Os Fontanella passaram ao Brasil na época em que a imigração de italianos já estava em decréscimo. Aportaram no Rio de Janeiro em fevereiro de 1899 e seguiram para a Hospedaria de Juiz de Fora, dali saindo no dia 23 de fevereiro com destino ao distrito de Aba´íba, em Leopoldina. Alguns filhos de Luigi e Verginia se casaram com imigrantes ou filhos deles. Outros se uniram a membros de antigas famílias que viviam no lugar, como Oliveira e Azevedo.
Pouco tempo depois de chegar a Leopoldina, Barroso Júnior casou-se, no dia 26 de setembro de 1927, em Aparecida do Norte (SP), com Maria Aparecida de Azevedo Barroso, filha de Manuel Gonçalves de Azevedo e Ana Eugênia Pires.
Maria Aparecida era neta materna de Maria da Glória de Castro, filha de Maria Antonina e de João José Dutra, que em 1875 era subdelegado em Leopoldina. E neta paterna de Ana Eugenia Duarte e José Joaquim Pires, filho de outro do mesmo nome que se estabelecera no Feijão Cru na primeira metade do século XIX, sendo citado como exportador(1) de aves para a província do Rio de Janeiro já em 1841.
Do casamento de Barroso Júnior com Maria Aparecida nasceram três filhas: Eleonora Beatriz, Glória Maria (Acadêmica da ALLA) e, Stela Natalina.
Barroso Júnior e Maria Aparecida
Como funcionário público, sabe-se que em 1955 Barroso Júnior pertencia ao quadro de técnico de Educação, interino, do Ministério da Educação e Cultura, conforme o Diário Oficial da União(2). Em maio do ano seguinte, pela Portaria nº 197, de 21.05.56, do MEC, estava lotado no Instituto Nacional de Surdos-Mudos(3) e foi designado para, durante seis meses, prestar apoio à Fundação Catarinense de Educação Especial(4) e ao Instituto de Surdos Mudos de Florianópolis (SC).
A título de cooperação do Ministério(5) com a administração do Município de Leopoldina, o Ministro Clóvis Salgado o designou para proceder a estudo para organização do Departamento de Cultura na cidade, conforme Portaria nº 97, de 05.03.59. E como procurador da Prefeitura, em 23 de outubro de 1959 ele assinou acordo com o MEC e a Campanha Nacional de Educação para construção de quadra de basquete e voleibol no centro da cidade(6). Ainda como funcionário do MEC, foi nomeado pelo Ministro Clóvis Salgado como primeiro Diretor da Biblioteca Municipal de Leopoldina que foi então instalada em parte do segundo andar do Colégio Estadual Professor Botelho Reis. Biblioteca que, sob sua orientação, buscava ir além das estantes de livros, oferecendo cultura geral aos usuários através de revistas, jornais obras de arte e peças antigas.
João Barroso Pereira Junior faleceu no Rio de Janeiro(7) em 04.01.1963 e foi sepultado em Leopoldina.
O Trem de História faz uma pequena pausa. Mas promete seguir a viagem na próxima edição do Jornal contando um pouco sobre a vida do escritor. Aguardem.
Luja Mahado e Nilza Cantoni – Membros da Academia Leopoldinense de Letras e Artes
Publicado no jornal Leopoldinense de 01 de agosto de 2016
Fontes consultadas: (1) Registro do Porto Novo do Cunha, Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, Lv 1841-1842, fls 5, indice 133, conhecimento nr 428. (2) Diário Oficial da União (DOU) • 26/07/1955 • Seção 1 • p. 29. Processo nr. 0 65.685-55 Disponível em <http://zip.net/bws7fG>. Acesso em 18 nov. 14 (3) idem • 25/05/1956 • Seção 1 • p. 23. Processo nr. 8.025-55 Disponível em < http://zip.net/bjs7z9> Acesso em 18 nov. 14. (4) DESTRI, Débora Silva (Org.) Caderno Técnico do Centro de Avaliação e Encaminhamento – 2008. p.13. Disponível em < http://zip.net/bns7MZ>. Acesso em 01.12.14. (5) Diário Oficial da União (DOU) • 13/03/1959• Seção 1 • p. 25. Portaria 97 de 05/03/1959. Disponível em <http://zip.net/bbs7xl>. Acesso em 30 nov. 14. (6) Diário Oficial da União (DOU) • 24/10/1959• Seção 1 • p. 33. Termo de Acordo. Disponível em <http://zip.net/bks7DX>. Acesso em 30 nov. 14. (7) Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Leopoldina, MG, lv sepultamentos 1963-1975 fls 1 nr 10 plano 1 sep 16.
O antigo Curato de Santana do Pirapetinga foi elevado à categoria de distrito através da Lei nº 1.240 de 29 de agosto de 1864, em território desmembrado do distrito de Conceição da Boa Vista, município de Leopoldina. Na época as divisas foram definidas a partir do rio Pirapetinga pelas fazendas de José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros, Mateus Herculano Monteiro de Castro e Jacinto Manoel Monteiro de Castro, até atingir as divisas do distrito de Angustura que também estava subordinado a Leopoldina.
No mesmo mês de agosto de 1864 a freguesia de São José do Paraíba, hoje Além Paraíba, foi desmembrada de Leopoldina e incorporada a Mar de Espanha, aí permanecendo até novembro de 1880 quando, através da Lei nº 2678, foi emancipada. Para a formação do novo município, Leopoldina perdeu o distrito de Pirapetinga.
No Arquivo da Câmara Municipal de Leopoldina podem ser encontrados alguns documentos sobre Pirapetinga relativos ao período de 16 anos de subordinação. Entre eles, o Alistamento Militar de 1875, do qual foram extraídas as informações abaixo.
*
eleitor
idade
filiação
nascimento
E
Adriano Martins Carius
19
Joaquim José Carius, falecido e Maria Rosa de Oliveira
Pirapetinga
E
Afonso de Castro Teixeira Pena
25
Domingos José Teixeira Pena e Ana Augusta de Castro
Pirapetinga
E
Agostinho Daniel
24
Daniel José Azevedo e Candida
S.J.Rio Preto
E
Agostinho José de Lima
24
B. José de Lima e Joaquina
S.Rita do Rio Negro
E
Alexandre Simplício
25
Brigida
Vassouras
I
Antonio Alves de Lima
29
Manoel Alves de Lima e Bernardina
Angu
E
Antonio Basilio da Costa
19
Joaquim Geraldo e Maria
S.J.Nepomuceno
I
Antonio Candido da Costa Brabo
23
Manoel da Costa Brabo e Maria José Clementina
Bomfim
Antônio Gomes da Costa
27
João Delfino e Gertrudes
Aparecida
Antonio Inácio Santiago
25
Felício Inácio e Joaquina Rosa
província do Rio
E
Antonio Januario de C. e Castro
21
Sebastião José de Castro e Souza e Tereza
Angu
Antonio José de Souza
26
José Francisco de Souza e Ana Maria da Conceição
E
Antonio José dos Santos Júnior
24
Antonio José dos Santos, septuagenário e Maria Rosa da Conceição, falecida
Paquequer
E
Antonio José Esteves
29
João Esteves Gonçalves e Maria Joaquina
Santa Cruz do Descalvado
E
Antonio Martins de Campos
20
José Martins e Teresa
Cantagalo
E
Antonio Nunes Machado
22
Joaquim Manoel Machado e Delfina
I
Antonio Pedro de Miranda Monteiro de Barros
19
José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros e Maria Leonor, já falecidos
C.BoaVista
E
Antonio Stolé
28
João Stolé e Joaquina
Cantagalo
Apolinário Israel da Silveira
19
Manoel Inácio da Silveira e Hipólita
província de Minas
E
Augusto Francisco Ribeiro
24
Isabel
Cantagalo
I
Belarmino Pereira Lima
24
Tomaz de Aquino Pereira Leite e Sabina
Abre Campo
E
Benedito Manoel de Oliveira
19
João Lemos e Balbina
Santa Cruz de Monte Alegre
I
Benjamin José dos Reis
23
Manoel José Pereira e Maria
Cantagalo
Bruno Teixeira de Andrade
20
Francisco Teixeira de Andrade e Maria Carolina
província de Minas
E
Camilo Dias C.
22
Manoel Dias Pilucia e Mariana, já falecidos
Ubá
I
Candido Cardoso Pereira
23
Antonio Cardoso
Bomfim
I
Candido do Nascimento
20
E
Candido José Soares
26
José Antonio e Rita
S.Franc.Paula, Minas
E
Carlos de Abreu Guimarães
24
José Antonio de Abreu Guimarães
Piraí
I
Cassiano Tomaz da Silva
24
Maria Luiza
Pirapetinga
Clementino Ferreira Ramos
29
Maria Quintiliana
província de Minas
I
Custódio Augusto do Couto Godinho
26
Augusto do Couto Godinho, falecido, e Custódia
S.J.Além Paraíba
I
Custódio Galvão de França Teixeira
22
Antonio Galvão e Ana Eufrosina, já falecida
Barra Mansa
E
Domiciano Augusto Monteiro de Barros
24
José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros e Maria Leonor, já falecidos
Pirapetinga
I
Domiciano Rodrigues da Silva
22
Maria Luiza de Jesus
Pirapetinga
I
Domingos de Paula
26
Francisco de Paula Ribeiro e Maria
Porto Alegre
I
Domingos Martins
26
Domiciano e Inês
Pirapetinga
E
Estêvão de Abreu Guimarães
26
José Antonio de Abreu Guimarães
Piraí
E
Estêvão José de Oliveira e Silva
30
José Antônio de Oliveira e Maria Joaquina
Piraí
Estêvão Rodrigues da Silva
27
incógnitos
Minas
E
Fernando José de Souza Pereira
30
Manoel José de Souza Pereira e Maria Augusta
Cantagalo
I
Fernando Neto Souza Coutinho
22
Reinaldo Neto Souza Coutinho e Teolinda Clariana
Itabira
I
Firmino Correa Gomes
20
Antonio Correa Gomes
S.Rita do Turvo
I
Firmino Pedro de Oliveira
24
Pedro José de Oliveira e Maria
Arrozal
E
Francisco Alves Guimarães
30
Manoel Alves Guimarães e Francisca
Pirapetinga
I
Francisco Antonio do Amaral
23
João José do Amaral e Deolina
Cantagalo
E
Francisco de Paula de Assis Júnior
23
Francisco de Paula de Assis e Isabel Cecilia da Fonseca
Rio de Janeiro
I
Francisco de Souza Menezes
25
Valeriano e Josefa
Barra Mansa
E
Francisco Dias Ribeiro Júnior
26
Francisco Dias Ribeiro e Ana Luiza
Cantagalo
I
Francisco do Couto Godinho
22
Antonio do Couto Godinho, já falecido e Custódia
S.J.Além Paraíba
E
Francisco dos Santos Pimentel
25
Manoel dos Santos Pimentel e Ana Joaquina
S.José das Queimadas
E
Francisco José Coelho
26
Constança Marcolina de Jesus
Brumado
E
Francisco José de Lemos
26
Francisco Lemos do Prado
S.A.Aventureiro
E
Francisco José de Magalhães Lacerda
19
José Inácio de Magalhães Lacerda
Pirapetinga
E
Francisco José Lopes
23
Emidio José Lopes e Maria Joaquina
N.S.Monte do Carmo
I
Francisco Machado de Azevedo
24
Manoel Machado de Azevedo e Sabina
Pirapetinga
E
Francisco Matias
22
Teresa
C.BoaVista
E
Francisco Peixoto da Fonseca
21
Manoel Peixoto da Fonseca e Emília
Pirapetinga
I
Francisco Pinto de Carvalho
28
Luiz Pinto de Carvalho e Maria, já falecidos
Barra Mansa
I
Francisco Rangel
29
incógnitos
Barra Mansa
Francisco Sabino
27
Francisco Teixeira de Andrade e Maria Carolina
Minas
E
Jeronimo Oliveira de Souza Gomes
19
Antonio Oliveira de Souza Gomes e Maria de Jesus Oliveira
Cantagalo
I
João
23
E
João Caetano da Silva
25
João Caetano da Silva, viúvo
C.BoaVista
I
João da Costa Pereira
28
Manoel da Costa Pereira e Inácia
Rio de Janeiro
I
João da Silva
20
Pacífico da Silva Velho e Francisca
Barra Mansa
E
João de Abreu Guimarães
19
José Antonio de Abreu Guimarães
Piraí
I
João Francisco de Araújo
20
Manoel Francisco de Araújo e Maria Luiza
Rio de Janeiro
I
João Gregório Santiago
24
Manoel Felipe Santiago
Vassouras
I
João Ramalho
20
Francisco Ramalho e Sebastiana, já falecidos
Pirapetinga
I
João Ribeiro da Silva
22
Joaquim Ribeiro da Silva Campelo e Maria
Barra Mansa
E
João Rodrigues de Oliveira
22
Joaquim Rodrigues de Oliveira e Carolina Maria da Conceição
Pirapetinga
I
João Sena
19
Bernardino Sena
S.J.Além Paraíba
E
João Simplício
20
Simplicio José e Ponciana
Pirapetinga
E
João Solidâneo Teixeira de Carvalho
23
José Teixeira de Carvalho Sobrinho e Rosa
Pirapetinga
I
João Tomaz da Silva
20
Luciano Tomaz da Silva e Carolina
Pirapetinga
I
Joaquim de Castro Souza Lobo
23
Francisco de Castro Souza e Josefina
S.Maria Madalena
I
Joaquim Dias Coelho
20
Manoel Dias Coelho e Mariana Felícia
Minas
E
Joaquim Fernandes do Espirito Santo
25
Joaquim F. do Espírito Santo e Fortunata de Oliveira Serra
Cantagalo
I
Joaquim Manoel de Souza
24
Francisco Marinques e Bárbara
S.J.Rei
E
Joaquim Peixoto da Fonseca
22
Manoel Peixoto da Fonseca e Emília
Pirapetinga
I
José Antonio de Magalhães
21
Manoel José de Magalhães e Carolina
Brumado de Sta.Barbara
E
José Antonio Stolé
24
João Stolé e Joaquina
S.Rita do Rio Negro, Cantagalo
I
José Augusto do Couto Godinho
25
José Augusto do Couto Godinho, falecido, e Custódia
S.J.Além Paraíba
José Bento Pereira
28
Bento Pereira e Bárbara
província do Rio
I
José Cantídio de Souza
20
Custódia Francisca dos Santos
Pirapetinga
I
José Correia de Meireles
22
Antonio Correia de Meireles e Ana Rosa
Pirapetinga
E
José Coutinho Pereira Leite
21
José Coutinho da Silva Pereira e Francisca Maria das Chagas
Pirapetinga
E
José da Silva
25
Pacífico da Silva Velho
Barra Mansa
José da Silveira Azevedo
21
Zeferino Silveira
província do Rio
E
José de Faria Lima
27
Firmino Antonio de Lima e Constança
Rio Pardo
I
José de Souza Freitas
24
José de Freitas e Leopoldina
Pirapetinga
I
José de Souza Moura
28
Valeriano e Josefa
Barra Mansa
E
José Dias Ferreira Júnior
25
José Dias Ferreira e Ana Maria Dias
Rio de Janeiro
I
José Domingues da Silva
28
Domingos Leme da Silva
C.BoaVista
I
José Felismino de Moura
25
Felismino de Moura e Joaquina
Pirapetinga
E
José Francisco da Costa
21
Manoel José da Costa e Balbina
Pirapetinga
I
José Francisco de Araújo
26
Manoel Francisco de Araújo e Maria Luiza
Rio de Janeiro
I
José Francisco dos Santos
20
Manoel Francisco dos Santos e Florisbela
Minas
E
José Galvão de França
24
Antonio Galvão de França e Ana
Barra Mansa
E
José Joaquim Machado
24
Joaquim Manoel Machado
Piraí
I
José Justino da Costa Brabo
19
Manoel da Costa Brabo e Maria José
Bomfim
I
José Luiz Cláudio
21
E
José Machado de Azevedo
25
Manoel Machado de Azevedo e Sabina
Pirapetinga
E
José Manoel de Magalhães
20
José Inácio de Magalhães Lacerda e Josefa, falecida
Barra Mansa
I
José Maria de Oliveira
22
Maria Joaquina
Cachoeira do Campo
E
José Querino
20
Antonio F…
Carmo do Cantagalo
E
José Veríssimo
20
Antonio Veríssimo
Pirapetinga
E
Júlio José de Lima
25
B. José de Lima e Joaquina
S.Rita do Rio Negro
Juvêncio José Rodrigues dos Santos
27
João Reis dos Santos e Joana
província de Minas
I
Lauriano José da Silva
26
Domingos Leme da Silva
C.BoaVista
I
Laurindo Antonio Pereira
25
Floriana Maria de Jesus
Calambao
I
Liberato Rodrigues
22
Bento Antunes
Pirapetinga
E
Lourenço Bueno de Camargo
20
Manoel Bueno de Camargo
Barra Mansa
E
Lourenço Jacinto da Silva
28
Flávio Antonio Jacinto e Candida
Rio Preto
I
Manoel Alves Pereira
19
Francisco Marinques e Bárbara
Rio de Janeiro
I
Manoel Alves Pimenta
19
Fortunato Alves Pimenta e Balbina
I
Manoel Antonio da Costa
22
Leonardo e Inácia
Rio de Janeiro
E
Manoel Bento Tomaz da Silva
19
Bento Tomaz da Silva
Pirapetinga
I
Manoel Bernardes da Silva
20
Manoel Bernardes da Silva e Claudina
Pirapetinga
Manoel Candido de Aguiar
20
José Francisco de Souza e Maria Caetana
província do Rio
E
Manoel Correa Dias
20
Lourenço Correa Dias e Joana
Cantagalo
I
Manoel de Jesus Filho
20
Manoel de Jesus
Cantagalo
I
Manoel José de Oliveira
24
Desiderio e Luiza
Barra Mansa
I
Manoel José do Amaral
20
João José do Amaral e Deolina
Carmo do Cantagalo
I
Manoel José Henriques Júnior
26
Manoel José Henriques e Ana
Mendes
E
Manoel Rodrigues da Costa
26
Manoel José da Costa e Balbina
Pirapetinga
I
Marciliano Honorato Alves
21
Rita Maria da Conceição
S.Rita do Turvo
I
Miguel Pinto de Miranda
23
Antonio Joaquim dos Santos e Faustina
S.J.Rio Preto
Nicolau da Rosa Pereira
20
Francisco Rosa Pereira e Marciana Inácia
província de Minas
I
Nicolau José Soares
20
José Antonio e Rita Candida
S.F.Paula, Minas
I
Olímpio Gonçalves Soares
21
Joaquim Gonçalves Soares e Gertrudes
Mar de Espanha
I
Pedro, enteado de Jeronimo Siqueira
19
Silvestre José da Silva
Minas
E
Perciliano Lopes da Conceição
19
Manoel Lopes da Conceição e Luscedia
C.BoaVista
I
Raimundo José da Silva
25
José da Silva Pinheiro
Aparecida
I
Raimundo Vitor Ramos
19
José Vitor Ramos e Maria Moreira
Minas
I
Romualdo Ferreira de Mendonça Monteiro de Barros
21
José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros e Maria Leonor, já falecidos
Pirapetinga
E
Sebastião de Abreu Guimarães
20
José Antonio de Abreu Guimarães
Piraí
E
Sebastião José do Amaral
27
João José do Amaral e Candida
Aparecida
Silvestre Alves
24
Maria Francisca da Conceição
província de Minas
I
Simplício Gonçalves Soares
19
Joaquim Gonçalves Soares e Gertrudes
Angu
I
Teodoro José Soares
22
Manoel Vicente Pontes
Cantagalo
I
Teófilo Francisco Araújo
19
Manoel Francisco de Araújo e Maria Luiza
Rio de Janeiro
E
Tibúrcio Alves Pereira
26
Eduardo Alves Pereira e Jeronima
Rio de Janeiro
E
Urbano Joaquim Saldanha Marinho
20
Caetano Saldanha Marinho e Ana Maria
Valença
I
Vicente Correia de Meireles
19
Antonio Correia de Meireles e Ana Rosa
Porto Alegre
E
Vicente de Paula Ferreira
27
Francisco Antonio Soares e Francisca Izidora
Santa Cruz do Descalvado
I
Virgolino José Antonio Alves
21
José Antonio Alves e Idelminda
Bananal, SP
* – E = Excluído
* – I = Incluído
Fonte: Livro de Alistamento Militar do arquivo da Câmara Municipal de Leopoldina
Localizar as antigas propriedades de uma região é tarefa um tanto espinhosa. A documentação existente abrange um vasto território e poucas são as referências que nos permitem identificar os acidentes geográficos que serviram de limites para as antigas fazendas.
Exemplo disso foi a pesquisa que realizamos a partir das declarações dos proprietários em 1856 do Distrito de Bom Jesus do Rio Pardo. Utilizando e comparando-as com a cartografia disponível, acrescentando referências de livros cartoriais e Leis de criação de distritos, chega-se ao seguinte esquema.
RIO PARDO – É o mais importante do município de Argirita e seu nome é mencionado desde a primeira metade do século dezenove. Embora alguns de seus tributários tenham sido considerados, em épocas distintas, como tendo o mesmo nome, utilizamos para este trabalho o percurso que serviu de referência na criação do Curato em 1839. Ou seja, nasce ao sul do município e o atravessa no sentido sul/norte indo desaguar no rio Pomba depois de passar pelo distrito de Piacatuba. Pela esquerda eram conhecidos o córrego Tijucal, o ribeirão São Bento do sul, o córrego da Prata, o antigo córrego Boa Vista hoje chamado Azul, o córrego Lustosa e outros já no distrito de Piacatuba. À direita eram mencionados o córrego Santa Maria, e o Monte Redondo cuja foz marca a atual divisa com Piacatuba e Tebas.
Muitos foram os desbravadores dos sertões do rio Pardo que formaram fazendas às suas margens. Alguns serão citados pelo nome da fazenda. Os demais, dos quais não conseguimos descobrir nomes de propriedades, foram os seguintes: Antonio de Souza Lima, Antonio Lopes de Oliveira, Antonio Luiz de Souza Rosa, Damazo Franco de Azevedo, Domingos Ferreira de Souza, Domingos Marcelino da Silva, Eduardo de Souza Lima, Feliciano José Barbosa, Felisberto de Souza Monteiro, Florentino José Martins, Francisco André de Vasconcelos, Francisco José de Brito, Francisco José Furtado, Francisco José Gonçalves da Veiga, Francisco José Teixeira, Francisco Nunes de Moraes, Jeronimo José Nogueira, João Eduardo Rodrigues Vale, João Lopes de Arruda, Joaquim Antonio dos Santos, Joaquim Fortunato Lemos, Joaquim José de Oliveira, José Alves do Vale, José Custódio de Souza, José Fernandes de Souza, José Lopes de Oliveira, José Mariano de Siqueira, José Mendes Ferreira, Luiz Antonio de Souza, Manoel Gomes Pinto Braga, Manoel José Gonçalves, Manoel José Teixeira, Manoel José Teixeira Júnior, Manoel Ribeiro Soares, Margarida Francisca de Souza, Miguel da Costa Ferreira, Pedro Alves do Vale, Pedro da Silva Cintra, Rita Ferreira Leite, Rita Guilhermina do Vale, Rita Guilhermina do Vale, Romualdo Pereira Santiago, Rosa Maria, Serafim Rodrigues Ferreira, Severino José Medina, Tereza Clara de Jesus, Vicente Joaquim de Paula.
Sabemos que alguns destes nomes são de moradores dos atuais distritos de Tebas e Piacatuba e foram aqui relacionados por estarem subordinados ao Distrito de Bom Jesus do Rio Pardo até 1856.
Área central do território de Argirita
RIBEIRÃO SÃO BENTO – Encontramos três cursos d’água de mesmo nome. O primeiro localizado à leste da área urbana de Argirita, dentro de seu território permanece pois que deságua no Monte Redondo. O segundo nasce próximo ao primeiro, na divisa entre Argirita e Tebas, estando integralmente em território daquele distrito. Entre as fazendas encontradas à margem deste segundo ribeirão de São Bento destacam-se a Santiago e a Concórdia, ambas já existentes em 1856. O terceiro ribeirão São Bento nasce na divisa entre Argirita e Maripá e toma o rumo norte para desaguar no Rio Pardo bem próximo da área urbana de Argirita. Para este trabalho é identificado com São Bento do Sul.
RIBEIRÃO SÃO JOÃO – Na Carta de 1981 recebe este nome o ribeirão que nasce na divisa entre o atual Município de Maripá e o distrito de Taruaçu e segue paralelo à Serra da Prata, continuando depois rumo ao norte, passando pelo território de Ituí, atravessando Piacatuba, agora em direção oeste, para deságuar no rio Novo. Na Carta de 1977 este mesmo ribeirão só recebe o nome de São João ao entrar em território de Piacatuba, tendo antes o nome de Jatobá. A Lei 947 de 08.06.1858, que trata da criação do Distrito de Taruaçu, informa que é o Ribeirão São João o marco divisório entre aquele distrito e o de Bom Jesus do Rio Pardo, ficando para o antigo Dores do Monte Alegre todas as suas vertentes.
Nas cabeceiras deste ribeirão Ana Maria de Jesus, viúva de Manoel Alves do Vale e cunhada de Domingos Alves do Vale, conservava para si e seus filhos uma pequena propriedade que em 1863 estava dentro dos limites do Distrito de Dores. Outros antigos proprietários foram Antonio Nunes de Moraes, Antonio Pinto de Faria, Francisco Alves Moreira, Francisco Gomes da Silva, Francisco José Teixeira, Francisco Manoel Pereira, Joana Maria de Jesus, João Rodrigues de Souza, João Soares de Almeida, Joaquim Francisco da Silva, Joaquim Gomes Curcino, Joaquim Gomes da Silva, José Gomes da Silva, José Joaquim Barbosa, José Manoel Pereira, José Nunes de Moraes, José Vieira da Silva, Manoel Gonçalves de Castro, Manoel Ribeiro dos Santos. A maioria incluída entre os moradores do Distrito de Dores do Monte Alegre na época de sua criação.
RIBEIRÃO TAMBOR – Na Carta de 1981 aparece como Córrego deste nome apenas entre a nascente na divisa de Maripá com Taruaçu, seguindo rumo norte e passando dentro da área urbana de Taruaçu, daí em diante recebendo o nome de Córrego Grande com o qual permanece até deságuar no rio Novo, após atravessar o povoado de Ituí. Na Carta de 1977 tem o nome Tambor da nascente até a foz e marca a divisa oeste do distrito de Taruaçu. A Lei 947 de 08.06.1858 nomeia como ribeirão do Tombador este marco divisório de Taruaçu, informando que ao distrito pertencem todas as suas vertentes, da nascente no ribeirão Espírito Santo no lugar chamado Contendas até a foz no rio Novo.
Entre as fazendas nele localizadas, citamos como antiga a propriedade de nome Grota dos Nunes que pertenceu aos Nunes de Moraes. Em suas margens localizavam-se ainda as propriedades de Custódio Gomes da Silva, Florentino José Martins, Joaquim Pereira de Almeida, Luiz Antônio de Oliveira Lopes e Marcelino Nunes Ferreira. Outros prováveis fazendeiros das margens do Tambor foram Manoel Gregório do Nascimento e seu filho Marciano Gregório do Nascimento.
CÓRREGO DA PRATA – Paralelo à Serra de mesmo nome onde nasce, pertence integralmente ao território de Argirita, desaguando no Rio Pardo dentro da área urbana do município. Provavelmente existiu um outro córrego de mesmo nome e que cortava a sesmaria de Antônio José Gonçalves, localizada próximo à atual divisa entre Argirita, Maripá e Senador Côrtes.
CÓRREGO PEDRAS BRANCAS – Nasce na divisa entre Argirita, Taruaçu e Maripá, caminhando rumo sul para desaguar no Córrego das Contendas também pertencente ao município de Maripá. Ali foram proprietários Antônio Lourenço da Trindade e Manoel Inácio da Costa.
CÓRREGO TIJUCAL – Descrevendo curvas diversas ao sul de Argirita, pertence integralmente a este município e tem vertentes próximas ao ribeirão do Angu, na região de Senador Cortes e Santo Antônio do Aventureiro. Às suas margens foram proprietários: Floriano Lopes, Francisco Moreira da Silva, João Lopes dos Santos, Manoel Ignacio de Abreu, Manoel Lopes Laurindo, Antonio Lopes Monteiro, Manoel Francisco Martins e Mateus Antônio de Lima.
CÓRREGO VARGEM GRANDE – Nasce na divisa entre Aventureiro e Argirita e toma o rumo noroeste para desaguar em ribeiros no Monte Redondo, dentro do território de Argirita.
MONTE REDONDO – Acidente geográfico citado pela primeira vez em documento de 1829, ainda conserva o nome. Aparece como referência para o registro das terras de José Lopes Soares e Luiz Antônio da Silveira em 1856. Nomeia também o córrego que recebe as águas do São Bento e do Vargem Grande, indo desaguar no rio Pardo já na divisa entre Piacatuba, Tebas e Argirita.
ANTIGAS FAZENDAS
BOA ESPERANÇA – Grande propriedade que estava dividida entre diversos fazendeiros em 1856, entre eles Antônio da Silva Cunha, João José Barbosa e José Domingos dos Santos, Localizava-se próximo à atual divisa de Ituí e Piacatuba.
BOA VISTA – Nome citado por Cândida Francelina, Francisco Teixeira Braga, José Alves do Vale, Manoel Rodrigues de Oliveira e Maria Francelina. Trata-se de sesmaria que pertenceu a Domingos Alves do Vale e estava bastante dividida em 1856, sendo território do atual distrito de Taruaçu.
BOM SUCESSO – Outra antiga sesmaria ao sul do antigo Curato de Nossa Senhora das Dores do Monte Alegre, dividida pelo menos entre José Alves de Souza, Manoel Furtado de Mendonça e Miguel de Souza Monteiro.
CABECEIRAS DO PREPETINGA – Duas pequenas propriedades com este nome, localizadas na nascente do rio Pirapetinga, pertenceiam a José Lourenço do Carmo e Maria Antônia de Jesus.
CABECEIRAS DO RIO PARDO – Nome escolhido por Francisco Nunes de Moraes e Tomaz de Aquino Corrêa, proprietários de 17 e 20 alqueires respectivamente, localizados à sudeste do arraial do Bom Jesus do Rio Pardo.
CABECEIRAS DO SÃO BENTO – Sítio às margens do Córrego São Bento, oriundo da sesmaria concedida a Felisberto da Silva Gonçalves em 1813, passou a seu parente Joaquim Gomes da Silva Flores por volta de 1840.
CACHOEIRA DO RIO PARDO – Este era o nome da propriedade de 200 alqueires que pertencia a Gonçalo de Souza Lima até 1857, vizinha ao Tijucal.
CAMPO ALEGRE – Joaquim Manoel de Coimbra declarou em 1856 possuir uma sesmaria com este nome, localizada a leste do povoado do Rio Pardo.
CHÁCARA RIO PARDO – Propriedade de um alqueire que pertenceu a Francisco Lopes Grugel, entre o arraial e a fazenda Salvação.
CHICANA – Nome da propriedade de Joaquim José Barbosa de Miranda em meados do século XIX. Seus vizinhos de leste tiveram suas propriedades transferidas do Rio Pardo para Tebas quando da criação deste distrito.
CONCÓRDIA – Fazenda ainda lembrada no distrito de Tebas, pertenceu a José Cesário de Toledo Lima e Francisco Leocádio de Toledo.
CÓRREGO DOS MACACOS – Propriedade de Joaquim Gomes da Silva, localizada em um pequeno curso d’água que formava a nascente do Córrego São Bento.
FORTALEZA – Nome dado à sesmaria do Alferes Cândido Antônio da Silveira, a leste do Monte Redondo.
FORTALEZA DE SANTANA – Grande propriedade de Firmino Antônio de Lima, sua localização gera controvérsias. Enquanto o registro de 1856 aponta para a região a leste do povoado, outros documentos indicam um córrego com este nome mais ou norte, paralelo ao Rio Pardo, próximo à atual divisa entre Piacatuba, Argirita e Tebas.
MONTE ALEGRE – Duas propriedades com este nome, de Ana Maria de Jesus e José Antonio Teixeira, localizavam-se em região próxima à estrada entre Argirita e Tebas.
MONTE CLARO – Nome da fazenda que Antônio Custódio Nogueira comprou de José Paradelas por volta de 1840, localizava-se próximo ao Monte Redondo.
PINHEIRO – Fazenda localizada dentro do atual distrito de Tebas, pertenceu a Manoel da Silva Ramos, Paulino da Silva Ramos e Valeriano da Silva Ramos.
POUSO ALTO – Propriedade de 70 alqueires que pertenceu a Antônio de Souza Lima, na divisa com as terras de seu pai Gonçalo de Souza Lima, na região do Tijucal.
RECREIO – Fazenda adquirida por José Joaquim Barbosa em 1847, para seu filho Antônio Maurício Barbosa. Pertence a Piacatuba.
RETIRO – Pertenceu a Ana Maria de Assunção e seus filhos Elias e Marciano Antunes Vieira, Felicidade Perpétua de Jesus e Custódia Angélica até a migração da família para o estado do Espírito Santo por volta de 1870. Localizava-se em território vizinho ao hoje distrito de Tebas.
SALVAÇÃO – Pertenceu a Emygdio José de Barros. Localiza-se a sudeste da área urbana de Argirita.
SANTA CLARA – Antônio Vicente Ferreira, Celestino Antônio Ferreira, Joaquim Antônio Dias e Maria Inácia de Oliveira foram proprietários de partes desta fazenda em meados dos oitocentos. Localizava-se nas proximidades do Monte Redondo.
SANTA ISABEL – Fazenda de Albino Silvino de Souza Melo, nas proximidades da divisa com o distrito de Dores do Monte Alegre.
SANTA MARIA – Antonia Maria de Jesus e Domingos Moreira de Souza eram alguns dos proprietários desta fazenda, que divisava ao sul com a Salvação e ao norte com a Fazenda São Bento, de Felisberto da Silva Gonçalves.
SANTA MÔNICA – Localizada na margem do ribeirão Tambor, pertenceu a José Furtado de Mendonça.
SANTA RITA – Propriedade de Rita Maria da Conceição em território hoje pertencente a Piacatuba.
SANTANA DO RIO PARDO – Pertenceu a Jacob Dornelas da Costa e estava localizada em território hoje pertencente a Taruaçu.
SANTO ANTONIO – Ana Maria de Assunção, Francisco Gonçalves Almeida, Jerônimo Gonçalves de Almeida, Joaquim Gonçalves de Almeida, José Gonçalves de Almeida e Manoel Lourenço da Trindade eram proprietários das partes em que foi dividida esta fazenda, nas proximidades do Monte Redondo.
SÃO BENTO – Foi provavelmente a primeira fazenda a ser formada em terras que vieram a constituir o Curato do Senhor Bom Jesus do Rio Pardo. Pertenceu a Felisberto da Silva Gonçalves entre 1813 e 1863, daí em diante passando ao filho Antônio Felisberto. Localizava-se entre o Monte Redondo e o ribeirão São Bento.
SÃO DOMINGOS – Fazenda de Joaquim Pereira Santiago, no atual distrito de Tebas.
SÃO FRANCISCO – Inácio Nunes de Moraes e João Lopes de Faria eram alguns de seus proprietários. Sua localização parece ter sido a mesma das terras que foram doadas aos Paradelas mais de vinte anos antes do território ser desmembrado do Curato do Espírito Santo.
SÃO FRANCISCO DE PAULA – O proprietário José de Souza Amaral declarou, em 1856, que sua fazenda tinha como vizinhos alguns proprietários da região do Tijucal.
SÃO JOAQUIM – Certamente em território hoje de Taruaçu, pertenceu a Antônio Bernardes de Carvalho e a seu enteado Felisberto Pereira Brandão, que além de ser filho de sua segunda esposa foi também casado com uma filha de Antônio Bernardes de nome Maria Antônia de Jesus.
SÃO LUIZ – Fazenda da região próxima a Piacatuba, pertenceu a Tristão Dias do Amaral e hoje é território de Taruaçu.
SAPÉ – Embora atualmente haja outra referência ao nome, trata-se da fazenda de Manoel Francisco de Souza, em território de Taruaçu, próximo da divisa com Piacatuba.
SÍTIO DA CACHOEIRA – Pequena propriedade localizada às margens do ribeirão São Bento, pertenceu a Manoel Pereira da Silva.
TRÊS BARRAS – Pertenceu a Joaquim Pereira Santiago Júnior e estava localizada no território do atual distrito de Ituí.
VARGEM GRANDE – Provavelmente José Antônio de Lima escolheu para sua propriedade o nome do córrego que por ela passava, a leste da área urbana de Argirita.
Para finalizar citamos os proprietários Joaquim Teixeira Meireles e José Policiano da Silva cujas fazendas pertenceram a Argirita até 1883, daí em diante passando ao distrito de Tebas.