







O visitante Luciano Meirelles de Miranda fez um comentário importante sobre determinada propriedade que pertenceu a um antepassado dele, oferecendo oportunidade para atualizar alguns escritos. O assunto havia sido abordado, em julho de 2022, pelo visitante Gustavo Medeiros. O texto comentado, dessa postagem, é o seguinte:
“O casal deu entrada na Hospedaria Horta Barbosa no dia 28 de junho de 1897, acompanhado de 6 filhos. Saíram no dia 4 de julho de 1897 para trabalhar na Fazenda Bela Vista, de Antonio Belizandro dos Reis Meireles, localizada no então distrito de Rio Pardo, hoje município de Argirita.”
Luciano perguntou se seria possível saber a localização da propriedade e vamos desenvolver o tema.
Em primeiro lugar precisamos chamar a atenção para o fato de que Antonio Belizandro teria chegado à Vila Leopoldina em 1867, quando comprou 240 hectares de terras no distrito de Rio Pardo[1]. Pelo que foi possível apurar, a compra teria sido de uma fração da fazenda Monte Alegre que havia sido formada na década de 1830 pelo casal Manoel Joaquim Ferreira e Leocádia Francisca de Assis, como se vê em A Fazenda Monte Alegre.
Quando Manoel Joaquim Ferreira faleceu, em 1847, a fazenda Monte Alegre foi avaliada pelo equivalente a 1.790 hectares. Em 1867, quando Leocádia faleceu, seu segundo marido sacramentou uma decisão dela no sentido de doar terras para a formação do patrimônio de Santo Antônio que viria a ser o distrito de Tebas, criado em 1880. Entre 1850 e 1860, ocorreram várias operações de compra e venda de partes da Monte Alegre que ainda assim chegou a 1874 com área de 890 hectares.
Portanto, as referências de moradia dos Reis Meireles no distrito de Rio Pardo precisam ser analisadas com cuidado porque ele comprou área da Monte Alegre que deu origem ao então arraial que a partir de 1880 passou a ser o distrito de Santo Antônio de Tebas. No entanto, não havia clareza a respeito e diversas fontes o citam como residente no Rio Pardo.
O segundo ponto a observar é o nome Fazenda Bela Vista. Antes de termos acesso aos processos de divisão das propriedades do município de Leopoldina, sabíamos que havia muitas fazendas homônimas sendo que ao sul do município havia pelo menos duas Boa Vista e três Bela Vista. Há seis anos iniciamos um longo processo, ainda não concluído, de identificação das antigas propriedades. Uma das estratégias para distinguir as homônimas foi comparar as confrontações e o tamanho das propriedades originais, segundo as declarações formais dos agrimensores nomeados judicialmente para as medições. Para tanto, foi necessário estudar as Antigas Unidades e Instrumentos de Medida.
Outro instrumento importante foi a cartografia produzida em 1926, por trazer nomes de antigas propriedades que ainda existiam. Descobrimos, então, que na área provável onde foi formada a fazenda Monte Alegre[2], que deu origem ao arraial de Tebas, em 1926 existiam duas propriedades com o nome de Bela Vista cuja distância em linha reta de uma sede a outra era de aproximadamente 4 km. Oras, se a fazenda Monte Alegre media 18 km2, parece provável que as duas Bela Vista fossem sítios da mesma fazenda.
Quando transportamos a localização das duas propriedades em 1926 para cartografia atual[3], descobrimos que uma delas ficava na atual divisa entre Leopoldina e Argirita, ou seja, em território do distrito de Tebas.
A corroborar nossas conclusões de que Bela Vista era o nome dado a dois sítios, encontramos informações no processo de inventário de Antonio Belizandro[4] e em divisões de propriedades que ele possuiu.
Segundo a Divisão amigável do imóvel Vargem[5], de 1917, a propriedade media 239 ha e 58 ares. Pertenceu a Antonio Belizandro que possuía partes nas também contíguas Bela Vista e Concórdia, das quais a Vargem fazia parte, mas mantendo-as sempre separadas como, aliás, ficou definido no inventário dele: Sítio na divisa de João Lopes [13.068 ares]; Sítio do Vargedo [17.182 ares]; Terras na Barra de São Bento [3.872 ares]; Sítio do Queira-Deus [5.808 ares]; Sítio da Vargem [10.164 ares]; Sítio do Severino [2.420 ares]; Sítios do Retiro e Alemão [8.228 ares]; Sítio Córrego das Flores [2.420 ares]; Sítio do Aniceto [3.871 ares]; Terras na Grota do Bicame [9.680 ares]; Terras na Grota do Thomaz Ilhéo [22.022 ares]; Terras na Grota do Marcos [9.680 ares]; Fazenda da Concórdia, composta de partes compradas de Joaquim Francisco de Oliveira e sua mulher; uma parte comprada de Herculano Cesar e sua mulher; e uma parte comprada de Francisco Antonio de Souza. Somando-se as três partes, a área da Concórdia, que no passado fora uma fazenda de cerca de 970 hectares, em 1917 não chegava a 20% disso. Importante ressaltar que há imprecisões nas medidas informadas em duas seções do mesmo inventário, tendo sido lançados acima os valores mais altos.
Em 1914, na Divisão Judicial da Fazenda Santa Clara[6], nome que teria sido dado ao que fora a parte da Concórdia pertencente a Antonio Belizandro, os quinhões foram os seguintes: Joaquim Teixeira de Meireles – 58 hectares; Lidia Augusta de Rezende Silva – 9 hectares; Amelia Deolinda de Andrade Rezende – 7 hectares; Horacio de Rezende Meireles – 31 hectares e Ozorio de Rezende Meireles – 24 hectares.
Em 1920, a situação Bela Vista foi incluída entre os Estabelecimentos Rurais[7] identificados pelo então Serviço Nacional de Estatística. Seu proprietário era José Teixeira de Meireles, filho de Antonio Belizandro. A área da Bela Vista, ou parte dela, constitui atualmente a Comunidade dos Coelhos[8] e ali está a Escola Municipal Carlos Rubens de Castro Meireles, nome de um neto de José Teixeira de Meireles falecido em 1968 que também foi homenageado em rua de Leopoldina[9].
Embora não tenha sido possível estabelecer definitivamente a localização dos Reis Meireles em Leopoldina, esperamos ter contribuído com informações que ajudem a refletir sobre o assunto.
[1] Processo 38403994 Divisão amigável da Fazenda [Monte Alegre] dos Montes Claros [2] Commissão Geographica e Geologica de Minas Geraes. Recorte da Carta Geográfica de Cataguases Folha nº 20 S2 E3. São Paulo, Cayeiras e Rio: Secção Cartographica da Companhia Melhoramentos. Weisflog Irmãos incorporada), 1926. [3] Open Street Map <https://www.openstreetmap.org/#map=12/-21.5751/-42.7793&layers=N> [4] Processo 38402519 Inventário de Antonio Belizandro dos Reis Meireles [5] Processo 38404735 Divisão amigável do imóvel Vargem [6] Processo 38404326 Divisão da Fazenda Santa Clara [7] Brasil-Ministerio da Agricultura, Industria e Commercio. Estabelecimentos Ruraes Recenseados no Estado de Minas Geraes. Rio de Janeiro: Typographia da Estatistica, 1924. v. 2 [8] Imagem do Google Earth com localização aproximada da Comunidade dos Coelhos [9] RODRIGUES, José Luiz Machado e CANTONI. Nilza, Nossas Ruas, Nossa Gente. Rio de Janeiro: do autor, 2004
Sobrenomes Mencionados:
Aguiar, Almada, Araújo, Arruda, Azevedo, Baeta, Bastos, Brandão, Campos, Cardosa, Cardoso, Carvalho, Castanho, Conceição, Costa, Cunha, Duarte, Farinho, Ferreira, Figueiredo, Fonseca, Gusmão, Henriques, Maia, Medina, Melo, Mendes, Mendonça, Nascimento, Neves, Oliveira, Pacheco, Peixoto, Pereira, Pinho, Pinto, Ribeiro, Rocha, Silva, Silveira, Soares, Tavares, Valente.
Brevemente publicaremos o convite detalhado.
A pedido de Angela do Bem, publicamos um estudo sobre seus ascendentes.
Este arquivo, produzido em abril de 2023, poderá ser modificado a qualquer tempo para incorporar novas informações.
Principais sobrenomes:
ABREU, AFONSO, ALBERNAZ, ALMEIDA, ALVARENGA, AMORIM, ANDRADE, ANDRÉ, , ANES, ANJOS, ANTAS, BAIÃO, BARBOSA, BARROS, BEM, BICUDO, BRAGA, BRAGANÇA, BRÁS, BRITO, CAMACHO, CÂMARA, CARNEIRO, CARVALHO, CHAVES, CID, CLARA, CORRÊA, COSTA, COUTO, CUNHA, DELGADO, DIAS, DOMINGUES, DOURADO, DUARTE, DUTRA, EÇA, ESTEVES, FAREL, FERNANDES, FERREIRA, FOGAÇA, FONSECA, FRAGA, FRANCO, FREITAS, GARCIA, GASPAR, GOMES, GONÇALVES, GOULARTE, GOZENDE, GUARDA, GUIMARÃES, LACERDA, LEAL, LEÃO, LEME, LOPES, LOURENÇO, MACEDO, MADUREIRA, MARTINS, MENDES, MENDONÇA, MONTEIRO, MORAES, MOREIRA, MOTA, NASCIMENTO, NAVARRO, NÓBREGA, NORONHA, NUNES, OLIVEIRA, PARENTE, PEDROSO, PEDROZA, PEREIRA, PERES, PINHEIRO, PIRES, PORTES, PRETO, RAMOS, RAPOSO, RIBEIRO, ROCHA, RODRIGUES, SÁ, SALGADO, SANCHES, SENE, SILVA, SILVESTRE, SIMÕES, SOARES, SOEIRO, SOUZA, TAVARES, TEVES, TOMÉ, TRINDADE, TRUZE, VALE, VAZ, VIEIRA, ZARCO.
As inscrições ficarão abertas entre 18 de junho e 3 de julho de 2023.
Regulamento completo em: www.academialeopoldinense.com.br
Em atenção ao pedido de Stanley da Silva Lacerda, que perguntou sobre os antepassados dos pioneiros de sua família em Leopoldina, apresento os ascendentes de seu avô Pedro Baldoíno de Lacerda.
Este trabalho vem sendo composto há muitos anos e em diversos momentos contei com indicações dos pesquisadores Alessandra Maia de Lacerda Santos Ribeiro, Antônio Carlos de Castro, Claus Rodarte, Joana Capella, João Paulo Ferreira de Assis, Luiz Antônio Vilas Boas, Mauricio Monteiro de Barros, Nelson Pamplona, e Pedro Wilson Carrano de Albuquerque, aos quais apresento meus agradecimentos.
A partir da sétima geração, a maioria das informações foi extraída de literatura e há controvérsias a respeito de vários personagens. Por isso serão indicados os nomes e só eventualmente alguma informação adicional.
Foi utilizado o sistema de numeração clássico em que o número código do pai de uma pessoa é igual ao número da própria pessoa multiplicado por 2 e o da mãe é igual ao número do pai mais 1. Assim, por exemplo, o pai da pessoa cujo código seja 27 é obtido na operação 27 x 2 = 54. Já a mãe da mesma pessoa recebe o código resultante da operação 54 + 1 = 55
1 Pedro Baldoíno Lacerda, filho de Júlio César Baldoíno da Silva e Maria Josefina da Gama Lacerda.
Pedro era irmão de Valfrido nascido a 5 Mai 1895, Marfisa nascida a 3 Set 1905, Afonso nascido em 1906, Serzedello, Americo, Julio César, Gutemberg, Maria Helena, Alcina e outros
2 Júlio César Baldoíno da Silva, filho de Pedro Baldoíno da Silva e Francisca de Paula Reis, nascimento 11 Jun 1859 em Leopoldina, MG. Casou com Maria Josefina da Gama Lacerda a 14 Ago 1891 em Leopoldina, MG.
Em 1891, Júlio era membro do Conselho Fiscal da Associação Comercial Vista Alegrense e morava em Palma, MG.
3 Maria Josefina da Gama Lacerda, filha de Américo Antonio de Castro Lacerda e Filomena Josefina Cândida da Gama, nasceu em Leopoldina, MG.
4 Pedro Baldoíno da Silva, era proprietário, em 1856, de quarenta alqueires de terras de cultura nas proximidades da margem direita do Rio Pomba, atualmente distrito de Ribeiro Junqueira. As terras foram herdadas de Maria Tereza de Jesus, viúva de Manoel Jesus da Silva, que não tivera filhos e deixou seus bens para Pedro e Manoel Alves da Silva. Em 1859, Manoel compareceu em juizo para dizer que não lhe convinha aceitar o encargo de testamenteiro de Maria Tereza e que desistia da herança em benefício do irmão Pedro Baldoíno da Silva. Casou com Francisca de Paula Reis.
5 Francisca de Paula Reis, filha de José Ignacio de Souza e Maria Felicia dos Reis, nasceu cerca de 1831.
Além de Júlio César Baldoíno da Silva, Pedro e Francisca foram pais de Virginia nascida a 27 Mai 1865, Afonso nascido a 12 Ago 1867 e Baldoina Candida nascida e falecida em 1822 no distrito de Ribeiro Junqueira.
6 Américo Antonio de Castro Lacerda, filho de Romão Pinheiro Corrêa de Lacerda e Ana Severina de Oliveira Castro, nasceu em 1839 e faleceu a 9 Set 1893 em Leopoldina, MG.
Fazendeiro de Café, em 1868 foi eleito 2º Juiz de Paz e eleito 3º Juiz de Paz em 1872. Inventariante de seu pai, administrou a legítima paterna sua e de seus irmãos menores de quem foi tutor. Por ocasião das inundação de janeiro de 1877, participou da Comissão de Socorro às vítimas. Em 1888 foi autorizado a contratar imigrantes para sua fazenda Memória com passagens por conta do Governo Imperial. Em 1890 foi nomeado para a Comissão Municipal encarregada dos trabalhos relativos à Exposição Permanente do Estado de Minas Gerais. Em 1891, participou da Instalação do Banco de Leopoldina como acionista. Foi nomeado Tenente da 1ª Cia do 70º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional em Leopoldina, a 3 Dez 1897. No jornal A Actualidade (Ouro Preto, ), 1878 2 out ed 101 pag 1, em notícia sobre a eleição de vereadores consta que Américo Antonkio de Castro Lacerda não foi empossado como vereador "por ser genro do cidadão mais votado e haver incompatibilidade". O mais votado, segundo a mesma notícia, foi Joaquim Antonio de Almeida Gama, pai de Filomena Josefina.
Américo casou com Filomena Josefina Cândida da Gama.
7 Filomena Josefina Cândida da Gama, filha de Joaquim Antonio de Almeida e Gama e Maria Josefina Cândida de Jesus, nascimento 28 Dez 1847, e faleceu a 4 Jan 1916 em Leopoldina, MG. Filomena também usou o nome Prudenciana Josefina da Gama Lacerda.
Além de Maria Josefina da Gama Lacerda, Américo Antonio de Castro Lacerda e Filomena Josefina Cândida da Gama tiveram mais 11 filhos: Adelaide da Gama de Castro Lacerda nascimento 30 Jun 1867: Alberto Gama de Castro Lacerda nascimento 9 Jan 1869; Américo de Castro Lacerda nascimento 6 Nov 1870; Sofia Gama de Castro Lacerda nasceu cerca de 1874 em Leopoldina; Filomena Josefina de Lacerda nasceu cerca de 1876; Romão Gama de Castro Lacerda nasceu cerca de 1878; Alzira Gama de Castro Lacerda nascimento 30 Set 1879; América Gama de Castro Lacerda nascimento 3 Mai 1881; Lucas de Castro Lacerda nascimento 18 Out 1882; Eduardo da Gama de Castro Lacerda nascimento 22 Nov 1884 e Joaquim Gama de Castro Lacerda nascimento 26 Nov 1886.
10 José Ignacio de Souza, filho de José Mendes de Souza e Ursula Maria, nasceu em Bias Fortes, MG, e faleceu a 7 Jul 1844 em Conceição da Boa Vista, Recreio, MG. Foi proprietário de 150 alqueires de terras provavelmente da fazenda Bocaina. Casou com Maria Felicia dos Reis a 18 Jun 1809 em Bias Fortes, MG.
11 Maria Felicia dos Reis, filha de Miguel Esteves dos Reis e Clara Teodora de Castro foi batizada a 1 Nov 1792 em Santa Rita de Ibitipoca, MG.
Além de Francisca de Paula Reis, José Ignacio de Souza e Maria Felicia dos Reis tiveram os seguintes filhos: Maria Carolina de Jesus; José Simpliciano dos Reis; Gertrudes Balbina de São José batizada a 11 Ago 1816 em Bias Fortes; Cesario José dos Reis; Candida Ozoria de Rezende que também usou o nome Cândida Maria de Rezende e Julia Máxima dos Reis.
12 Romão Pinheiro Corrêa de Lacerda, filho de Alvaro Pinheiro Corrêa de Lacerda e Angela Maria do Livramento foi batizado a 9 Mai 1793 em Campanha, MG, e faleceu a 14 Mar 1872 em Leopoldina, MG. É o mais antigo povoador de Leopoldina que teve os restos mortais trasladados para o atual Cemitério de Nossa Senhora do Carmo, aberto em 1888.
Há muitas informações inconsistentes sobre este pioneiro de Leopoldina. Uma delas é que na lápide do túmulo consta que nasceu dia 28 de fevereiro de 1795, o que o levaria a ter sido batizado dois anos antes de ter nascido. Ao se estabelecer no Feijão Cru, residiu na Fazenda Memória em terras que comprara de Manoel Gomes de Oliveira, cujas terras faziam então divisa com José Augusto Monteiro de Barros, Antonio Prudente d'Almeida, Maria Vidal e Joaquim Antonio de Almeida e Gamma. No decorrer dos anos, seja por compra de partes de outras fazendas, seja por divisão da Memória, Romão se tornou também proprietário de 70 alqueires na sesmaria que compuseram a Fazenda Saudade, além de casa e terrenos na sede municipal. Antes de se transferir para o Feijão Cru, Romão foi procurador da Câmara de Valença, RJ em 1826. Sua atuação política, embora discreta, levou-o a ser eleito Juiz de Paz em 1851 e assinar o requerimento para emancipação de São José da Paraíba, atual Além Paraíva, em 1852. Em 1855 tomou posse como Vereador Suplente em Leopoldina.
Romão casou com Ana Severina de Oliveira Castro com quem teve o filho Américo Antonio de Castro Lacerda. Do consórcio com Maria Barbara teve o filho José Pinheiro Corrêa de batizado a 3 Fev 1848 em São João Nepomuceno, MG. E se casou com Maria de Nazareth Alcomim Pereira, filha de Luiz Antonio Pereira da Silva e Leodora Galdina Tavares, a 18 Out 1847, com quem teve os filhos: Lucas Tavares de Lacerda; José Romão Corrêa de Lacerda nascimento 3 Dez 1848; Maria da Gloria Lacerda nasceu em Abr 1850; Romão Augusto Corrêa de Lacerda nascimento 15 Out 1853; Heliodora Pinheiro Corrêa de Lacerda nascimento 7 Jan 1858; Sofia Cândida de Lacerda nascimento 9 Mai 1860; e, Luiz Antonio Corrêa de Lacerda nascido a 12 Abr 1863.
13 Ana Severina de Oliveira Castro, filha de Mateus Alberto de Souza Oliveira e Castro e Feliciana Candida Esméria da Fonseca, nasceu entre 1800 e 1801,114 e faleceu a 2 Jan 1846 em Leopoldina, MG.115
Foi a primeira esposa de Romão Pinheiro Corrêa de Lacerda com quem teve o filho Américo Antonio de Castro Lacerda. Sua filiação só pode ser deduzida pela análise comparativa de apadrinhamento de alguns de seus netos, indicando que fora irmã de Joaquina Candida de Oliveira e Castro e de Lucas Anonio de Souza Oliveira.
14 Joaquim Antonio de Almeida e Gama, filho de Antonio Francisco de Almeida e Gama e Inocencia Claudina da Costa, nasceu cerca de 1813 em Rio Preto, MG,118 foi batizado a 1 Mai 1813 em Rio Preto, MG, e faleceu a 20 Dez 1882 em Leopoldina, MG.119
Chegado ao Feijão Cru na segunda leva de povoadores, adquiriu 200 alqueires de terras nos quais formou a fazenda Floresta. Tornou-se participante ativo da vida do município, tendo sido autor da informação histórica mais antiga publicada sobre Leopoldina, em 1864. Foi citado em diversos de nossos textos publicados em jornais de Leopoldina e aqui neste espaço.
Joaquim Antonio de Almeida e Gama foi pai de Teófilo Antonio de Almeida Gama com Ana Candida de Naareth. Posteriormente casou-se com Maria Josefina Cândida de Jesus, a 6 Abr 1845 em Leopoldina, com quem teve, além de Filomena Josefina Cândida da Gama, os filhos Antonio José de Almeida Gama nascimento 18 Abr 1850; João Caetano Almeida Gama nascimento 1 Out 1852; Rosa Cândida da Gama nascimento 11 Ago 1855; Maria José da Gama nascimento 12 Fev 1858; Luiza Augusta da Gama nascimento 11 Jul 1860; Carlota Matildes da Gama nascimento 14 Mar 1863; Virginia Angelica da Gama nascimento 16 Ago 1866; José Joaquim Cabral da Gama nascimento 17 Fev 1868; Ernestina Cabral da Gama nascimento 2 Mai 1871; Adelaide da Gama nascimento 29 Jan 1875; e, Joaquim nascimento 8 Out 1878.
15 Maria Josefina Cândida de Jesus, mulher de Joaquim Antonio de Almeida e Gama era filha de José Thomaz de Aquino Cabral e Rosa Cândida da Gama.
20 José Mendes de Souza .
21 Ursula Maria .
22 Miguel Esteves dos Reis, filho de João Esteves Esgueira e Maria Teixeira de Andrade, Faleceu a 24 Jul 1839 em Bias Fortes, MG.
23 Clara Teodora de Castro .
Além de Maria Felicia dos Reis, Miguel Esteves dos Reis e Clara Teodora de Castro foram pais de Feliciana Teodora de Castro batizada a 3 Ago 1794 em Santa Rita de Ibitipoca falecida a 19 Nov 1830 em Bias Fortes, com descendentes em Leopoldina.
24 Alvaro Pinheiro Corrêa de Lacerda, filho de Antonio Carlos Corrêa de Lacerda e Ana de Souza da Guarda, nasceu cerca de 1755 em Bom Jardim de Minas onde faleceu a 8 Out 1801. Casou com Angela Maria do Livramento a 23 Fev 1797 em Bom Jardim de Minas, MG.
25 Angela Maria do Livramento, filha de Manoel Francisco Braga e Tereza Maria de Jesus, nasceu cerca de 1755 em Campanha, MG. Ela também usou o nome Angela Maria do Espírito Santo e morava em Leopoldina em 1831.
Além de Romão Pinheiro Corrêa de Lacerda, Alvaro Pinheiro Corrêa de Lacerda e Angela Maria do Livramento foram pais de Antonio nasceu em 1774 em Madre de Deus, São João del Rei; Fernando Afonso Corrêa de Lacerda nasceu cerca de 1777 em Livramento; Paula Joaquina Corrêa de Lacerda; Jeronimo; Luiz; Ana de Souza da Guarda falecida a 12 Jun 1846 em Leopoldina; José; Manoel; Francisco Pinheiro Corrêa de Lacerda falecido a 19 Fev 1842 em Itaocara, RJ; e Albina Joaquina de Lacerda falecida a 19 Jul 1865 em Leopoldina.
26 Mateus Alberto de Souza Oliveira e Castro, filho de Manoel de Souza Oliveira e Joana Perpétua Felícia de Castro, nasceu em Ouro Preto, onde trabalhava na Contadoria em 1804. Casou com Feliciana Candida Esméria da Fonseca.
27 Feliciana Candida Esméria da Fonseca, filha de José Veríssimo da Fonseca e Ana Joaquina Felizarda de Oliveira, nasceu em Ouro Preto onde residia até, pelo menos, 1838.
Além de Ana Severina de Oliveira Castro; Mateus Alberto de Souza Oliveira e Castro e Feliciana Candida Esméria da Fonseca foram pais de Lucas Antonio de Souza Oliveira; Maria; José nascido a 2 Mar 1799 em Ouro Preto; Joana Perpétua; Francisco; Jeronimo; Antonia Casemira e Joaquina Candida de Oliveira e Castro nasceu cerca de 1808.184
28 Antonio Francisco de Almeida e Gama, filho de Caetano José de Almeida Gama e Antonia Maria Custódia Dias, nasceu cerca de 1787 em São João del Rei, MG e residia em Leopoldina em 1843. Casou-se com Inocencia Claudina da Costa a 12 Jul 1812 em Rio Preto, MG.
29 Inocencia Claudina da Costa, filha de João Rodrigues da Costa e Vicencia Faria Corrêa de Lacerda, foi batizada Conceição da Ibitipoca a 2 Out 1797. Foi recenseada em território do Feijão Cru já em 1831.
30 José Thomaz de Aquino Cabral, filho de José Thomaz de Aquino Cabral e Ana Luiza de Jesus, nasceu cerca de 1797 e faleceu em Jun 1877 em Ribeiro Junqueira, Leopoldina. Casou com Rosa Cândida da Gama.
Em 1856 era proprietário da Fazenda Santa Cruz, em sociedade com o filho Carlos Augusto e o genro Sebastião Gomes Teixeira Jalles. Em 1843 residia em Valença, RJ. Transferiu-se logo depois para o Feijão Cru onde já ela eleitor em 1851 e assinou requerimento para emancipação de São José do Paraíva em 1852. Esta adoentado em 1859, quando passou uma temporada em tratamento no município de São Fidelis, RJ, onde residia sua filha Brandina, mulher de Sebastião Gomes Teixeira Jalles.
31 Rosa Cândida da Gama, filha de Francisco Antonio de Almeida e Gama e Maria Perpétua Jesus, Faleceu a 4 Mai 1836 em Valença, RJ.
José Thomaz de Aquino Cabral e Rosa Cândida da Gama foram pais de Maria Josefina Cândida de Jesus; Carlos Augusto de Aquino Cabral; Rosa Candida da Gloria; e, Blandina Rosa Candida.
44 João Esteves Esgueira, filho de Antonio Mateus e Maria Francisca, nasceu em Esgueira, Coimbra, Portugal. Casou com Maria Teixeira de Andrade.
45 Maria Teixeira de Andrade, filha de Domingos Lopes Chaves e Ana Corrêa de Moraes, nasceu em Tiradentes, MG.
Além de Miguel Esteves dos Reis, João Esteves Esgueira e Maria Teixeira de Andrade foram pais de
Ana Joaquina de Moraes e José Esteves dos Reis.
48 Antonio Carlos Corrêa de Lacerda, filho de Vicente de Faria Corrêa de Lacerda e Mariana da Silva Moreira, nasceu cerca de 1720 em Santa Cristina de Longos, Guimarães, Braga, Portugal,219 e faleceu a 11 Out 1794 em Bom Jardim de Minas. Reebeu sesmaria na Paragem do Morro Três Irmãos, Freguesia de Aiuruoca, onde hoje é o município de Bom Jardim de Minas. Foi casado com Isabel Barreto Pereira do Lago e Sacramento e com Ana de Souza da Guarda.
49 Ana de Souza da Guarda, filha de Amador de Souza da Guarda e Mariana Paes de Lacerda, nasceu em Congonhas, MG. Casou-se com Antonio Carlos Corrêa de Lacerda a 16 Dez 1748 em Lagoa Dourada, MG.
Os filhos do casal foram: Antonio Pereira de Lacerda nascimento 8 Out 1749; Fernando Afonso Corrêa de Lacerda; Bernarda; Alvaro Pinheiro Corrêa de Lacerda; José Luis Corrêa de Lacerda; Vicencia Faria Corrêa de Lacerda; Rita; Leonarda Luisa de Lacerda; José; outro José; Ignacia Caetana de Souza Lacerda nascida 5 Dez 1771 em Bom Jardim de Minas; João de Faria Corrêa de Lacerda batizado a 25 Jul 1772 em Bom Jardim de Minas; Ana Josefa de Souza da Guarda; Justino José Corrêa de Lacerda; Jerônimo Corrêa de Lacerda; e Mariana Paz de Lacerda.
50 Manoel Francisco Braga nasceu em Braga, Portugal e faleceu a 26 Set 1764. Casou com Tereza Maria de Jesus no Brasil.
51 Tereza Maria de Jesus, filha de André da Silveira e Maria do Livramento, nasceu a 11 Jan 1726 nos Açores. Ela também usou o nome Maria Tereza de Jesus. Com Manoel Francisco Braga teve os filhos Manoel Francisco Braga [filho]; José Francisco Braga; Antonio Francisco Braga; Ana Francisca de Jesus; Maria; Angela Maria do Livramento; Lourenço; Madalena Maria de Jesus; Jacinto Francisco Braga; Domingos Francisco Braga; Joaquim e Germano Francisco.
52 Manoel de Souza Oliveira, filho de Francisco Dias de Oliveira e Ignacia de Souza, nasceu em Ouro Preto. Casoou-se com Joana Perpétua Felícia de Castro em 1763.
53 Joana Perpétua Felícia de Castro, filha de Antonio Álvares de Castro e Joana Batista de Negreiros, nasceu a 26 Jun 1739 em Ouro Preto, MG.
Joana e Manoel de Souza Oliveira foram pais de Bruno José de Souza Castro; Ana Luiza de Souza e Castro; Maria Barbara de Souza e Castro e Mateus Alberto de Souza Oliveira e Castro.
54 José Veríssimo da Fonseca, filho de Felix da Fonseca Leandro e Feliciana Jacinta da Fonseca, nasceu cerca de 1741 em Vila Nova de Portimão, Algarve e faleceu a 5 Fev 1816 em Ouro Preto onde era Tabelião do 2º Ofício em 1804. Casou-se com Ana Joaquina Felizarda de Oliveira a 5 Ago 1767.
55 Ana Joaquina Felizarda de Oliveira, filha de José Alvares Freire e Paula Joaquina de Oliveira. Em algumas contes consta que a esposa de José Verissimo da Fonseca era Clara Maria Teixeira. No entando, Ana Joaquina é citada nas demais fontes como mãe dos seguintes filhos de José Veríssimo: Francisco Xavier da Fonseca; Feliciana Candida Esméria da Fonseca; Bernarda Candida Perpétua da Fonseca; Francisca Constança Leocádia da Fonseca nascida a 3 Set 1773 em Ouro Preto; Ana Felizarda da Fonseca; Ignacia da Fonseca; Fortunato Rafael Arcanjo de Fonseca; José Pedro Carlos da Fonseca; Antonia Fortunata; e Maria Rosa da Fonseca.
56 Caetano José de Almeida Gama, filho de Manoel Gomes Vilas Boas e Inácia Quitéria da Gama casou com Antonia Maria Custódia Dias e com Ana Francisca da Silva Lima.
Do primeiro casamentos foram os filhos Luiz; Maria Custódia de Almeida Vilas Boas da Gama; Francisco Antonio de Almeida e Gama falecido a 2 Jul 1859 em Leopoldina, e Antonio Francisco de Almeida e Gama. Do casamento com Ana Francisca da Silva Lima, filha de Amaro da Silva Xavier e Ignez Francisca de Lima, foram os filhos Francisco de Paula Justiniano da Gama; Mariana Augusta da Gama; Carlota da Gama; Cesário Augusto da Gama; e Maria Carlota da Gama.
57 Antonia Maria Custódia Dias, a primeira esposa de Caetano José de Almeida Gama era filha de Manoel Martins Gomes e Maria de Siqueira Paes.
58 João Rodrigues da Costa, filho de outro do mesmo nome, casou-se com Vicencia Faria Corrêa de Lacerda.
59 Vicencia Faria Corrêa de Lacerda, filha de Antonio Carlos Corrêa de Lacerda e Ana de Souza da Guarda, acima citados. Ela foi batizada na Ermida de Santo Antonio a 5 Jul 1759 em Bom Jardim de Minas. De seu casamento com João Rodrigues da Costa [filho] nasceu Inocencia Claudina da Costa número 29 acima.
60 José Thomaz de Aquino Cabral casou com Ana Luiza de Jesus.
61 Ana Luiza de Jesus teve com José Thomaz de Aquino Cabral o filho número 30 acima, José Thomaz de Aquino Cabral
62 Francisco Antonio de Almeida e Gama, filho de Caetano José de Almeida Gama e Antonia Maria Custódia Dias faleceu a 2 Jul 1859 em Leopoldina. Em 1856 registrou duas propriedades. Com seu filho Caetano Jose de Almeida e Gama [neto] registrou uma fazenda na margem do Rio Pardo, denominado Circuito. E somente em seu nome registrou uma propriedade de 70 alqueires, na margem do Rio Pomba, denominada Bom Retiro. Além de outros consórcios com filhos, Francisco se casou com Maria Perpétua Jesus.
63 Maria Perpétua Jesus, filha de José Rodrigues da Costa e Jacinta Teodora, nasceu em Bocaina de Minas, MG, e faleceu a 11 Jun 1843 em Leopoldina. Maria também usou o nome Maria Perpétua Candida. Casou com Francisco Antonio de Almeida e Gama a 13 Set 1812 em Bocaina de Minas, onde teria nascido o filho Caetano Jose de Almeida e Gama [neto], falecido em Leopoldina em 1893.
A partir desta geração a maioria das informações foi extraída de literatura e há controvérsias a respeito de vários personagens. Por isso serão indicados os nomes e só eventualmente alguma informação adicional.
88. Antonio Mateus nasceu em Esgueira, Coimbra, Portugal.
89. Maria Francisca nasceu em Esgueira, Coimbra, Portugal.
90. Domingos Lopes Chaves nasceu em São Tiago, Braga, Portugal.
91. Ana Corrêa de Moraes nasceu em Tiradentes, MG.
96. Vicente de Faria Corrêa de Lacerda nasceu em Santa Cristina de Longos, Guimarães, Braga, Portugal, e faleceu antes de Nov 1791.
97. Mariana da Silva Moreira nasceu em Poyares, Bacerlos, Braga, Portugal, e faleceu antes de Nov 1791.
98. Amador de Souza da Guarda, filho de Antonio Rodrigues da Guarda e Domingas Corrêa da Costa, nasceu em Guaratinguetá, SP.
99. Mariana Paes de Lacerda, filha de Bernardo de Chaves Cabral e Maria Garcia de Abreu, nasceu cerca de 15 Mai 1715 em Piranga, MG. Outros nomes de Mariana eram Mariana Garcia Paes Cabral e Mariana de Oliveira Paes.
102. André da Silveira Faleceu em Andrelândia, MG.
103. Maria do Livramento .
104. Francisco Dias de Oliveira nasceu em Lisboa, Portugal.
105. Ignacia de Souza nasceu em Candelária, Rio de Janeiro, RJ.
106. Antonio Álvares de Castro, filho de Miguel Álvares de Castro e Antonia Lobo, nasceu na Ilha de São Miguel, Açores, Portugal.
107. Joana Batista de Negreiros, filha de Antonio Carvalho Tavares e Margarida Tereza de Negreiros, nasceu em Bahia.
108. Felix da Fonseca Leandro, filho de Florêncio Alexandre Henriques e Marcela Maria de Almeida.
109. Feliciana Jacinta da Fonseca, filha de José Paes de Mesquita e Catarina da Piedade.
110. José Alvares Freire
111. Paula Joaquina de Oliveira nasceu no Rio de Janeiro.
112. Manoel Gomes Vilas Boas, filho de Antonio de Vilas Boas e Domingas Gomes, nasceu em Santa Maria Maior, Barcelos, Braga, Portugal, e faleceu em Cassiterita, MG.
113. Inácia Quitéria da Gama, filha de Luiz de Almeida Ramos e Helena Josefa Corrêa da Gama, nasceu em 1719 em Sacramento, Uruguai, e faleceu a 17 Mai 1772 em São João del Rei, MG.
114. Manoel Martins Gomes nasceu em Barcelos, Portugal, e faleceu cerca de 1769.
115. Maria de Siqueira Paes, filha de José da Silva Dias e Maria de Siqueira Paes, nasceu em São Paulo, e faleceu a 28 Out 1776.
116. João Rodrigues da Costa Faleceu depois de Out 1797.
118. Antonio Carlos Corrêa de Lacerda (Duplicado. Veja o indivíduo 48)
119. Ana de Souza da Guarda (Duplicado. Veja o indivíduo 49)
124. Caetano José de Almeida Gama (Duplicado. Veja o indivíduo 56)
125. Antonia Maria Custódia Dias (Duplicado. Veja o indivíduo 57)
126. José Rodrigues da Costa .
127. Jacinta Teodora .
196. Antonio Rodrigues da Guarda .
197. Domingas Corrêa da Costa .
198. Bernardo de Chaves Cabral, filho de Bernardino de Chaves Cabral e Ana Ribeiro de Alvarenga, nasceu em São Paulo, e faleceu a 17 Dez 1741 em Guarapiranga, MG.
199. Maria Garcia de Abreu, filha de Francisco Paes de Oliveira Horta e Mariana Paes Leme, nasceu em Santana do Parnaíba, SP. Outro nome para Maria é Maria Garcia de Queiroz.
212. Miguel Álvares de Castro nasceu em Lisboa, Portugal.
213. Antonia Lobo nasceu em São Vicente Cercal, Óbidos, Lisboa, Portugal.
214. Antonio Carvalho Tavares, filho de Pedro de Matos do Quental e Barbara Garcez, nasceu em São Sebastião, Ilha São Miguel, Açores, Portugal.
215. Margarida Tereza de Negreiros, filha de Lourenço Lobo de Barros e Maria Negreiros de Barros, nasceu em Socorro, BA.
216. Florêncio Alexandre Henriques .
217. Marcela Maria de Almeida .
218. José Paes de Mesquita .
219. Catarina da Piedade .
224. Antonio de Vilas Boas .
225. Domingas Gomes .
226. Luiz de Almeida Ramos, filho de Manoel de Paiva Muniz e Maria Ramos da Costa, nasceu em Portugal, e faleceu antes de 1769.
227. Helena Josefa Corrêa da Gama, filha de Leonel da Gama Bellens e Maria Josefa Corrêa, Faleceu antes de 1769.
230. José da Silva Dias .
231. Maria de Siqueira Paes .
396. Bernardino de Chaves Cabral, filho de Manoel da Costa Pino e Antonia de Chaves, nasceu em São Paulo, SP.
397. Ana Ribeiro de Alvarenga, filha de Gaspar de Godoy Moreira e Ana de Alvarenga.
398. Francisco Paes de Oliveira Horta, filho de Salvador de Oliveira d’ Horta e Antonia Paes de Queiroz, Faleceu em 1701 em Santana do Parnaíba, SP.
399. Mariana Paes Leme, filha de Fernão Dias Paes Leme e Maria Garcia Betting, nasceu cerca de 1663, e faleceu em 1738 em Santana do Parnaíba, SP.
428. Pedro de Matos do Quental, filho de Francisco de Andrade Cabral e Ana Quental de Souza, nasceu cerca de 1637 em São Sebastião, Ilha São Miguel, Açores, Portugal.
429. Barbara Garcez .
430. Lourenço Lobo de Barros .
431. Maria Negreiros de Barros .
452. Manoel de Paiva Muniz, filho de Manoel João Muniz e Maria de Paiva.
453. Maria Ramos da Costa, filha de Bento da Costa e Ana de Almeida Ramos.
454. Leonel da Gama Bellens nasceu cerca de 1637 em Alentejo, Coimbra, Portugal, e faleceu cerca de 1727.
455. Maria Josefa Corrêa, filha de Antonio Francisco e Barbara Corrêa, Faleceu a 12 Ago 1737.
792. Manoel da Costa Pino .
793. Antonia de Chaves, filha de Domingos Dias o moço e Clara Diniz.
794. Gaspar de Godoy Moreira Faleceu cerca de 1658 em São Paulo.
795. Ana de Alvarenga, filha de Pedro da Silva, Faleceu a 1 Abr 1648.
796. Salvador de Oliveira d’ Horta, filho de Rafael de Oliveira o velho e Catarina de Figueiredo d’ Horta,
797. Antonia Paes de Queiroz, filha de Gaspar Picam e Catarina de Oliveira Cotrim, nasceu em São Sebastião, SP.
798. Fernão Dias Paes Leme, filho de Pedro Dias Paes Leme e Maria Leite da Silva, nasceu em 1609, e faleceu em 1681.
799. Maria Garcia Betting, filha de Garcia Rodrigues Velho e Maria Betting.
856. Francisco de Andrade Cabral .
857. Ana Quental de Souza, filha de Francisco Quental de Souza e Catarina Ferreira Drumond.
904. Manoel João Muniz .
905. Maria de Paiva .
906. Bento da Costa .
907. Ana de Almeida Ramos .
910. Antonio Francisco .
911. Barbara Corrêa .
1586. Domingos Dias o moço, filho de Domingos Dias e Mariana de Chaves.
1587. Clara Diniz, filha de Critóvão Diniz e Maria Camacho.
1590. Pedro da Silva .
1592. Rafael de Oliveira o velho, filho de Maria Gonçalves.
1593. Catarina de Figueiredo d’ Horta, filha de Nuno Alves d’ Horta e Ana de Carvalho.
1594. Gaspar Picam, filho de Gaspar Fernandes Palha e Antonia Requeixo de Peralta, nasceu em Santos, SP.
1595. Catarina de Oliveira Cotrim, filha de Francisco de Escobar Ortiz e Inês de Oliveira Cotrim.
1596. Pedro Dias Paes Leme, filho de Fernão Dias Paes e Lucrécia Leme, nasceu em São Paulo, SP, e faleceu em 1633.
1597. Maria Leite da Silva, filha de Pascoal Leite Furtado e Isabel do Prado. Outro nome para Maria é Maria Leite.
1598. Garcia Rodrigues Velho, filho de Garcia Rodrigues Velho e Catarina Dias.
1599. Maria Betting, filha de Geraldo Betting e Custódia Dias.
1714. Francisco Quental de Souza .
1715. Catarina Ferreira Drumond .
3172. Domingos Dias nasceu em São Miguel, Lourinha, Vimieiro, Portugal.
3173. Mariana de Chaves .
3174. Critóvão Diniz .
3175. Maria Camacho, filha de Gonçalo Camacho.
3185. Maria Gonçalves .
3186. Nuno Alves d’ Horta, filho de Baltazar Nunes d’ Horta e Catarina de Faria Magro.
3187. Ana de Carvalho, filha de Diogo Ferreira de Carvalho e Margarida Soares.
3188. Gaspar Fernandes Palha nasceu em Funchal, Madeira, Portugal.
3189. Antonia Requeixo de Peralta, filha de Antonio Raposo e Antolina Requeixo de Peralta.
3190. Francisco de Escobar Ortiz Faleceu em 1652 em São Sebastião, SP.
3191. Inês de Oliveira Cotrim Faleceu a 3 Ago 1675 em São Sebastião, SP.
3192. Fernão Dias Paes, filho de Pedro Leme e Isabel Paes, nasceu em Abrantes, Santarém, Portugal, e faleceu a 5 Out 1605 em São Paulo, SP.
3193. Lucrécia Leme, filha de Brás Teves e Leonor Leme, Faleceu a 1 Jul 1641 em São Paulo, SP.
3194. Pascoal Leite Furtado, filho de Gonçalo Martins Leite e Maria da Silva, nasceu em Açores, Aveiro, Portugal.
3195. Isabel do Prado, filha de João do Prado e Felipa Vicente.
3196. Garcia Rodrigues Velho, filho de Domingos Gonçalves da Maia e Messia Rodrigues.
3197. Catarina Dias, filha de Domingos Dias e Mariana de Chaves, nasceu em São Vicente, SP.
3198. Geraldo Betting .
3199. Custódia Dias, filha de Manoel Fernandes Ramos e Suzana Dias.
6350. Gonçalo Camacho .
6372. Baltazar Nunes d’ Horta, filho de Nuno Alves d’ Horta e Teresa Salema.
6373. Catarina de Faria Magro, filha de Jerônimo Ferreira de Carvalho e Isabel de Figueiredo Magro.
6374. Diogo Ferreira de Carvalho .
6375. Margarida Soares .
6378. Antonio Raposo .
6379. Antolina Requeixo de Peralta .
6384. Pedro Leme, filho de Antonio Leme e Catarina de Barros, nasceu antes de 1530 em Ilha da Madeira, Portugal, e faleceu em 1600 em São Paulo, SP.
6385. Isabel Paes .
6386. Brás Teves nasceu antes de 1600 em Ilha da Madeira, Portugal, e faleceu antes de 1633 em São Paulo, SP.
6387. Leonor Leme, filha de Pedro Leme e Luzia Fernandes, nasceu em 1542 em Óbidos, Portugal, e faleceu em 1633 em São Paulo, SP.
6388. Gonçalo Martins Leite, filho de Jorge Furtado de Souza e Catarina Nunes Velho.
6389. Maria da Silva .
6390. João do Prado nasceu em Olivença, Alentejo, Portugal.
6391. Felipa Vicente, filha de Pedro Vicente e Maria de Faria, nasceu em Portugal, e faleceu em 1627 em São Vicente, SP.
6392. Domingos Gonçalves da Maia .
6393. Messia Rodrigues, filha de Garcia Rodrigues e Isabel Velho.
6394. Domingos Dias (Duplicado. Veja o indivíduo 3172)
6395. Mariana de Chaves . (Duplicado. Veja o indivíduo 3173)
6398. Manoel Fernandes Ramos nasceu em Moura, Portugal.
6399. Suzana Dias, filha de Lopo Dias e Beatriz Dias, Faleceu em 1634.
12744. Nuno Alves d’ Horta, filho de Pedro d’ Horta e Constança Lourença.
12745. Teresa Salema, filha de Mem Gonçalves Salema e Inês Corrêa de Andrade.
12746. Jerônimo Ferreira de Carvalho .
12747. Isabel de Figueiredo Magro .
12768. Antonio Leme, filho de Martim Leme e Leonor Rodrigues, nasceu cerca de 1500 em Ilha da Madeira, Portugal. Antonio também usou o nome Antão Leme.
12769. Catarina de Barros, filha de Pedro Gonçalves da Clara filho e Isabel de Barros.
12774. Pedro Leme (Duplicado. Veja o indivíduo 6384)
12775. Luzia Fernandes Faleceu cerca de 1560 em São Vicente, SP.
12776. Jorge Furtado de Souza, filho de Rui Martins Furtado e Maria Martins.
12777. Catarina Nunes Velho, filha de Fernão Vaz Pacheco.
12782. Pedro Vicente .
12783. Maria de Faria .
12786. Garcia Rodrigues nasceu em Porto, Portugal.
12787. Isabel Velho nasceu em Porto, Portugal.
12798. Lopo Dias .
12799. Beatriz Dias, filha de Martim Afonso Tibiriça.
25488. Pedro d’ Horta .
25489. Constança Lourença nasceu em Algarve, Portugal.
25490. Mem Gonçalves Salema .
25491. Inês Corrêa de Andrade .
25536. Martim Leme, filho de Martim Lems, Faleceu em São Francisco do Funchal, Ilha da Madeira, Portugal.
25537. Leonor Rodrigues .
25538. Pedro Gonçalves da Clara filho, filho de Pedro Gonçalves da Clara e Joana d’ Eça.
25539. Isabel de Barros, filha de Lopo Vaz Delgado e Catarina de Barros.
25552. Rui Martins Furtado, filho de Martim Anes Furtado de Souza e Solanda Lopes.
25553. Maria Martins, filha de João Gonçalves Botelho e Isabel Dias da Costa.
25554. Fernão Vaz Pacheco, filho de Pedro Vaz Pacheco e Isabel Nunes Velho.
25598. Martim Afonso Tibiriça .
51072. Martim Lems .
51076. Pedro Gonçalves da Clara, filho de João Gonçalves da Câmara e Maria ou Mécia de Noronha, nasceu cerca de 1460.
51077. Joana d’ Eça, filha de João Fogaça e Maria de Eça.
51078. Lopo Vaz Delgado, filho de Vasco Delgado.
51079. Catarina de Barros, filha de Vasco Delgado de Barros e Francisca de Abreu.
51104. Martim Anes Furtado de Souza .
51105. Solanda Lopes .
51106. João Gonçalves Botelho, filho de Gonçalo Vaz Botelho.
51107. Isabel Dias da Costa .
51108. Pedro Vaz Pacheco .
51109. Isabel Nunes Velho, filha de Nuno Velho Cabral e Africa Anes.
102152. João Gonçalves da Câmara, filho de João Gonçalves Zarco e Constança Rodrigues de Sá, nasceu cerca de 1430.
102153. Maria ou Mécia de Noronha nasceu em 1440.
102154. João Fogaça .
102155. Maria de Eça .
102156. Vasco Delgado .
102158. Vasco Delgado de Barros .
102159. Francisca de Abreu .
102212. Gonçalo Vaz Botelho, filho de Pedro Botelho e Isabel Nunes de Buarcos.
102218. Nuno Velho Cabral, filho de Diogo Gonçalves Travassos e Violante Álvares Cabral.
102219. Africa Anes, filha de Gonçalo Anes e Simoa de Sá.
204304. João Gonçalves Zarco nasceu em 1380, e faleceu em 1467 em Funchal, Madeira, Portugal.
204305. Constança Rodrigues de Sá nasceu em 1390.
204424. Pedro Botelho, filho de Diogo Botelho e Leonor Afonso Valente.
204425. Isabel Nunes de Buarcos . Outro nome para Isabel é Isabel Anes Buarcos.
204436. Diogo Gonçalves Travassos, filho de Martim Gonçalves Travassos e Catarina Dias de Melo.
204437. Violante Álvares Cabral, filha de Fernão Velho e Maria Álvares Cabral.
204438. Gonçalo Anes .
204439. Simoa de Sá .
408848. Diogo Botelho .
408849. Leonor Afonso Valente .
408872. Martim Gonçalves Travassos .
408873. Catarina Dias de Melo .
408874. Fernão Velho .
408875. Maria Álvares Cabral .
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Este relatório foi composto em março 2023.
No início deste mês de março chegou-nos o pedido abaixo, de Lilian Sapucahy.
Olá todos do site! Estou começando a rastrear minhas raízes leopoldinenses... Localizei no arquivo acima o casamento de meus bisavós (Albertino X Maria Rosa). Não tenho nenhum nome da geração anterior (mães e pais de Albertino e Maria). Acredito que poderia achar essa informação no registro de BATISMO dos meus avós... Onde teria acesso a esse documento?
Este é o arquivo ao qual a Lilian se referiu e a partir do qual foi possível encontrar algumas informações adicionais.
O assento de matrimônio original não existe mais, pois na década de 1920 o Padre Aristides fez a transcrição e descartou o livro. Há muitas inconsistências nas transcrições e, portanto, é sempre interessante procurar outras fontes que possam confirmar ou corrigir os nomes.
Segundo o assento que se encontra na folha 355 do livro 5 de Matrimônios, sob o termo 2 consta que a cerimônia foi realizada no dia 6 de fevereiro de 1915, pelo Padre Julio Fiorentini. O noivo Albertino José da Silva é citado como filho de Francelino Hipolito da Silva e de Maria Rosa da Conceição.
É do mesmo padre a transcrição do batismo de Olivia, filha de Francelino e Maria Rosa, nascida no dia 12 de abril de 1916, cujo assento se encontra no livro 16 de batismos, folha 30v, termo 203. Os nomes dos pais aparecem grafados da mesma forma no batismo do filho José, nascido no dia 23 de janeiro de 1918, conforme assento encontrado no livro 17 de batismos, folha 20v, termo 70.
Os padrinhos de Olivia foram Francisco Manoel Teixeira e Jacintha de Rezende Cimbron. Talvez o padrinho fosse o marido de Maria Candida de Jesus, com quem teve os filhos Paulino, Ruy e Heitor entre 1908 e 1915. A madrinha provavelmente foi a açoriana Jacinta de Jesus Cimbron, casada em Leopoldina em 1889 com o também açoriano José de Rezende Mendonça, carpinteiro.
Os padrinhos de José foram José de Rezende Mendonça e Ernestina de Rezende Mendonça. José era o marido de Jacinta acima citada e Ernestina era a filha deles que mais tarde se casou com Nelson de Moraes Lima.
A noiva de Albertino foi identificada com o nome Maria Rosa da Silva, filha de Antonio Ferreira Moura e Virginia Rosa Moura. Os pais de Maria Rosa são mencionados no livro 2 de batismo, folha 162v, termo 1548, como pais de Lídia, nascida no dia 30 de julho de 1886. Foram padrinhos Luiz Augusto Salgado Lima e Maria do Carmo Cruz. Talvez o padrinho fosse Luiz de Salgado Lima, marido de Virginia Angelica da Gama.
Não foi possível identificar as testemunhas do casamento, já que os nomes não aparecem em outras fontes.
Hoje o Trem de História volta à Estação Leopoldina, de onde partiu na década de 1990 para conhecer cerca de seis mil imigrantes europeus e asiáticos que viveram no município entre a segunda metade do século XIX e os anos de 1920. Em mais de uma centena de viagens, muitas anteriores à chegada da ferrovia, foi possível recolher informações variadas e iniciar um cadastro que hoje conta com 4.046 imigrantes italianos documentados, além de 183 pessoas de origem açoriana, egípcia, francesa, germânica, espanhola, libanesa, portuguesa continental, síria ou turca. Ressalte-se que, ao abordar essa trajetória, corre-se o risco da redução a números ou percentuais que podem ser modificados a cada novo documento encontrado.
Depois do projeto sobre os imigrantes, que culminou com a festa pelo Centenário da Colônia Agrícola da Constança em 2010, o Trem de História começou a transportar informações sobre A Imprensa em Leopoldina no período de 1879 a 1899 e, logo em seguida, a estadia do poeta Augusto dos Anjos em nossa cidade. O assunto seguinte foram os Expedicionários Leopoldinenses, soldados que participaram da Segunda Guerra Mundial.
Entre 2016 e o início de 2019, diversos Personagens Leopoldinenses viajaram pelos trilhos, trazendo na bagagem informações sobre suas atividades e seus familiares. Sucederam-lhes os Italianos em Leopoldina, numa revisão e atualização da pesquisa como forma de comemorar os 110 anos da Colônia em 2020.
A etapa seguinte, iniciada em abril de 2020, abordou os Pioneiros de Leopoldina. Foram considerados pioneiros os proprietários que se estabeleceram no Feijão Cru desde a primeira década dos oitocentos, que registraram suas terras em 1856 ou foram citados em processos judiciais abertos até 1859. Etapa na qual foram citadas fazendas estabelecidas em diversos pontos do município, como a até então desconhecida Santana dos Miranda, que abrangia o território onde se instalou a estação de Vista Alegre, até a também esquecida Boa Vista dos Barbosa, da qual uma pequena parte encontrava-se dividida, em 1924, em dezenas de pequenos sítios no início da estrada para Abaíba, local outrora conhecido como Volta da Cobra.
Na mais recente viagem, um artista português foi trazido pelo Trem de História não por ser proprietário pioneiro, mas por ser o pioneiro escultor e entalhador de que se tem notícia em Leopoldina. Inicialmente, a ideia era que ele pegasse o Trem em julho de 2020, quando se completou o centenário de sua morte. Não tendo sido possível concluir a pesquisa na época, viajou no mês passado, quando se completaram 175 anos de seu nascimento.
Será necessário um novo intervalo. Uma parada. Até agora são 234 proprietários pioneiros, distribuídos em 125 propriedades catalogadas, das quais menos de 30% fecharam a bagagem para viajar. Um projeto dessa envergadura depende de inúmeras fontes e análises que, muitas vezes, indicam a necessidade de consultas complementares. Não basta divulgar seus nomes porque, tal como ocorreu na Idade Média, é necessário agregar um sobrenome ou nome explicativo para individualização dos homônimos. Se lá no passado o sobrenome distinguia os filhos do Rodrigo dos filhos do Fernando, acrescentando aos seus nomes o sobrenome Rodrigues e o Fernandes, para as fazendas é preciso identificá-las pelos pioneiros que as construíram e também pelas divisões que geraram suas sucessoras, muitas delas ainda existentes.
Assim como Nietzsche estudou a origem dos princípios morais que regem o ocidente para compor a sua Genealogia da Moral[1], e Sinval Santiago[2] organizou os normativos legais que determinaram os desmembramentos do território de Rio Pomba e publicou a genealogia dos 73 municípios resultantes, os autores da série analisaram algumas centenas de fontes documentais para compor a genealogia das Fazendas Pioneiras de Leopoldina. Grande parte delas está profundamente imbricada na trajetória de fazendas vizinhas, sobre as quais ainda há fontes por analisar. Sendo assim, o Trem de História vai agora para a oficina de manutenção, outrora sediada ali no canto da praça João XXIII, e espera retomar as atividades tão logo o trabalho seja concluído.
Até breve!
Luja Machado e Nilza Cantoni - Membros da ALLA Publicado na edição 439 no jornal Leopoldinense, dezembro de 2022
[1] NIETZSCHE, Friedrich. Genealogia da Moral, uma Polêmica. Leipizig: s.n., 1887
[2] SANTIAGO, Sinval. Município de Rio Pomba: Síntese Histórica. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1991. p. 489
Passado o centenário de sua morte, ocorrido no ano da pandemia, hoje o Trem de História resgata o nome e a obra do artista de origem portuguesa, Inacio de Castro Buena Flor, que ainda jovem veio para Leopoldina, aqui se casou e viveu até sua morte. Um grande artista como se verá adiante.
Inácio de Castro Buena Flor nasceu a 17 de novembro de 1847 no Lamego, Beira Alta, Portugal. Era filho de João de Castro Buena Saabedra e Maria de Jesus Castro Saabedra.
Entre 1870 e 1880 ele aparecia como escultor em Leopoldina. Já em 1886 era citado como entalhador e escultor, na cidade. Em 28 de janeiro de 1888 estava construindo dois altares para a Igreja de Santana, em Pirapetinga, MG.
Em Leopoldina participou da Sociedade de Beneficência Portuguesa, fundada em 1888, tendo sido eleito seu 2º Secretário a 19 de abril de 1891.
Em 1900 Buena Flor residia Rua Tiradentes nº 112. A 12 de março de 1904, casou-se com Narcisa Florinda Garcia, nascida por volta de 1852 em Horta, Portugal, filha de Caetano Garcia Neves e Francisca Luiza Pereira. Narcisa também usou o nome Narcisa de Matos.
A Gazeta de Leopoldina de 14 de abril de 1910, anunciava que no “próximo sábado” seria realizado o casamento de Joaquim da Silva Barbeiro com Hermengarda do Amaral, neta de Ignacio Buena Flor. Porém, tanto o testamento quanto o inventário de Buena Flor não se referem a filhos seus. E o apurado até aqui dá conta de que Hemengarda do Amaral foi batizada em 09 de novembro de 1887 e seria filha de Guilhermina Florinda e José Lopes do Amaral. Ela se casou com Joaquim da Silva Barbeiro, filho de outro do mesmo nome e de Margarida Augusta da Costa, a 16 de abril de 1910. Joaquim nasceu a 06 de agosto de 1887 em Leopoldina e o casal teve dois filhos: Joaquim e Odaleia.
Buena Flor embarcou, a 04 de junho de 1912, para Bremen, Alemanha. Faleceu a 08 de julho de 1920 em Leopoldina, vítima de uma enterite.
OS BENS
No testamento feito a de 30 de junho de 1920, em Leopoldina, o artista declarou ter bens em Portugal, herança dos pais no Carleto em São Martinho de Mouros, os quais deixou para a Santa Casa de Caridade de Lamego, Com a observação de que não poderia despejar o caseiro que lá residia, Alexandre Pereira e sua mulher. Deixou para a Casa de Caridade de Leopoldina os bens de raiz que possuía em Leopoldina e em Vista Alegre, com a cláusula de inalienabilidade, em uso fruto de sua mulher Narcisa enquanto viva for. E deixou os “mais bens constantes de trastes e pequenas dívidas ativas” para sua mulher Narcisa.
No seu processo de inventário constam como herdeiros a viúva e a Casa de Caridade Leopoldinense. Na descrição dos bens foram citados: um sobrado com loja à rua Barão de Cotegipe nº 36, divisa com José Martiniano Barros Lintz, Ignacio de Lacerda Werneck e fundos com antigo caminho que segue para a Matriz, atual Rua Coronel Marco Aurélio; um prédio com armação de negócio na rua Barão de Cotegipe nº 32, divisa com Ignacio de Lacerda Werneck e Luiz Eugenio Botelho e fundos com o antigo caminho para a Matriz; um prédio na Rua Tiradentes nº 45, divisa com Dr. Custodio de Almeida Lustosa e o beco do antigo chafariz, com o prédio e terreno de Pedro Gadas e com Eliza Levasseur; um prédio à rua Tiradentes nos 31 a 37, divisas com Antonio Jorge da Cruz e com Dr. Custodio de Almeida Lustosa, pelos fundos com o córrego das Tabocas; prédio em Vista Alegre, divisas com a Rua do Conselho, com a Rua da Ponte, e com o prédio de Sebastião Pereira e fundos para o Rio Pomba.
Segundo o jornal carioca Correio da Manhã, de 20 de março de 1921, reunião do Supremo Conselho da Casa de Caridade Leopoldinense fora realizada na véspera para deliberar sobre as providências que deveriam ser tomadas em relação ao legado deixado em testamento por Ignacio de Castro Buena Flor para a instituição. Na oportunidade foram concedidos amplos poderes para a diretoria agir como melhor se apresentasse.
A 28 de outubro de 1939 a Casa de Caridade pediu autorização judicial para vender os imóveis de Vista Alegre e da Rua Tiradentes.
O ARTISTA
Escultor, pintor e artista extremamente considerado em Leopoldina, Buena Flor foi o autor de monumentais altares das igrejas da cidade e da região.
Sobre um destes trabalhos, o da Igreja do Rosário, assim se refere Barroso Júnior em “Leopoldina e seus Primórdios”: “Buena Flor, que deixou em tantas obras o testemunho de sua arte, fez também o altar-mor, púlpitos e florões ornamentais desse gracioso templo”.
E é do mesmo Barroso Júnior o comentário a seguir, sobre outro trabalho do escultor:
“Pelo morro acima, quase em socalcos, sobe o Colégio Imaculada, com sua capela limpinha, a guardar com carinho o altar-mor da antiga matriz, primoroso trabalho de talha de Inácio Buena Flor e dádiva do coronel José Joaquim Monteiro de Castro e seu filho Gervásio A. Monteiro de Castro, que depois foi comendador”.
Infelizmente parte dessa obra, cantada e decantada por todos os que a conheceram, foi dilapidada pelos responsáveis por sua conservação. Consta, inclusive, que as peças da capela do antigo prédio do Colégio Imaculada Conceição foram vendidas a colecionadores. Uma obra que, considerando a data de morte do artista, provavelmente tenha sido sua última de grande porte.
Sobre a demolição da Capela, vale lembrar que o artista plástico Luiz Raphael Domingues Rosa, que a duras penas manteve o Espaço dos Anjos na cidade, contava que, ao tomar conhecimento de que a capela do colégio estava sendo derrubada, dirigiu-se ao local na tentativa de evitar um desastre maior. Mas apesar de seus protestos, nada mais podia ser feito. A destruição já estava consumada. Rafael conseguiu apenas recolher partes de alguns entalhes, conservando-as em exposição no Espaço dos Anjos.
E talvez este mesmo caminho tenham tomado outras peças, porque também não se conhece o destino do altar da Igreja do Rosário.
Como exemplo do impacto de sua obra, é de se citar o Almanaque de Leopoldina de 1886 em que se lê:
“[…] a Matriz […] possue um altar-mór, que é um primor de talha do artista Ignacio Buena Flôr… ricamente dourado às expensas de Manoel Antonio de Almeida. […] igreja do Rosario… Buena Flôr é o artista que talha seus altares e elegantes pulpitos: ficará um brinco.”
Vale registrar que isto deve ter ocorrido antes de 1873, quando faleceu o citado Manoel Antonio.
Luja Machado e Nilza Cantoni - Membros da ALLA Publicado na edição 438 no jornal Leopoldinense, 1 novembro de 2022
Fontes consultadas:
Almanaque de Leopoldina. Leopoldina: s.n., 1886. p. 86 e 89. Arquivo da Diocese de Leopoldina, lv 3 cas fls 210 termo 10 BARROSO JÚNIOR. Leopoldina: os seus primórdios. Rio Branco: Gráfica Império, 1943. p.20 e 22 Cartório de Registro Civil de Leopoldina, MG, lv 3 cas fls 159 Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Leopoldina, MG, lv 2 fls 98 nr 100 Correio da Manhã. Rio de Janeiro: 20 mar 1921 ed 853 fls 2 Correio Portuguez. Rio de Janeiro: 29 abr 1891 ed 381 pag 1. Gazeta de Leopoldina. Leopoldina: 18 ago 1926, 17 fev 1974 Gazeta Nacional. Rio de Janeiro: 28 jan 1888 ed 24 pag 2 GUIMARÃES, Joaquim Custódio. História da Medicina em Leopoldina. Leopoldina: s.n., 1987. p. 09. Inventário de Ignacio de Castro Buena Flor processo 38402003 LAEMMERT, Eduardo e Henrique. Almanak Laemmert. Rio de Janeiro: 1880, pag 455 e 1883, pag 154 O Leopoldinense. 1 maio 1881 ed 31 pag 3. O Mediador. Leopoldina: 25 julho 1896 ed 37 p. 2 O Paiz. Rio de Janeiro: 5 jun 1912 ed 10104 pag 3. Testamento de Ignacio de Castro Buena Flor processo 38403903