107 – Os ascendentes maternos de Paulino Rodrigues

Conforme anunciado no artigo anterior, hoje o Trem de História é dedicado a Mariana Custódia de Moraes, a mãe do personagem principal desta viagem.

Mas, antes, vale um esclarecimento. Na época em que os pais de Paulino se casaram, a Paróquia de São Sebastião da Leopoldina ainda pertencia ao Bispado do Rio de Janeiro. Com isto, muitas fontes eclesiásticas eram para lá encaminhadas e, por razões burocráticas, se encontram indisponíveis para consulta desde o final da década de 1990, como é o caso do processo matrimonial do casal que, ao que se sabe, dependeu de autorização episcopal em virtude de parentesco consanguíneo e de afinidade.

A atualização da ascendência de Mariana decorreu da localização de processos de dispensa matrimonial e inventários de seus parentes no final de 2020. Estudo completo sobre a família encontra-se disponível em  https://cantoni.pro.br/2020/12/27/memoria-historica-revisitada-angaturama/

A viagem de hoje termina aqui. Na próxima edição o Trem de História trará o ramo paterno de Paulino Augusto Rodrigues. Aguarde!

Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA

Publicado na edição 359  no jornal Leopoldinense de 16 de julho de 2018

Fontes de Referência:

1 – Igreja de Nossa Senhora da Piedade de Barbacena, livro de casamentos de Conceição de Ibitipoca 1751-1801, pesquisa de Paulo Ribeiro da Luz.

2 – Museu Regional de São João del Rei, inventário caixa 287.

95 – Joaquim José da COSTA CRUZ: Onde tudo começou

O nome de Vista Alegre, além de recordar os versos e música do Serginho do Rock “se você está triste, Vista Alegre!…” remete, também, ao trem de verdade, à Maria Fumaça que trazia e levava o progresso pelos trilhos da inesquecível Estrada de Ferro da Leopoldina. E para aproveitar estas lembranças gostosas, o Trem de História começa hoje uma viagem pela família COSTA CRUZ e o Engenho Central Aracaty que a ela pertenceu, vizinhos da hoje abandonada Estação Ferroviária de Vista Alegre.

Para isto promete trazer, nos próximos vagões, um pouco da genealogia e do passado desta família, seus vínculos com o lugar e com as terras das duas margens do Rio Pomba, nos municípios de Leopoldina e Cataguases. Promete recordar o Engenho Central Aracaty, que parece ter emprestado seu nome ao atual distrito vizinho, Aracati.

O Aracaty foi um dos poucos Engenhos Centrais criados em solo mineiro e fazia parte de política do governo para melhorar a qualidade e alavancar a exportação do açúcar brasileiro, segundo Roberta Meira. Além de trazer informações sobre o empreendimento, a série que ora se inicia promete trazer para os dias de hoje o nome, a obra e a história do leopoldinense Dilermando Martins da Costa Cruz. Um esquecido professor, empresário, promotor de justiça, poeta brilhante, jornalista e escritor. Um dos fundadores da Academia Mineira de Letras e, hoje, patrono da Cadeira nº 15 da ALLA – Academia Leopoldinense de Letras e Artes.

Pois a viagem com a família “COSTA CRUZ” começa com Joaquim José da Costa Cruz, nascido por volta de 1816 e falecido em 24.06.1881, em Leopoldina. A mais antiga referência a ele encontrada em Leopoldina é o batismo de um filho de escravos seus, ocorrido em maio de 1855.

Sabe-se que Joaquim José era casado com Ana Joaquina Martins da Costa, filha de Manoel Martins da Costa Neto e Teresa Maria de Jesus, neta paterna de Manoel Martins da Costa Filho e Maria do Carmo Ferreira Cabral.

Em 1856, Joaquim declarou ser proprietário de aproximadamente 180 alqueires de terras nas vertentes do Rio Pomba, em Leopoldina, tendo como vizinhos: Albina Joaquina de Lacerda (Fazenda Benevolência); João Gualberto Ferreira Brito (Fazenda Fortaleza); e, terras dos Barbosa, possivelmente localizadas mais para os lados da Vargem Linda (Piacatuba).

Joaquim José e Ana Joaquina foram pais de: 1 – Teresa; 2 – Maria do Carmo; 3 – Rita; 4 -Custódio José; 5 – Manoel; 6 – Cecilia; 7 – Ana Tereza; 8 – Francisco; 9 -; 10 – Armando; e, 11 – Antonio Martins da Costa Cruz.

A primeira filha, Teresa Martins da Costa Cruz c/c João Batista Martins Guerra, filho de Quintiliano Martins da Costa e Maria Perpétua Rodrigues Guerra, que chegou a ser nomeado Juiz Municipal em 1873. O casal, Tereza e João teve, pelo menos, os filhos nascidos em Leopoldina: Armando matriculado no Colégio Caraça em 1878; Joaquim Martins Guerra, (n.1867) que se casou com a prima Cornélia Martins da Costa Cruz, filha de Antonio Martins da Costa Cruz e Carlota Rodrigues; Laura, (n.1868); Cecilia, (n.1879); Quintiliano que residia em Leopoldina em 1891; e, Laudelina c.c. Manoel Olimpio da Costa Cruz, filho de tio Antonio e Carlota, tios de Laudelina. Do casal Laudelina e Manoel são os filhos Eduardo e Joaquim. Este último, (n. 1898) em Leopoldina, foi prefeito de Cataguases.

A segunda, Maria do Carmo Martins da Costa Cruz, casou-se com Antonio José de Lima Castello Branco e com ele teve onze filhos, conforme indicado por Pedro Maciel Vidigal e dos quais foram identificados apenas os quatro a seguir, nascidos em Leopoldina: 1 – Aristides, (n.1867), c/c com Alice Spinelli com quem teve o filho Antonio. Numa segunda união, com Judith Cunha, teve os filhos Elisiário e, Judith da Cunha Castelo Branco que se casou com seu primo Luciano Jacques de Moraes; 2 – Alfredo, (n.1869), c/c Elvira Ferreira da Fonseca. Pais de Candida c/c Alfredo João Mayall; Antonio c/c Beatriz Saldanha da Gama Frota; Clotilde c/c Eugênio Pirajá Esquerdo Curty; Enéas c/c Ana da Rocha Ribas; Marcelo c/c Maria de Lourdes de Souza Lima; Sofia c/c Manoel Iberê Esquerdo Curty; Elvira, homônima da mãe, foi uma das esposas de seu primo Luciano Jacques de Moraes acima citado. 3 – Acacio, (n.1873) c/c Clotilde Ferreira da Fonseca Cortes e em segundas núpcias, com Maria Lucila de Almeida Magalhães; e, 4 – Ana, (n.1884) de quem não se tem outras informações.

Aqui é necessário que se faça uma pausa. Na próxima edição a história dos descendentes do Joaquim José da Costa Cruz continuará. Aguardem!


Fontes Consultadas:

Arquivo da Diocese de Leopoldina, lv orig misto fls 9 e lv 01 bat fls 19 termo 98, fls 194 termo 932, fls 210 termo 1008, fls 233 termo 1116, fls 266 termo 1275; lv 02 bat fls 23 termo 202, fls 166v termo 1572

Arquivo Público Mineiro, Seção Colonial, TP 114, Registro de Terras de Leopoldina, nr 24.

Cemitério Público de Leopoldina, MG Livro 1880-1887, folhas 5 sepultura 118.

Colégio do Caraça, Livro de Matrículas, nr. 1164

Gazeta de Leste Leopoldina, MG), 17 jan 1891 ed 16 pag 3.

MEIRA, Roberta Barros. Os louvores ao açúcar nas terras do café: o crescimento da produção açucareira paulista e fluminente entre 1875-1889. Revista Territórios e Fronteiras. Campo Grande-MT, v.2 n.1, p.6-26, Jan/Jun 2009. p.8

VIDIGAL, Pedro Maciel. Os Antepassados. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1979 e 1980,. v 2 tomo 2 1ª parte p 804.

PORTO, Elisa de Moraes Sobrino. Frondosas Árvores Raízes da Mineiridade. Rio de Janeiro: Razão Cultural, 1998. p. 249.

Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA

Publicado na edição 348 no jornal Leopoldinense de 1 de fevereiro de 2018

85 – Romão Pinheiro Corrêa de Lacerda: descendentes do segundo casamento – Parte I

Como ficou dito em artigo anterior, Romão ficou viúvo em 1846, com pouco mais de cinquenta anos e com o seu único filho ainda pequeno. Natural, então, que procurasse uma nova companheira. Assim, provavelmente no ano de 1847, ele se casa com Maria de Nazareth Pereira. E com esta segunda esposa teve, pelo menos, sete filhos.

Vale registrar que Maria de Nazareth, a segunda esposa de Romão, faleceu antes de 1872, quando ele próprio faleceu.

Sobre os filhos de Romão e Maria de Nazareth sabe-se que:

b) JOSÉ ROMÃO CORRÊA DE LACERDA nasceu a 03.12.1848 e faleceu a 03.04.1934. Foi lavrador, proprietário de escravos, fez parte da Irmandadade do Santíssimo Sacramento e era eleitor. Casou-se com Luiza Augusta Tavares, nascida em Valença (RJ) e teve com ela 14 filhos:

1) Guiomar de Lacerda (1879 – 1976), que se casou com Lindolfo Augusto Tavares Pinheiro, filho de Floriano Pinheiro de Souza Moraes e Presceliana Pinheiro de Lacerda Werneck. Lindolfo nasceu a 15.03.1873 em Valença (RJ) e faleceu a 10.08.1957 em Leopoldina. Era carinhosamente conhecido por Lolote. Guiomar e Lolote tiveram 14 filhos: a) José, b) Antonio, c) David, d) Dário, e) Arlindo, f) Maria Salomé, g) Alcides, h) Ilda, i) Iracema (1908), j) Iracema (1909), k) Adail Lacerda Pinheiro c.c. Manoel Joaquim Botelho, o professor Botelho que durante muito tempo trabalhou no Ginásio e participou da vida esportiva e social da cidade, l) Cléa, m) Lindolfo e, n) Altair.

2) Adélia (1880).

3) Olívia (1881 – 1882).

4) Amélia (1882).

5) Maria José Lacerda – Zezeca (1884), segunda esposa de Paulino Augusto Rodrigues, fazendeiro e capitalista. O casal teve dois filhos: Maria Aparecida (1920) e Geraldo (1925). A filha mais velha casou-se com Gilson Barroso de Castro, filho de Colatino Barbosa de Castro e Sebastiana Barroso. Gilson Faleceu a 13 Nov 1985. Eles tiveram três filhos: Aloísio Sérgio c/c Irma Ávila, pais de Wladimir e Wladinise; Colatino c/c Vera Lúcia Santana, pais de Fernanda e Rodrigo; e, Maria Luiza c/c Eraldo Concentino dos Santos

6) João (1886).

7) Luiza (1887).

8) Waldemar Tavares Lacerda (1889 – 1977) que empresta seu nome a uma rua de Leopoldina, exerceu a profissão de barbeiro e durante algum tempo foi funcionário público federal lotado na Residência do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, em Leopoldina. Casou-se com Jovenila Lisboa, filha de Sebastião da Silva Lisboa e Maria do Carmo. Jovenila nasceu a 21 nov 1888 e faleceu a 07 mai 1967 em Leopoldina, MG. O casal foi pai de Sebastião Lisboa de Lacerda,  nascido em 1914, médico, também conhecido como Dr. Bazinho. Colaborou com o estudo do seu grupo familiar. Foi casado com Lidia Teixeira, filha de Antonio Alves Teixeira. Waldemar e Jovenila foram pais, também, de Violeta e Juracy.

9) Sofia Lacerda (1893 – 1974).

10) Orgão (1894).

11) Julieta Lacerda (1895 – 1970).

12) Osmar Tavares de Lacerda (1898).

13) Romão Lacerda (1901 – 1913).

14) Olga Lacerda, casada com Sebastião Batista Paula Filho, filho de Sebastião Batista de Paula e Maria Amélia Simplício da Cunha. Sebastião era natural de Recreio, onde nasceu em 1889 e faleceu em 1968. Olga e Sebastião tiveram, pelo menos, dois filhos nascidos em Reccreio: Floriana (1926) e Reynaldo (1928).

c) LUCAS TAVARES DE LACERDA, o segundo filho de Romão e Maria de Nazaré, usava o título de Major, era negociante e homem de confiança do fazendeiro e Coronel, Marco Aurélio Monteiro de Barros. Empresta seu nome a uma rua do Bairro Seminário, em Leopoldina. Estudou no Colégio Caraça entre 1860 e 1862. Em 1883 foi indicado como candidato na Eleição Provincial. Teve um filho homônimo que se formou Professor na Escola Normal do Ginásio Leopoldinense em 1909.

d) MARIA DA GLÓRIA LACERDA casou-se com Fernando Pinheiro de Souza Tavares, filho de José Tavares Pinheiro e Maria José de Souza Werneck. Eles tiveram dez filhos: José (1870 – 1951); Luiz (1877); Anália (1878); Albertina (1881); Arnaldo (1882); Abel (1884); Noeme (1885); Maria (1887); e, Odete Lacerda Tavares (1891 – 1963). O marido de Maria da Glória era natural de Valença e foi nomeado Promotor Público de Leopoldina em 1891, onde já residia desde a década de 1870. Na próxima série dos Personagens Leopoldinenses, esta família voltará a ser abordada.

e) ROMÃO AUGUSTO CORRÊA DE LACERDA nasceu provavelmente em 1853. Foi eleitor, negociante em Leopoldina e em 1897 candidatou-se ao cargo de Juiz de Paz, não sendo eleito.

Do segundo casamento de Romão restam outros três filhos. Mas em razão do espaço e da necessidade de se fazer uma pausa, eles serão abordados na próxima viagem do Trem de História.  Aguardem.

Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA

Publicado na edição 339 no jornal Leopoldinense de 16 de setembro de 2017

Sesquicentenário de Nascimento de Sergio Dutra

Sergio Teixeira Dutra, filho de José Tomaz Dutra e Maria do Carmo Teixeira Marinho, nasceu em Leopoldina no dia 9 de setembro de 1867. Neto paterno de Antonio José Dutra e Mariana Teresa Duarte, por esta era bisneto de Antonio Pereira da Cunha e Teresa Maria Duarte.

Mariana Teresa, também citada como Mariana Luiza Pereira Duarte, sobreviveu ao marido Antonio e foi responsável pela direção da então denominada Fazenda Recreio, que muitos julgam ser a origem do atual município. Entretanto, pelo que pudemos apurar nos Registros de Terras de 1856, a fazenda formada por Mariana e Antonio localizava-se em território que hoje pertence ao distrito de Ribeiro Junqueira. Era uma das grandes propriedades da época, com mais de quatrocentos alqueires mineiros.

A avó materna de Sérgio foi Maria Teresa Duarte, provavelmente irmã de Mariana Teresa Duarte acima citada. O avô materno foi João Teixeira Marinho que residia em território que mais tarde veio a formar o distrito de Providência.

Sergio é citado em fontes orais como tendo sido administrador das terras herdadas de seus pais. Foi casado duas vezes. A primeira com Georgina Teixeira Cortes com quem teve nove filhos nascidos entre 1896 e 1920, alguns batizados em Leopoldina e outros em Angustura. Casou-se pela segunda vez com Dulce de Castro Montes, filha de Maria das Dores de Castro e Lino Rodrigues Montes, professor e “desenhista de retratos” como se identificava, na época, o artista que pintava rostos e paisagens. Lino era neto paterno de Bernardo José Gonçalves Montes, provavelmente o mais antigo ocupante de terras do Feijão Cru, já que recebeu do sogro as duas sesmarias que ele, Antonio Francisco Teixeira Coelho, tinha ganho em 1818.

Dulce, nascida em 1898, casara-se aos 17 anos com Manoel Mendes de Oliveira, filho de Francisco Mendes de Oliveira e Ana Antonia Celestina de Jesus com quem teve, pelo menos, a filha Maria José de Oliveira Vale. Do casamento de Sérgio com Dulce foram gerados seis filhos. Portanto, além de administrar grande extensão de terras, Sérgio Teixeira Dutra formou também uma grande família com 15 filhos.

Em outros setembros, aconteceu em Recreio

1 set 1888 – casamento de José Celestino Ferreira Neto, filho de Francisco Ferreira Brito e Messias Rodrigues Gomes, com Virgínia Ferreira Neto, filha de Antonio Ferreira Neto e Maria Teodora Neto

2 set 1878 – nasce Francisco Rodrigues Gomes, filho de João Rodrigues Gomes e Messias Ferreira Damasceno

4 set 1897 – casamento de Frankelino Baptista de Almeida, filho de João Batista de Almeida e Augusta Maria da Conceição, com Alcina Ferreira de Almeida, filha de Antonio Bernardo de Almeida e Maria Venância de Almeida

5 set 1892 – casamento de Emílio Augusto Pereira Pinto, filho de Francisco de Paula Pereira Pinto e Carolina Rosa de São José, com Hermínia Cândida Ramos, filha de Antonio José Alves Ramos e Amélia Carolina Pereira Pinto

5 set 1908 – casamento de Francisco D’ Almeida, filho de Lino José de Almeida e Antonia Carolina Pereira Pinto, com Francina Figueiredo Damasceno, filha de Antonio Sabino Damasceno Ferreira e Purcina Padilha Figueiredo

6 set 1853 – nasce Rita Firmina Machado de Almeida, filha de Joaquim Antonio Machado e Rita Balbina de Almeida

11 set 1880 – casamento de Sebastião Batista de Paula, filho de Francisco Batista de Paula e Messias Maria de Jesus, com Maria Amélia Simplício da Cunha, filha de Simplicio Rodrigues da Cunha e Floriana Carolina de São José

11 set 1903 – nasce Antonio de Almeida Ramos, filho de Honório Augusto Almeida Ramos e Ana Galvão

13 set 1927 – nasce Jorge Andrade Neto, filho de Manoel Andrade Neto e Laudelina Pereira

14 set 1861 – nasce Balbina Martinha de Jesus, filha de José Maria Neto e Ana Martinha de Jesus

17 set 1881 – casamento de Moisés Antonio de Menezes, filho de Antonio José de Menezes e Joaquina Margarida, com Rita Firmina de Gouvêa, filha de Antonio Justiniano de Gouvêa e Rita Inácia de Moraes

20 set 1902 – casamento de Francisco D’ Almeida, filho de Lino José de Almeida e Antonia Carolina Pereira Pinto, com Luiza Eugênia Botelho, filha de Eugênio Botelho Falcão e Maria Amélia Botelho

20 set 1904 – nasce Paulino de Andrade Neto, filho de Paulino de Andrade Neto e Júlia Tereza Ferreira Neto

21 set 1857 – nasce Mariana Antonia de Almeida, filha de Severino José Machado e Maria Antonia de Jesus

26 set 1879 – nasce João Clemente de Sá (neto), filho de João Clemente de Sá Filho e Mariana Vasquez de Miranda

27 set 1880 – nasce João, filho de José Joaquim de Bittencourt e Castro e Tereza Carolina Duarte e Castro

Autoridades do distrito do Rio Pardo

Capítulo da História de Argirita publicado em 2003.

Antes da organização do distrito, o povoado tinha sua representação no padre que dava assistência aos moradores e no Juiz de Paz, eleito em assembléia da unidade administrativa a que pertencesse o território.

Dos padres trataremos em outro capítulo. Para identificar os primeiros Juizes de Paz seria necessário encontrar o livro do cartório notarial de Rio Pomba, sede administrativa da época. Infelizmente, segundo informações que nos foram passadas pela Prefeitura de Rio Pomba, um incêndio destruiu o acervo relativo ao período que nos interessa.

O primeiro livro cartorial do Distrito do Espírito Santo abrange os anos de 1839 a 1845. Encontra-se no Arquivo da Prefeitura Municipal de Mar de Espanha, muito danificado, com pouquíssimas páginas em condições de serem lidas. Outra fonte, o primeiro livro cartorial do Distrito do Rio Pardo, iniciado a 19.02.1841, pertencente ao acervo do Arquivo da Prefeitura de Leopoldina, em fase de restauração. Em nenhum dos dois livros foram registradas informações sobre os Juizes de Paz em exercício até 1851.

Entre abril de 1841 e julho de 1851, estando o Rio Pardo subordinado a São João Nepomuceno, no Arquivo da Prefeitura Municipal daquela cidade deveriam ser encontradas as Atas de Assembléias Eleitorais. Surpreendentemente porém, nada foi localizado até o momento que dissesse respeito a eleições deste distrito. Desta forma, a informação mais antiga que conseguimos apurar, através de documento encontrado no Arquivo Público Mineiro, é a que trata da Qualificação de Eleitores do Rio Pardo em fevereiro de 1851. Pela ata ficamos sabendo que o Juiz de Paz era Antônio Bernardes de Carvalho e que os eleitores escolheram para a formação da mesa os senhores João Evangelista Coimbra, Custódio Dias Moreira e Antônio Júlio da Paixão.

Morador do 3º quarteirão, Antônio Bernardes de Carvalho nasceu por volta de 1800, era lavrador, e em 1853 estava casado com Maria Bárbara Nunes, mãe de Felisberto Rodrigues Pereira Brandão. De um relacionamento anterior com Ana Maria da Assunção, Antônio Bernardes tivera os filhos Carlos José Jacinto de Carvalho, Antônio Alves de Oliveira Carvalho e Maria Antônia de Jesus, esposa de Felisberto Rodrigues Pereira Brandão.

João Evangelista Coimbra era solteiro em 1851, carpinteiro de profissão, nascido por volta de 1818, residente no 4º quarteirão de Rio Pardo. Segundo escritura de compra e venda de bens de raiz encontrada no Livro 3 do Cartório de Notas de Argirita 1862-1867, era filho de Joaquim Manoel de Coimbra e Teodora Messias Candida de Assis, provavelmente os primeiros moradores do território onde mais tarde foi criado o distrito de Tebas. Segundo algumas fontes documentais, o pai de João Evangelista seria o Manoel Joaquim de Tebas que deu origem ao nome do distrito. .

Custódio Dias Moreira nasceu em 1798, era lavrador, residente no 6º quarteirão, casado. Assim como a família Coimbra, os Dias Moreira foram numerosos na região.

Antônio Júlio da Paixão foi negociante, nasceu por volta de 1815 e em 1851 residia no 1º quarteirão, casado. É um dos nomes mais freqüentes entre os chamados “homens bons” que dominaram a política do Rio Pardo segundo nos mostram os documentos.

É sugestivo observar que os três mais votados para compor a mesa eram residentes em quarteirões diferentes. Considerando que João Evangelista Coimbra obteve 56 votos e o seu quarteirão contava com 28 eleitores, que Custódio Dias Moreira teve o mesmo número de votos e residia num quarteirão com 31 eleitores, e que Antônio Júlio da Paixão ficou com 40 votos sendo de um quarteirão com 14 eleitores, julgamos válido supor que os três tinham influência política também fora dos limites de sua própria jurisdição. Lembremo-nos que a expressão “curral eleitoral”, de sentido tão pejorativo hoje em dia, teve origem na liderança exercida por moradores sobre seus vizinhos de quarteirão.

Já em 1853, segundo nos informa Celso Falabella, Inácio Nunes de Moraes foi um dos eleitos para o cargo de Juiz de Paz do Rio Pardo. No período que vai de julho de 1851 a abril de 1854, o distrito esteve subordinado a Mar de Espanha e as Atas Eleitorais deveriam estar nos livros daquele município. A exemplo do ocorrido em São João Nepomuceno, também ali não logramos êxito nas buscas. Sabe-se que naquela época eram 2 os eleitos para o cargo. No mesmo período em que Celso Falabella cita Inácio Nunes de Moraes, sabemos que Antônio Júlio da Paixão exercia o mesmo cargo. Desconhecemos o número de votos de cada um e, conseqüentemente, qual deles era o 1º e o 2º.

É a partir de 1854 que se torna mais fácil acompanhar a história do Rio Pardo porque, subordinado a Leopoldina, teve a maioria de seus registros preservados pelo Arquivo da Prefeitura daquela cidade. Ainda assim encontraremos um intervalo sem documentos, já que em 1868 a cidade de Mar de Espanha requisitou e conseguiu administrar Rio Pardo por algum tempo.

Resumindo o que pudemos apurar temos então os seguintes detentores do cargo de Juiz de Paz do Distrito de Bom Jesus do Rio Pardo, de acordo com o ano em que foram empossados:

1851

  • Antônio Bernardes de Carvalho

1853

  • Antônio Júlio da Paixão
  • Inácio Nunes de Moraes

1857

  • 1º Gonçalo de Souza Lima
  • 2º Cândido José de Barros
  • 3º Inácio Nunes de Moraes
  • Antônio Júlio da Paixão toma posse em substituição a Gonçalo de Souza Lima

1859

  • José Vieira da Silva, eleito por Dores do Monte Alegre
  • Manoel Dornelas da Costa, eleito por Dores do Monte Alegre

1860

  • José Furtado de Mendonça, eleito por Dores do Monte Alegre

1861

  • Firmino Antônio de Lima

1862

  • 1º Antônio Júlio da Paixão
  • 2º Francisco Antônio da Cunha
  •  3º Cândido José de Barros
  • 4º Joaquim José Coimbra
  • José Joaquim Barbosa, especial de Dores do Monte Alegre.

1863

  • 1º Albino Silvino de Lima e Melo
  • 4º Joaquim Soares Ferreira, eleito por Dores do Monte Alegre

1865

  • 1º Emygdio José de Barros
  • 2º Francisco Antônio da Cunha
  • 3º Antônio Bernardes de Carvalho, eleito por Dores do Monte Alegre.
  • 4º João Antônio Martins
  • 1º Felisberto Rodrigues Pereira Brandão, especial de Dores do Monte Alegre.
  • 2º José Vieira da Silva, especial de Dores do Monte Alegre.

1866

  • 1º Jacob Dornelas da Costa
  • 3º Manoel Luiz Pereira
  • 4º José Antônio Nunes de Moraes, eleito por Dores do Monte Alegre.

1867

  • Francisco Antônio da Cunha

1877

  • Francisco Rosa Cândido

1881

  • 1º Joaquim Pereira de Sá
  • 4º Antônio Hermogêneo Dutra

1883

  • 1º Valério de Souza Meireles
  • 3º Joaquim Teixeira de Meireles
  • 4º Antonio Cardoso Brochado Júnior

1888

  • Antônio Hermogêneo Dutra

1891

  • José Maria Furtado de Souza

1892

  • José Teixeira Meireles

1894

  • 1º Manoel Marinho da Cunha
  • 2º Jerônimo Fernandes das Chagas

Muitos deles serão citados em outros capítulos por sua participação em outras atividades ou por fazerem parte de famílias melhor estudadas. Faz-se necessário acrescentar, ainda, as seguintes autoridades:

  • Antônio Bernardino Damasceno tomou posse como Fiscal do distrito a 16.02.1883;
  • Antônio Rodrigues de Barros, indicado para Fiscal do distrito a 30.07.1877;
  • Antonio Júlio da Paixão tomou posse como Vereador em Leopoldina a 09.04.1862 e como 3º substituto de Juiz Municipal, também em Leopoldina, em 05.03.1866;
  • João Antonio da Costa Coimbra, Vereador empossado em Leopoldina a 07.01.1881;
  • João Evangelista Coimbra, Vereador suplente empossado em Leopoldina a 09.10.1862;
  • Joaquim Pereira de Sá, Vereador com posse em Leopoldina a 07.01.1887

Tebas nos Recontos de um Recanto

Hoje o tema da coluna é o distrito de Tebas cujo nome, para nós, ainda não está devidamente explicado quanto a sua origem. Vamos falar sobre a terra de uma água especial que, no dizer da jornalista Silvia Fonseca,[i]“quem bebe da água tebana sempre volta à fonte.”

Tebas, distrito de Leopoldina, MG - +/- 1894
Tebas, distrito de Leopoldina, MG – +/- 1894

Começamos pelo Relatório da Presidência da Província de Minas Gerais de 1894 que nos informa ter a febre amarela atingido a nossa região de forma alarmante.[ii] Uma epidemia que causou, inclusive, um lapso nas anotações de óbitos da cidade entre agosto de 1894 e janeiro de 1898, embora exista um livro iniciado a 01.01.1896,[iii] onde foram anotados “a posteriori” sepultamentos ocorridos entre agosto/94 e dezembro/1895.

Foi esta epidemia de febre amarela que motivou a mudança temporária da administração municipal para o distrito de Tebas o que, no mínimo, é muito curioso quando se sabe que o distrito de (Piedade) Piacatuba é bem mais antigo.

Mas, como surgiu o nome e o lugar chamado Tebas?

Se consultarmos o dicionário veremos que Tebas pode referir-se à cidade grega, a uma pessoa forte e desembaraçada ou, ao nosso distrito.[iv] Autores existem que registram a origem do topônimo na língua tupi, com o sentido de desembaraçado, forte, graúdo[v]. Outros dizem que distrito herdou o nome de um ribeirão local, sem informar de onde surgiu o nome do tal ribeirão..

Hoje sabemos, no entanto, que existiu por ali um Manoel Joaquim Thebas que, entre outros, foi vizinho da fazenda Feijão Cru, que pertencia a Manoel Antonio de Almeida. E como esta informação sobre este Manoel J. Thebas é de 1856 e a paróquia data de 1881, acreditamos ser possível que o patrimônio tenha sido doado por este senhor e dele surgiu o nome do distrito.

Quanto ao povoado, tudo leva a crer ser ele bem antigo. Francisco de Paula Ferreira Rezende[vi] a ele se refere quando afirma que por ocasião de sua vinda para Leopoldina, pelos idos de 1860 ainda encontrou remanescentes dos Puris na estrada de Tebas para Rio Pardo.

É certo que a povoação foi elevada a distrito pela lei provincial nº 2675, de 30.11.1880. A confirmação eclesiástica veio com a lei nº 2848 de 25.10.1881 que elevou o distrito a Freguesia. E a lei nº 3113, de 1882, registra o nome do distrito como Santo Antônio de Tebas.

Vale lembrar que a lei que criou o distrito autorizou a câmara municipal de Leopoldina a estabelecer a divisas. Para este fim a câmara nomeou comissão de vereadores que estudaram o assunto e apresentaram parecer conclusivo. E, segundo consta, o parecer desta comissão foi aprovado em plenário com a ressalva apenas de que o nome do lugar passou a ser Santo Antonio dos Thebas, ao invés de Santo Antonio do Monte Alegre como anteriormente era conhecido.

O distrito de Tebas foi constituído por terras antes pertencentes a Leopoldina (sede), Piedade (Piacatuba) e Rio Pardo (atual Argirita). Assim, pela lei nº 2938, de 23.09.1882, algumas fazendas da Piedade foram transferidas para Thebas. Em 06.10.1883 foi a vez de Rio Pardo perder algumas propriedades que passaram para o novo distrito. E em 18 do mesmo mês, através da lei nº 3171, a fazenda de João Pereira Valverde foi transferida de Thebas para a freguesia de Piedade.[vii]

Mas vamos retroagir um pouco e começar nossa busca pela venda de seis alqueires da fazenda Monte Alegre, em julho de 1841.

As terras vendidas localizavam-se na “cabeceira” ou nascente do córrego hoje chamado Tebas e a sede da fazenda era residência de Elias da Silva Espíndola. Os compradores dessas terras foram Honório Alves Ferreira e João Vieira Machado de Freitas. Por esta fazenda passava uma estrada que, vindo de Bom Jesus do Rio Pardo (Argirita), atingiria as terras de Antônio José Monteiro de Barros (fazenda Paraíso).[viii]

Sete meses depois o mesmo Elias da Silva Espíndola vende outros oito alqueires da mesma fazenda para José Miguel Dias da Silva e registra que estas terras limitam-se com as vendidas anteriormente e estão localizadas na serra entre o Rio Pardo e o Rio Pirapetinga.[ix]

Sabe-se que um dos vizinhos da fazenda Monte Alegre era o capitão Felisberto da Silva Gonçalves, um dos primeiros sesmeiros do lugar que, juntamente com sua esposa, Ana Bernarda da Silveira, recebeu duas sesmarias entre os córregos Glória e Fortaleza (nomes que desapareceram da toponímia local). Podemos acrescentar, ainda, que estas duas sesmarias limitavam-se com as terras recebidas, também em novembro de 1813,[x] por seu irmão e cunhada, Domingos Gonçalves de Carvalho e Antonia Rodrigues Chaves. E, segundo consta, uma das fazendas de Felisberto ficava no Monte Redondo, no caminho de Tebas para Argirita.

Entre os vizinhos de Felisberto surge, ainda, o nome de Joaquim Manoel Coimbra, algumas vezes citado como Manoel Joaquim Coimbra, provavelmente ancestral do vereador Antonio da Costa Coimbra que fez parte da comissão que estudou os limites do distrito de Tebas. As terras deste Manoel Coimbra, por sua vez, limitavam-se com o já mencionado Felisberto da Silva Gonçalves, com os Valverdes e com Elias da Silva Espíndola. Em função dessas informações, passamos a suspeitar que a tal fazenda “Campo Alegre” seja a mencionada por Manoel Antônio de Almeida, em 1856, como propriedade dos “herdeiros de Manoel Joaquim Thebas”,[xi] possivelmente um homem destemido e que recebeu dos puris o nome de “teba”.

Vale registrar que pela análise do movimento de compra e venda de bens de raiz no então distrito de Bom Jesus do Rio Pardo, atual Argirita, observa-se que a fazenda Campo Alegre foi citada como local em que o Escrivão realizou diversos registros entre 1841 e 1853.

Para encerrarmos por hoje, registramos que entre 1862 e 1864, os eleitores do distrito de Tebas pertenciam às famílias Almeida, Braga, Carvalho, Coimbra, Cunha, Dias, Dornelas da Costa, Freitas, Gonçalves, Lemos, Moraes, Pereira, Policiano, Reis, Ribeiro, Santos e, Silva.[xii] E dentre os italianos que viveram em Leopoldina um bom número deles residiu temporária ou definitivamente em Tebas, dos quais destacamos os sobrenomes Albertoni, Angeli, Bedin, Ceoldo, Gruppi, Marsola, Meneghetti, Stefani e Zotti.

Até a próxima edição, com novos recontos.

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Fontes utilizadas:

[i] Jornal O Globo, 16.02.1989.

[ii] Mensagem do Presidente da Província de 1895, p. 10

[iii] Arquivo da Prefeitura Municipal de Leopoldina, livros do Cemitério Público.

[iv] Novo Dicionário da Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.

[v] Toponímia de Minas Gerais, Joaquim Ribeiro Costa.

[vi] Minhas Recordações, p. 386.

[vii] Artigo da Gazeta de Leopoldina, de 1922, assinado por J. Botelho Reis.

[viii] Livro 1 de Compra e Venda de Bens de Raiz de Bom Jesus do Rio Pardo, fls. 8 v.

[ix] Livro 1 de Compra e Venda de Bens de Raiz de Bom Jesus do Rio Pardo, fls. 11.

[x] Cartas de Sesmarias emitidas pelo Presidente da Província.

[xi] Registro de Terras de Leopoldina, TP 114, número 18.

[xii] Alistamento Eleitoral de Bom Jesus do Rio Pardo, 4º quarteirão.

Autoridades em Santa Isabel

Autoridades distritais do atual distrito de Abaíba, município de Leopoldina, empossadas entre 1891 e 1892.


SANTA ISABEL, atual distrito de Abaíba, município de Leopoldina

  • Alcebiades Francisco da Cunha – 3º Juiz de Paz – 23.01.1892
  • José Antonio de Moraes – 1º Juiz de Paz – 09.06.1891
  • José Ribeiro Junqueira – 1º suplente de Juiz de Paz – 30.06.1891

Autodidades de Santa Isabel

FONTE: Arquivo da Câmara Municipal de Leopoldina, antigos códices 32 e 146

 

Posse de autoridades de Bom Jesus do Rio Pardo

Autoridades empossadas pela Câmara Municipal de Leopoldina em Rio Pardo, atual Argirita.

Autoridades do distrito de Rio Pardo

  • Antonio Bernardino Damasceno, Fiscal, 16.02.1883
  • Antonio Cardoso Brochado Júnior, 4º Juiz de Paz, 26.09.1883
  • Antonio Hermogeneo Dutra, 1º Juiz de Paz, 06.02.1888; 4º Juiz de Paz, 25.10.1881
  • Antonio Júlio da Paixão, 1º Juiz de Paz, 16.09.1857; 1º Juiz de Paz, 11.04.1862
  • Cândido José de Barros, 2º Juiz de Paz, 08.01.1857; 3º Juiz de Paz, 16.06.1862
  • Emidio José de Barros, 1º Juiz de Paz, 01.02.1865
  • Firmino Antonio de Lima, 1º Juiz de Paz, 12.02.1861
  • Francisco Antonio da Cunha, 2º Juiz de Paz, 07.07.1862; 2º Juiz de Paz, 09.01.1865; 2º Juiz de Paz, 29.01.1867
  • Gonçalo de Souza Lima1º Juiz de Paz, 08.01.1857
  • Inácio Nunes de Moraes, 3º Juiz de Paz, 08.01.1857
  • Jacob Dornelas da Costa, 1º Juiz de Paz, 25.07.1866
  • Jerônimo Fernandes das Chagas, 1º suplente de Juiz de Paz, 14.06.1894
  • João Antonio Martins, 4º Juiz de Paz, 07.01.1865
  • Joaquim José Coimbra, 4º Juiz de Paz, 27.11.1862
  • Joaquim Pereira de Sá, 1º Juiz de Paz, 24.10.1881
  • Joaquim Teixeira de Meireles, 3º Juiz de Paz, 24.07.1883
  • José Maria Furtado de Souza, 3º suplente de Juiz de Paz, 05.02.1891
  • José Teixeira Meireles, 3º Juiz de Paz, 23.01.1892
  • Manoel Luiz Pereira, 3º Juiz de Paz, 25.07.1866
  • Manoel Marinho da Cunha, 1º suplente de Juiz de Paz, 25.04.1894
  • Valério de Souza Meireles, 1º Juiz de Paz, 07.01.1883

FONTE: Arquivo da Câmara Municipal de Leopoldina, antigos códices 32 e 146