115 – Os irmãos do pintor Funchal Garcia

A viagem do Trem de História segue pela família de Manoel Funchal Garcia, trazendo um pouco sobre os filhos do casal Alfredo Garcia Ribeiro e Mariana dos Prazeres Funchal.

Maria Amélia nasceu em 28 de outubro de 1880 e foi batizada no dia 07 de novembro do mesmo ano, tendo por padrinhos Antonio Francisco Alves Neto e Rosa Martins Funchal, esposa de José Joaquim, tio materno da batizanda. Maria Amélia se casou com o português Antonio Alves de Freitas com quem teve, pelo menos, quatro filhos: Adelia, Altilia, Irene e José, este ultimo advogado[1] em Carangola em 1939. Maria Amélia faleceu no Rio de Janeiro aos 24 de setembro de 1924.

O segundo filho de Alfredo e Mariana foi Silvandino Funchal Garcia. Nascido[2] em novembro de 1882. Por volta de 1910 Silvandino assumiu a padaria da família. Dele, vale ressaltar que numa demonstração de boa percepção dos avanços da época, em fevereiro de 1913 adquiriu[3] amassadeira mecânica e outros aparelhos acionados por energia elétrica para modernizar as instalações ainda bem precárias da padaria e aproveitar a eletricidade que havia chegado a Leopoldina pouco mais de 4 anos antes.

Silvandino casou-se com Esmenia Ferreira, nascida em Leopoldina aos 29 de novembro de 1884, filha de João Batista Ferreira e Leopoldina Esméria de Almeida, com quem teve sete filhos, dentre eles Paulo Ferreira Garcia que ocupou a cadeira nº 16 da Academia Leopoldinense de Letras e Artes e, José Ferreira Garcia, nascido em Leopoldina aos 16 de junho de 1913, pai de Maria José Ladeira Garcia que ocupa a cadeira nº 13 da mesma Academia.

Alfredo Funchal Garcia foi o terceiro filho do casal e será abordado em artigo especial.

O quarto filho de Alfredo e Mariana foi Antônio Funchal Garcia Nascido por volta de 1887, faleceu[4] em Leopoldina aos 04 de setembro de 1963. Segundo Mário de Freitas[5], só veio a falar de maneira inteligível após a morte da mãe. Figura popular nas ruas de Leopoldina, eventualmente era vítima de brincadeiras desagradáveis da garotada.

O pintor Manoel Funchal Garcia, foi o quinto filho e é o personagem leopoldinense que se homenageia com esta série de artigos que pretendem marcar os 130 anos do seu nascimento.

O sexto filho do casal foi Aurora, nascida[6] aos 23 de janeiro de 1891, de quem nada se conseguiu apurar.

José Funchal Garcia, o sétimo filho, nasceu[7] a 28 de fevereiro de 1893 e faleceu[8] a 27 de setembro de 1966 em Leopoldina. Vivia no Rio de Janeiro na década de 1930. Morou[9] na Rua da Candelária nº 93. Em 1933 era funcionário[10] da Companhia de Armazéns Geraes Mineiros, sediada na então Capital da República.

João, o oitavo filho de Alfredo Garcia Ribeiro e Mariana dos Prazeres Funchal, terá sua trajetória comentada em artigo à parte.

Completada a família, encerra-se aqui a viagem de hoje. No próximo encontro, o Trem de História trará a história do filho Alfredo Funchal Garcia que se destacou como engenheiro eletricista e foi figura importante na implantação da telefonia em diversas cidades dos estados de Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro. Aguardem!


Fontes consultadas:

1 – O Radical. Rio de Janeiro, RJ, 1 dez. 1939 ed 2343 p. 2 coluna 7

2 – Arquivo da Diocese de Leopoldina, lv 02 bat fls 83 termo 755.

3 – O Paiz. Rio de Janeiro, RJ, 12 de fevereiro de 1913 ed 10355 p. 4 coluna 2

4 – Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Leopoldina, MG, lv sepultamentos 1963-1975 fls 6 nº 251 plano 2 sep 125.

5 – FREITAS, Mário de. Leopoldina do Meu Tempo. Belo Horizonte: 1985. p.39

6 – Arquivo da Diocese de Leopoldina, lv 03 bat fls 186v termo 95.

7 – Arquivo da Diocese de Leopoldina, lv 04 bat fls 117v termo ordem 1140.

8 – Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Leopoldina, MG, lv sepultamentos 1963-1975 fls 30 nr 256 plano 2 sep 703.

9 – Crítica. Rio de Janeiro, RJ, 24 jun 1930 ed 507 p. 8 coluna 2.

10 – A Noite. Rio de Janeiro, RJ, 10 jan 1933 ed 7590 p. 8 coluna 3.

Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA

Publicado na edição 367 no jornal Leopoldinense de 16 de novembro de 2018

 

110 – Os irmãos de Paulino Augusto Rodrigues

Nas viagens anteriores, o Trem de História falou um pouco sobre o ambiente onde nasceu Paulino Rodrigues e trouxe para os dias atuais os seus antepassados que estavam esquecidos pela história da cidade. A viagem de hoje traz seus irmãos como passageiros.

Folha da caderneta de Paulino Rodrigues

Mas antes de falar deles é bom lembrar que, em parte pela situação econômica mais cômoda e muito por ser uma característica marcante em diversos parentes, Paulino foi sempre apoio e elo catalisador da família. Traço bem nítido quando se tem conhecimento da existência, entre seus guardados, de caderneta onde anotava nomes de afilhados e datas de nascimento, batismos e casamentos dos parentes que não eram poucos.

A irmã mais velha de Paulino recebeu o nome de Maria, nasceu aos 16 de abril de 1859 e foi batizada dez dias depois, tendo por padrinhos Luiz Ignacio de Moraes e a avó paterna, Ana Bernardina de Almeida. Talvez esta filha tenha falecido na infância, já que não foram encontradas referências sobre ela na idade adulta.

A segunda filha de João Rodrigues da Silva e Mariana Custódia de Moraes foi Ana Venância da Silva, a “Mãe Sinhana”, que ajudou a criar os irmãos. Nascida a 02 de março e batizada a 29 de abril de 1861, sendo seus padrinhos o casal Francisco de Vargas Corrêa Filho e Venância Esméria de Jesus, Ana Venância se casou aos 25 de agosto de 1880 com seu primo João José Machado, filho de Maria Antonia de Jesus e Severino José Machado que era irmão de Ana Bernardina de Almeida, avó paterna da noiva.

João Ignacio da Silva foi o terceiro filho. Ele nasceu a 25 de novembro de 1862 e foi batizado no mês seguinte, sendo padrinhos o avô paterno, Manoel Rodrigues da Silva, e Maria Augusta de Jesus. João Ignacio se casou dia 25 de abril de 1883, em Conceição da Boa Vista, com Maria Clara de Jesus, filha de José Maria Machado Neto e Ana Martinha de Jesus. Faleceu em Leopoldina aos 07 de março de 1907.

Firmino Augusto Rodrigues, o quarto filho, nasceu aos 23 de março de 1867 e foi batizado em maio. Seus padrinhos foram José Maria de Menezes e Ana Paula de Almeida. Casou-se dia 05 de março de 1889 com Francisca de Assis Pires, filha de Joaquim Garcia de Matos e Emerenciana Maria de Jesus.

A seguir, Maria Custódia de Moraes nascida aos 03 e batizada aos 28 de março de 1869, tendo por padrinhos seu tio paterno Ignacio Rodrigues da Silva e sua irmã Ana Venância da Conceição. Casou-se com seu tio materno Germano Rodrigues da Silva.

O sexto filho foi Paulino e, o sétimo, Manoel Ignacio Rodrigues, “Neca”, que se casou com Vitalina Rodrigues de Gouvêa, nascida aos 11 de dezembro de 1875 em Piacatuba, filha de Luiz José Gonzaga de Gouvêa e de Maria Carolina de Moraes. Vitalina era irmã da primeira esposa de Paulino.

Ignacia Virginia da Conceição veio a seguir. Ela se casou dia 29 de fevereiro de 1892 com Manoel de Andrade Neto, filho de Manoel Andrade Oliveira e Rita Tereza de Jesus.

O nono filho foi Antonio Augusto Rodrigues, “Totônio”, nascido a 30 de agosto e batizado a 25 de setembro de 1881, tendo por padrinhos José Ignacio Carvalho de Rezende e Maria Custódia da Silva. Antônio se casou dia 26 de julho de 1905 com Maria Antonia de Oliveira, “Mariquinha”, filha de Antonio Justino de Oliveira e Ignacia Carolina de Almeida. Faleceu aos 08 de julho de 1941.

O penúltimo filho de João e Mariana foi Martiniano Rodrigues Moraes que se casou com Maria Zeferina Rodrigues.

E a última, Emilia Maria da Conceição, nasceu dia 02 de março e foi batizada dia 12 de abril de 1884, tendo por padrinhos Emigdio Sales Pereira e Balbina Justina de Jesus. Emilia se casou aos 09 de julho de 1901 com Antônio Rodrigues Ferreira, filho de Antônio Vicente Ferreira e Ana José Rodrigues. Ela faleceu em Angaturama no dia 17 de maio de 1922.

A história de Paulino não terminou. Na próxima viagem o Trem de História trará as esposas e os seus filhos. Aguarde.


Fontes de Referência:

Arquivo da Diocese de Leopoldina: lv 01 bat fls 45 termo 237, fls 73 termo 384,  fls 92 termo 499, fls 223 termos 1068 e 1069; lv 1 cas fls 40 termo 110, fls 337 termo ordem 1301 e  lv 2 cas fls 54 termo 276.

Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Leopoldina, MG, lv 2 fls 15 plano 3 sep 398.

Igreja N. S. Conceição da Boa Vista, Recreio, MG, lv 1 cas fls 199 termo 599.

Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA

Publicado na edição 362 no jornal Leopoldinense de 1 de setembro de 2018

95 – Joaquim José da COSTA CRUZ: Onde tudo começou

O nome de Vista Alegre, além de recordar os versos e música do Serginho do Rock “se você está triste, Vista Alegre!…” remete, também, ao trem de verdade, à Maria Fumaça que trazia e levava o progresso pelos trilhos da inesquecível Estrada de Ferro da Leopoldina. E para aproveitar estas lembranças gostosas, o Trem de História começa hoje uma viagem pela família COSTA CRUZ e o Engenho Central Aracaty que a ela pertenceu, vizinhos da hoje abandonada Estação Ferroviária de Vista Alegre.

Para isto promete trazer, nos próximos vagões, um pouco da genealogia e do passado desta família, seus vínculos com o lugar e com as terras das duas margens do Rio Pomba, nos municípios de Leopoldina e Cataguases. Promete recordar o Engenho Central Aracaty, que parece ter emprestado seu nome ao atual distrito vizinho, Aracati.

O Aracaty foi um dos poucos Engenhos Centrais criados em solo mineiro e fazia parte de política do governo para melhorar a qualidade e alavancar a exportação do açúcar brasileiro, segundo Roberta Meira. Além de trazer informações sobre o empreendimento, a série que ora se inicia promete trazer para os dias de hoje o nome, a obra e a história do leopoldinense Dilermando Martins da Costa Cruz. Um esquecido professor, empresário, promotor de justiça, poeta brilhante, jornalista e escritor. Um dos fundadores da Academia Mineira de Letras e, hoje, patrono da Cadeira nº 15 da ALLA – Academia Leopoldinense de Letras e Artes.

Pois a viagem com a família “COSTA CRUZ” começa com Joaquim José da Costa Cruz, nascido por volta de 1816 e falecido em 24.06.1881, em Leopoldina. A mais antiga referência a ele encontrada em Leopoldina é o batismo de um filho de escravos seus, ocorrido em maio de 1855.

Sabe-se que Joaquim José era casado com Ana Joaquina Martins da Costa, filha de Manoel Martins da Costa Neto e Teresa Maria de Jesus, neta paterna de Manoel Martins da Costa Filho e Maria do Carmo Ferreira Cabral.

Em 1856, Joaquim declarou ser proprietário de aproximadamente 180 alqueires de terras nas vertentes do Rio Pomba, em Leopoldina, tendo como vizinhos: Albina Joaquina de Lacerda (Fazenda Benevolência); João Gualberto Ferreira Brito (Fazenda Fortaleza); e, terras dos Barbosa, possivelmente localizadas mais para os lados da Vargem Linda (Piacatuba).

Joaquim José e Ana Joaquina foram pais de: 1 – Teresa; 2 – Maria do Carmo; 3 – Rita; 4 -Custódio José; 5 – Manoel; 6 – Cecilia; 7 – Ana Tereza; 8 – Francisco; 9 -; 10 – Armando; e, 11 – Antonio Martins da Costa Cruz.

A primeira filha, Teresa Martins da Costa Cruz c/c João Batista Martins Guerra, filho de Quintiliano Martins da Costa e Maria Perpétua Rodrigues Guerra, que chegou a ser nomeado Juiz Municipal em 1873. O casal, Tereza e João teve, pelo menos, os filhos nascidos em Leopoldina: Armando matriculado no Colégio Caraça em 1878; Joaquim Martins Guerra, (n.1867) que se casou com a prima Cornélia Martins da Costa Cruz, filha de Antonio Martins da Costa Cruz e Carlota Rodrigues; Laura, (n.1868); Cecilia, (n.1879); Quintiliano que residia em Leopoldina em 1891; e, Laudelina c.c. Manoel Olimpio da Costa Cruz, filho de tio Antonio e Carlota, tios de Laudelina. Do casal Laudelina e Manoel são os filhos Eduardo e Joaquim. Este último, (n. 1898) em Leopoldina, foi prefeito de Cataguases.

A segunda, Maria do Carmo Martins da Costa Cruz, casou-se com Antonio José de Lima Castello Branco e com ele teve onze filhos, conforme indicado por Pedro Maciel Vidigal e dos quais foram identificados apenas os quatro a seguir, nascidos em Leopoldina: 1 – Aristides, (n.1867), c/c com Alice Spinelli com quem teve o filho Antonio. Numa segunda união, com Judith Cunha, teve os filhos Elisiário e, Judith da Cunha Castelo Branco que se casou com seu primo Luciano Jacques de Moraes; 2 – Alfredo, (n.1869), c/c Elvira Ferreira da Fonseca. Pais de Candida c/c Alfredo João Mayall; Antonio c/c Beatriz Saldanha da Gama Frota; Clotilde c/c Eugênio Pirajá Esquerdo Curty; Enéas c/c Ana da Rocha Ribas; Marcelo c/c Maria de Lourdes de Souza Lima; Sofia c/c Manoel Iberê Esquerdo Curty; Elvira, homônima da mãe, foi uma das esposas de seu primo Luciano Jacques de Moraes acima citado. 3 – Acacio, (n.1873) c/c Clotilde Ferreira da Fonseca Cortes e em segundas núpcias, com Maria Lucila de Almeida Magalhães; e, 4 – Ana, (n.1884) de quem não se tem outras informações.

Aqui é necessário que se faça uma pausa. Na próxima edição a história dos descendentes do Joaquim José da Costa Cruz continuará. Aguardem!


Fontes Consultadas:

Arquivo da Diocese de Leopoldina, lv orig misto fls 9 e lv 01 bat fls 19 termo 98, fls 194 termo 932, fls 210 termo 1008, fls 233 termo 1116, fls 266 termo 1275; lv 02 bat fls 23 termo 202, fls 166v termo 1572

Arquivo Público Mineiro, Seção Colonial, TP 114, Registro de Terras de Leopoldina, nr 24.

Cemitério Público de Leopoldina, MG Livro 1880-1887, folhas 5 sepultura 118.

Colégio do Caraça, Livro de Matrículas, nr. 1164

Gazeta de Leste Leopoldina, MG), 17 jan 1891 ed 16 pag 3.

MEIRA, Roberta Barros. Os louvores ao açúcar nas terras do café: o crescimento da produção açucareira paulista e fluminente entre 1875-1889. Revista Territórios e Fronteiras. Campo Grande-MT, v.2 n.1, p.6-26, Jan/Jun 2009. p.8

VIDIGAL, Pedro Maciel. Os Antepassados. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1979 e 1980,. v 2 tomo 2 1ª parte p 804.

PORTO, Elisa de Moraes Sobrino. Frondosas Árvores Raízes da Mineiridade. Rio de Janeiro: Razão Cultural, 1998. p. 249.

Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA

Publicado na edição 348 no jornal Leopoldinense de 1 de fevereiro de 2018

Filhos e netos de Biase Lammoglia e Filomena Schettino

Atualizamos o quadro de descendentes de Biase Lammoglia e Filomena Schettino, para atender consulta de visitante do site.

Há vários homônimos de Biase e do filho Antonio e não foi possível distinguir quais informações se referem a cada grupo. É possível que membros da família tenham se instalado inicialmente no estado do Rio de Janeiro e mais tarde se transferido para a zona da mata mineira.

No estado de Minas há referências a Astolfo Dutra, Carangola e Leopoldina. No estado do Rio as indicações são Carmo e Sapucaia.

Além de casamentos com descendentes de imigrantes como Lorenzetto, os descendentes se uniram também a tradicionais famílias de Leopoldina como Fajardo, Ferreira e Lacerda França.

Centenário de Nascimento

Nascidos no município de Leopoldina

04 abr 1917

Perpetua

Pai:                          João de Melo Gouvêa

Mãe:                        Emilia Teixeira de Melo


06 abr 1917

Bolivar Pereira Machado

Pai:                          Teofilo José Machado

Mãe:                        Maria Pereira de Oliveira


11 abr 1917

Rita

Pai:                          Manoel Gonçalves Ferreira

Mãe:                        Eliza de Andrade Neto


15 abr 1917

José Muniz

Noemia Guerzoni

Pai:                          Andrea Guerzoni

Mãe:                        Mariana Umbelina de Lacerda


16 abr 1917

José Meneghetti

Pai:                          Felice Augusto Meneghetti

Mãe:                        Ida de Angelis

Tereza

Pai:                          Artur Sebastião Pereira

Mãe:                        Rosa Maria de Jesus


25 abr 1917

Helena Antinarelli

Pai:                          Alfredo Antinarelli

Mãe:                        Carmen Franzone


26 abr 1917

Mario Vossoli

Pai:                          Vicente Vossoli

Mãe:                        Maria Mainante


28 abr 1917

Matilde Barroso Guimarães

Pai:                          Arsênio Tambasco Guimarães

Mãe:                        Dinorah Barroso

Geraldo Luiz Neto

Pai:                          Antonio Luiz Neto

Mãe:     Maria Sebastiana de Oliveira

Centenário de Nascimento

Nascidos no município de Leopoldina

01 mar 1917

Maria

Pai:                          Francisco Ferreira de Almeida

Mãe:                        Julieta Magdalena de Moraes


06 mar 1917

Maria

Pai:                          José Claudino da Silva

Mãe:                        Rosa Moraes Lima

João

Pai:                          Braz Schettino de Souza

Mãe:                        Maria Ramos de Melo

José Fanni

Pai:                          Giuseppino Fanni

Mãe:                        Maria Antonia de Jesus


08 mar 1917

Idalina Fofano

Pai:                          Paschoal Domenico Fofano

Mãe:                        Oliva Meneghetti


10 mar 1917

Iramira Machado de Almeida

Pai:                          João Antonio de Almeida

Mãe:                        Vitalina Machado da Silva


11 mar 1917

Antenor Lomba

Pai:                          Romão Lomba

Mãe:                        Eugenia Baqueca


13 mar 1917

José

Pai:                          Aniceto Teixeira Gomes

Mãe:                        Otilia Nogueira


14 mar 1917

Maria Aparecida

Pai:                          Julio Figueiredo Sabino Damasceno

Mãe:                        Francisca Antunes Barbosa


26 mar 1917

José Ermini

Pai:                          Agostino Ermini

Mãe:                        Luigia Giuliani


27 mar 1917

Maria Bonin

Pai:                          Valentino Bonin

Mãe:                        Lucia Mantuani

Olga Lammoglia

Pai:                          Francisco Alves Lammoglia

Mãe:     Luiza Guerzoni

Centenário de Nascimento

Nascidos no município de Leopoldina

02 fev 1917

Maria Antonia Rodrigues Vargas

Pai: Antonio Vargas Ferreira

Mãe: Olivia Rodrigues da Silva


04 fev 1917

Maria Sebastiana Cucco

Pai:                          Giuseppino Cucco

Mãe:                        Carolina Farinazzo


08 fev 1917

Albina

Pai:                          Francisco José Botelho Falcão

Mãe:                        Ana Maria de Oliveira Ramos

Geraldo

Pai:                          Pedro José de Moraes

Mãe:                        Joana Maria de Jesus


09 fev 1917

Eleonor Veronica Anzolin

Pai:                          Giovanni Ottavio Anzolin

Mãe:                        Rosa Pasianot

José Bolzoni

Pai:                          Pietro Bolzoni

Mãe:                        Tereza Stievano


11 fev 1917

Ruy Tavares Rodrigues

Pai:                          Antonio Germano Rodrigues

Mãe:                        Maria Dietz Tavares


12 fev 1917

Ana de Angelis

Pai:                          Otavio de Angelis

Mãe:                        Amalia Calzavara

Noêmia Almeida

Pai:                          Francisco Rodrigues de Almeida

Mãe:                        Dionízia de Moraes Lima


16 fev 1917

Isolina Meneghetti

Pai:                          Agostino Meneghetti

Mãe:                        Camila Stefani


19 fev 1917

Maria Ana Sangalli

Pai:                          Angelo Giulio Sangalli

Mãe:                        Carolina Sangirolami


24 fev 1917

Sebastião Matos

Pai:                          José de Matos

Mãe:                        Maria Carolina Ferreira do Couto


26 fev 1917

Wilson

Pai:                          Abdon Saraiva Carvalho

Mãe:                        Filomena Gonçalves


27 fev 1917

Antonio Casadio

Pai:                          Giuseppe Casadio

Mãe:     Carlota Maria da Conceição

66 – Eugênio Botelho Falcão

O personagem de hoje é Eugênio Botelho Falcão, filho de Luiz Botelho Falcão III e de Ana Cecília. Irmão, portanto, do Luiz Botelho Falcão IV, de cuja família o Trem de História se ocupou nos três últimos artigos publicados.

Documentos diversos registram que Eugênio era Alferes do 37º Batalhão da Guarda Nacional em 1880 e 1881. No ano seguinte foi nomeado 2º suplente de delegado. Em 1883, tomou posse como vereador. Três anos mais tarde aparece como representante de “Venâncio dos Santos Pereira & C, Comissarios de Café e mais generos do Paiz”, estabelecimento sediado no Rio de Janeiro. Continuava como negociante em 1892 e foi acionista da Sociedade Educacional Arcádia Leopoldina, fundada em setembro de 1893. E em setembro de 1898 foi nomeado 3º suplente de delegado.

Segundo o sobrinho Luiz Rousseau, residia num sobrado na Rua Tiradentes, embora informe, no mesmo livro, que seu tio morava no Largo Félix Martins. Ao se referir ao sobrado da Rua Tiradentes, Luiz Rousseau esclarece que tal residência ficava na esquina com a Rua Sete de Setembro e que no andar térreo funcionava a carpintaria de Ricardo de Oliveira e a agência dos Correios, cujo agente era o próprio Eugênio.

Registre-se que esta informação encontra respaldo no órgão oficial da província de 1893, informando que Luiz Botelho Falcão (sic) e José Bastos foram nomeados estafetas ambulantes entre Cataguases, Santana de Cataguases, Vista Alegre e Leopoldina.

Sabe-se que Eugênio Botelho Falcão se casou com Maria Amélia, com quem teve dez filhos: Luiza Rosa; Luiz (1881); Luiza Eugênia; Luiz (1886); Luiz (1888); Luiza (1891); Luiza (1892); Luiz (1895); Luiza (1897); e, Luiza (1901). De apenas duas filhas, Luiza Rosa e Luiza Eugênia, obtivemos algumas informações.

Luiza Rosa foi, provavelmente, a filha nascida em 1879, que se casou em 1902 com Ovídio Rocha e teve pelo menos dois filhos: Eugênio (1903) e Euclides (1905). Seu marido Ovídio era filho de Honório Fideles Ferreira e Joaquina Eucheria de Jesus e, irmão de Clotilde Eucheria de Jesus que se casou com o açoriano Jerônimo Botelho Falcão, filho de Francisco Botelho Falcão Sobrinho e Rosa Emilia já citados neste ensaio. Ovídio foi o criador do combativo periódico O Arame, de oposição aos Ribeiro Junqueira. Por conta de sua posição política foi vítima de um processo difamatório através das páginas da Gazeta de Leopoldina, jornal de propriedade de seu desafeto.

Luiza Eugênia foi provavelmente a filha que nasceu em 1883. Casou-se com Francisco d’Almeida, nascido em 1881, filho de Lino José de Almeida e Antonia Carolina Pereira Pinto, descendente dos Almeida Ramos povoadores de Leopoldina.

Chichico, como era conhecido, foi editor de uma folha denominada O Cafageste (sic), que passou para J. Siqueira em 1898. Segundo Mauro de Almeida Pereira, Francisco d’Almeida mudou-se para Recreio quando foi nomeado Escrivão de Paz e oficial do Registro Civil de Recreio. Desde jovem ele trabalhava no Cartório Judicial de Notas de Leopoldina. Em Recreio, que na época era distrito de Leopoldina, foi presidente da Banda de Música 1º de Maio, do Clube dos Baetas e de outras agremiações esportivas. Além disto, substituiu Luiz Soares na direção do jornal O Verbo e foi o primeiro Presidente da Câmara Municipal de Recreio.

Em Leopoldina foram batizados os dois filhos de Luiza Eugenia e Francisco d’Almeida: Edson (1903) e Maria, nascida e falecida em junho de 1905. Em consequência deste segundo parto, Luiza Eugênia Botelho faleceu no dia 26.06.1905. Viúvo, Chichico contraiu segundas núpcias em 1908, com Francisca Ferreira Damasceno, filha de Antonio Sabino Damasceno Ferreira e Porcina Padilha Figueiredo, sendo neta paterna de Zeferina de Jesus e João Gualberto Damasceno Brito. Por este ramo, bisneta do Capitão João Gualberto Ferreira Brito, personagem conhecido na história de Leopoldina por sua carreira política e por sua atuação como Chefe do Partido Conservador.

Edson Botelho de Almeida, o filho de Luiza Eugênia, foi então criado pelo pai e sua segunda esposa em Recreio, onde se casou e teve quatro filhos com a descendente de imigrantes italianos Virgínia Artuza Conti.

Encerra-se aqui a série de nove textos sobre os “Botelho Falcão” de Leopoldina. Virão outros personagens nas próximas viagens desse Trem de História. A galeria dos conterrâneos esquecidos é grande e nosso objetivo é resgatar a história de Leopoldina através da construção de “peças” para a salutar brincadeira de montar um imaginário quebra-cabeça mostrando a cidade e seus construtores.

Até a próxima ou, o próximo número do Jornal, caro leitor.


Fontes consultadas:

Barroso Júnior. O centenário da Cidade de Leopoldina, em Minas Geraes. Rio de Janeiro: Revista Eu Sei Tudo, Abril 1932. p.11.

Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Leopoldina, MG, lv 2 fls 7 sep 2 – 1º plano e fls 8 sep. 82 3º plano

Gazeta de Leopoldina 1898 19 junho ed 10 p.4 e 5 de novembro de 1899, página 2.

Secretaria Paroquial da Matriz do Rosário, Leopoldina, MG, lv 02 bat fls 6 termo 30, fls 46 termo 433,.fls 55v termo 527, fls 103v termo 969 e fls 156 termo 1491; lv 03 bat fls 61v termo ordem 587 e fls 189 termo 120; lv 04 bat fls 75v termo 900; lv 05 bat fls 78 termo 313; lv 07 bat fls 45 termo 1238; lv 10 bat fls 26 termos 252 e 253, fls 30 termo 295 e fls 88 termo 137; lv 3 cas fls 163  termos 40 e 41; lv 5 cas fls 19.

Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA

Publicado na edição 321 no jornal Leopoldinense de 16  de dezembro de 2016

Centenário de Nascimento

Nascimentos em Leopoldina

01 jan 1917

Antonio

Pai: Francisco Benedito do Nascimento

Mãe: Rosa Corradin


07 jan 1917

Ozieta

Pai: João Ventura Gonçalves Neto

Mãe: Alcina Paula Moraes


08 jan 1917

Ana

Pai: João Ferreira de Oliveira

Mãe: Maria Lazarina Duana

Dorotea Zamboni

Pai: Francesco Zamboni

Mãe: Orsola Pagano


11 jan 1917

Eunice Maciello

Pai: Angelo Maciello

Mãe: Sarah de Oliveira Rocha

Maria de Lourdes

Pai: José Augusto Monteiro da Silva Filho

Mãe: Maria da Glória de Aguiar


18 jan 1917

Rosa Maria Sangalli

Pai: Arturo Sangalli

Mãe: Maria Stella Borella

Sebastiana

Pai: Pedro Pacheco de Carvalho filho

Mãe: Manoela Rodrigues de Moraes


24 jan 1917

Francisco Gigli

Pai: Celso Gigli

Mãe: Ida Fontanella


26 jan 1917

Maria de Lourdes Pedroni

Pai: Angelo Pedroni

Mãe: Maria Pedroso de Oliveira


27 jan 1917

Eliza Bartoli

Pai: Alberto Bartoli

Mãe: Natalina Sardi


29 jan 1917

Lauro

Pai: Joaquim Martins de Almeida filho

Mãe: Maria Julia Silva

Rosa Bartoli

Pai: Alfredo Bartoli

Mãe: Virginia Rosa Carraro


30 jan 1917

Nizia Lacerda

Pai: Custódio Lacerda Filho

Mãe: Etelvina Rodrigues Ferreira