Antepassados de Pedro Baldoíno Lacerda

Em atenção ao pedido de Stanley da Silva Lacerda, que perguntou sobre os antepassados dos pioneiros de sua família em Leopoldina, apresento os ascendentes de seu avô Pedro Baldoíno de Lacerda.

Este trabalho vem sendo composto há muitos anos e em diversos momentos contei com indicações dos pesquisadores Alessandra Maia de Lacerda Santos Ribeiro, Antônio Carlos de Castro, Claus Rodarte, Joana Capella, João Paulo Ferreira de Assis, Luiz Antônio Vilas Boas, Mauricio Monteiro de Barros, Nelson Pamplona, e Pedro Wilson Carrano de Albuquerque, aos quais apresento meus agradecimentos.

A partir da sétima geração, a maioria das informações foi extraída de literatura e há controvérsias a respeito de vários personagens. Por isso serão indicados os nomes e só eventualmente alguma informação adicional.

Foi utilizado o sistema de numeração clássico em que o número código do pai de uma pessoa é igual ao número da própria pessoa multiplicado por 2 e o da mãe é igual ao número do pai mais 1. Assim, por exemplo, o pai da pessoa cujo código seja 27 é obtido na operação 27 x 2 = 54. Já a mãe da mesma pessoa recebe o código resultante da operação 54 + 1 = 55

Ascendência de Pedro Baldoíno Lacerda

Primeira geração. 1

Segunda geração (Pais) 1

Terceira geração (Avós) 2

Quarta geração (Bisavós) 2

Quinta geração (Trisavós) 3

Sexta geração (Tetravós) 4

Sétima geração (5ºs. avós) 6

Oitava geração (6ºs. avós) 7

Nona geração (7ºs. avós) 7

10ª geração (8ºs. avós) 8

11º  geração (9º  avós) 8

12º  geração (10º  avós) 9

13º  geração (11º  avós) 9

14º  geração (12º  avós) 10

15º  geração (13º  avós) 10

16º  geração (14º  avós) 11

17º  geração (15º  avós) 11

18º  geração (16º  avós) 11

19º  geração (17º  avós) 12

FONTES UTILIZADAS. 12

Primeira geração

1 Pedro Baldoíno Lacerda, filho de Júlio César Baldoíno da Silva e Maria Josefina da Gama Lacerda.

Pedro era irmão de Valfrido nascido a 5 Mai 1895, Marfisa nascida a 3 Set 1905, Afonso nascido em 1906, Serzedello, Americo, Julio César, Gutemberg, Maria Helena, Alcina e outros

Segunda geração (Pais)

2 Júlio César Baldoíno da Silva, filho de Pedro Baldoíno da Silva e Francisca de Paula Reis, nascimento 11 Jun 1859 em Leopoldina, MG. Casou com Maria Josefina da Gama Lacerda a 14 Ago 1891 em Leopoldina, MG.

Em 1891, Júlio era membro do Conselho Fiscal da Associação Comercial Vista Alegrense e morava em Palma, MG.

3 Maria Josefina da Gama Lacerda, filha de Américo Antonio de Castro Lacerda e Filomena Josefina Cândida da Gama, nasceu em Leopoldina, MG.

Terceira geração (Avós)

4 Pedro Baldoíno da Silva, era proprietário, em 1856, de quarenta alqueires de terras de cultura nas proximidades da margem direita do Rio Pomba, atualmente distrito de Ribeiro Junqueira. As terras foram herdadas de Maria Tereza de Jesus, viúva de Manoel Jesus da Silva, que não tivera filhos e deixou seus bens para Pedro e Manoel Alves da Silva. Em 1859, Manoel compareceu em juizo para dizer que não lhe convinha aceitar o encargo de testamenteiro de Maria Tereza e que desistia da herança em benefício do irmão Pedro Baldoíno da Silva. Casou com Francisca de Paula Reis.

5 Francisca de Paula Reis, filha de José Ignacio de Souza e Maria Felicia dos Reis, nasceu cerca de 1831.

Além de Júlio César Baldoíno da Silva, Pedro e Francisca foram pais de Virginia nascida a 27 Mai 1865, Afonso nascido a 12 Ago 1867 e Baldoina Candida nascida e falecida em 1822 no distrito de Ribeiro Junqueira.

6 Américo Antonio de Castro Lacerda, filho de Romão Pinheiro Corrêa de Lacerda e Ana Severina de Oliveira Castro, nasceu em 1839 e faleceu a 9 Set 1893 em Leopoldina, MG.

Fazendeiro de Café, em 1868 foi eleito 2º Juiz de Paz e eleito 3º Juiz de Paz em 1872. Inventariante de seu pai, administrou a legítima paterna sua e de seus irmãos menores de quem foi tutor. Por ocasião das inundação de janeiro de 1877, participou da Comissão de Socorro às vítimas. Em 1888 foi autorizado a contratar imigrantes para sua fazenda Memória com passagens por conta do Governo Imperial. Em 1890 foi nomeado para a Comissão Municipal encarregada dos trabalhos relativos à Exposição Permanente do Estado de Minas Gerais. Em 1891, participou da Instalação do Banco de Leopoldina como acionista. Foi nomeado Tenente da 1ª Cia do 70º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional em Leopoldina, a 3 Dez 1897.
No jornal A Actualidade (Ouro Preto, ), 1878 2 out ed 101 pag 1, em notícia sobre a eleição de vereadores consta que Américo Antonkio de Castro Lacerda não foi empossado como vereador "por ser genro do cidadão mais votado e haver incompatibilidade". O mais votado, segundo a mesma notícia, foi Joaquim Antonio de Almeida Gama, pai de Filomena Josefina.

Américo casou com Filomena Josefina Cândida da Gama.

7 Filomena Josefina Cândida da Gama, filha de Joaquim Antonio de Almeida e Gama e Maria Josefina Cândida de Jesus, nascimento 28 Dez 1847, e faleceu a 4 Jan 1916 em Leopoldina, MG. Filomena também usou o nome Prudenciana Josefina da Gama Lacerda.

Além de Maria Josefina da Gama Lacerda, Américo Antonio de Castro Lacerda e Filomena Josefina Cândida da Gama tiveram mais 11 filhos: Adelaide da Gama de Castro Lacerda nascimento 30 Jun 1867: Alberto Gama de Castro Lacerda nascimento 9 Jan 1869; Américo de Castro Lacerda nascimento 6 Nov 1870; Sofia Gama de Castro Lacerda nasceu cerca de 1874 em Leopoldina; Filomena Josefina de Lacerda nasceu cerca de 1876; Romão Gama de Castro Lacerda nasceu cerca de 1878; Alzira Gama de Castro Lacerda nascimento 30 Set 1879; América Gama de Castro Lacerda nascimento 3 Mai 1881; Lucas de Castro Lacerda nascimento 18 Out 1882; Eduardo da Gama de Castro Lacerda nascimento 22 Nov 1884 e Joaquim Gama de Castro Lacerda nascimento 26 Nov 1886.

Quarta geração (Bisavós)

10 José Ignacio de Souza, filho de José Mendes de Souza e Ursula Maria, nasceu em Bias Fortes, MG, e faleceu a 7 Jul 1844 em Conceição da Boa Vista, Recreio, MG. Foi proprietário de 150 alqueires de terras provavelmente da fazenda Bocaina. Casou com Maria Felicia dos Reis a 18 Jun 1809 em Bias Fortes, MG.

11 Maria Felicia dos Reis, filha de Miguel Esteves dos Reis e Clara Teodora de Castro foi batizada a 1 Nov 1792 em Santa Rita de Ibitipoca, MG.

Além de Francisca de Paula Reis, José Ignacio de Souza e Maria Felicia dos Reis tiveram os seguintes filhos: Maria Carolina de Jesus; José Simpliciano dos Reis; Gertrudes Balbina de São José batizada a 11 Ago 1816 em Bias Fortes; Cesario José dos Reis; Candida Ozoria de Rezende que também usou o nome Cândida Maria de Rezende e Julia Máxima dos Reis.

12 Romão Pinheiro Corrêa de Lacerda, filho de Alvaro Pinheiro Corrêa de Lacerda e Angela Maria do Livramento foi batizado a 9 Mai 1793 em Campanha, MG, e faleceu a 14 Mar 1872 em Leopoldina, MG. É o mais antigo povoador de Leopoldina que teve os restos mortais trasladados para o atual Cemitério de Nossa Senhora do Carmo, aberto em 1888.

Há muitas informações inconsistentes sobre este pioneiro de Leopoldina. Uma delas é que na lápide do túmulo consta que nasceu dia 28 de fevereiro de 1795, o que o levaria a ter sido batizado dois anos antes de ter nascido.
Ao se estabelecer no Feijão Cru, residiu na Fazenda Memória em terras que comprara de Manoel Gomes de Oliveira, cujas terras faziam então divisa com José Augusto Monteiro de Barros, Antonio Prudente d'Almeida, Maria Vidal e Joaquim Antonio de Almeida e Gamma.
No decorrer dos anos, seja por compra de partes de outras fazendas, seja por divisão da Memória, Romão se tornou também proprietário de 70 alqueires na sesmaria que compuseram a Fazenda Saudade, além de casa e terrenos na sede municipal.
Antes de se transferir para o Feijão Cru, Romão foi procurador da Câmara de Valença, RJ em 1826. Sua atuação política, embora discreta, levou-o a ser eleito Juiz de Paz em 1851 e assinar o requerimento para emancipação de São José da Paraíba, atual Além Paraíva, em 1852. Em 1855 tomou posse como Vereador Suplente em Leopoldina.

Romão casou com Ana Severina de Oliveira Castro com quem teve o filho Américo Antonio de Castro Lacerda. Do consórcio com Maria Barbara teve o filho José Pinheiro Corrêa de batizado a 3 Fev 1848 em São João Nepomuceno, MG. E se casou com Maria de Nazareth Alcomim Pereira, filha de Luiz Antonio Pereira da Silva e Leodora Galdina Tavares, a 18 Out 1847, com quem teve os filhos: Lucas Tavares de Lacerda; José Romão Corrêa de Lacerda nascimento 3 Dez 1848; Maria da Gloria Lacerda nasceu em Abr 1850; Romão Augusto Corrêa de Lacerda nascimento 15 Out 1853; Heliodora Pinheiro Corrêa de Lacerda nascimento 7 Jan 1858; Sofia Cândida de Lacerda nascimento 9 Mai 1860; e, Luiz Antonio Corrêa de Lacerda nascido a 12 Abr 1863.

13 Ana Severina de Oliveira Castro, filha de Mateus Alberto de Souza Oliveira e Castro e Feliciana Candida Esméria da Fonseca, nasceu entre 1800 e 1801,114 e faleceu a 2 Jan 1846 em Leopoldina, MG.115 

Foi a primeira esposa de Romão Pinheiro Corrêa de Lacerda com quem teve o filho Américo Antonio de Castro Lacerda. Sua filiação só pode ser deduzida pela análise comparativa de apadrinhamento de alguns de seus netos, indicando que fora irmã de Joaquina Candida de Oliveira e Castro e de Lucas Anonio de Souza Oliveira.

14 Joaquim Antonio de Almeida e Gama, filho de Antonio Francisco de Almeida e Gama e Inocencia Claudina da Costa, nasceu cerca de 1813 em Rio Preto, MG,118 foi batizado a 1 Mai 1813 em Rio Preto, MG, e faleceu a 20 Dez 1882 em Leopoldina, MG.119 

Chegado ao Feijão Cru na segunda leva de povoadores, adquiriu 200 alqueires de terras nos quais formou a fazenda Floresta. Tornou-se participante ativo da vida do município, tendo sido autor da informação histórica mais antiga publicada sobre Leopoldina, em 1864. Foi citado em diversos de nossos textos publicados em jornais de Leopoldina e aqui neste espaço.

Joaquim Antonio de Almeida e Gama foi pai de Teófilo Antonio de Almeida Gama com Ana Candida de Naareth. Posteriormente casou-se com Maria Josefina Cândida de Jesus, a 6 Abr 1845 em Leopoldina, com quem teve, além de Filomena Josefina Cândida da Gama, os filhos Antonio José de Almeida Gama nascimento 18 Abr 1850; João Caetano Almeida Gama nascimento 1 Out 1852; Rosa Cândida da Gama nascimento 11 Ago 1855; Maria José da Gama nascimento 12 Fev 1858; Luiza Augusta da Gama nascimento 11 Jul 1860; Carlota Matildes da Gama nascimento 14 Mar 1863; Virginia Angelica da Gama nascimento 16 Ago 1866; José Joaquim Cabral da Gama nascimento 17 Fev 1868; Ernestina Cabral da Gama nascimento 2 Mai 1871; Adelaide da Gama nascimento 29 Jan 1875; e, Joaquim nascimento 8 Out 1878.

15 Maria Josefina Cândida de Jesus, mulher de Joaquim Antonio de Almeida e Gama era filha de José Thomaz de Aquino Cabral e Rosa Cândida da Gama.

Quinta geração (Trisavós)

20 José Mendes de Souza .

21  Ursula Maria .

22 Miguel Esteves dos Reis, filho de João Esteves Esgueira e Maria Teixeira de Andrade, Faleceu a 24 Jul 1839 em Bias Fortes, MG.

23 Clara Teodora de Castro .

Além de Maria Felicia dos Reis, Miguel Esteves dos Reis e Clara Teodora de Castro foram pais de Feliciana Teodora de Castro batizada a 3 Ago 1794 em Santa Rita de Ibitipoca falecida a 19 Nov 1830 em Bias Fortes, com descendentes em Leopoldina.

24 Alvaro Pinheiro Corrêa de Lacerda, filho de Antonio Carlos Corrêa de Lacerda e Ana de Souza da Guarda, nasceu cerca de 1755 em Bom Jardim de Minas onde faleceu a 8 Out 1801. Casou com Angela Maria do Livramento a 23 Fev 1797 em Bom Jardim de Minas, MG.

25 Angela Maria do Livramento, filha de Manoel Francisco Braga e Tereza Maria de Jesus, nasceu cerca de 1755 em Campanha, MG. Ela também usou o nome Angela Maria do Espírito Santo e morava em Leopoldina em 1831.

Além de Romão Pinheiro Corrêa de Lacerda, Alvaro Pinheiro Corrêa de Lacerda  e Angela Maria do Livramento foram pais de Antonio nasceu em 1774 em Madre de Deus, São João del Rei; Fernando Afonso Corrêa de Lacerda nasceu cerca de 1777 em Livramento; Paula Joaquina Corrêa de Lacerda; Jeronimo; Luiz; Ana de Souza da Guarda falecida a 12 Jun 1846 em Leopoldina; José; Manoel; Francisco Pinheiro Corrêa de Lacerda falecido a 19 Fev 1842 em Itaocara, RJ; e Albina Joaquina de Lacerda falecida a 19 Jul 1865 em Leopoldina.

26 Mateus Alberto de Souza Oliveira e Castro, filho de Manoel de Souza Oliveira e Joana Perpétua Felícia de Castro, nasceu em Ouro Preto, onde trabalhava na Contadoria em 1804. Casou com Feliciana Candida Esméria da Fonseca.

27 Feliciana Candida Esméria da Fonseca, filha de José Veríssimo da Fonseca e Ana Joaquina Felizarda de Oliveira, nasceu em Ouro Preto onde residia até, pelo menos, 1838.

Além de Ana Severina de Oliveira Castro; Mateus Alberto de Souza Oliveira e Castro e Feliciana Candida Esméria da Fonseca foram pais de Lucas Antonio de Souza Oliveira; Maria; José nascido a 2 Mar 1799 em Ouro Preto; Joana Perpétua; Francisco; Jeronimo; Antonia Casemira e Joaquina Candida de Oliveira e Castro nasceu cerca de 1808.184 

28 Antonio Francisco de Almeida e Gama, filho de Caetano José de Almeida Gama e Antonia Maria Custódia Dias, nasceu cerca de 1787 em São João del Rei, MG e residia em Leopoldina em 1843. Casou-se com Inocencia Claudina da Costa a 12 Jul 1812 em Rio Preto, MG.

29 Inocencia Claudina da Costa, filha de João Rodrigues da Costa e Vicencia Faria Corrêa de Lacerda, foi batizada Conceição da Ibitipoca a 2 Out 1797. Foi recenseada em território do Feijão Cru já em 1831.

30 José Thomaz de Aquino Cabral, filho de José Thomaz de Aquino Cabral e Ana Luiza de Jesus, nasceu cerca de 1797 e faleceu em Jun 1877 em Ribeiro Junqueira, Leopoldina. Casou com Rosa Cândida da Gama.

Em 1856 era proprietário da Fazenda Santa Cruz, em sociedade com o filho Carlos Augusto e o genro Sebastião Gomes Teixeira Jalles. Em 1843 residia em Valença, RJ. Transferiu-se logo depois para o Feijão Cru onde já ela eleitor em 1851 e assinou requerimento para emancipação de São José do Paraíva em 1852. Esta adoentado em 1859, quando passou uma temporada em tratamento no município de São Fidelis, RJ, onde residia sua filha Brandina, mulher de Sebastião Gomes Teixeira Jalles.

31 Rosa Cândida da Gama, filha de Francisco Antonio de Almeida e Gama e Maria Perpétua Jesus, Faleceu a 4 Mai 1836 em Valença, RJ.

José Thomaz de Aquino Cabral e Rosa Cândida da Gama foram pais de Maria Josefina Cândida de Jesus; Carlos Augusto de Aquino Cabral; Rosa Candida da Gloria; e, Blandina Rosa Candida.

Sexta geração (Tetravós)

44 João Esteves Esgueira, filho de Antonio Mateus e Maria Francisca, nasceu em Esgueira, Coimbra, Portugal. Casou com Maria Teixeira de Andrade.

45 Maria Teixeira de Andrade, filha de Domingos Lopes Chaves e Ana Corrêa de Moraes, nasceu em Tiradentes, MG.

Além de Miguel Esteves dos Reis, João Esteves Esgueira e Maria Teixeira de Andrade foram pais de

Ana Joaquina de Moraes e José Esteves dos Reis.

48 Antonio Carlos Corrêa de Lacerda, filho de Vicente de Faria Corrêa de Lacerda e Mariana da Silva Moreira, nasceu cerca de 1720 em Santa Cristina de Longos, Guimarães, Braga, Portugal,219 e faleceu a 11 Out 1794 em Bom Jardim de Minas. Reebeu sesmaria na Paragem do Morro Três Irmãos, Freguesia de Aiuruoca, onde hoje é o município de Bom Jardim de Minas. Foi casado com Isabel Barreto Pereira do Lago e Sacramento e com Ana de Souza da Guarda.

49 Ana de Souza da Guarda, filha de Amador de Souza da Guarda e Mariana Paes de Lacerda, nasceu em Congonhas, MG. Casou-se com Antonio Carlos Corrêa de Lacerda a 16 Dez 1748 em Lagoa Dourada, MG.

Os filhos do casal foram: Antonio Pereira de Lacerda nascimento 8 Out 1749; Fernando Afonso Corrêa de Lacerda; Bernarda; Alvaro Pinheiro Corrêa de Lacerda; José Luis Corrêa de Lacerda; Vicencia Faria Corrêa de Lacerda; Rita; Leonarda Luisa de Lacerda; José; outro José;          Ignacia Caetana de Souza Lacerda nascida 5 Dez 1771 em Bom Jardim de Minas; João de Faria Corrêa de Lacerda batizado a 25 Jul 1772 em Bom Jardim de Minas; Ana Josefa de Souza da Guarda; Justino José Corrêa de Lacerda; Jerônimo Corrêa de Lacerda; e Mariana Paz de Lacerda.

50 Manoel Francisco Braga nasceu em Braga, Portugal e faleceu a 26 Set 1764. Casou com Tereza Maria de Jesus no Brasil.

51 Tereza Maria de Jesus, filha de André da Silveira e Maria do Livramento, nasceu a 11 Jan 1726 nos Açores. Ela também usou o nome Maria Tereza de Jesus. Com Manoel Francisco Braga teve os filhos Manoel Francisco Braga [filho]; José Francisco Braga; Antonio Francisco Braga; Ana Francisca de Jesus; Maria; Angela Maria do Livramento; Lourenço; Madalena Maria de Jesus; Jacinto Francisco Braga; Domingos Francisco Braga; Joaquim e Germano Francisco.

52 Manoel de Souza Oliveira, filho de Francisco Dias de Oliveira e Ignacia de Souza, nasceu em Ouro Preto. Casoou-se com Joana Perpétua Felícia de Castro em 1763.

53 Joana Perpétua Felícia de Castro, filha de Antonio Álvares de Castro e Joana Batista de Negreiros, nasceu a 26 Jun 1739 em Ouro Preto, MG.

Joana e Manoel de Souza Oliveira foram pais de Bruno José de Souza Castro; Ana Luiza de Souza e Castro; Maria Barbara de Souza e Castro e Mateus Alberto de Souza Oliveira e Castro.

54 José Veríssimo da Fonseca, filho de Felix da Fonseca Leandro e Feliciana Jacinta da Fonseca, nasceu cerca de 1741 em Vila Nova de Portimão, Algarve e faleceu a 5 Fev 1816 em Ouro Preto onde era Tabelião do 2º Ofício em 1804. Casou-se com Ana Joaquina Felizarda de Oliveira a 5 Ago 1767.

55 Ana Joaquina Felizarda de Oliveira, filha de José Alvares Freire e Paula Joaquina de Oliveira. Em algumas contes consta que a esposa de José Verissimo da Fonseca era Clara Maria Teixeira. No entando, Ana Joaquina é citada nas demais fontes como mãe dos seguintes filhos de José Veríssimo: Francisco Xavier da Fonseca; Feliciana Candida Esméria da Fonseca; Bernarda Candida Perpétua da FonsecaFrancisca Constança Leocádia da Fonseca nascida a 3 Set 1773 em Ouro Preto; Ana Felizarda da Fonseca; Ignacia da Fonseca; Fortunato Rafael Arcanjo de Fonseca; José Pedro Carlos da Fonseca; Antonia Fortunata; e Maria Rosa da Fonseca.

56 Caetano José de Almeida Gama, filho de Manoel Gomes Vilas Boas e Inácia Quitéria da Gama casou com Antonia Maria Custódia Dias e com Ana Francisca da Silva Lima.

Do primeiro casamentos foram os filhos                Luiz; Maria Custódia de Almeida Vilas Boas da Gama; Francisco Antonio de Almeida e Gama falecido a 2 Jul 1859 em Leopoldina, e Antonio Francisco de Almeida e Gama. Do casamento com Ana Francisca da Silva Lima, filha de Amaro da Silva Xavier e Ignez Francisca de Lima, foram os filhos Francisco de Paula Justiniano da Gama; Mariana Augusta da Gama; Carlota da Gama; Cesário Augusto da Gama; e Maria Carlota da Gama.

57 Antonia Maria Custódia Dias, a primeira esposa de Caetano José de Almeida Gama era filha de Manoel Martins Gomes e Maria de Siqueira Paes.

58 João Rodrigues da Costa, filho de outro do mesmo nome, casou-se com Vicencia Faria Corrêa de Lacerda.

59 Vicencia Faria Corrêa de Lacerda, filha de Antonio Carlos Corrêa de Lacerda e Ana de Souza da Guarda, acima citados. Ela foi batizada na Ermida de Santo Antonio a 5 Jul 1759 em Bom Jardim de Minas. De seu casamento com João Rodrigues da Costa [filho] nasceu Inocencia Claudina da Costa número 29 acima.

60 José Thomaz de Aquino Cabral casou com Ana Luiza de Jesus.

61 Ana Luiza de Jesus teve com José Thomaz de Aquino Cabral o filho número 30 acima, José Thomaz de Aquino Cabral

62 Francisco Antonio de Almeida e Gama, filho de Caetano José de Almeida Gama e Antonia Maria Custódia Dias faleceu a 2 Jul 1859 em Leopoldina. Em 1856 registrou duas propriedades. Com seu filho Caetano Jose de Almeida e Gama [neto] registrou uma fazenda na margem do Rio Pardo, denominado Circuito. E somente em seu nome registrou uma propriedade de 70 alqueires, na margem do Rio Pomba, denominada Bom Retiro. Além de outros consórcios com filhos, Francisco se casou com Maria Perpétua Jesus.

63 Maria Perpétua Jesus, filha de José Rodrigues da Costa e Jacinta Teodora, nasceu em Bocaina de Minas, MG, e faleceu a 11 Jun 1843 em Leopoldina. Maria também usou o nome Maria Perpétua Candida. Casou com Francisco Antonio de Almeida e Gama a 13 Set 1812 em Bocaina de Minas, onde teria nascido o filho Caetano Jose de Almeida e Gama [neto], falecido em Leopoldina em 1893.

Sétima geração (5ºs. avós)

A partir desta geração a maioria das informações foi extraída de literatura e há controvérsias a respeito de vários personagens. Por isso serão indicados os nomes e só eventualmente alguma informação adicional.

88.  Antonio Mateus nasceu em Esgueira, Coimbra, Portugal.

89.  Maria Francisca nasceu em Esgueira, Coimbra, Portugal.

90.  Domingos Lopes Chaves nasceu em São Tiago, Braga, Portugal.

91.  Ana Corrêa de Moraes nasceu em Tiradentes, MG.

96.  Vicente de Faria Corrêa de Lacerda nasceu em Santa Cristina de Longos, Guimarães, Braga, Portugal, e faleceu antes de Nov 1791.

97.  Mariana da Silva Moreira nasceu em Poyares, Bacerlos, Braga, Portugal, e faleceu antes de Nov 1791.

98.  Amador de Souza da Guarda, filho de Antonio Rodrigues da Guarda e Domingas Corrêa da Costa, nasceu em Guaratinguetá, SP.

99.  Mariana Paes de Lacerda, filha de Bernardo de Chaves Cabral e Maria Garcia de Abreu, nasceu cerca de 15 Mai 1715 em Piranga, MG. Outros nomes de Mariana eram Mariana Garcia Paes Cabral e Mariana de Oliveira Paes.

102.  André da Silveira Faleceu em Andrelândia, MG.

103.  Maria do Livramento .

104.  Francisco Dias de Oliveira nasceu em Lisboa, Portugal.

105.  Ignacia de Souza nasceu em Candelária, Rio de Janeiro, RJ.

106.  Antonio Álvares de Castro, filho de Miguel Álvares de Castro e Antonia Lobo, nasceu na Ilha de São Miguel, Açores, Portugal.

107.  Joana Batista de Negreiros, filha de Antonio Carvalho Tavares e Margarida Tereza de Negreiros, nasceu em Bahia.

108.  Felix da Fonseca Leandro, filho de Florêncio Alexandre Henriques e Marcela Maria de Almeida.

109.  Feliciana Jacinta da Fonseca, filha de José Paes de Mesquita e Catarina da Piedade.

110.  José Alvares Freire

111.  Paula Joaquina de Oliveira nasceu no Rio de Janeiro.

112.  Manoel Gomes Vilas Boas, filho de Antonio de Vilas Boas e Domingas Gomes, nasceu em Santa Maria Maior, Barcelos, Braga, Portugal, e faleceu em Cassiterita, MG.

113.  Inácia Quitéria da Gama, filha de Luiz de Almeida Ramos e Helena Josefa Corrêa da Gama, nasceu em 1719 em Sacramento, Uruguai, e faleceu a 17 Mai 1772 em São João del Rei, MG.

114.  Manoel Martins Gomes nasceu em Barcelos, Portugal, e faleceu cerca de 1769.

115.  Maria de Siqueira Paes, filha de José da Silva Dias e Maria de Siqueira Paes, nasceu em São Paulo, e faleceu a 28 Out 1776.

116.  João Rodrigues da Costa Faleceu depois de Out 1797.

118.  Antonio Carlos Corrêa de Lacerda (Duplicado. Veja o indivíduo 48)

119.  Ana de Souza da Guarda (Duplicado. Veja o indivíduo 49)

124.  Caetano José de Almeida Gama (Duplicado. Veja o indivíduo 56)

125.  Antonia Maria Custódia Dias (Duplicado. Veja o indivíduo 57)

126.  José Rodrigues da Costa .

127.  Jacinta Teodora .

Oitava geração (6ºs. avós)

196.  Antonio Rodrigues da Guarda .

197.  Domingas Corrêa da Costa .

198.  Bernardo de Chaves Cabral, filho de Bernardino de Chaves Cabral e Ana Ribeiro de Alvarenga, nasceu em São Paulo, e faleceu a 17 Dez 1741 em Guarapiranga, MG.

199.  Maria Garcia de Abreu, filha de Francisco Paes de Oliveira Horta e Mariana Paes Leme, nasceu em Santana do Parnaíba, SP. Outro nome para Maria é Maria Garcia de Queiroz.

212.  Miguel Álvares de Castro nasceu em Lisboa, Portugal.

213.  Antonia Lobo nasceu em São Vicente Cercal, Óbidos, Lisboa, Portugal.

214.  Antonio Carvalho Tavares, filho de Pedro de Matos do Quental e Barbara Garcez, nasceu em São Sebastião, Ilha São Miguel, Açores, Portugal.

215.  Margarida Tereza de Negreiros, filha de Lourenço Lobo de Barros e Maria Negreiros de Barros, nasceu em Socorro, BA.

216.  Florêncio Alexandre Henriques .

217.  Marcela Maria de Almeida .

218.  José Paes de Mesquita .

219.  Catarina da Piedade .

224.  Antonio de Vilas Boas .

225.  Domingas Gomes .

226.  Luiz de Almeida Ramos, filho de Manoel de Paiva Muniz e Maria Ramos da Costa, nasceu em Portugal, e faleceu antes de 1769.

227.  Helena Josefa Corrêa da Gama, filha de Leonel da Gama Bellens e Maria Josefa Corrêa, Faleceu antes de 1769.

230.  José da Silva Dias .

231.  Maria de Siqueira Paes .

Nona geração (7ºs. avós)

396.  Bernardino de Chaves Cabral, filho de Manoel da Costa Pino e Antonia de Chaves, nasceu em São Paulo, SP.

397.  Ana Ribeiro de Alvarenga, filha de Gaspar de Godoy Moreira e Ana de Alvarenga.

398.  Francisco Paes de Oliveira Horta, filho de Salvador de Oliveira d’ Horta e Antonia Paes de Queiroz, Faleceu em 1701 em Santana do Parnaíba, SP.

399.  Mariana Paes Leme, filha de Fernão Dias Paes Leme e Maria Garcia Betting, nasceu cerca de 1663, e faleceu em 1738 em Santana do Parnaíba, SP.

428.  Pedro de Matos do Quental, filho de Francisco de Andrade Cabral e Ana Quental de Souza, nasceu cerca de 1637 em São Sebastião, Ilha São Miguel, Açores, Portugal.

429.  Barbara Garcez .

430.  Lourenço Lobo de Barros .

431.  Maria Negreiros de Barros .

452.  Manoel de Paiva Muniz, filho de Manoel João Muniz e Maria de Paiva.

453.  Maria Ramos da Costa, filha de Bento da Costa e Ana de Almeida Ramos.

454.  Leonel da Gama Bellens nasceu cerca de 1637 em Alentejo, Coimbra, Portugal, e faleceu cerca de 1727.

455.  Maria Josefa Corrêa, filha de Antonio Francisco e Barbara Corrêa, Faleceu a 12 Ago 1737.

10ª geração (8ºs. avós)

792.  Manoel da Costa Pino .

793.  Antonia de Chaves, filha de Domingos Dias o moço e Clara Diniz.

794.  Gaspar de Godoy Moreira Faleceu cerca de 1658 em São Paulo.

795.  Ana de Alvarenga, filha de Pedro da Silva, Faleceu a 1 Abr 1648.

796.  Salvador de Oliveira d’ Horta, filho de Rafael de Oliveira o velho e Catarina de Figueiredo d’ Horta,

797.  Antonia Paes de Queiroz, filha de Gaspar Picam e Catarina de Oliveira Cotrim, nasceu em São Sebastião, SP.

798.  Fernão Dias Paes Leme, filho de Pedro Dias Paes Leme e Maria Leite da Silva, nasceu em 1609, e faleceu em 1681.

799.  Maria Garcia Betting, filha de Garcia Rodrigues Velho e Maria Betting.

856.  Francisco de Andrade Cabral .

857.  Ana Quental de Souza, filha de Francisco Quental de Souza e Catarina Ferreira Drumond.

904.  Manoel João Muniz .

905.  Maria de Paiva .

906.  Bento da Costa .

907.  Ana de Almeida Ramos .

910.  Antonio Francisco .

911.  Barbara Corrêa .

11º  geração (9º  avós)

1586.  Domingos Dias o moço, filho de Domingos Dias e Mariana de Chaves.

1587.  Clara Diniz, filha de Critóvão Diniz e Maria Camacho.

1590.  Pedro da Silva .

1592.  Rafael de Oliveira o velho, filho de Maria Gonçalves.

1593.  Catarina de Figueiredo d’ Horta, filha de Nuno Alves d’ Horta e Ana de Carvalho.

1594.  Gaspar Picam, filho de Gaspar Fernandes Palha e Antonia Requeixo de Peralta, nasceu em Santos, SP.

1595.  Catarina de Oliveira Cotrim, filha de Francisco de Escobar Ortiz e Inês de Oliveira Cotrim.

1596.  Pedro Dias Paes Leme, filho de Fernão Dias Paes e Lucrécia Leme, nasceu em São Paulo, SP, e faleceu em 1633.

1597.  Maria Leite da Silva, filha de Pascoal Leite Furtado e Isabel do Prado. Outro nome para Maria é Maria Leite.

1598.  Garcia Rodrigues Velho, filho de Garcia Rodrigues Velho e Catarina Dias.

1599.  Maria Betting, filha de Geraldo Betting e Custódia Dias.

1714.  Francisco Quental de Souza .

1715.  Catarina Ferreira Drumond .

12º  geração (10º  avós)

3172.  Domingos Dias nasceu em São Miguel, Lourinha, Vimieiro, Portugal.

3173.  Mariana de Chaves .

3174.  Critóvão Diniz .

3175.  Maria Camacho, filha de Gonçalo Camacho.

3185.  Maria Gonçalves .

3186.  Nuno Alves d’ Horta, filho de Baltazar Nunes d’ Horta e Catarina de Faria Magro.

3187.  Ana de Carvalho, filha de Diogo Ferreira de Carvalho e Margarida Soares.

3188.  Gaspar Fernandes Palha nasceu em Funchal, Madeira, Portugal.

3189.  Antonia Requeixo de Peralta, filha de Antonio Raposo e Antolina Requeixo de Peralta.

3190.  Francisco de Escobar Ortiz Faleceu em 1652 em São Sebastião, SP.

3191.  Inês de Oliveira Cotrim Faleceu a 3 Ago 1675 em São Sebastião, SP.

3192.  Fernão Dias Paes, filho de Pedro Leme e Isabel Paes, nasceu em Abrantes, Santarém, Portugal, e faleceu a 5 Out 1605 em São Paulo, SP.

3193.  Lucrécia Leme, filha de Brás Teves e Leonor Leme, Faleceu a 1 Jul 1641 em São Paulo, SP.

3194.  Pascoal Leite Furtado, filho de Gonçalo Martins Leite e Maria da Silva, nasceu em Açores, Aveiro, Portugal.

3195.  Isabel do Prado, filha de João do Prado e Felipa Vicente.

3196.  Garcia Rodrigues Velho, filho de Domingos Gonçalves da Maia e Messia Rodrigues.

3197.  Catarina Dias, filha de Domingos Dias e Mariana de Chaves, nasceu em São Vicente, SP.

3198.  Geraldo Betting .

3199.  Custódia Dias, filha de Manoel Fernandes Ramos e Suzana Dias.

13º  geração (11º  avós)

6350.  Gonçalo Camacho .

6372.  Baltazar Nunes d’ Horta, filho de Nuno Alves d’ Horta e Teresa Salema.

6373.  Catarina de Faria Magro, filha de Jerônimo Ferreira de Carvalho e Isabel de Figueiredo Magro.

6374.  Diogo Ferreira de Carvalho .

6375.  Margarida Soares .

6378.  Antonio Raposo .

6379.  Antolina Requeixo de Peralta .

6384.  Pedro Leme, filho de Antonio Leme e Catarina de Barros, nasceu antes de 1530 em Ilha da Madeira, Portugal, e faleceu em 1600 em São Paulo, SP.

6385.  Isabel Paes .

6386.  Brás Teves nasceu antes de 1600 em Ilha da Madeira, Portugal, e faleceu antes de 1633 em São Paulo, SP.

6387.  Leonor Leme, filha de Pedro Leme e Luzia Fernandes, nasceu em 1542 em Óbidos, Portugal, e faleceu em 1633 em São Paulo, SP.

6388.  Gonçalo Martins Leite, filho de Jorge Furtado de Souza e Catarina Nunes Velho.

6389.  Maria da Silva .

6390.  João do Prado nasceu em Olivença, Alentejo, Portugal.

6391.  Felipa Vicente, filha de Pedro Vicente e Maria de Faria, nasceu em Portugal, e faleceu em 1627 em São Vicente, SP.

6392.  Domingos Gonçalves da Maia .

6393.  Messia Rodrigues, filha de Garcia Rodrigues e Isabel Velho.

6394.  Domingos Dias (Duplicado. Veja o indivíduo 3172)

6395.  Mariana de Chaves . (Duplicado. Veja o indivíduo 3173)

6398.  Manoel Fernandes Ramos nasceu em Moura, Portugal.

6399.  Suzana Dias, filha de Lopo Dias e Beatriz Dias, Faleceu em 1634.

14º  geração (12º  avós)

12744.  Nuno Alves d’ Horta, filho de Pedro d’ Horta e Constança Lourença.

12745.  Teresa Salema, filha de Mem Gonçalves Salema e Inês Corrêa de Andrade.

12746.  Jerônimo Ferreira de Carvalho .

12747.  Isabel de Figueiredo Magro .

12768.  Antonio Leme, filho de Martim Leme e Leonor Rodrigues, nasceu cerca de 1500 em Ilha da Madeira, Portugal. Antonio também usou o nome Antão Leme.

12769.  Catarina de Barros, filha de Pedro Gonçalves da Clara filho e Isabel de Barros.

12774.  Pedro Leme (Duplicado. Veja o indivíduo 6384)

12775.  Luzia Fernandes Faleceu cerca de 1560 em São Vicente, SP.

12776.  Jorge Furtado de Souza, filho de Rui Martins Furtado e Maria Martins.

12777.  Catarina Nunes Velho, filha de Fernão Vaz Pacheco.

12782.  Pedro Vicente .

12783.  Maria de Faria .

12786.  Garcia Rodrigues nasceu em Porto, Portugal.

12787.  Isabel Velho nasceu em Porto, Portugal.

12798.  Lopo Dias .

12799.  Beatriz Dias, filha de Martim Afonso Tibiriça.

15º  geração (13º  avós)

25488.  Pedro d’ Horta .

25489.  Constança Lourença nasceu em Algarve, Portugal.

25490.  Mem Gonçalves Salema .

25491.  Inês Corrêa de Andrade .

25536.  Martim Leme, filho de Martim Lems, Faleceu em São Francisco do Funchal, Ilha da Madeira, Portugal.

25537.  Leonor Rodrigues .

25538.  Pedro Gonçalves da Clara filho, filho de Pedro Gonçalves da Clara e Joana d’ Eça.

25539.  Isabel de Barros, filha de Lopo Vaz Delgado e Catarina de Barros.

25552.  Rui Martins Furtado, filho de Martim Anes Furtado de Souza e Solanda Lopes.

25553.  Maria Martins, filha de João Gonçalves Botelho e Isabel Dias da Costa.

25554.  Fernão Vaz Pacheco, filho de Pedro Vaz Pacheco e Isabel Nunes Velho.

25598.  Martim Afonso Tibiriça .

16º  geração (14º  avós)

51072.  Martim Lems .

51076.  Pedro Gonçalves da Clara, filho de João Gonçalves da Câmara e Maria ou Mécia de Noronha, nasceu cerca de 1460.

51077.  Joana d’ Eça, filha de João Fogaça e Maria de Eça.

51078.  Lopo Vaz Delgado, filho de Vasco Delgado.

51079.  Catarina de Barros, filha de Vasco Delgado de Barros e Francisca de Abreu.

51104.  Martim Anes Furtado de Souza .

51105.  Solanda Lopes .

51106.  João Gonçalves Botelho, filho de Gonçalo Vaz Botelho.

51107.  Isabel Dias da Costa .

51108.  Pedro Vaz Pacheco .

51109.  Isabel Nunes Velho, filha de Nuno Velho Cabral e Africa Anes.

17º  geração (15º  avós)

102152.  João Gonçalves da Câmara, filho de João Gonçalves Zarco e Constança Rodrigues de Sá, nasceu cerca de 1430.

102153.  Maria ou Mécia de Noronha nasceu em 1440.

102154.  João Fogaça .

102155.  Maria de Eça .

102156.  Vasco Delgado .

102158.  Vasco Delgado de Barros .

102159.  Francisca de Abreu .

102212.  Gonçalo Vaz Botelho, filho de Pedro Botelho e Isabel Nunes de Buarcos.

102218.  Nuno Velho Cabral, filho de Diogo Gonçalves Travassos e Violante Álvares Cabral.

102219.  Africa Anes, filha de Gonçalo Anes e Simoa de Sá.

18º  geração (16º  avós)

204304.  João Gonçalves Zarco nasceu em 1380, e faleceu em 1467 em Funchal, Madeira, Portugal.

204305.  Constança Rodrigues de Sá nasceu em 1390.

204424.  Pedro Botelho, filho de Diogo Botelho e Leonor Afonso Valente.

204425.  Isabel Nunes de Buarcos . Outro nome para Isabel é Isabel Anes Buarcos.

204436.  Diogo Gonçalves Travassos, filho de Martim Gonçalves Travassos e Catarina Dias de Melo.

204437.  Violante Álvares Cabral, filha de Fernão Velho e Maria Álvares Cabral.

204438.  Gonçalo Anes .

204439.  Simoa de Sá .

19º  geração (17º  avós)

408848.  Diogo Botelho .

408849.  Leonor Afonso Valente .

408872.  Martim Gonçalves Travassos .

408873.  Catarina Dias de Melo .

408874.  Fernão Velho .

408875.  Maria Álvares Cabral .

FONTES UTILIZADAS

Arquivo da Arquidiocese de São Paulo. Aplicação Sacerdotal (Genere et Moribus). 1662

Arquivo da Câmara Municipal de Leopoldina

  • Livro de Atas das Assembléias Eleitorais de Leopoldina – 1859-1872.
  • Livro de Atas de Eleição de Juizes de Paz e Vereadores em Leopoldina século XIX
  • Livro de Juramento e Posse de autoridades diversas – 1877-1894
  • Livro de Juramento e Posse de Vereadores em Leopoldina – 1º livro

Arquivo da Diocese de Leopoldina

  • Livros de batismo 01, 02, 06 e 11. Livro de casamentos 02

Arquivo Histórico Municipal Professor Altair José Savassi. Barbacena, MG. Inventário de Miguel Esteves dos Reis

Arquivo Permanente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais – COARPE – TJMG

  • Ação Arbitral de Divisão de Terras entre José Thomaz de Aquino Cabral e Joaquim Firmino de Almeida processo 38405952
  • Contas Testamentárias de José Thomaz de Aquino Cabral processo 38403383
  • Derrota de Sesmaria por ordem de Jerônimo José de Mesquita processo 38410686
  • Divisão da Fazenda Desengano processos 38406023 e 38406067 vol. 1
  • Divisão da Fazenda Memória processos 38405157 e 38408737
  • Divisão da Fazenda Pedro Velho processo 38404535
  • Divisão da Fazenda Ribeirão de São Lourenço processo 38402813
  • Divisão da Fazenda Santa Cruz processo 38403537
  • Divisão das fazendas Recreio e Santa Cruz processo 38402027
  • Escritura de Perfiliação de Teofilo Antonio de Almeida e Gama no processo 38404449
  • Inventário de Albina Joaquina de Jesus processo 38405143
  • Inventário de Americo Antonio de Castro Lacerda processo 38405156.
  • Inventário de Ana de Souza da Guarda processo 39802873
  • Inventário de Ana Severina de Oliveira Castro processo 39802871
  • Inventário de Domingos Dias Tostes processo 38403679
  • Inventário de Emerenciana Maria Felisbina processo 38403000
  • inventário de Francisco Antônio de Almeida e Gama processos 38405119 e 38405303
  • Inventário de Francisco Antonio de Brito processo 38404537
  • Inventário de Francisco Joaquim de Almeida Gama processo 38405232
  • inventário de João Caetano de Almeida Gama processo 38405693
  • Inventário de João Ignacio de Souza processo 38403445
  • Inventário de Joaquim Antonio de Almeida Gama processo 38404449
  • Inventario de Joaquim Ferreira Brito e Joana Maria de Macedo processo 38404416
  • Inventário de José Ferreira Brito processo 39803736
  • Inventário de José Ignacio de Souza processo 38404154.
  • Inventário de José Lopes de Carvalho Rocha processo 38402864
  • Inventário de Lucas Tavares de Lacerda processo 72000239
  • Inventário de Luiz Antonio Pereira da Silva processo 38402872
  • Inventário de Maria Perpétua Candida de Jesus processo 38402718
  • inventário de Maria Thereza de Jesus processo 38403422
  • Inventário de Paula Joaquina de Lacerda processo 62000835
  • Inventário de Romão Pinheiro Corrêa de Lacerda processo 38405830
  • Inventário de Sophia Cândida Lacerda Guimarães processo 38404576
  • Testamento de Caetana Maria Angélica processo 38402583
  • Testamento de Joaquim Antonio de Almeida Gama processo 38402251
  • Testamento de José Thomaz de Aquino Cabral processo 38416678
  • Testamento de Maria Tereza de Jesus processo 38403427

Arquivo Público Mineiro

  • Mapa da População de Ouro Preto Cx 07 Doc 19, 1831
  • Mapa da População de São José del Rei, Tiradentes – 1831
  • Mapa da População do Curato de São José do Paraíba – 1831
  • Mapa da População do Feijão Cru, 1835 CX 03 DOC 06, Termo da Vila da Pomba e 1843 CX 03 DOC 04, Termo da Vila de São João Nepomuceno
  • Qualificação de eleitores de São João Nepomuceno 1850 PP 11 cx 36 pacote 29;São Sebastião do Feijão Cru, 1851 PP 11 cx 44 pacote 30), nr 110.
  • Registro de Terras de São Sebastião da Vila Leopoldina 1856 TP-1-114
  • Requerimento para emancipação de São José do Paraíba. 1852, códice AL6 Cx16 Pc02 Doc 01

Cartório de Notas de Rio Pomba. Livro 1

Cartório de Registro Civil do Rio de Janeiro-RJ

  • 8ª circunscrição, Engenho Velho, lv óbitos 1911-1912
  • 10ª Circunscrição, lv obitos 1919

Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Leopoldina, MG

  • lápides de túmulos
  • livro 2 de sepultamento
  • livro de sepultamentos 1963-1975

Cemitério Público de Leopoldina, MG. Livro de sepultamentos 1880-1887

Centro de Estudos de História do Atlântico. Madeira. Notas sobre Martim Leme. Disponível em <http://www.ceha-madeira.net/livros/cap134.htm&gt; Acesso .12 nov 1998.

Centro de Memória do Seminário Santo Antonio em Juiz de Fora, MG

  • Livro de batismos 1750-72 e LC 1 – 1790-1867 fls soltas, Ibitipoca.
  • Igreja de Congonhas do Campo, lv bat 1731-1737 com São Brás do Suaçui
  • Igreja de Santa Catarina, Campanha, MG, lv bat 1791-1806
  • Igreja N. S. Assunção, atual Sé de São Paulo, Lv Batismos 1640-1662
  • Igreja N. S. Livramento, Conceição Ibitipoca Casamentos 1779-1808
  • Igreja N. S. Mãe de Deus, Indice de Batismos de São João del Rei sec XVIII

Igreja N. S. Piedade, Barbacena, MG

  • Livros de batismos bat 1771-1776; 1772-1778; 1788-1798; 1811-1830
  • Livros de casamentos 1808-1826,
  • Livros de óbitos D-12 1730-1872, 1831-1847 fls 2v

Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

  • Microfilmes 1.252.363 e 1.252.364 Barbacena
  • Microfilme 1.284.964 Campanha
  • Microfilme 1.285.477, 1.285.478 e 1.285.479 São João del Rei

Museu Regional de São João del Rei. Inventários

  • Antonia do Espírito Santo
  • Inacia Quiteria da Gama
  • Manoel Francisco Braga
  • Manoel Gomes Vilas Boas
  • Tereza Maria de Jesus

Imprensa Periódica

A Actualidade (Ouro Preto;), 1878 2 out ed 101 pag 1.

A Ordem (Ouro Preto, MG), 1890, 9 julho ed 57 p. 2 col. 3.

A União (Ouro Preto, MG), 7 abril 1888 ed 160 pag 2 col. 4.

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BARROSO JÚNIOR. Leopoldina: os seus primórdios Rio Branco: Gráfica Império, 1943

BROTERO, Frederico de Barros. A Família Monteiro de Barros São Paulo: s.n., 1951

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FRANCO, Francisco de Assis Carvalho. Dicionário de Bandeirantes e Sertanistas do Brasil Belo Horizonte: Itatiaia, 1989

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MATOS, Raimundo José da Cunha. Corografia Histórica da Província de Minas Gerais Belo Horizonte: Itatiaia, 1981. 2 volumes

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  • Amaro da Silva Xavier, acesso 26 jun 2014.
  • Familia Godoy, acesso 05 ago 2014
  • Estudo Ribeiro de Brito, 12 fevereiro 2015
  • Ensaio Antonio Correa de Faria Lacerda, acesso 2 maio 2016
  • Ensaio João da Silva de Oliveira, acesso 17 ago 2016
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VIEIRA, Alberto. A Madeira na Rota dos Descobrimentos e Expansão Atlântica Lisboa: Instituto de Investigação Científica Tropical, 1988

Este relatório foi composto em março 2023.

Albertino e Maria Rosa

No início deste mês de março chegou-nos o pedido abaixo, de Lilian Sapucahy.

Olá todos do site! Estou começando a rastrear minhas raízes leopoldinenses... Localizei no arquivo acima o casamento de meus bisavós (Albertino X Maria Rosa). Não tenho nenhum nome da geração anterior (mães e pais de Albertino e Maria). Acredito que poderia achar essa informação no registro de BATISMO dos meus avós... Onde teria acesso a esse documento?

Este é o arquivo ao qual a Lilian se referiu e a partir do qual foi possível encontrar algumas informações adicionais.

O assento de matrimônio original não existe mais, pois na década de 1920 o Padre Aristides fez a transcrição e descartou o livro. Há muitas inconsistências nas transcrições e, portanto, é sempre interessante procurar outras fontes que possam confirmar ou corrigir os nomes.

Segundo o assento que se encontra na folha 355 do livro 5 de Matrimônios, sob o termo 2 consta que a cerimônia foi realizada no dia 6 de fevereiro de 1915, pelo Padre Julio Fiorentini.  O noivo Albertino José da Silva é citado como filho de Francelino Hipolito da Silva e de Maria Rosa da Conceição.

É do mesmo padre a transcrição do batismo de Olivia, filha de Francelino e Maria Rosa, nascida no dia 12 de abril de 1916, cujo assento se encontra no livro 16 de batismos, folha 30v, termo 203. Os nomes dos pais aparecem grafados da mesma forma no batismo do filho José, nascido no dia 23 de janeiro de 1918, conforme assento encontrado no livro 17 de batismos, folha 20v, termo 70.

Os padrinhos de Olivia foram Francisco Manoel Teixeira e Jacintha de Rezende Cimbron.  Talvez o padrinho fosse o marido de Maria Candida de Jesus, com quem teve os filhos Paulino, Ruy e Heitor entre 1908 e 1915. A madrinha provavelmente foi a açoriana Jacinta de Jesus Cimbron, casada em Leopoldina em 1889 com o também açoriano José de Rezende Mendonça, carpinteiro.

Os padrinhos de José foram José de Rezende Mendonça e Ernestina de Rezende Mendonça. José era o marido de Jacinta acima citada e Ernestina era a filha deles que mais tarde se casou com Nelson de Moraes Lima.

A noiva de Albertino foi identificada com o nome Maria Rosa da Silva, filha de Antonio Ferreira Moura e Virginia Rosa Moura. Os pais de Maria Rosa são mencionados no livro 2 de batismo, folha 162v, termo 1548, como pais de Lídia, nascida no dia 30 de julho de 1886. Foram padrinhos Luiz Augusto Salgado Lima e Maria do Carmo Cruz. Talvez o padrinho fosse Luiz de Salgado Lima, marido de Virginia Angelica da Gama.

Não foi possível identificar as testemunhas do casamento, já que os nomes não aparecem em outras fontes.

De volta ao ponto de Partida

Estação Leopoldina – década 1950 – Acervo IBGE

Hoje o Trem de História volta à Estação Leopoldina, de onde partiu na década de 1990 para conhecer cerca de seis mil imigrantes europeus e asiáticos que viveram no município entre a segunda metade do século XIX e os anos de 1920. Em mais de uma centena de viagens, muitas anteriores à chegada da ferrovia, foi possível recolher informações variadas e iniciar um cadastro que hoje conta com 4.046 imigrantes italianos documentados, além de 183 pessoas de origem açoriana, egípcia, francesa, germânica, espanhola, libanesa, portuguesa continental, síria ou turca. Ressalte-se que, ao abordar essa trajetória, corre-se o risco da redução a números ou percentuais que podem ser modificados a cada novo documento encontrado.

Depois do projeto sobre os imigrantes, que culminou com a festa pelo Centenário da Colônia Agrícola da Constança em 2010, o Trem de História começou a transportar informações sobre A Imprensa em Leopoldina no período de 1879 a 1899 e, logo em seguida, a estadia do poeta Augusto dos Anjos em nossa cidade. O assunto seguinte foram os Expedicionários Leopoldinenses, soldados que participaram da Segunda Guerra Mundial.

Entre 2016 e o início de 2019, diversos Personagens Leopoldinenses viajaram pelos trilhos, trazendo na bagagem informações sobre suas atividades e seus familiares. Sucederam-lhes os Italianos em Leopoldina, numa revisão e atualização da pesquisa como forma de comemorar os 110 anos da Colônia em 2020.

A etapa seguinte, iniciada em abril de 2020, abordou os Pioneiros de Leopoldina. Foram considerados pioneiros os proprietários que se estabeleceram no Feijão Cru desde a primeira década dos oitocentos, que registraram suas terras em 1856 ou foram citados em processos judiciais abertos até 1859. Etapa na qual foram citadas fazendas estabelecidas em diversos pontos do município, como a até então desconhecida Santana dos Miranda, que abrangia o território onde se instalou a estação de Vista Alegre, até a também esquecida Boa Vista dos Barbosa, da qual uma pequena parte encontrava-se dividida, em 1924, em dezenas de pequenos sítios no início da estrada para Abaíba, local outrora conhecido como Volta da Cobra.

Na mais recente viagem, um artista português foi trazido pelo Trem de História não por ser proprietário pioneiro, mas por ser o pioneiro escultor e entalhador de que se tem notícia em Leopoldina. Inicialmente, a ideia era que ele pegasse o Trem em julho de 2020, quando se completou o centenário de sua morte. Não tendo sido possível concluir a pesquisa na época, viajou no mês passado, quando se completaram 175 anos de seu nascimento.

Será necessário um novo intervalo. Uma parada. Até agora são 234 proprietários pioneiros, distribuídos em 125 propriedades catalogadas, das quais menos de 30% fecharam a bagagem para viajar. Um projeto dessa envergadura depende de inúmeras fontes e análises que, muitas vezes, indicam a necessidade de consultas complementares. Não basta divulgar seus nomes porque, tal como ocorreu na Idade Média, é necessário agregar um sobrenome ou nome explicativo para individualização dos homônimos. Se lá no passado o sobrenome distinguia os filhos do Rodrigo dos filhos do Fernando, acrescentando aos seus nomes o sobrenome Rodrigues e o Fernandes, para as fazendas é preciso identificá-las pelos pioneiros que as construíram e também pelas divisões que geraram suas sucessoras, muitas delas ainda existentes.

Assim como Nietzsche estudou a origem dos princípios morais que regem o ocidente para compor a sua Genealogia da Moral[1], e Sinval Santiago[2] organizou os normativos legais que determinaram os desmembramentos do território de Rio Pomba e publicou a genealogia dos 73 municípios resultantes, os autores da série analisaram algumas centenas de fontes documentais para compor a genealogia das Fazendas Pioneiras de Leopoldina. Grande parte delas está profundamente imbricada na trajetória de fazendas vizinhas, sobre as quais ainda há fontes por analisar. Sendo assim, o Trem de História vai agora para a oficina de manutenção, outrora sediada ali no canto da praça João XXIII, e espera retomar as atividades tão logo o trabalho seja concluído.

Até breve!

Luja Machado e Nilza Cantoni - Membros da ALLA 
Publicado na edição 439 no jornal Leopoldinense, dezembro de 2022

[1] NIETZSCHE, Friedrich. Genealogia da Moral, uma Polêmica. Leipizig: s.n., 1887

[2] SANTIAGO, Sinval. Município de Rio Pomba: Síntese Histórica. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1991. p. 489

186 – Ignacio de Castro Buena Flor

Passado o centenário de sua morte, ocorrido no ano da pandemia, hoje o Trem de História resgata o nome e a obra do artista de origem portuguesa, Inacio de Castro Buena Flor, que ainda jovem veio para Leopoldina, aqui se casou e viveu até sua morte. Um grande artista como se verá adiante.

Inácio de Castro Buena Flor nasceu a 17 de novembro de 1847 no Lamego, Beira Alta, Portugal. Era filho de João de Castro Buena Saabedra e Maria de Jesus Castro Saabedra.

Entre 1870 e 1880 ele aparecia como escultor em Leopoldina. Já em 1886 era citado como entalhador e escultor, na cidade. Em 28 de janeiro de 1888 estava construindo dois altares para a Igreja de Santana, em Pirapetinga, MG.

Em Leopoldina participou da Sociedade de Beneficência Portuguesa, fundada em 1888, tendo sido eleito seu 2º Secretário a 19 de abril de 1891.

Em 1900 Buena Flor residia Rua Tiradentes nº 112. A 12 de março de 1904, casou-se com Narcisa Florinda Garcia, nascida por volta de 1852 em Horta, Portugal, filha de Caetano Garcia Neves e Francisca Luiza Pereira. Narcisa também usou o nome Narcisa de Matos.

A Gazeta de Leopoldina de 14 de abril de 1910, anunciava que no “próximo sábado”  seria realizado o casamento de Joaquim da Silva Barbeiro com Hermengarda do Amaral, neta de Ignacio Buena Flor. Porém, tanto o testamento quanto o inventário de Buena Flor não se referem a filhos seus. E o apurado até aqui dá conta de que Hemengarda do Amaral foi batizada em 09 de novembro de 1887 e seria filha de Guilhermina Florinda e José Lopes do Amaral. Ela se casou com Joaquim da Silva Barbeiro, filho de outro do mesmo nome e de Margarida Augusta da Costa,  a 16 de abril de 1910. Joaquim nasceu a 06 de agosto de 1887 em Leopoldina e o casal teve dois filhos: Joaquim e Odaleia.

Buena Flor embarcou, a 04 de junho de 1912, para Bremen, Alemanha. Faleceu a 08 de julho de 1920 em Leopoldina, vítima de uma enterite.

OS BENS

No testamento feito a de 30 de junho de 1920, em Leopoldina, o artista declarou ter bens em Portugal, herança dos pais no Carleto em São Martinho de Mouros, os quais deixou para a Santa Casa de Caridade de Lamego, Com a observação de que não poderia despejar o caseiro que lá residia, Alexandre Pereira e sua mulher. Deixou para a Casa de Caridade de Leopoldina os bens de raiz que possuía em Leopoldina e em Vista Alegre, com a cláusula de inalienabilidade, em uso fruto de sua mulher Narcisa enquanto viva for. E deixou os “mais bens constantes de trastes e pequenas dívidas ativas” para sua mulher Narcisa.

No seu processo de inventário constam como herdeiros a viúva e a Casa de Caridade Leopoldinense. Na descrição dos bens foram citados: um sobrado com loja à rua Barão de Cotegipe nº 36, divisa com José Martiniano Barros Lintz, Ignacio de Lacerda Werneck e fundos com antigo caminho que segue para a Matriz, atual Rua Coronel Marco Aurélio; um prédio com armação de negócio na rua Barão de Cotegipe nº 32, divisa com Ignacio de Lacerda Werneck e Luiz Eugenio Botelho e fundos com o antigo caminho para a Matriz; um prédio na Rua Tiradentes nº 45, divisa com Dr. Custodio de Almeida Lustosa e o beco do antigo chafariz, com o prédio e terreno de Pedro Gadas e com Eliza Levasseur; um prédio à rua Tiradentes nos 31 a 37, divisas com Antonio Jorge da Cruz e com Dr. Custodio de Almeida Lustosa, pelos fundos com o córrego das Tabocas; prédio em Vista Alegre, divisas com a Rua do Conselho, com a Rua da Ponte, e com o prédio de Sebastião Pereira e fundos para o Rio Pomba.

Segundo o jornal carioca Correio da Manhã, de 20 de março de 1921,  reunião do Supremo Conselho da Casa de Caridade Leopoldinense fora realizada na véspera para deliberar sobre as providências que deveriam ser tomadas em relação ao legado deixado em testamento por Ignacio de Castro Buena Flor para a instituição. Na oportunidade foram concedidos amplos poderes para a diretoria agir como melhor se apresentasse.

A 28 de outubro de 1939 a Casa de Caridade pediu autorização judicial para vender os imóveis de Vista Alegre e da Rua Tiradentes.

O ARTISTA

Escultor, pintor e artista extremamente considerado em Leopoldina, Buena Flor foi o autor de monumentais altares das igrejas da cidade e da região.

Sobre um destes trabalhos, o da Igreja do Rosário, assim se refere Barroso Júnior em “Leopoldina e seus Primórdios”: “Buena Flor, que deixou em tantas obras o testemunho de sua arte, fez também o altar-mor, púlpitos e florões ornamentais desse gracioso templo”.

E é do mesmo Barroso Júnior o comentário a seguir, sobre outro trabalho do escultor:

“Pelo morro acima, quase em socalcos, sobe o Colégio Imaculada, com sua capela limpinha, a guardar com carinho o altar-mor da antiga matriz, primoroso trabalho de talha de Inácio Buena Flor e dádiva do coronel José Joaquim Monteiro de Castro e seu filho Gervásio A. Monteiro de Castro, que depois foi comendador”.

Capela da sede anterior do Colégio Imaculada Conceição – Acervo Emília Rodrigues de Almeida

Infelizmente parte dessa obra, cantada e decantada por todos os que a conheceram, foi dilapidada pelos responsáveis por sua conservação. Consta, inclusive, que as peças da capela do antigo prédio do Colégio Imaculada Conceição foram vendidas a colecionadores. Uma obra que, considerando a data de morte do artista, provavelmente tenha sido sua última de grande porte.

Sobre a demolição da Capela, vale lembrar que o artista plástico Luiz Raphael Domingues Rosa, que a duras penas manteve o Espaço dos Anjos na cidade, contava que, ao tomar conhecimento de que a capela do colégio estava sendo derrubada, dirigiu-se ao local na tentativa de evitar um desastre maior. Mas apesar de seus protestos, nada mais podia ser feito. A destruição já estava consumada. Rafael conseguiu apenas recolher partes de alguns entalhes, conservando-as em exposição no Espaço dos Anjos.

E talvez este mesmo caminho tenham tomado outras peças, porque também não se conhece o destino do altar da Igreja do Rosário.

Como exemplo do impacto de sua obra, é de se citar o Almanaque de Leopoldina de 1886 em que se lê:

“[…] a Matriz […] possue um altar-mór, que é um primor de talha do artista Ignacio Buena Flôr… ricamente dourado às expensas de Manoel Antonio de Almeida. […] igreja do Rosario… Buena Flôr é o artista que talha seus altares e elegantes pulpitos: ficará um brinco.”

Vale registrar que isto deve ter ocorrido antes de 1873, quando faleceu o citado Manoel Antonio.

Luja Machado e Nilza Cantoni - Membros da ALLA 
Publicado na edição 438 no jornal Leopoldinense, 1 novembro de 2022

Fontes consultadas:

Almanaque de Leopoldina. Leopoldina: s.n., 1886. p. 86 e 89. 
Arquivo da Diocese de Leopoldina, lv 3 cas fls 210 termo 10 
BARROSO JÚNIOR. Leopoldina: os seus primórdios. Rio Branco: Gráfica Império, 1943. p.20 e 22 
Cartório de Registro Civil de Leopoldina, MG, lv 3 cas fls 159 
Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Leopoldina, MG, lv 2 fls 98 nr 100 
Correio da Manhã. Rio de Janeiro: 20 mar 1921 ed 853 fls 2 
Correio Portuguez. Rio de Janeiro: 29 abr 1891 ed 381 pag 1.
Gazeta de Leopoldina. Leopoldina: 18 ago 1926, 17 fev 1974 
Gazeta Nacional. Rio de Janeiro: 28 jan 1888 ed 24 pag 2 
GUIMARÃES, Joaquim Custódio. História da Medicina em Leopoldina. Leopoldina: s.n., 1987. p. 09. 
Inventário de Ignacio de Castro Buena Flor processo 38402003 
LAEMMERT, Eduardo e Henrique. Almanak Laemmert. Rio de Janeiro: 1880, pag 455 e 1883, pag 154 
O Leopoldinense. 1 maio 1881 ed 31 pag 3.  
O Mediador. Leopoldina: 25 julho 1896 ed 37 p. 2 
O Paiz. Rio de Janeiro: 5 jun 1912 ed 10104 pag 3. 
Testamento de Ignacio de Castro Buena Flor processo 38403903

185 – A família de Francisco da Silva Barbosa

Francisco da Silva Barbosa, proprietário da Fazenda Boa Vista dos Barbosa, nasceu em 1782 em São Mateus do Bunheiro, Porto, Portugal e faleceu no dia 20.09.1860. Casou-se em Bocaina de Minas, em 1812, com Ana Josefa da Silva, filha de José Gonçalves Neto e Ana Custódia da Cunha. Francisco já morava no Feijão Cru em 1831 com a mulher e sete filhos.

Ressalte-se que José Gonçalves Neto se casou com Ana Custódia da Cunha aos 08.11.1790 e o casal teve outros descendentes entre os pioneiros de Leopoldina. José era filho de Manoel Machado Neto e Ana Maria do Espírito Santo e nasceu na Vila Inhomirim, Magé, RJ.

Em 1835 a família de Francisco foi recenseada no 3º quarteirão do Feijão Cru que incluía a área onde formou a fazenda Boa Vista, registrada em 1856.

O casal Francisco e Ana Josefa teve os sete filhos a seguir discriminados.

1 – Ana Francisca, também conhecida por Ana Josefa da Silva, que teve três filhos: Vicência, que foi casada com Francisco da Costa Muniz; Carolina que se casou com Elias Carlos da Paixão; e, Domiciano, que se casou com Balbina Carolina de Jesus, filha de José Casemiro da Costa.

2 – Joaquina Francisca de Jesus se casou com Severino José de Santana com quem teve, pelo menos, os filhos José e Manoel.

3 – Maria do Rosário Neto se casou com Joaquim Luiz de Medeiros ou de Santana, filho de José Luiz de Medeiros e Ana Silvéria de São José. Ele faleceu a 06.08.1863 em Leopoldina. O casal teve dez filhos: Maria Messias do Espírito Santo cc Antônio Silveira Garcia; João Gualberto Luiz de Medeiros cc Maria Flausina de Jesus; José Maria de Medeiros cc Antônia Rita de Jesus; Francisco Luiz de Medeiros cc Ignacia Rosa Lina de Lacerda; Manoel Luiz de Medeiros cc Elidia Carolina de Lacerda; Rita Esméria da Conceição cc o italiano Felicio Bello; Umbelina Emiliana de Jesus casada primeira vez com Vicente Antonio de Rezende e segunda com Bento José Oliveira; Carlos, n. 05.10.1855 e f. 1864; Antonio Luiz de Medeiros cc Senhorinha Luiza da Conceição; e, Júlia Maria da Trindade casada primeira vez com o italiano Sebastiano Tambasco e segunda vez com Manoel Joaquim Soares, também conhecido como Manoel Carlos Soares.

Registra-se, aqui, os agradecimentos aos descendentes Maria José Ribeiro Queiroz e Rodrigo Fidelis Macedo que contribuíram com informações e documentos para o estudo da família.

4 – Rita Francisca ou Josefa da Silva cc Carlos José Luiz de Santana com quem teve nove filhos: Maria Inácia do Nascimento cc Carlos Machado Neto de Aguiar; Mariana Rita do Espirito Santo cc José de Rezende Barbosa; João Carlos Neto cc Porfiria Maria de Jesus; Antonio Carlos Neto cc Rita Romualda da Silva; Matilde Virginia do Rosario cc Manoel Francisco Barbosa Neto; Rita; José Carlos Neto cc Francisca Teodora de Bem; Carlos José Neto cc Maria Prudenciana de Jesus; e, Francisco Carlos Neto cc Laurinda de Souza Neiva.

5 – José Francisco Barbosa Neto cc Maria Antônia de Jesus com quem teve seis filhos: Francisco da Silva Neto cc Brígida Maria da Silva; José Francisco Neto cc Marciana Zeferina de Almeida; Domingos Francisco Neto cc Maria Justina de Jesus; Maria Cândida de Jesus cc José Francisco Ferraz; Barbara Maria de Jesus cc Joaquim Pedro Nolasco; e, Manoel Damasceno Neto cc Mariana Umbelina da Silva.

6 – Antonio Francisco Barbosa Neto casou-se duas vezes. A primeira com Prudenciana Josefa da Silva, filha de José Ferreira Brito Júnior e Brígida Joaquina Custódia da Silva. Ela faleceu em fevereiro de 1865 em Ribeiro Junqueira e Antonio casou segunda vez com Maria Amália de Souza Neiva, filha de Altino José de Souza Neiva e Gertrudes Maria da Conceição. Filhos do primeiro casamento: Manoel Francisco Barbosa Neto cc Matilde Virginia do Rosario; 6.2 – Rita Romualda da Silva cc Antonio Carlos Neto; 6.3 – Francisco Barbosa Neto; José Amaro Neto cc Maria Vidal Ferreira; Antonio José Neto cc Rita Francisca da Conceição; Maria Prudenciana de Jesus cc Carlos José Neto; e, Custódio Ferreira Neto cc Maria Ângela de Jesus. Filhos do segundo casamento: Maria Amélia de Souza Neto cc Alfredo de Souza Neiva; Francisca Amelia Neto cc José Nepomuceno Ferreira; Albino José de Souza Neiva; Gertrudes Maria da Conceição cc Augusto José de Souza Neiva; Laurinda Maria da Conceição cc Sebastião Carlos Neto; José Neiva; Cecilia Neiva; Sebastião; Pedro; Adelaide; e, Ana.

7 – Matilde, a última filha de Francisco da Silva Barbosa e Ana Josefa da Silva, faleceu antes de seu pai.

Uma questão interessante a respeito do grupo em análise adveio do sobrenome dos filhos do casal Francisco e Ana Josefa. Em Leopoldina, é bastante difícil separar as pessoas que usam Neto por sobrenome das que utilizam como partícula para se referir a um avô. Como foi dito, Ana Josefa era filha de José Gonçalves Neto e seus filhos, assim como os descendentes do pioneiro João Gonçalves Neto, adotaram Neto por sobrenome. Houve casamentos entre descendentes de Francisco e Ana Josefa com descendentes dos Ferreira Brito que, por serem homônimos de um avô, usavam Ferreira Neto como sobrenome.

Eventualmente se comenta que existe diferença entre Neto e Netto. No entanto, esta diferença não os distingue pelo simples fato de que até 1911, quando a língua portuguesa teve seu primeiro Vocabulário Ortográfico, usava-se indistintamente letra simples ou dobrada. E considerando o pequeno estoque de nomes próprios aprovados pela igreja, pode-se imaginar a quantidade de Anas ou Annas, Josefas ou Josephas e, Netos ou Nettos em famílias que aqui viveram na mesma época.

Por hoje o Trem de História fica por aqui. Na próxima viagem um novo pioneiro ocupará este espaço. Até lá.

Luja Machado e Nilza Cantoni - Membros da ALLA 
Publicado na edição 437 no jornal Leopoldinense, 26 setembro de 2022

Fontes Consultadas:

Arquivo Distrital do Aveiro, Portugal, lv bat 1768-1783 
Arquivo Público Mineiro - Mapas da População do Curato de São José do Paraíba – 1831 e do Feijão Cru, 1835 
Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Aiuruoca, lv cas 1787-1814 fls 41verso 
Igreja N. S. da Piedade, Barbacena, MG, lv cas 1808 -1838 fls 43. 
Inventário de Francisco da Silva Barbosa. 
Registro de Terras de Leopoldina

184 – Fazenda Boa Vista dos Barbosas

Denominada inicialmente Fazenda Boa Vista, a pesquisa sobre esta propriedade apresentou dificuldades a partir do próprio nome. Enquanto nos registros de terras de 1856 constam três propriedades com o mesmo nome no território da então Vila Leopoldina, nos processos de divisão de propriedades e partilha de bens inventariados, entre 1847 e 1901 foram encontradas treze fazendas Boa Vista, muitas delas sem localização precisa.

Para distingui-las foi fundamental o conjunto de dados coletados pelos autores desta coluna ao longo das pesquisas sobre a história de Leopoldina. Pois conforme ensina a antropologia, a família ou parentesco constituem o elemento fundador da vida social. E só conhecendo minimamente os grupos sociais que habitam uma localidade é possível compreender suas escolhas e decisões. Foi importante, também, lembrar Ruth Cardoso ao discutir armadilhas da pesquisa em antropologia, quando destacou que coletar material não é apenas acumular informações, mas oportunidade para reformular hipóteses de pesquisa. Isto aconteceu, diversas vezes, na pesquisa sobre a ocupação territorial do Feijão Cru e, especialmente, com a Fazenda Boa Vista dos Barbosas.

Ao prestar informações sobre sua propriedade, Francisco da Silva Barbosa declarou que vinte e cinco anos antes (por volta de 1831) havia comprado 250 alqueires de terras, sem indicar o vendedor. Mencionou confrontações com José Thomaz de Aguiar Cabral (fazenda Santa Cruz), Marianna Teresa Pereira Duarte (faz. Recreio), Processo José Corrêa de Lacerda (faz. Tabuleiro), Manoel Jose de Novaes (faz. Saudades, depois Campo Limpo), Manoel Ferreira Brito (faz. São Manoel da Bocaina) e João Baptista de Paula Almeida (faz. Monte Alegre). Outros proprietários citaram divisas com a faz. Boa Vista, com Antonio Carlos da Silva Teles Faião (faz. da Barra das Laranjeiras), além de Joaquim José da Costa Cruz e Joaquim Dias Neto com propriedades à margem do Rio Pomba.

Francisco da Silva Barbosa faleceu no dia 20.09.1860 e seu inventário, em conjunto com o processo de partilha e posteriores tombamentos em 1884 e 1885 trouxeram esclarecimentos importantes. A constituição do grupo familiar foi possível pela análise comparativa do inventário e da partilha de bens, já que alguns membros não foram identificados num ou noutro documento, por terem falecido ou por terem transferido sua legítima para terceiros. Como já mencionado nesta série, a instituição do dote permanecia até o final do século XIX e, muitas vezes, só depois do inventário dos pais é que os bens prometidos aos filhos eram oficialmente transferidos para eles. Por isto, nem sempre todos os filhos vivos eram mencionados no formal de partilha.

No caso da Fazenda Boa Vista, o processo de divisão judicial da propriedade foi requerido por João Gualberto Damasceno Ferreira em duas etapas, sendo a primeira em 06.10.1884 e a segunda, em 06.08.1885, indicou que após a morte de Francisco da Silva Barbosa a propriedade pertencia a oito condôminos:

  • 1) Antonio Francisco Barbosa Neto, filho de Francisco da Silva Barbosa;
  • 2) Domiciano Rodrigues Leite, neto, filho de Ana Francisca;
  • 3) Elias Carlos da Paixão, marido da neta Carolina, filha de Ana Francisca;
  • 4) Francisco da Costa Muniz, marido da neta Vicencia, filha de Ana Francisca;
  • 5) Joaquim Luiz de Santana ou Medeiros, genro, marido de Maria do Rosário Neto;
  • 6) José Francisco Neto, filho;
  • 7) Rita Francisca da Silva, filha; e,
  • 8) Severino José de Santana, genro, marido de Joaquina Francisca de Jesus.

Nos vinte anos seguintes à morte do formador da fazenda, ocorreram muitas subdivisões e vendas. Ao final do processo de medição, em 1885, foram encontrados 72 condôminos e entre eles estão alguns imigrantes que a memória popular informa terem vivido na “Colônia da Serra dos Netos”. Na conferência das operações de compra e venda, o total de condôminos foi ampliado para 81 por dois motivos principais: herança ou compra e venda.

Após a morte do pioneiro, em 1860, a propriedade passou a ser conhecida como fazenda “dos Barbosa” e as escrituras de compra e venda demonstram que nela foram formadas diversas “situações” que, em linguagem atual, significa vários pequenos sítios numa fazenda indivisa.

No alvorecer do século XX a região da Fazenda Boa Vista passou a ser conhecida por Serra dos Netos, numa referência ao sobrenome da família da esposa de Francisco da Silva Barbosa, de descendentes dele ou do formador da fazenda Residência, também de sobrenome Gonçalves Neto.

O requerente da divisão judicial, João Gualberto Damasceno Ferreira, era filho do pioneiro João Gualberto Ferreira Brito de quem herdou a fazenda Fortaleza também próxima da Boa Vista e que foi ampliando seus domínios através de compras diretas ou de Arrematação em Praça dos bens de seus vizinhos, em especial de terras das fazendas Desengano e Boa Vista.

Uma das “situações” adquiridas por João Gualberto Damasceno Ferreira pertencia a João José Rodrigues das Virgens que chegou ao Feijão Cru por volta de 1864 e provavelmente foi um dos primeiros adquirentes de pedaços da Fazenda Boa Vista que teriam sido vendidos depois da morte de Francisco da Silva Barbosa. O comprador instalou a sede de sua propriedade no então sítio das Virgens, referência ao nome de devoção usado como sobrenome pelo antigo proprietário, falecido em 1881. Esta é, pois, a origem do topônimo Serra das Virgens para o qual a imaginação popular inventou mais uma das lendas mirabolantes que povoam a história pátria.

João José Rodrigues das Virgens, casado com Francisca Maria de Paula, teve três filhos:

  • 1) Ezequiel, nascido em 1867;
  • 2) Custódia Maria de Jesus, casada aos 07.01.1893 com Joaquim Honório de Almeida, filho de Francisco Honório de Oliveira e Maria Izabel de São José; e,
  • 3) Vitalina Maria das Virgens, nascida a 08.07.1880, casou-se no dia 14.10.1906 com José Galdino Eugenio, natural de Cataguases.

Aqui o Trem de História faz uma parada. No próximo Jornal a viagem segue com a família do pioneiro Francisco da Silva Barbosa. Até lá.

Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA

Publicado na edição 436 no jornal Leopoldinense, setembro de 2022

Fontes Consultadas: 
Arquivo da Diocese de Leopoldina, lv 01 bat fls 198 termo 954; lv 02 bat fls 29 termo 264; lv 2 cas fls 79 termo 3 e lv 3 cas fls 346 termo 77. 
Divisão judicial da fazenda dos Barbosa, parte 1, Processo 38404284, 1884 COARPE/TJMG 
Inventário de Francisco da Silva Barbosa, processo 38403431 COARPE - TJMG 
Partilha amigável do espólio requerida por Ana Josefa da Silva, processo 38402712 COARPE/TJMG 
CARDOSO, Ruth C. L. (org.) Aventuras de Antropólogos em campo ou como escapar das armadilhas do método. In: A aventura antropológica. Teoria e pesquisa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. p.101

183 – Famílias de Manoel Ferreira Brito e Antônio Luiz de Moraes

Hoje o Trem de História aborda as famílias de Manoel Ferreira Brito e Antônio Luiz de Moraes, que viveram na fazenda São Manoel da Bocaina. Manoel era filho de José Ferreira Brito e Maria João Rodrigues. Casou-se[i] na matriz de Bom Jardim de Minas no primeiro dia de junho de 1813 com Maria Josefa da Silva, filha de José Gonçalves Neto e Ana Custódia da Cunha.

Maria Josefa era irmã de Ana Josefa, mulher de Francisco da Silva Barbosa, formador da fazenda Boa Vista dos Barbosa que será abordada nessa série. E, também, irmã de Brígida Joaquina Custódia da Silva, mulher de José Ferreira Brito Júnior, formador[ii] da fazenda Dois Irmãos e irmão de Manoel Ferreira Brito.

Nascido por volta de 1792, Manoel chegou[iii] ao Feijão Cru antes de 1831 e faleceu dia 9 de junho de 1856[iv] e sua esposa passou a administrar[v] a fazenda.

Manoel Ferreira Brito foi o primeiro Juiz de Paz do Feijão Cru, tendo assinado um dos mapas do conjunto denominado Mapa da População do Feijão Cru em 1835.

O casal Manoel-Maria Josefa teve, pelo menos, treze filhos:

  • 1 – Ana Maria de Brito cc Luiz Ignacio de Moraes que pode ter sido irmão de Antonio Luiz de Moraes, condômino da São Manoel da Bocaina que será citado no parágrafo seguinte. Luiz Ignacio foi um dos doadores para a construção da Capela de Nossa Senhora da Soledade, em Leopoldina;
  • 2 – João Damasceno Ferreira cc Rita Joaquina de Jesus, condôminos da fazenda Santa Clara, em Recreio;
  • 3 – José Rodrigues Carneiro Ferreira cc Mariana Esméria de Sene, filha do capitão João Gualberto Ferreira Brito. O casal residiu em Itapiruçu;
  • 4 – Domingos Ferreira Neto cc Rita Firmina de Sene, também filha de João Gualberto Ferreira Brito. Este casal adquiriu partes dos herdeiros da fazenda Fortaleza e formou a fazenda Córrego do Feijão;
  • 5 – Joaquim Ferreira;
  • 6 – Manoel Custódio Ferreira;
  • 7 – Mariana Flausina da Silva cc Ezaú Ferreira Brito, filho de José Ferreira Brito Júnior e Brígida Joaquina Custódia da Silva. Este casal foi condômino da fazenda Santa Clara, em Recreio;
  • 8 – Maria Venância de Gouvêa cc Francisco Ferreira Brito, também filho de José Ferreira Brito Júnior e Brígida Joaquina Custódia da Silva. Este casal foi proprietário de quinhão nas fazendas Sossego, Córrego São Lourenço e Ladeira, todas no arraial de São Lourenço;
  • 9 – Emerenciana, falecida na infância;
  • 10 – Ignacio Ferreira Brito cc Mariana Ozoria de Almeida, filha de Joaquim Cesário de Almeida e Luciana Esméria formadores da fazenda Tesouro. Com autorização do Banco do Brasil, de quem era devedor, Ignacio aforou parte de sua fazenda Laranjeiras para a formação do arraial de Recreio;
  • 11 – Maximiana Custódia da Silva cc Julião Antonio de Moraes, filho de Antonio Luiz de Moraes e Rita de Cássia de Almeida, viveram na fazenda São Manoel da Bocaina;
  • 12 – Francisco Ferreira Neto cc Messias Rodrigues Gomes, filha de Antonio Rodrigues Gomes e Rita Esméria de Almeida, formadores da fazenda Cachoeira do Bagre. Requereu a divisão da fazenda São Manoel da Bocaina, era condômino da fazenda Santa Clara, foi juiz de paz em Conceição da Boa Vista, membro do Club da Lavoura de Conceição da Boa Vista, vereador de Leopoldina, presidente do Conselho Distrital de Recreio, primeiro diretor do Banco de Leopoldina; e,
  • 13 – Antonio Ferreira.

Sobre o pioneiro Antônio Luiz de Moraes pouco ainda se sabe. Provavelmente trata-se do filho de Luiz Francisco de Oliveira e Luiza Ignacia da Conceição batizado aos 25 de agosto de 1802 em Conceição de Ibitipoca. Seria irmão de Luiz Ignacio de Moraes, casado com Ana Maria de Brito, filha mais velha de Manoel Ferreira Brito acima citado. Antônio Luiz morava na fazenda São Manoel da Bocaina quando faleceu, em 1865. E na partilha de seus bens[vi] foi citada a fazenda, embora não se saiba, até o momento, quando e quanto da propriedade original ele adquiriu.

Antonio Luiz era casado com Rita de Cassia de Almeida, nome frequente na família Almeida Ramos procedente da mesma região de onde vieram os Ferreira Brito. O casal teve 11 filhos:

  • 1 – Carlos José de Moraes cc Luiza Ignacia de Jesus filha de Joaquim Ignacio de Moraes e Maria Angela de Jesus. Joaquim Ignacio era filho de Luiz Gonçalves de Moraes e Luiza Ignacia da Conceição que podem ter sido avós paternos de Carlos;
  • 2 – Carlota Balbina de Almeida cc Manoel Inacio de Moraes, irmão de Luiza Ignacia de Jesus;
  • 3 – José Amancio de Moraes cc Ana Umbelina de Almeida que pode ser filha de Francisco de Sales Montes;
  • 4 – Maria Antonia de Jesus cc Severino José Machado, filho de Bernardino José Machado e Maria Rosa de Almeida;
  • 5 – Julião Antonio de Moraes cc Maximiana Custódia da Silva filha de Manoel Ferreira Brito e Maria Josefa da Silva;
  • 6 – José Antonio de Moraes cc Sebastiana Apolinária da Silva filha de Francisco José de Freitas Lima da fazenda Água Limpa e segunda vez com Luiza Marcelina de Freitas Lima ainda não identificada;
  • 7 – Rita Balbina de São José cc Joaquim Antonio Machado. Em 1890 a Fazenda São Manoel da Bocaina era propriedade de Joaquim Antônio por cabeça do casal, já que sua esposa Rita Balbina a herdara na partilha amigável dos bens de seu pai, realizada[vii] em 1866. Joaquim Antonio morreu em Vista Alegre em 1914;
  • 8 – João, que pode ter falecido na infância;
  • 9 – Delfina Ignacia de Moraes cc Ignacio Rodrigues Gomes filho de Antonio Rodrigues Gomes e Rita Esméria de Almeida, formadores da fazenda Cachoeira do Bagre;
  • 10 – Antonio Augusto de Moraes cc Maria Januaria do Espírito Santo, filha de João Gomes de Souza Santos e Maria Venancia da Conceição;
  • 11 – Leopoldino José de Moraes que se casou a primeira vez com Mariana Jesuina da Conceição, filha de Laureano José de Carvalho e Ana Marta de São Joaquim, casal que foi proprietário e/ou residiu nas fazendas Bom Retiro do pai de Ana Marta e, Degredo, ambas em Angaturama. Ana Marta era filha do Felicíssimo Vital de Moraes. Leopoldino casou-se uma segunda vez com Umbelina Candida Rodrigues de quem não se conhece ainda a família.

A próxima viagem do Trem de História trará outro pioneiro de Leopoldina que, com a sua história, contribuirá para trazer à luz mais um pouco do início da ocupação das terras do Feijão Cru. Aguardem!

Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA

Publicado na edição 435 no jornal Leopoldinense, agosto de 2022


Fontes consultadas: 
[i] Igreja N. S. da Piedade, Barbacena, MG, lv cas 1808-1826 fls 56 
[ii] Registro de Terras de Leopoldina (Arquivo Público Mineiro, Seção Colonial, TP 114), nº 46 
[iii] Arquivo Público Mineiro: CX 07 DOC 07, Termo de Barbacena, Comarca do Rio das Mortes, Mapa da População do Curato de São José do Paraíba - 1831, fam. 86 
[iv] Inventário de Manoel Ferreira Brito, processo 38405636 COARPE/TJMG 
[v] Livro de Arrecadação de Impostos em Conceição da Boa Vista 1858, fls 11verso 
[vi] Partilha Amigável dos bens deixados por Antonio Luiz de Moraes, processo 38401880 COARPE/TJMG 
[vii] Partilha Amigável dos bens deixados por Antonio Luiz de Moraes, processo 38401880 COARPE/TJMG

182 – A Bocaina e os distritos criados na região

Na parte leste da área então conhecida como Sertões do Feijão Cru, em outubro de 1851 foi criado[1] o distrito de Conceição da Boa Vista e determinado que a linha divisória com o então distrito do Feijão Cru começava defronte à barra do ribeirão São João no rio Pomba, local onde hoje se encontra a ponte da BR 116, a 3,5 km ao sul de Laranjal. Seguia pela serra entre as fazendas de Manoel José de Novaes e da Bocaina. Ou seja, entre a fazenda que mais tarde se chamou Campo Limpo e a propriedade de José Ignacio de Souza (Fazenda Bocaina). Depois, a linha alcançava a divisa entre as propriedades de João Batista de Paula Almeida (fazenda Monte Alegre) e de Manoel Ferreira Brito, na altura do Cemitério. Esta última indicação parece ser de um cemitério que teria existido na fazenda São Manoel da Bocaina.

Fonte: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, volume 7

O próximo ponto destacado na lei de criação do distrito de Conceição da Boa Vista foi a propriedade de Joaquim Cesário de Almeida (fazenda Tesouro do Feijão Cru) que divisava com a “Sesmaria dos Vales”, ou seja, com a propriedade formada pelos irmãos Joaquim, Francisco e Salvador Mendes do Vale. Os marcos posteriores do território de Conceição da Boa Vista foram as fazendas Saudade e Santa Úrsula, que permaneceram no Feijão Cru, e o distrito de Madre de Deus do Angu, atual Angustura, com o qual divisava pela “serra da Pedra Branca até embocar no Paraíba e por este abaixo até a barra do Pirapetinga Grande”. Destaque-se, portanto, que o distrito de Conceição da Boa Vista fazia divisa com Santo Antônio de Pádua, província do Rio de Janeiro.

E aqui se abre parênteses para lembrar que esta divisa é uma das causas de propriedades de Conceição da Boa Vista terem sido registradas, em 1856, em livros da Freguesia de Santo Antônio de Pádua, como foi o caso de Jean Claude Robert[2], em cuja fazenda Lealdade passava um córrego da Serra dos Monos e que divisava com um filho de Felicíssimo Vital de Moraes.

Como se sabe, menos de três anos depois o distrito de Conceição da Boa Vista foi novamente incorporado ao Feijão Cru, então como distrito[3] da Vila Leopoldina. E nas décadas seguintes a área que atualmente marca aquela divisa do município de Leopoldina sofreu novas alterações.

No final de 1878 foi criado[4] o distrito de Campo Limpo, atual Ribeiro Junqueira, mantendo a divisa com o distrito de Conceição da Boa Vista cuja área veio a sofrer redução em 1890 com a criação de três novos distritos: Recreio, São Joaquim e Santa Izabel.

O distrito de Recreio, criado[5] em junho daquele ano, teve as divisas determinadas[6] no mês seguinte. Começavam no já então denominado ribeirão de São Manoel da Bocaina onde se localizava a fazenda de mesmo nome que então era propriedade de Joaquim Antônio Machado por cabeça do casal, já que sua esposa Rita Balbina de São José era filha do pioneiro Antonio Luiz de Moraes, cuja partilha amigável dos bens fora realizada[7] em 1866. Seguindo pelo citado ribeirão até sua foz no rio Pomba e daí até a estação de São Joaquim que meses depois se tornaria a sede do distrito de mesmo nome. Os próximos limites do distrito de Recreio eram as propriedades de sucessores nas fazendas São Manoel da Bocaina e Bom Retiro, além da Bom Sucesso, Aurora, Laranjeiras e Serrote. Depois buscava-se o ponto inicial passando pelas fazendas Santa Catarina e Canadá que ficaram para Conceição da Boa Vista, e Passa Tempo que meses depois passou a compor o distrito de Santa Izabel; a fazenda Monte Alegre ficou em Recreio e, seguindo pela serra, iria findar-se nas cabeceiras do ribeirão São Manoel da Bocaina.

O distrito de São Joaquim, atual Angaturama, e o distrito de Santa Izabel, atual Abaíba, foram criados[8] em novembro do mesmo ano.

No estabelecimento das divisas de São Joaquim foram citados sucessores das fazendas Bom Retiro, formada por Felicíssimo Vital de Moraes, e São Manoel da Bocaina, de Manoel Ferreira Brito.

Quanto às divisas de Santa Izabel, importa destacar a parte norte, pelas confrontações com o distrito de Conceição da Boa Vista. No caso, pelas propriedades dos Mendes do Vale, sucessores da fazenda Sesmaria e dos Freitas Lima, sucessores da Água Limpa.

Na próxima viagem virão as famílias dos pioneiros Manoel Ferreira Brito e Antônio Luiz de Moraes. Ambos foram moradores da Fazenda São Manoel da Bocaina e contribuíram para o desenvolvimento da área e pela consolidação do que viria a ser a Vila Leopoldina.

Por hoje o Trem de História fica por aqui!

Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA

Publicado na edição 434 no jornal Leopoldinense, julho de 2022


Fontes utilizadas: 
[1] Lei nº 533 de 10/10/1851 
[2] Registro de Terras de Santo Antônio de Pádua, RJ (Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro), livro 80 fls 19 termo 80 D.1236 
[3] Lei nº 666 de 27 de abril de 1854 
[4] Lei nº 2500 de 12 de novembro de 1878 
[5] Decreto nº 123 de 27 de junho de 1890 
[6] Decreto nº 157 de 30 de julho de 1890 
[7] Partilha Amigável dos bens deixados por Antonio Luiz de Moraes, processo 38401880 COARPE/TJMG 
[8] Decreto nº 241 de 21 de novembro de 1890

Fontanella em Leopoldina

Os Fontanella passaram ao Brasil na época em que a imigração de italianos já estava em decréscimo. Aportaram no Rio de Janeiro em fevereiro de 1899 e seguiram para a Hospedaria de Juiz de Fora, dali saindo no dia 23 de fevereiro com destino ao distrito de Aba´íba, em Leopoldina. Alguns filhos de Luigi e Verginia se casaram com imigrantes ou filhos deles. Outros se uniram a membros de antigas famílias que viviam no lugar, como Oliveira e Azevedo.

Família Fontanella em Leopoldina