Memorial diário da história de Leopoldina, com acontecimentos do mês de março.
1 de março
1891
Começam a funcionar em Leopoldina o Colégio Werneck e o Banco de Leopoldina.
9 de março
1990
Morre em Leopoldina a professora Judith Lintz Guedes Machado[1], patrona da cadeira nº 4 da Academia Leopoldinense de Letras e Artes.
12 de março
1891
Baldoíno Teixeira Lopes Guimarães presta exame de habilitação para atuar como advogado.
13 de março
1897
Nasce em Leopoldina, Ormeo Junqueira Botelho[2], patrono da cadeira nº 22 da Academia Leopoldinense de Letras e Artes.
15 de março
1891
Antigos fotógrafos em Leopoldina: F. S. Teixeira, Manoel Machado de Azevedo Dias, Cesar Rolly, Hamilton Vascencelos e Jarbas Pereira da Silva.
18 de março
1941
Morre em Leopoldina o médico e político Custódio Monteiro Ribeiro Junqueira[3], patrono da cadeira nº 16 da Academia Leopoldinense de Letras e Artes.
23 de março
1843
O Feijão Cru aparece pela primeira vez num Relatório da Presidência da Província, relativo ao ano de 1842, como freguesia composta dos distritos do Feijão Cru e do Angu, pertencendo ao município de São João Nepomuceno, contando com 562 casas e 220 eleitores[4].
25 de março
1855
Leopoldina conta com 3 igrejas e 1 capela.
1894
Nasce em Pedralva, MG, Irineu Lisboa[5] patrono da cadeira nº 1 da Academia Leopoldinense de Letras e Artes.
1899
Dilermando Cruz publica o poema Ser Noivo, dedicado ao amigo e colega de trabalho Ricardo José de Oliveira Martins.
27 de março
1841
O curato de Madre de Deus do Angu é elevado à categoria de Distrito de Paz.
A lei que criou o Distrito do Angu é a mais antiga referência ao Distrito do Feijão Cru em documentos oficiais, já que não foi encontrado o documento que o criou. Como se pode ver na imagem abaixo, em seu Artigo 5 determina que o Ribeirão do Rio Pardo marque a divisa entre os distritos do Feijão Cru e do Senhor Bom Jesus (atual Argirita).

1872
Decreto Imperial concede ao engenheiro Antonio Paulo de Mello Barreto autorização para organizar uma companhia que se incumba de construir uma estrada de ferro econômica, entre a Estação do Porto Novo do Cunha e Santa Rita da Meia Pataca[6]
28 de março
1818
Maria Umbelina de Santa Brígida e Antônio Francisco Teixeira Coelho recebem duas sesmarias no Sertão do Rio Paraíba do Sul[7]. No testamento de Antônio Francisco confirma-se que eles haviam tido a filha Maria Antônia de Jesus que se casou em Prados, os 18 de setembro de 1822[8], com Bernardo José Gonçalves Montes, que recebeu as duas sesmarias como dote. No mesmo testamento é informado que as terras foram repassadas para Antônio José Monteiro de Barros. As duas sesmarias estão na origem da Colônia Agrícola da Constança e da Fazenda Paraíso.
[1] Cartório de Registro Civil de Leopoldina, MG, Livro de Óbitos 88-91 fls 206 termo 4407.
[2] Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Leopoldina, MG, lápide no túmulo.
[3] Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Leopoldina, MG, lápide no túmulo.
[4] Exposição feita pelo Exmo. Conselheiro Bernardo Jacintho da Veiga, na qualidade de presidente da província de Minas Gerais, a seu sucessor, o Exmo. Tenente-general Francisco José de Souza Soares de Andréa, no ato da sua posse. Rio de Janeiro: Typ. Imp. e Const. de J. Villeneuve e C.a, 1843, Mapa 9, p. 2
[5] Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Leopoldina, MG, data na lápide no túmulo.
[6] VEIGA, José Pedro Xavier da. Efemérides Mineiras: 1664-1897. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 1998. v. 1, p. 338
[7] Revista do Arquivo Público Mineiro. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, vol. 37, nr. 1, 1988, SC. 377 fls 68 e 70.
[8] SETTE, Bartyra e JUNQUEIRA, Regina Moraes. Projeto Compartilhar(http://www.projetocompartilhar.org/), ensaio Os Rodrigues Dantas. Acesso set.2007. |