Novembro 1918

Nascimentos em Leopoldina:

2 Nov 1918,

José

pais: José de Matos e Maria Carolina Ferreira do Couto


3 Nov 1918,

José

pais: Tomé de Andrade Junqueira e Iria dos Reis Junqueira


5 Nov 1918,

Sebastiana

pais: Emilio de Oliveira e Silva e Maria da Gloria de Oliveira


10 Nov 1918,

Manoel Gottardo da Silva

pais: Moyses Augusto da Silva e Angelina Gottardo


12 Nov 1918,

Braz Lammoglia

pais: Francisco Lammoglia e Maria Lammoglia

Geraldo

pais: Carlos José de Souza e Maria José da Glória

Wanir

pais: Aniceto Teixeira Gomes e Otilia Nogueira


14 Nov 1918,

José Lorenzetto

pais: Ulisses Lorenzetto e Olinda Leite Ferreira Santos


15 Nov 1918,

Maria de Lourdes

pais: Antonio Samorè e Brasilina Dalto


16 Nov 1918,

Valdemar Almeida

pais: Francisco Antonio de Almeida e Francisca Pereira de Oliveira

cônjuge: Lelia Braga


16 Nov 1918,

Maria de Lourdes

pais: Plautino Dias Soares e Carmelita Tavares Pinheiro


17 Nov 1918,

Francisca

pais: Washington Dutra do Vale e Floripes de Carvalho Reis


19 Nov 1918,

Maria Zuleika

pais: Secundino Antonio de Oliveira e Josefina Martins dos Santos


20 Nov 1918, Providência,

João Ricciardelli

pais: Luigi Ricciardelli e Maria Perdonelli


21 Nov 1918,

Aroldo

pais: João Reiff de Paula e Maria Haydée Guimarães

Novembro de 1916

Há 100 anos, nasceram em Leopoldina:

4 nov 1916

Francisco Richardelli  filho de Luigi Richardelli e de Maria Perdonelli

14 nov 1916

Luiza Stievano  filha de Armando Stievano e de Maria Maddalena Meneghetti

17 nov 1916

Nair  filha de José Ignacio de Souza e de Pasqualina Meccariello

20 nov 1916

Rosa  filha de Manoel Rodrigues de Oliveira e de Rosa Rodrigues Vale

23 nov 1916

Nair  filha de Secundino Antonio de Oliveira e de Josefina Martins dos Santos, e

Tereza Lammoglia  filha de Antonio Lammoglia e de Margaretha Lorenzetto

26 nov 1916

Maria Luiza Lorenzetto  filha de Ulisses Lorenzetto e de Olinda Leite Ferreira Santos

Há 100 anos

Leopoldinenses nascidos em outubro de 1914

Risoleto José Dorigo 4-out filho de Arturo Ilario Dorigo e de Virginita Anacleto de Alcântara
Aristotelina 5-out filha de Jerônimo Botelho Falcão e de Clotilde Eucheria de Jesus
Maria da Conceição 7-out filha de Antonio Lorenzetto e de Maria Amélia Alencar
Orlando Marinato 10-out filho de Paschoal Celeste Marinato e de Eugenia Nogueira dos Anjos
Maria 12-out filha de Josué de Vargas Ferreira e de Luciana Rodrigues Lacerda
Maria de Lourdes Gadas 14-out filha de Pedro Gadas e de Engracia Marsola
Edson 14-out filho de José Antonio dos Santos e de Maria Pereira de Alencar
Sebastião Marinato 16-out filho de Riccardo Antonio Marinato e de Oliva Palmira Carraro
Dinorah 20-out filha de Olimpio Machado de Almeida e de Maria da Conceição Almeida
Urcemilino 21-out filho de Aristides de Freitas Vale e de Maria Madalena
Francisco 22-out filho de Leonel Ignacio de Oliveira e de Castorina Ignacia de Bem
Geraldo 22-out filho de Benedito Heitor Jendiroba e de Otilia Costa
Maria de Lourdes 24-out filha de Salvador Rodrigues Y Rodriguez e de Maria Tereza de Jesus
Maria Izabel dos Reis 29-out filha de José Custódio e de Maria José das Dores
Maria de Lourdes 31-out filha de Pedro de Oliveira Barbosa e de Maria Monteiro de Castro

Há 100 anos

Leopoldinenses nascidos em julho de 1914

Jorge Meneghelli 2-jul filho de Evaristo Meneghelli e de Giuseppina Battisaco
Dalba 5-jul filha de Custódio Teixeira Dutra e de Maria Izabel Rodrigues do Vale
Euclides Meneghetti 5-jul filho de Felice Meneghetti e de Carolina Marinato
José 5-jul filho de Luiz Nóbrega da Costa e de Rita de Almeida Lacerda
Geraldo Tonelli 9-jul filho de Emilio Tonelli e de Elvira Bartoli
Newton 9-jul filho de Marco Aurélio Monteiro de Barros e de Laura Monteiro da Silva
Eurides 10-jul filha de Izolino de Macedo Freire e de Maria Cipriana de Carvalho
Cremilda 13-jul filha de Gastão Ferreira Brito e de Ana Leodina Gonçalves Neto
Ermelinda 15-jul filha de Alfredo Gomes da Silva e de Cecília Pimentel
José 17-jul filho de José Augusto Vargas e de Cecília Ferreira de Almeida
Carmen 20-jul filha de Alipio Ribeiro Filho Macieira e de Adalgisa Minelli
Sebastiana 20-jul filha de José Manoel de Souza e de Cecilia Januária de Alcântara
Maria 22-jul filha de Alfredo Firmino Sante Pengo e de Regina Marinato
Waldemar 22-jul filho de Paulino Ferreira Neto e de Maria Amelia Pires
Amalia Stefani 23-jul filha de Armando Stefani e de Maria Maddalena Meneghetti
Anayr Conti 25-jul filha de Giuseppe Conti e de Aristea Regina Meneghelli

Há 100 anos

Leopoldinenses nascidos em dezembro de 1913

Dia 1

Arminda filha de Manoel Ferreira do Couto e de Maria Carolina de Jesus

Ana Maria filha de Antonio Carlos de Almeida Ramos e de Etelvina de Freitas

Dia 6

Mario filho de Honorio Luiz da Silva e de Leonor Ferreira

Dia 9

Maria Aparecida filha de João Pacheco de Carvalho e de Emilia Vasconcelos Pereira

Dia 17

Francisca Antonia Panza filha de Francesco Panza e de Maria Lammoglia

Dia 20

Luiz filho de João do Carmo Ribeiro e de Sofia Capdeville

Paulina filha de Francisco Marques Dideco e de Amelia Rezende Viveiros

Dia 25

Tereza Barbosa filha de Abílio José Barbosa e de Maria Augusta Matos

Dia 28

Maria Luzia Moroni filha de Raffaele Moroni e de Santina Lupatini

Dia 30

Geraldo filho de Manoel Rodrigues de Oliveira e de Rosa Rodrigues Vale

Lauriano José de Carvalho

Através dos Mapas de População descobrimos que, morando na região desde os anos de 1830, e genro de Felicíssimo Vital de Moraes, Lauriano José de Carvalho foi pai de

– Domingos Rodrigues de Carvalho
– Maria Rufina de Carvalho casada com Francisco Mendes do Vale Júnior
– Felicíssimo Rodrigues Carvalho casado com Rita Firmina Machado de Almeida

Além destes, teve as filhas Ana, Rita e Joaquim, nascidos entre 1834 e 1841, dos quais não temos referências posteriores.

Segundo escritura de compra e venda de imóveis, soubemos que em 1887 transferiu-se para Itapiruçu com sua esposa, Ana Maria ou Marta de São Joaquim e os filhos. Deixou descendentes também em Angaturama.

Maria Vale: centenário de nascimento

Nasceu em Leopoldina no dia 21 de dezembro de 1911, filha de João Rodrigues Vale e Odilia Dutra.
Sua mãe era bisneta do povoador João Teixeira Marinho

Acidentes Geográficos e Antigas Fazendas de Argirita

Localizar as antigas propriedades de uma região é tarefa um tanto espinhosa. A documentação existente abrange um vasto território e poucas são as referências que nos permitem identificar os acidentes geográficos que serviram de limites para as antigas fazendas.

Exemplo disso foi a pesquisa que realizamos a partir das declarações dos proprietários em 1856 do Distrito de Bom Jesus do Rio Pardo. Utilizando e comparando-as com a cartografia disponível, acrescentando referências de livros cartoriais e Leis de criação de distritos, chega-se ao seguinte esquema.

RIO PARDO – É o mais importante do município de Argirita e seu nome é mencionado desde a primeira metade do século dezenove. Embora alguns de seus tributários tenham sido considerados, em épocas distintas, como tendo o mesmo nome, utilizamos para este trabalho o percurso que serviu de referência na criação do Curato em 1839. Ou seja, nasce ao sul do município e o atravessa no sentido sul/norte indo desaguar no rio Pomba depois de passar pelo distrito de Piacatuba. Pela esquerda eram conhecidos o córrego Tijucal, o ribeirão São Bento do sul, o córrego da Prata, o antigo córrego Boa Vista hoje chamado Azul, o córrego Lustosa e outros já no distrito de Piacatuba. À direita eram mencionados o córrego Santa Maria, e o Monte Redondo cuja foz marca a atual divisa com Piacatuba e Tebas.

Muitos foram os desbravadores dos sertões do rio Pardo que formaram fazendas às suas margens. Alguns serão citados pelo nome da fazenda. Os demais, dos quais não conseguimos descobrir nomes de propriedades, foram os seguintes: Antonio de Souza Lima, Antonio Lopes de Oliveira, Antonio Luiz de Souza Rosa, Damazo Franco de Azevedo, Domingos Ferreira de Souza, Domingos Marcelino da Silva, Eduardo de Souza Lima, Feliciano José Barbosa, Felisberto de Souza Monteiro, Florentino José Martins, Francisco André de Vasconcelos, Francisco José de Brito, Francisco José Furtado, Francisco José Gonçalves da Veiga, Francisco José Teixeira, Francisco Nunes de Moraes, Jeronimo José Nogueira, João Eduardo Rodrigues Vale, João Lopes de Arruda, Joaquim Antonio dos Santos, Joaquim Fortunato Lemos, Joaquim José de Oliveira, José Alves do Vale, José Custódio de Souza, José Fernandes de Souza, José Lopes de Oliveira, José Mariano de Siqueira, José Mendes Ferreira, Luiz Antonio de Souza, Manoel Gomes Pinto Braga, Manoel José Gonçalves, Manoel José Teixeira, Manoel José Teixeira Júnior, Manoel Ribeiro Soares, Margarida Francisca de Souza, Miguel da Costa Ferreira, Pedro Alves do Vale, Pedro da Silva Cintra, Rita Ferreira Leite, Rita Guilhermina do Vale, Rita Guilhermina do Vale, Romualdo Pereira Santiago, Rosa Maria, Serafim Rodrigues Ferreira, Severino José Medina, Tereza Clara de Jesus, Vicente Joaquim de Paula.

Sabemos que alguns destes nomes são de moradores dos atuais distritos de Tebas e Piacatuba e foram aqui relacionados por estarem subordinados ao Distrito de Bom Jesus do Rio Pardo até 1856.

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Área central do território de Argirita

 

RIBEIRÃO SÃO BENTO – Encontramos três cursos d’água de mesmo nome. O primeiro localizado à leste da área urbana de Argirita, dentro de seu território permanece pois que deságua no Monte Redondo. O segundo nasce próximo ao primeiro, na divisa entre Argirita e Tebas, estando integralmente em território daquele distrito. Entre as fazendas encontradas à margem deste segundo ribeirão de São Bento destacam-se a Santiago e a Concórdia, ambas já existentes em 1856. O terceiro ribeirão São Bento nasce na divisa entre Argirita e Maripá e toma o rumo norte para desaguar no Rio Pardo bem próximo da área urbana de Argirita. Para este trabalho é identificado com São Bento do Sul.

RIBEIRÃO SÃO JOÃO – Na Carta de 1981 recebe este nome o ribeirão que nasce na divisa entre o atual Município de Maripá e o distrito de Taruaçu e segue paralelo à Serra da Prata, continuando depois rumo ao norte, passando pelo território de Ituí, atravessando Piacatuba, agora em direção oeste, para deságuar no rio Novo. Na Carta de 1977 este mesmo ribeirão só recebe o nome de São João ao entrar em território de Piacatuba, tendo antes o nome de Jatobá. A Lei 947 de 08.06.1858, que trata da criação do Distrito de Taruaçu, informa que é o Ribeirão São João o marco divisório entre aquele distrito e o de Bom Jesus do Rio Pardo, ficando para o antigo Dores do Monte Alegre todas as suas vertentes.

Nas cabeceiras deste ribeirão Ana Maria de Jesus, viúva de Manoel Alves do Vale e cunhada de Domingos Alves do Vale, conservava para si e seus filhos uma pequena propriedade que em 1863 estava dentro dos limites do Distrito de Dores. Outros antigos proprietários foram Antonio Nunes de Moraes, Antonio Pinto de Faria, Francisco Alves Moreira, Francisco Gomes da Silva, Francisco José Teixeira, Francisco Manoel Pereira, Joana Maria de Jesus, João Rodrigues de Souza, João Soares de Almeida, Joaquim Francisco da Silva, Joaquim Gomes Curcino, Joaquim Gomes da Silva, José Gomes da Silva, José Joaquim Barbosa, José Manoel Pereira, José Nunes de Moraes, José Vieira da Silva, Manoel Gonçalves de Castro, Manoel Ribeiro dos Santos. A maioria incluída entre os moradores do Distrito de Dores do Monte Alegre na época de sua criação.

RIBEIRÃO TAMBOR – Na Carta de 1981 aparece como Córrego deste nome apenas entre a nascente na divisa de Maripá com Taruaçu, seguindo rumo norte e passando dentro da área urbana de Taruaçu, daí em diante recebendo o nome de Córrego Grande com o qual permanece até deságuar no rio Novo, após atravessar o povoado de Ituí. Na Carta de 1977 tem o nome Tambor da nascente até a foz e marca a divisa oeste do distrito de Taruaçu. A Lei 947 de 08.06.1858 nomeia como ribeirão do Tombador este marco divisório de Taruaçu, informando que ao distrito pertencem todas as suas vertentes, da nascente no ribeirão Espírito Santo no lugar chamado Contendas até a foz no rio Novo.

Entre as fazendas nele localizadas, citamos como antiga a propriedade de nome Grota dos Nunes que pertenceu aos Nunes de Moraes. Em suas margens localizavam-se ainda as propriedades de Custódio Gomes da Silva, Florentino José Martins, Joaquim Pereira de Almeida, Luiz Antônio de Oliveira Lopes e Marcelino Nunes Ferreira. Outros prováveis fazendeiros das margens do Tambor foram Manoel Gregório do Nascimento e seu filho Marciano Gregório do Nascimento.

CÓRREGO DA PRATA – Paralelo à Serra de mesmo nome onde nasce, pertence integralmente ao território de Argirita, desaguando no Rio Pardo dentro da área urbana do município. Provavelmente existiu um outro córrego de mesmo nome e que cortava a sesmaria de Antônio José Gonçalves, localizada próximo à atual divisa entre Argirita, Maripá e Senador Côrtes.

CÓRREGO PEDRAS BRANCAS – Nasce na divisa entre Argirita, Taruaçu e Maripá, caminhando rumo sul para desaguar no Córrego das Contendas também pertencente ao município de Maripá. Ali foram proprietários Antônio Lourenço da Trindade e Manoel Inácio da Costa.

CÓRREGO TIJUCAL – Descrevendo curvas diversas ao sul de Argirita, pertence integralmente a este município e tem vertentes próximas ao ribeirão do Angu, na região de Senador Cortes e Santo Antônio do Aventureiro. Às suas margens foram proprietários: Floriano Lopes, Francisco Moreira da Silva, João Lopes dos Santos, Manoel Ignacio de Abreu, Manoel Lopes Laurindo, Antonio Lopes Monteiro,  Manoel Francisco Martins e Mateus Antônio de Lima.

CÓRREGO VARGEM GRANDE – Nasce na divisa entre Aventureiro e Argirita e toma o rumo noroeste para desaguar em ribeiros no Monte Redondo, dentro do território de Argirita.

MONTE REDONDO – Acidente geográfico citado pela primeira vez em documento de 1829, ainda conserva o nome. Aparece como referência para o registro das terras de José Lopes Soares e Luiz Antônio da Silveira em 1856. Nomeia também o córrego que recebe as águas do São Bento e do Vargem Grande, indo desaguar no rio Pardo já na divisa entre Piacatuba, Tebas e Argirita.


ANTIGAS FAZENDAS

BOA ESPERANÇA – Grande propriedade que estava dividida entre diversos fazendeiros em 1856, entre eles Antônio da Silva Cunha, João José Barbosa e José Domingos dos Santos, Localizava-se próximo à atual divisa de Ituí e Piacatuba.

BOA VISTA – Nome citado por Cândida Francelina, Francisco Teixeira Braga, José Alves do Vale, Manoel Rodrigues de Oliveira e Maria Francelina. Trata-se de sesmaria que pertenceu a Domingos Alves do Vale e estava bastante dividida em 1856, sendo território do atual distrito de Taruaçu.

BOM SUCESSO – Outra antiga sesmaria ao sul do antigo Curato de Nossa Senhora das Dores do Monte Alegre, dividida pelo menos entre José Alves de Souza, Manoel Furtado de Mendonça e Miguel de Souza Monteiro.

CABECEIRAS DO PREPETINGA – Duas pequenas propriedades com este nome, localizadas na nascente do rio Pirapetinga, pertenceiam a José Lourenço do Carmo e Maria Antônia de Jesus.

CABECEIRAS DO RIO PARDO – Nome escolhido por Francisco Nunes de Moraes e Tomaz de Aquino Corrêa, proprietários de 17 e 20 alqueires respectivamente, localizados à sudeste do arraial do Bom Jesus do Rio Pardo.

CABECEIRAS DO SÃO BENTO – Sítio às margens do Córrego São Bento, oriundo da sesmaria concedida a Felisberto da Silva Gonçalves em 1813, passou a seu parente Joaquim Gomes da Silva Flores por volta de 1840.

CACHOEIRA DO RIO PARDO – Este era o nome da propriedade de  200 alqueires que pertencia a Gonçalo de Souza Lima até 1857, vizinha ao Tijucal.

CAMPO ALEGRE – Joaquim Manoel de Coimbra declarou em 1856 possuir uma sesmaria com este nome, localizada a leste do povoado do Rio Pardo.

CHÁCARA RIO PARDO – Propriedade de um alqueire que pertenceu a Francisco Lopes Grugel, entre o arraial e a fazenda Salvação.

CHICANA – Nome da propriedade de Joaquim José Barbosa de Miranda em meados do século XIX. Seus vizinhos de leste tiveram suas propriedades transferidas do Rio Pardo para Tebas quando da criação deste distrito.

CONCÓRDIA – Fazenda ainda lembrada no distrito de Tebas, pertenceu a José Cesário de Toledo Lima e Francisco Leocádio de Toledo.

CÓRREGO DOS MACACOS – Propriedade de Joaquim Gomes da Silva, localizada em um pequeno curso d’água que formava a nascente do Córrego São Bento.

FORTALEZA – Nome dado à sesmaria do Alferes Cândido Antônio da Silveira, a leste do Monte Redondo.

FORTALEZA DE SANTANA – Grande propriedade de Firmino Antônio de Lima, sua localização gera controvérsias. Enquanto o registro de 1856 aponta para a região a leste do povoado, outros documentos indicam um córrego com este nome mais ou norte, paralelo ao Rio Pardo, próximo à atual divisa entre Piacatuba, Argirita e Tebas.

MONTE ALEGRE – Duas propriedades com este nome, de Ana Maria de Jesus e José Antonio Teixeira, localizavam-se em região próxima à estrada entre Argirita e Tebas.

MONTE CLARO – Nome da fazenda que Antônio Custódio Nogueira comprou de José Paradelas por volta de 1840, localizava-se próximo ao Monte Redondo.

PINHEIRO – Fazenda localizada dentro do atual distrito de Tebas, pertenceu a Manoel da Silva Ramos, Paulino da Silva Ramos e Valeriano da Silva Ramos.

POUSO ALTO – Propriedade de 70 alqueires que pertenceu a Antônio de Souza Lima, na divisa com as terras de seu pai Gonçalo de Souza Lima, na região do Tijucal.

RECREIO – Fazenda adquirida por José Joaquim Barbosa em 1847, para seu filho Antônio Maurício Barbosa. Pertence a Piacatuba.

RETIRO – Pertenceu a Ana Maria de Assunção e seus filhos Elias e Marciano Antunes Vieira, Felicidade Perpétua de Jesus e Custódia Angélica até a migração da família para o estado do Espírito Santo por volta de 1870. Localizava-se em território vizinho ao hoje distrito de Tebas.

SALVAÇÃO – Pertenceu a Emygdio José de Barros. Localiza-se a sudeste da área urbana de Argirita.

SANTA CLARA – Antônio Vicente Ferreira, Celestino Antônio Ferreira, Joaquim Antônio Dias e Maria Inácia de Oliveira foram proprietários de partes desta fazenda em meados dos oitocentos. Localizava-se nas proximidades do Monte Redondo.

SANTA ISABEL – Fazenda de Albino Silvino de Souza Melo, nas proximidades da divisa com o distrito de Dores do Monte Alegre.

SANTA MARIA – Antonia Maria de Jesus e Domingos Moreira de Souza eram alguns dos proprietários desta fazenda, que divisava ao sul com a Salvação e ao norte com a Fazenda São Bento, de Felisberto da Silva Gonçalves.

SANTA MÔNICA – Localizada na margem do ribeirão Tambor, pertenceu a José Furtado de Mendonça.

SANTA RITA – Propriedade de Rita Maria da Conceição em território hoje pertencente a Piacatuba.

SANTANA DO RIO PARDO – Pertenceu a Jacob Dornelas da Costa e estava localizada em território hoje pertencente a Taruaçu.

SANTO ANTONIO – Ana Maria de Assunção, Francisco Gonçalves Almeida, Jerônimo Gonçalves de Almeida, Joaquim Gonçalves de Almeida, José Gonçalves de Almeida e Manoel Lourenço da Trindade eram proprietários das partes em que foi dividida esta fazenda, nas proximidades do Monte Redondo.

SÃO BENTO – Foi provavelmente a primeira fazenda a ser formada em terras que vieram a constituir o Curato do Senhor Bom Jesus do Rio Pardo. Pertenceu a Felisberto da Silva Gonçalves entre 1813 e 1863, daí em diante passando ao filho Antônio Felisberto. Localizava-se entre o Monte Redondo e o ribeirão São Bento.

SÃO DOMINGOS – Fazenda de Joaquim Pereira Santiago, no atual distrito de Tebas.

SÃO FRANCISCO – Inácio Nunes de Moraes e João Lopes de Faria eram alguns de seus proprietários. Sua localização parece ter sido a mesma das terras que foram doadas aos Paradelas mais de vinte anos antes do território ser desmembrado do Curato do Espírito Santo.

SÃO FRANCISCO DE PAULA – O proprietário José de Souza Amaral declarou, em 1856, que sua fazenda tinha como vizinhos alguns proprietários da região do Tijucal.

SÃO JOAQUIM – Certamente em território hoje de Taruaçu, pertenceu a Antônio Bernardes de Carvalho e a seu enteado Felisberto Pereira Brandão, que além de ser filho de sua segunda esposa foi também casado com uma filha de Antônio Bernardes de nome Maria Antônia de Jesus.

SÃO LUIZ – Fazenda da região próxima a Piacatuba, pertenceu a Tristão Dias do Amaral e hoje é território de Taruaçu.

SAPÉ – Embora atualmente haja outra referência ao nome, trata-se da fazenda de Manoel Francisco de Souza, em território de Taruaçu, próximo da divisa com Piacatuba.

SÍTIO DA CACHOEIRA – Pequena propriedade localizada às margens do ribeirão São Bento, pertenceu a Manoel Pereira da Silva.

TRÊS BARRAS – Pertenceu a Joaquim Pereira Santiago Júnior e estava localizada no território do atual distrito de Ituí.

VARGEM GRANDE – Provavelmente José Antônio de Lima escolheu para sua propriedade o nome do córrego que por ela passava, a leste da área urbana de Argirita.

Para finalizar citamos os proprietários Joaquim Teixeira Meireles e José Policiano da Silva cujas fazendas pertenceram a Argirita até 1883, daí em diante passando ao distrito de Tebas.