167 – Fazendas Thezouro e Cachoeira da Boa Vista

Logomarca Trem de História

Percorrer os caminhos traçados pelos primeiros entrantes no território do atual município de Leopoldina tem sido o combustível e a razão de muitas viagens do Trem de História. Hoje, com estes mesmos ingredientes, ele visita a Fazenda Thezouro e a sua filha, a Fazenda Cachoeira da Boa Vista.

É bom lembrar, de início, que numa região montanhosa como este leste mineiro é natural que a maioria dos rios e ribeirões contem com quedas d’água ou cachoeiras que, por via de consequência, acabaram entrando na composição do nome de diversas fazendas. Fato que às vezes confunde um pouco a pesquisa em documentos da época, pela repetição do nome em vários pontos do município.

FAZENDA THEZOURO

A fazenda Thezouro foi formada no início do povoamento do Feijão Cru por Luciana Esméria de Almeida, filha de Manoel Antonio de Almeida e seu marido Joaquim Cesário de Almeida, que vinha a ser sobrinho materno do mesmo Manoel Antonio. Joaquim Cesário faleceu[1] aos 18 de março de 1855 e a propriedade passou a ser administrada por sua esposa que a registrou[2] em 1856 pelo tamanho de uma sesmaria, ou seja, mais ou menos 225 alqueires.

Divisava com Bernardo José Gonçalves Montes, José Ferreira Brito e Francisco José de Freitas Lima que mais tarde se tornaram sogros de filhos do casal Luciana-Joaquim Cesário. Eram também vizinhos da Fazenda do Tesouro: Manoel José Monteiro de Castro (1º Barão de Leopoldina) e Antonio Augusto Monteiro de Barros Galvão de São Martinho.

No processo[3] de Derrota[4], em 1868, consta que a Fazenda Thezouro divisava com “um corrigo chamado da Independencia”; com Domiciano Antonio Monteiro de Castro; com os vizinhos originais, Bernardo José Gonçalves Montes (que veio a ser sogro de João Basílio de Almeida), José Ferreira Brito e Francisco José de Freitas Lima. Divisava, ainda, com Prudente Vital de Oliveira que havia comprado 8.512 braças quadradas de Domiciano Antonio Monteiro de Castro, conforme escritura transcrita no processo de Derrota; e com o filho do casal João Basílio e seus cunhados Antonio Venancio de Almeida e Antonio Augusto de Almeida.

Nessa ocasião, Francisco José de Freitas Lima já havia comprado a legítima de Ignacio Ferreira Brito, que era genro do casal formador da fazenda. E o 1º Barão da Leopoldina havia comprado a legítima da esposa de Francisco Gonçalves Neto, que era filha do casal formador da fazenda.

Luciana Esméria de Almeida faleceu[5] dia 1 de agosto de 1864 e foi sucedida na administração dos bens do casal pelo filho mais velho, João Basílio de Almeida.

FAZENDA CACHOEIRA DA BOA VISTA

A história da fazenda Cachoeira da Boa Vista começa alguns anos antes de 30 de outubro de 1868, quando o piloto agrimensor Carlos Pereira de Souza apresentou o Memorial da Derrota[6] da “Fazenda Thezouro”. E, em linha gerais, a partir dos documentos a que se teve acesso, pode ser contada assim.

Algum tempo depois do falecimento de Luciana a fazenda Thezouro foi dividida. Na época, os condôminos eram João Basílio de Almeida e Antonio Augusto de Almeida que eram herdeiros da Tesouro; Antonio Venâncio de Almeida, João Ferreira de Almeida e Antonio de Freitas Lima (genros dos formadores da Tesouro), Francisco José de Freitas Lima (sogro de uma filha dos formadores da Tesouro) e o 1º Barão da Leopoldina, que havia comprado uma parte da fazenda.

A partir daí uma parte da Thezouro recebeu o nome de Fazenda da Cachoeira da Boa Vista e como tal funcionou por aproximadamente duas décadas.

Vinte anos depois, em 1884, Antonio José de Siqueira, um dos condôminos, requereu a divisão[7] da Fazenda Cachoeira da Boa Vista. Nessa ocasião eram condôminos: Antonio José de Freitas Lima; Bernardo Rodrigues Gomes e sua mulher Augusta Leopoldina de Rezende Montes; Manoel José de Siqueira Araújo e sua mulher Maria Virgilina de Almeida Siqueira, residentes na Corte; Romualdo Rodolfo Rodrigues Montes e sua mulher Blandina Leopoldina de Almeida; Antonio Pedro de Almeida; Joaquim Martins de Almeida; Filomena Ludovina de Almeida, filha do finado João Basílio de Almeida; Elisa de Almeida com seu tutor Bernardo Rodrigues Gomes; Dorcelina, Luciano e Eurico filhos de João Basilio de Almeida.

A Fazenda Cachoeira da Boa Vista divisava com as terras de: João Baptista Guimarães e sua mulher; Emidio Manoel Victorio da Costa; João Ferreira de Almeida e sua mulher Maria Cesaria de Almeida; Lucas e João, filhos de João Ferreira de Almeida; Antonio Augusto de Almeida e sua mulher Virginia Pereira Werneck; Antonio Venancio de Almeida e sua mulher Rita Virginia de Almeida; Antonio José de Freitas Lima e sua mulher Honorina Antonia de Almeida; José Antonio de Moraes e sua mulher; Francisco de Souza Guerra e sua mulher; José Luiz Machado e sua mulher; José de Moraes Lima e sua mulher Mariana Augusta de Almeida; Francisco de Moraes Lima e sua mulher; Miguel de Faria Coutinho e sua mulher Felicidade Perpétua de Freitas; Ana Eufrosina de Freitas Lima; Francisco José de Freitas Lima e sua mulher Francisca Margarida.

Em 04.07.1883 Augusta Leopoldina Rezende de Almeida vendeu[8] a Antonio José de Siqueira sua meação na Fazenda da Cachoeira da Boa Vista, que fazia divisa com herdeiros de Francisco José de Freitas Lima, com João Batista Guimarães, João Ferreira de Almeida, Antonio Augusto de Almeida, Antonio Venancio de Almeida e Emidio Manoel Victorio da Costa, num total de 137 hectares e 94 ares. E em 24.09.1883 nova escritura ratifica os termos da anterior registrando que a meação de Augusta Leopoldina Rezende de Almeida foi dada em pagamento a Antonio José de Siqueira.

Augusta Leopoldina Rezende de Almeida, viúva de João Basilio de Almeida, casou-se a segunda vez com Bernardo Rodrigues Gomes que passou, então, a ser condômino da fazenda.

Registre-se que o processo ora analisado menciona o ribeirão São Lourenço em algumas passagens e, comparando-se com outras informações do mesmo processo, conclui-se que a fazenda se localizava em território que pertenceu ao distrito de Conceição da Boa Vista sendo desmembrado para a formação do distrito de Abaíba, criado em 1890.

Por hoje o Trem de História fica por aqui. Mas fique certo o eventual leitor que na próxima edição do Jornal um pouco mais da história da cidade ocupará este espaço. Até lá!

Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA

Publicado na edição 419 no jornal Leopoldinense, abril de 2021

Fontes consultadas:


[1] Cartório de Notas de Leopoldina, MG - 1º Ofício, Maço 20
[2] Arquivo Público Mineiro, Seção Colonial, TP 114, Registro de Terras de Leopoldina, nr 40
[3] Processo COARPE – TJMG 38405817. Divisão da Fazenda Cachoeira da Boa Vista.
[4] Derrota era o termo usado para denominar o processo de medição de uma propriedade rural.
[5] Cartório de Notas de Leopoldina, MG - 2º Ofício, Maço 64.
[6] Processo COARPE/TJMG 38405817. Divisão da Fazenda Cachoeira da Boa Vista.
[7] Idem
[8] Idem

Sesquicentenário de Nascimento

No dia 26 de dezembro de 1865 nasceram, em Leopoldina:

  • Maria, filha de Balbino José Freire e Ana Rita de Jesus
  • Ignacia Leopoldina de Almeida, filha de Francisco Rodrigues Gomes de Almeida e de Maria Umbelina da Anunciação.

Ignacia Leopoldina foi a quinta filha de Francisco e Maria Umbelina. Era neta paterna dos povoadores Antonio Rodrigues Gomes e Rita Esméria de Almeida, sendo esta filha do lendário “comendador” Manoel Antonio de Almeida. Também seus avós maternos foram povoadores do Feijão Cru: Bernardo José Gonçalves Montes e Maria Antonia de Jesus.  Diga-se, a propósito, que Bernardo e Maria Antonia se transferiram para o Feijão Cru logo depois do casamento, realizado aos 18 de setembro de 1822, em Prados. O dote de Maria Antonia foram as duas sesmarias que seu pai e sua mãe receberam em 1818, as quais foram negociadas por Bernardo e mais tarde foram incorporadas a outras terras nas quais foi formada a Fazenda Paraíso, em Leopoldina. Os Gonçalves Montes se estabeleceram no local então denominado Sossego, à beira do Ribeirão de São Lourenço, onde mais tarde surgiu o Arraial dos Montes.

Joaquim Cesário de Almeida

Há 160 anos, no dia 18 de março de 1855, faleceu um dos povoadores de Leopoldina: Joaquim Cesário de Almeida, filho de Inácio José do Bem e de Antônia Maria de Almeida, casado com sua prima Luciana Esméria de Almeida.

Joaquim Cesário era neto paterno de Manoel José de Bem e de Tereza Maria de Jesus e neto materno de Antônio de Almeida Ramos e Maria de Oliveira Pedroza. Sua esposa era filha de Manoel Antônio de Almeida e Rita Esméria de Jesus, sendo neta paterna de Antônio de Almeida Ramos e Maria de Oliveira Pedroza e neta materna de Bernardo da Costa Mendonça e Maria Tereza de Jesus.

Filhos de Joaquim e Luciana:

João Basílio de Almeida
Izahias de Almeida
Maria Cezária de Almeida
Mariana Ozoria de Almeida
Antonio Augusto de Almeida
Honorina Antonia de Almeida
Joaquina Eucheria de Almeida
Rita Virgínia de Almeida

O casal havia formado a Fazenda Tesouro do Feijão Cru cujos vizinhos, em 1856, eram Bernardo Jose Gonçalves Montes , José Ferreira Brito, Francisco José de Freitas Lima, Manoel José Monteiro de Castro e Antonio Augusto Monteiro de Barros Galvão de São Martinho.

Descendentes de José de Rezende Montes

Atualização da pesquisa genealógica deste tronco, encabeçado pelo décimo segundo filho do povoador Bernardo José Gonçalves Montes.

1 José de Rezende Montes b: 1843

… + Tereza Joaquina de Jesus

……2 José Carlos de Rezende Montes b: Abt. 30 out 1865 in Piacatuba, Leopoldina, MG

……  + Petronilha de Oliveira Pires m: 09 fev 1891 in Providência, Leopoldina, MG

………3 José b: 22 ago 1892 in Providência, Leopoldina, MG

………3 Ricardina b: 01 out 1894 in Providência, Leopoldina, MG

………3 Regina b: 22 fev 1895 in Leopoldina, MG

………3 Alberto b: jan 1897 in Providência, Leopoldina, MG

………3 Maria b: 15 out 1898 in Leopoldina, MG

………3 Eugenio b: 15 abr 1907 in Leopoldina, MG

………3 Sebastião b: 08 fev 1910 in Leopoldina, MG

……2 Moysés de Rezende Montes b: 12 dez 1867 in Piacatuba, Leopoldina, MG, d: 14 jan 1935 in Leopoldina, MG

……  + Baldoina Brasilina de Oliveira d: Aft. 1935

………3 Maria b: 25 dez 1893 in Providência, Leopoldina, MG

………3 Ercilia de Rezende Montes b: 29 ago 1895 in Providência, Leopoldina, MG

……… + Biaggio Conti b: Abt. 1893 in Maratea, Potenza, Basilicata, Italia, m: 22 jun 1925 in Leopoldina, MG

………3 Aristóbolo b: 01 mai 1898 in Leopoldina, MG; São Lourenço

………3 Julieta b: 16 jun 1900 in Leopoldina, MG

………3 Francisca b: 23 abr 1902 in Leopoldina, MG

………3 Luiza Montes b: 19 ago 1911 in Leopoldina, MG, d: 10 set 2002 in Leopoldina, MG

……… + Murilo Rodrigues Pinto b: 28 set 1907 in Leopoldina, MG, m: 07 fev 1929 in Leopoldina, MG, d: 13 abr 1987 in Leopoldina, MG

…………4 Maria Luiza Pinto b: 26 jan 1955 in Leopoldina, MG

………… + José Antonio da Silva Oliveira b: in Recreio, MG, m: in Leopoldina, MG

……………5 Leonardo Pinto Oliveira b: 26 jun 1975 in Leopoldina, MG

  • Marcilene da Silva Almeida b: in Leopoldina, MG, m: in Leopoldina, MG
  • Fernanda Pinto Oliveira b: in Leopoldina, MG
    • Leonardo Rodrigues b: in Leopoldina, MG, m: in Leopoldina, MG

………………6 Thaíssa Oliveira Rodrigues b: in Leopoldina, MG

……………5 Leandro Pinto Oliveira b: in Leopoldina, MG

………3 Mogarino Rezende Montes b: Abt. 1916, d: 04 jul 1919 in Leopoldina, MG

………3 Dinalda b: 03 jun 1919 in Leopoldina, MG

………3 Geraldina b: 06 jan 1914 in Leopoldina, MG

……2 Querina Matilde de Oliveira Montes b: 04 jun 1869 in Leopoldina, MG

……  + Emilio Carlos de Oliveira b: 15 jan 1864 in Leopoldina, MG, m: 12 out 1888 in Leopoldina, MG

………3 Horacio b: 05 fev 1890 in Leopoldina, MG

………3 Clotildes b: 25 jul 1891 in Providência, Leopoldina, MG

………3 Maria Tereza Montes b: 26 mai 1893 in Providência, Leopoldina, MG

………  + Virgilio José Ferraz b: Abt. 1884, m: 26 dez 1912 in Leopoldina, MG

…………4 Gasparina b: 22 set 1913 in Leopoldina, MG

…………4 Querina b: 22 set 1918 in Leopoldina, MG

…………4 Geralda b: 13 nov 1920 in Leopoldina, MG

………3 Perciliano Carlos de Oliveira b: 11 mai 1895 in Providência, Leopoldina, MG

………  + Eliza Rodrigues dos Santos m: 03 nov 1917 in Leopoldina, MG

………3 Graziela b: 23 fev 1897 in Providência, Leopoldina, MG

………3 Olivia Eulália de Oliveira b: 09 dez 1898 in Providência, Leopoldina, MG

……… + Alfredo Fontanella b: Abt. 1895 in Strona, Biella, Torino, Piemonte, Italia, m: 09 dez 1916 in Leopoldina, MG

…………4 Antonio Fontanella b: 04 ago 1917 in Leopoldina, MG

…………4 Augusto Fontanella b: 30 mai 1919 in Leopoldina, MG

………3 João b: 1900 in Leopoldina, MG

………3 Sebastião Carlos de Oliveira b: Abt. 1900, d: 09 ago 1917 in Leopoldina, MG

………3 Honorina b: 08 out 1904 in Leopoldina, MG

………3 Enelice b: 24 nov 1905 in Leopoldina, MG; São Lourenço

………3 Francisco b: 05 fev 1907 in Leopoldina, MG

………3 Maria Ana b: Abt. 1908 in Leopoldina, MG

………3 Antonio b: 10 jan 1909 in Leopoldina, MG

………3 Virgilio b: 05 mar 1911 in Leopoldina, MG

………3 Lourença b: 16 mai 1912 in Leopoldina, MG

………3 Adeodato b: 16 set 1917 in Leopoldina, MG

……2 Belarmino G. de Rezende b: Abt. jun 1871 in Piacatuba, Leopoldina, MG, d: 12 ago 1912 in Leopoldina, MG

……2 Auriel de Rezende Montes b: 02 nov 1874 in Piacatuba, Leopoldina, MG

……  + Ambrosina Francisca Coelho dos Santos b: Oliveira, MG, m: 24 abr 1895 in Leopoldina, MG

………3 Tereza b: 18 jul 1901 in Leopoldina, MG; São Lourenço

………3 Sebastião b: 01 mai 1903 in Leopoldina, MG

………3 Arina b: 08 dez 1906 in Leopoldina, MG

………3 Graziela b: 25 abr 1908 in Leopoldina, MG

……2 Honorina de Rezende Montes b: 08 jun 1876 in Piacatuba, Leopoldina, MG

……2 Leonidia de Rezende Montes b: Abt. 1879

…… + Albino Batista Fernandes b: Abt. 1878 in Coimbra, Portugal, m: 05 fev 1902 in Tebas, Leopoldina, MG

………3 Helena Montes Batista b: 05 ago 1907 in Leopoldina, MG, d: 28 jan 1949 in Rio de Janeiro, RJ

……… + José Augusto Cotta de Menezes Corte Real b: 20 abr 1867 in Ilha Terceira, Açores, Portugal, d: 12 jul 1946 in Cataguases, MG

…………4 Helena Corte Real b: in Cataguases, MG

…………  + José Raimundo Reis da Silva b: 22 jul 1938 in Parnaíba, PI, d: 28 mai 2011 in Brasília, DF

……2 Dulcimira Tereza de Rezende Montes b: 31 jul 1880 in Leopoldina, MG, d: 09 ago 1898 in Providência, Leopoldina, MG

…… + Abílio José Barbosa b: 25 mar 1874 in Piacatuba, Leopoldina, MG, m: 14 ago 1897 in Providência, Leopoldina, MG, d: 28 nov 1915 in Leopoldina, MG

………3 Abílio José Barbosa filho b: 19 jul 1898 in Leopoldina, MG; São Lourenço, d: 07 ago 1899 in Leopoldina, MG

……2 Otávio de Rezende Montes b: 30 mar 1882 in Leopoldina, MG

……  + Albina Clara Fernandes

………3 José Rezende Montes b: 04 set 1919 in Leopoldina, MG

………3 Albino Montes b: in Vista Alegre, Cataguases, MG

………  + Maria Denis Leite

…………4 Herminia Montes

………  + Jovercino Felix de Oliveira

…………4 Nice Helena

…………4 Carlos Augusto

…………4 Antonio Otavio

…………4 Helenice

…………4 Maria Lucia

…………4 Denise

…………4 Deise

…………4 Delizete

………3 Helena Montes

………3 Francisco Wilson Montes

………  + Maria Rodrigues

…………4 Wilmara Montes

…………4 Wilmar Montes

…………4 Wilma Montes

………3 Palimércio Montes

………  + Mariana Barcelos

…………4 Luiz Otavio Montes

…………4 Maria Luiza Montes

…………4 Fernando Montes

…………4 Marcio Montes

………3 Maria Tereza Montes

………3 Leonides Montes

………3 Sebastião Rezende Montes

………3 Belarmino Montes

………  + Maria do Carmo Melo

…………4 Carlos Henrique Montes

…………4 Maria Aparecida Montes

…………4 Manoel Messias Montes

…………4 Luiza Helena Montes

…………4 Agostinho Tadeu Montes

………3 Dolcemira Montes

……2 Erminio b: 01 mar 1885 in Leopoldina, MG

……2 Grasiella b: 14 fev 1887 in Leopoldina, MG

Agradecemos a colaboração de Albino Montes, Elizabeth Dorigo de Oliveira, Helena Corte Real, José Gabriel Couto Viveiros Barbosa e Rosa Oliveira,  que contribuíram com informações sobre as gerações mais recentes.

Efemérides Leopoldinenses: Março

Memorial diário da história de Leopoldina, com acontecimentos do mês de março.

1 de março

1891

Começam a funcionar em Leopoldina o Colégio Werneck e o Banco de Leopoldina.


9 de março

1990

Morre em Leopoldina a professora Judith Lintz Guedes Machado[1], patrona da cadeira nº 4 da Academia Leopoldinense de Letras e Artes.


12 de março

1891

Baldoíno Teixeira Lopes Guimarães presta exame de habilitação para atuar como advogado.


13 de março

1897

Nasce em Leopoldina, Ormeo Junqueira Botelho[2], patrono da cadeira nº 22 da Academia Leopoldinense de Letras e Artes.


15 de março

1891

Antigos fotógrafos em Leopoldina: F. S. Teixeira, Manoel Machado de Azevedo Dias, Cesar Rolly, Hamilton Vascencelos e Jarbas Pereira da Silva.


18 de março

1941

Morre em Leopoldina o médico e político Custódio Monteiro Ribeiro Junqueira[3], patrono da cadeira nº 16 da Academia Leopoldinense de Letras e Artes.


23 de março

1843

O Feijão Cru aparece pela primeira vez num Relatório da Presidência da Província, relativo ao ano de 1842, como freguesia composta dos distritos do Feijão Cru e do Angu, pertencendo ao município de São João Nepomuceno, contando com 562 casas e 220 eleitores[4].


25 de março

1855

Leopoldina conta com 3 igrejas e 1 capela.

1894

Nasce em Pedralva, MG, Irineu Lisboa[5] patrono da cadeira nº 1 da Academia Leopoldinense de Letras e Artes.

1899

Dilermando Cruz publica o poema Ser Noivo, dedicado ao amigo e colega de trabalho Ricardo José de Oliveira Martins.


27 de março

1841

O curato de Madre de Deus do Angu é elevado à categoria de Distrito de Paz.

A lei que criou o Distrito do Angu é a mais antiga referência ao Distrito do Feijão Cru em documentos oficiais, já que não foi encontrado o documento que o criou. Como se pode ver na imagem abaixo, em seu Artigo 5 determina que o Ribeirão do Rio Pardo marque a divisa entre os distritos do Feijão Cru e do Senhor Bom Jesus (atual Argirita).

Esta lei marca as divisas entre os distritos do Rio Pardo e do Feijão Cru.

1872

Decreto Imperial concede ao engenheiro Antonio Paulo de Mello Barreto autorização para organizar uma companhia que se incumba de construir uma estrada de ferro econômica, entre a Estação do Porto Novo do Cunha e Santa Rita da Meia Pataca[6]


28 de março

1818

Maria Umbelina de Santa Brígida e Antônio Francisco Teixeira Coelho recebem duas sesmarias no Sertão do Rio Paraíba do Sul[7]. No testamento de Antônio Francisco confirma-se que eles haviam tido a filha Maria Antônia de Jesus que se casou em Prados, os 18 de setembro de 1822[8], com Bernardo José Gonçalves Montes, que recebeu as duas sesmarias como dote. No mesmo testamento é informado que as terras foram repassadas para Antônio José Monteiro de Barros. As duas sesmarias estão na origem da Colônia Agrícola da Constança e da Fazenda Paraíso.


[1] Cartório de Registro Civil de Leopoldina, MG, Livro de Óbitos 88-91 fls 206 termo 4407.

[2] Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Leopoldina, MG, lápide no túmulo.

[3] Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Leopoldina, MG, lápide no túmulo.

[4] Exposição feita pelo Exmo. Conselheiro Bernardo Jacintho da Veiga, na qualidade de presidente da província de Minas Gerais, a seu sucessor, o Exmo. Tenente-general Francisco José de Souza Soares de Andréa, no ato da sua posse. Rio de Janeiro: Typ. Imp. e Const. de J. Villeneuve e C.a, 1843, Mapa 9, p. 2

[5] Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Leopoldina, MG, data na lápide no túmulo.

[6] VEIGA, José Pedro Xavier da. Efemérides Mineiras: 1664-1897. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 1998. v. 1, p. 338

[7] Revista do Arquivo Público Mineiro. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, vol. 37, nr. 1, 1988, SC. 377 fls 68 e 70.

[8] SETTE, Bartyra e JUNQUEIRA, Regina Moraes. Projeto Compartilhar(http://www.projetocompartilhar.org/), ensaio Os Rodrigues Dantas. Acesso set.2007.

Lino Montes: professor e artista plástico

No dia 5 de novembro de 1899 a Gazeta de Leopoldina publicou a seguinte nota:

Assim tomamos conhecimento de mais um descendente do povoador Bernardo José Gonçalves Montes que se dedicou às artes em Leopoldina. Neste caso trata-se de um neto, filho de João Rodrigues de Rezende Montes.

Além da música, o desenho e a pintura fazem parte das habilidades de vários membros desta numerosa família.