Em 1919, nasceram em Leopoldina
15 ago:
Dalila Ferreira Brito
20 ago:
Odete Dutra do Vale
25 ago:
Jorcelino Meneghetti
Sobrenome de família leopoldinense.
Segundo notícia do Jornal do Commercio de 27 de agosto, edição número 237 página 6, às 20 horas do dia 26 de agosto de 1897 chegou à Ilha Grande (Rio de Janeiro) o paquete italiano Attività, procedente de Genova e escalas, com 788 italianos na 3ª classe. Com 27 dias de duração, a viagem trouxe imigrantes que se destinavam a Minas Gerais, os quais não passaram pela Hospedaria da Ilha das Flores, conforme se verifica no respectivo livro número 89. No dia 27, foram registrados na Hospedaria Horta Barbosa, em Juiz de Fora e quatro dias depois começaram a sair com destino a diversas cidades da zona da mata mineira. Para o município de Leopoldina vieram 270 pessoas dos seguintes sobrenomes:
Bardino, Beccari, Borghi, Casu, Conti, Facchini, Faedela, Ferretti, Gigli, Guidotti, Laffi, Lenzi, Lipparini, Loi, Lolli, Manca, Manella, Marchi, Marongiu, Mazotti, Mazzanti, Minelli, Mocci, Orati, Pazzaglia, Pedrini, Porcu, Rosa, Rubini, Sabbi, Scala, Soldati, Tassi, Tibaldi, Tonello, Tonioni, Toro, Vecchi, Ventura, Zannini, Zappoti, Zecchini, Zoncheddu e Zucca.
A maioria era proveniente da Emilia Romagna. Os demais eram da Sardegna. Nem todos ficaram em Leopoldina. Há relatos de fuga por tratamento inadequado em fazendas. Alguns ficaram pouco tempo trabalhando para o primeiro contratante e se transferiram para outros municípios. Da mesma forma, imigrantes destinados a localidades vizinhas vieram a se estabelecer definitivamente em Leopoldina alguns anos depois.
Entre os passageiros desta viagem do Attività, estavam os Minelli. O genearca do grupo foi Giacomo Emilio Minelli, nascido por volta de 1855 em Malfolle, localidade do comune de Marzabotto, província de Bologna. Era filho de Angelo Minelli e Maria Angela Caroli. Pelo que nos foi possível apurar, Giacomo teve pelo menos quatro irmãos: Saturno, Giuseppe, Gaetano e Federico, alguns nascidos em Malfolle e outros em Montasico, também Marzabotto. Na década de 1880, todos viviam em Marzabotto e eram colonos agricultores, ou seja, trabalhavam sob contrato com proprietários de terras.
Aos 24 de novembro de 1884, Giacomo Minelli casou-se com Albina Bruni, com quem teve a filha Clelia Adalgisa Maria Minelli, nascida no dia 15 de janeiro daquele ano. Albina estava com 22 anos, era natural de Grizzana Morandi, também na Bologna, sendo filha de Carlo Bruni e Catterina Mondassi.
O segundo filho do casal foi Antonio Alfonso Giuseppe Minelli, nascido no dia 22 de outubro de 1886 em San Martino. Dois anos depois, aos 19 de dezembro de 1888, nasceu o terceiro filho: Arnoldo Ponziano Alessandro Minelli.
Os leitores poderão estranhar os nomes porque em Leopoldina passaram a ser conhecidos como Adalgisa, Antonino e Ernesto. Os outros filhos do casal foram registrados com nome único:
– Giulio Minelli, nascido no dia 23 de novembro de 1891 em Montasico;
– Alfonso Minelli, nascido aos 28 de abril de 1894, também em Montasico.
Deste último não tivemos outras notícias após a saída da Hospedaria, no dia 31 de agosto de 1897. Por outro lado, encontramos o casamento de uma filha do casal nascida no Brasil, como se verá adiante.
1 – Clelia Adalgisa Maria Minelli, conhecida como Adalgisa, casou-se em Leopoldina no dia 30 de abril de 1910 com Alipio Ribeiro Macieira Filho, filho de Alipio Ribeiro Macieira e Angela da Costa. Adalgisa e Alipio tiveram, pelo menos, seis filhos nascidos no município de Leopoldina: Augusto, Angela, Carmen, Leonira, Marina e Omar Macieira. Alipio morreu em maio de 1935 e Adalgisa em janeiro de 1979.
2 – Antonio Alfonso Giuseppe Minelli, conhecido como Antonino, casou-se em Leopoldina aos 16 de janeiro de 1909 com Marina Fontanella, nascida no Piemonte, Italia, aos 22 de julho de 1889. Ela era filha de Francesco Fontanella e Verginia Gronda que passaram ao Brasil em 1899 com cinco filhos pequenos. Foram contratados para trabalhar em fazenda no mesmo distrito de Abaíba onde os Minelli viviam há um ano e meio.
Segundo informações de familiares, Antonino e Marina tiveram 8 filhos nascidos em Leopoldina. Entretanto, só encontramos nascimento de cinco e uma das filhas era desconhecida dos parentes. Até o momento temos os seguintes nomes: Maria, Acirema, Maria Francisca, Emilia, Helena, José, Ida, Nair e Geraldo Minelli.
3 – Arnoldo Ponziano Alessandro Minelli, conhecido como Ernesto, casou-se em Leopoldina no dia 10 de julho de 1916, com Djanira Ismenia de Jesus, filha de Ismeria Ignacia de Jesus. Não localizamos nascimentos de filhos do casal. Ernesto faleceu aos 12 de junho de 1963 em Leopoldina.
4 – Giulio Minelli, conhecido como Julio, casou-se em Leopoldina no dia 8 de dezembro de 1917, com Maria da Conceição Lopes de Barros. Ela era natural de Leopoldina, filha de Manoel Lopes de Barros e Alice da Costa Ribeiro que era filha de Alipio Ribeiro Macieira e Angela da Costa. Ou seja, a esposa de Julio Minelli era irmã do marido de Adalgisa Minelli. Embora tenhamos encontrado nascimento de apenas três filhos, segundo familiares o casal Julio e Maria da Conceição gerou nove filhos: Antonio, Alice, Lourenço, Moacir, Alcidio, Elia, Maria, Helida e Zelia. Julio faleceu em Leopoldina no dia 1 de junho de 1981.
5 – Alfonso Minelli pode ter falecido na infância e, conforme já dissemos, dele não encontramos referências.
6 – Angelina Minelli foi a filha brasileira de Giacomo e Albina. Segundo o registro de seu casamento, teria nascido em março de 1901 em Cachoeira Alegre que, na época, fazia parte do município de Muriaé mas logo depois se tornou distrito de Palma. Com a criação do município de Barão de Monte Alto em 1962, Cachoeira Alegre lhe foi incorporada.
Caso se confirme o nascimento de Angelina em Cachoeira Alegre, Giacomo Minelli teria ficado menos de quatro anos em Abaíba, repetindo trajetória de outros imigrantes que chegaram pelo vapor Attività em 1897 e foram contratados para trabalhar naquele distrito de Leopoldina. Informações orais dão conta de que três famílias que vieram pelo Attività e foram para Abaíba, antes de 1900 estavam em Morro Alto, hoje Barão de Monte Alto. Duas outras saíram de Abaíba na mesma época e se estabeleceram em Astolfo Dutra.
Angelina Minelli se casou em Leopoldina, no dia 27 de abril de 1918, com José da Cruz Cabral, natural de Ubá, filho de Manoel da Cruz Cabral Júnior e Luiza de Aguiar Cabral.
Manoel da Cruz Cabral Júnior era natural de Diamantina, filho de Manoel da Cruz Silva e de Ana Inocência da Cruz. Casou-se em Leopoldina aos 6 de outubro de 1895 com Luiza de Aguiar Cabral, natural de Leopoldina, filha de Antonio Tomaz de Aquino Cabral e Rosa Vitalina. Antonio Tomaz era filho de José Tomaz de Aquino Cabral, fazendeiro de café em Ribeiro Junqueira.
Angelina e José foram pais Leonidio, Maria das Neves e Amelia que se casou com Walter Fontanella, sobrinho da Marina Fontanella esposa de Antonino Minelli.
Esta atualização tem por objetivo corrigir informações divergentes prestadas por colaboradores sobre a primeira geração descendente de Giacomo Minelli e Albina Bruni. Posteriormente poderão ser feitas novas buscas com vistas a confirmar ou corrigir dados da segunda geração, razão pela qual não a incluímos neste estudo.
Em razão do volume de informações coletadas, o Trem de História optou por apartar em artigo próprio os dados da segunda filha de Joaquim Antonio e Josefina Cândida. Assim, a partir de agora se vai falar de Filomena Josefina Cândida da Gama, nascida aos 28.12.1847 e falecida no dia 04.01.1916. Como já informado, ela se casou com Américo Antonio de Castro Lacerda(1), único filho do casamento de Romão Pinheiro Corrêa de Lacerda com a primeira esposa, Ana Severina de Oliveira Castro. Os dados para este texto foram coletados nos livros 1 a 18 de batismos e 1 a 6 de casamentos de Leopoldina, bem como no livro 2 do Cemitério Nossa Senhora do Carmo e nas lápides dos túmulos e no livro 1 de Registro Civil de Recreio. Filomena teve, pelo menos, dez filhos nascidos em Leopoldina: 1) Adelaide da Gama de Castro Lacerda, nascida a 30.06.1867, casou-sedia 29.07.1888 com Américo Moretzshon Monteiro Castro, filho de Américo de Oliveira Barros e Joaquina Cândida Moretzshon, sendo neto paterno de Lucas Antonio de Oliveira, irmão de sua avó materna. O casal teve, pelo menos, seis filhos: Maria (1890), Américo (1893), Dinah (1894), Hugo (1895), Jurema (1899) e Alberto, de quem se tem apenas referência ao nome; 2) Alberto Gama de Castro Lacerda, nascido a 09.01.1869, casou-se com Natalia T. Cortes com quem teve cinco filhos: Romão(1901), Virginia (1903), Maria da Conceição (nascida e falecida em 1904), Haydée (1906) e Mirtes (1910); 3) Américo de Castro Lacerda, nascido a 06.11.1870 e falecido a 15.01.1936, casou-se dia 30.07.1909 com Nair da Gama, filha de João Evangelista de Castro Gama e de Rosa da Cândida da Gama, neta paterna de Caetano José de Almeida Gama e Carolina Teodora de Castro e neta materna de Joaquim Antonio de Almeida Gama e Maria Josefina Cândida de Jesus. Deste casal são os cinco filhos: Maria da Conceição (1910) que se casou em 1929 com Mário da Gama Cerqueira, filho de Álvaro da Gama Cerqueira e Carolina da Gama, sendo neto materno de João Evangelista de Castro Gama e Rosa Cândida da Gama, por esta, bisneto de Joaquim Antonio de Almeida Gama e Maria Josefina Cândida de Jesus; Nair (1911); Americo (1912); Filomena(1915) e Dulce (1919); 4) Alzira, nascida dia 30.09.1879; 5) América de Castro Lacerda, nascida dia 03.05.1881 aos 28.12.1912 casou-se com José Alfredo de Carneiro Fontoura Júnior, natural de Natividade do Carangola, RJ, filho de outro do mesmo nome e de Amelia Celestina Bastos; 6) Lucas de Castro Lacerda, nascido dia 18.10.1882, casou-se com Rita de Cassia da Gama, filha de João Evangelista da Gama e Rosa Cândida da Gama, neta materna de Joaquim Antonio de Almeida Gama e Maria Josefina Candida de Jesus; 7) Eduardo da Gama de Castro Lacerda, nascido dia 22.11.1884, casou-se dia 30.03.1910 com Aurelia Monteiro de Barros, filha de Aurélio de Souza Barros e Francisca Carolina Domingues, família que residia no distrito de Providência na última década do século XIX. Em Leopoldina tiveram, pelo menos, o filho Izar, nascido dia 24.11.1911; 8) Joaquim Gama de Castro Lacerda, nascido dia 26.11.1886 e falecido dia 17.11.1920. Em 18.10.1911 ele se casou com Maria da Conceição Monteiro de Barros, irmã de sua cunhada Aurelia Monteiro de Barros acima citada. Deste casal são os dois filhos: Maria da Conceição em 1912 e Joaquim em 1914. A viúva de Joaquim contraiu segundas núpcias no dia 01.07.1922 com Osmar Tavares de Lacerda, filho de José Romão Corrêa de Lacerda e Luiza Augusta Tavares, sendo neto paterno do segundo casamento de Romão Pinheiro Corrêa de Lacerda com Maria de Nazareth Pereira; 9) Maria Josefina da Gama Lacerda casou-se aos 14.08.1891 com Julio César Baldoino da Silva, nascido dia 11.06.1859, filho de Pedro Baldoino da Silva e Francisca de Paula Reis. Na época do casamento o noivo declarou residir em Palma, mas três filhos estão nos livros paroquiais de Leopoldina: Valfrido (1895), Marfisa (1905) e Afonso batizado dia 03.07.1906; e, 10) Sofia Gama de Castro Lacerda casou-se no dia 20.07.1895 com Everaldo de Bastos Freire, nascido em Sergipe, filho de Secundino de Matos ou Macedo Freire e Ana Bastos. De Sofia e Everaldo se encontrou o nascimento dos seguintes filhos: Americo em 1897, Maria em 1898, Everaldo em 1899, Edgard em 1910 e Osvaldo José em 1912. Sofia faleceu e Everaldo casou-se novamente com Alice de Sales Nogueira no dia 14.04.1915, com quem teve, pelo menos, o filho Durval nascido em 1919. Alice nascera em Leopoldina no dia 01.07.1884, filha de Antonio José Nogueira Filho e Altina Josefina. Na próxima edição a história de Joaquim Antonio de Almeida Gama será concluída com um pouco da genealogia de duas de suas filhas: Rosa Cândida da Gama, que se casou com seu primo João Evangelista de Castro Gama e, Virginia Angélica da Gama, que se casou com Luiz Salgado Lima, o qual empresta seu nome a uma escola da cidade. Aguardem. É só mais um vagão. Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA Publicado no jornal Leopoldinense de 01 de julho de 2016 |
Há 150 anos nasceram em Leopoldina:
1 fev 1866
Maria filha de Manoel Teixeira Machado e de Maria Rosa de Oliveira
3 fev 1866
Emilia filha de Torquato José de Oliveira e de Rosa Cândida de Oliveira
8 fev 1866
José filho de Manoel Rodrigues Pereira e de Eufrosina Maria de Nazareth
11 fev 1866
Preciliana filha de Domiciano José da Silva e de Maria Anastacia de Gouvêa
20 fev 1866
Antonio filho de Domingos Francisco Neto e de Maria Justina de Jesus
21 fev 1866
Galdino filho de Antonio de Barros Alvim e de Jeronima Maria de Jesus
Leopoldinenses nascidos em novembro de 1914
Luzia 1 nov 1914 filha de Abilio Moroni e de Ema Metilde Lupatini
Maria Santina 1 nov 1914 filha de Egidio Sangirolami e de Pierina Mariana Borella
Joaquim 5 nov 1914 filho de Joaquim Gama de Castro Lacerda e de Maria da Conceição Monteiro de Barros
Silvio Bedin 6 nov 1914 filho de Gioacchino Bedin e de Angelina Sardi
Maria 7 nov 1914 filha de João Evangelista F Neto e de Francisca Ramos de Melo
Marilia 9 nov 1914 filha de Belizario Augusto Soares de Souza Filho e de Abigail Botelho Reis
Lourival Vieira d Oliveira 9 nov 1914 filho de Francisco Vieira de Oliveira e de Maria de Assis Pereira
Antonio 14 nov 1914 filho de Galdino Cipriano de Carvalho e de Maria Silvana Soares
Caetano Zamboni 15 nov 1914 filho de Domenico Zamboni e de Assunta Campana
Gumercindo 18 nov 1914 filho de Virgilio Garcia de Matos e de Virgilina Machado
Tereza 21 nov 1914 filha de Francesco Zamboni e de Ursula Pagano
Vanor 22 nov 1914 filho de Joaquim Martins de Almeida e de Laura Francisca Oliveira
Francisca 25 nov 1914 filha de Jorge Elmaes e de Rosaria Maiello
Angelina 27 nov 1914 filha de Paolo Samorè e de Carolina Honória de Jesus
Francisco 27 nov 1914 filho de Custodio de Vargas Coimbra e de Maria das Dores Fontes
Leopoldinenses nascidos em julho de 1914
Jorge Meneghelli | 2-jul | filho de Evaristo Meneghelli e de Giuseppina Battisaco |
Dalba | 5-jul | filha de Custódio Teixeira Dutra e de Maria Izabel Rodrigues do Vale |
Euclides Meneghetti | 5-jul | filho de Felice Meneghetti e de Carolina Marinato |
José | 5-jul | filho de Luiz Nóbrega da Costa e de Rita de Almeida Lacerda |
Geraldo Tonelli | 9-jul | filho de Emilio Tonelli e de Elvira Bartoli |
Newton | 9-jul | filho de Marco Aurélio Monteiro de Barros e de Laura Monteiro da Silva |
Eurides | 10-jul | filha de Izolino de Macedo Freire e de Maria Cipriana de Carvalho |
Cremilda | 13-jul | filha de Gastão Ferreira Brito e de Ana Leodina Gonçalves Neto |
Ermelinda | 15-jul | filha de Alfredo Gomes da Silva e de Cecília Pimentel |
José | 17-jul | filho de José Augusto Vargas e de Cecília Ferreira de Almeida |
Carmen | 20-jul | filha de Alipio Ribeiro Filho Macieira e de Adalgisa Minelli |
Sebastiana | 20-jul | filha de José Manoel de Souza e de Cecilia Januária de Alcântara |
Maria | 22-jul | filha de Alfredo Firmino Sante Pengo e de Regina Marinato |
Waldemar | 22-jul | filho de Paulino Ferreira Neto e de Maria Amelia Pires |
Amalia Stefani | 23-jul | filha de Armando Stefani e de Maria Maddalena Meneghetti |
Anayr Conti | 25-jul | filha de Giuseppe Conti e de Aristea Regina Meneghelli |
Dia 6
João Marinato filho de Vincenzo Sante Marinato e de Maria Francisca de Jesus
Dia 8
Miguel Arcanjo filho de Antonio Ramos e de Amalia Lorenzetto
Dia 11
Emilio Conti filho de Giuseppe Conti e de Aristea Regina Meneghelli
Dia 12
Antonio Anzolin filho de Basilio Anzolin e de Antonia Ramanzi
Maria Meneghetti filha de Domenico Meneghetti e de Arminda Gesuína Barbosa
Dia 15
Francisco filho de Galdino Cipriano de Carvalho e de Maria Silvana Soares
Dia 20
Wantuil filho de Otacílio de Lacerda Werneck e de Maria José Lacerda Moraes
Virginia Montagna filha de Antonio Montagna e de Josefina da Silva
Dia 22
Maria filha de Oscar Alves de Almeida e de Rozalina de Oliveira Pires
Dia 25
Maria Madalena filha de Joaquim Baptista da Silva e de Margarida Duana
Dia 27
Nair filha de Izolino de Macedo Freire e de Maria Cipriana de Carvalho
Rubens Monteiro de Barros filho de Marco Aurélio Monteiro de Barros e de Laura Monteiro da Silva
NASCIMENTO
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PAI
|
MÃE
|
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Dolores
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3 Março
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Ricardo dos Reis Coutinho
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Maria Cândida
|
Edson de Freitas Ramos
|
3 Março
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José Carlos de Oliveira Ramos
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Geraldina de Freitas
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Auta
|
6 Março
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Jesuino de Barros
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Maria Antonia Pagano
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Felisbina Marinato
|
6 Março
|
Riccardo Antonio Marinato
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Oliva Palmira Carraro
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José
|
10 Março
|
José Joaquim Monteiro de Castro
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Joaquina Monteiro Jorge
|
Italia Precisvale
|
12 Março
|
Quitilio Precisvale
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Luiza Piatonzi
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Americo
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18 Março
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Américo de Castro Lacerda
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Nair da Gama
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Januaria
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23 Março
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Luiz Henrique Delfim e Silva
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Marfisa Nogueira
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Victorino Boller
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25 Março
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Giovanni Boller
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Maria Boller
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Deolinda
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29 Março
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Antonio José Gonçalves
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Castorina Cristina Nobre
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O antigo Curato de Santana do Pirapetinga foi elevado à categoria de distrito através da Lei nº 1.240 de 29 de agosto de 1864, em território desmembrado do distrito de Conceição da Boa Vista, município de Leopoldina. Na época as divisas foram definidas a partir do rio Pirapetinga pelas fazendas de José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros, Mateus Herculano Monteiro de Castro e Jacinto Manoel Monteiro de Castro, até atingir as divisas do distrito de Angustura que também estava subordinado a Leopoldina. No mesmo mês de agosto de 1864 a freguesia de São José do Paraíba, hoje Além Paraíba, foi desmembrada de Leopoldina e incorporada a Mar de Espanha, aí permanecendo até novembro de 1880 quando, através da Lei nº 2678, foi emancipada. Para a formação do novo município, Leopoldina perdeu o distrito de Pirapetinga. No Arquivo da Câmara Municipal de Leopoldina podem ser encontrados alguns documentos sobre Pirapetinga relativos ao período de 16 anos de subordinação. Entre eles, o Alistamento Militar de 1875, do qual foram extraídas as informações abaixo.
* – E = Excluído * – I = Incluído Fonte: Livro de Alistamento Militar do arquivo da Câmara Municipal de Leopoldina |
De forma geral é costume dizer que a ocupação do solo de Leopoldina se deu pelos plantadores de café. Discordo bastante desta posição. Segundo o Registro de Terras de 1856, dos 95 proprietários apenas um, Bernardo José Gonçalves Montes, declarou dedicar-se ao plantio de café. Outros 58 declaram atividade como lavoura em geral e 12 plantavam especialmente milho. Os demais 27 não declararam a quais atividades se dedicavam. Dentre estes já identificamos 13 proprietários de pequenas chácaras, localizadas na área urbana. É possível que alguns dos demais 14 fossem também chacareiros, mas pode ser que entre eles houvesse quem se dedicasse ao plantio do café, embora em propriedades de extensão diminuta. Nos livros de arrecadação fiscal do período subseqüente, o café começa a ser mencionado ainda de forma esporádica. Segundo o Almanaque Administrativo de Minas Gerais para o ano de 1864, 60 fazendeiros de Angustura dedicavam-se ao cultivo do café. Infelizmente não houve remessa do mapa relativo à cidade de Leopoldina como um todo e, por conta disso, não sabemos quantos fazendeiros haviam se tornado agricultores. É no período seguinte, 1865 a 1874, que o cultivo de café desponta como a principal atividade agrícola na região de Leopoldina. De acordo com os livros de arrecadação fiscal encontrados, comparados com o publicado no almanaque Administrativo de Minas Gerais para o ano de 1875, eram os seguintes os plantadores de café em Leopoldina e Piacatuba:
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