94 – Savino # Sabino – A grafia do sobrenome

De forma proposital, nesta série de artigos o Trem de História inverteu a ordem tradicional de abordagem deste assunto. Embora arriscada, esta foi uma decisão pensada a partir de certos pressupostos que serão explicados a seguir.

Como bem lembrou Mioranza (1), “a onomástica envolve áreas da linguística, da antropologia, da sociologia, da geografia, da história e da psicologia”. E acreditam os autores não ser adequado desconsiderar este caráter multidisciplinar por conta da acepção da própria palavra: onomástica. Que, como se sabe, é um termo grego que se compõe de ónoma (nome) e tékne (arte), significando, então, arte dos nomes. É sabido que toda arte provém de um conjunto de conhecimentos e a onomástica busca suas bases na linguística histórica que reflete o conjunto das práticas de cada momento.

Necessário, ainda, lembrar que o mesmo Mioranza aponta a contribuição inestimável dos tabeliães e escrivães para a fixação das formas dos atuais sobrenomes que, na maioria das vezes, surgiram num momento em que a ausência de normas ortográficas foi suprida pela melhor forma de transcrever informações orais. Razão pela qual são encontradas variações de grafia contemporâneas, não sendo possível determinar-lhes a prevalência.

Mas o sobrenome é como um símbolo ou etiqueta de um tronco familiar. E como tal, se a ideia é considerar as relações familiares num estudo, faz-se mister agrupar todos os personagens sob uma só etiqueta. Assim, como metodologia de trabalho fez-se a opção pela grafia encontrada em fontes relativas ao genearca do grupo.

Tal decisão metodológica se fundamenta, também, em duas razões práticas. A primeira, porque o uso de variações ortográficas praticamente invalida a indexação automática e a busca no sistema de processamento de dados. A outra razão é que a forma utilizada no país de origem permite identificar rapidamente a procedência do imigrante. A família objeto deste estudo é um exemplo clássico: em Leopoldina existem os Sabino, procedentes do centro de Minas e os Savino, de origem italiana.

Para esclarecer a origem do sobrenome Savino tomou-se por base, inicialmente, outra obra de Mioranza na qual ele informa que Savino origina-se do latim Savinus ou Sabinus, “termo étnico pertencente ao povo dos sabinos, estabelecido nos arredores de Roma” quando de sua fundação.

Segundo Devoto & Oli, o sobrenome Savino vem de um povo antigo da Itália central, cuja tradição linguística é classificada como osco-umbra, denominação de uma das três subfamílias linguísticas do território italiano.

Para Fischer, o dialeto sabínico sobreviveu por mais tempo ao contato com as outras subfamílias – picena e latina, sendo esta a origem da forma Savino. Devoto & Oli acrescentam que o povo Sabini vivia no território compreendido entre Tevere, Nera, Aterno e Aniene, ou seja, na região setentrional do Lazio, a noroeste da Campania. Entretanto, Orlandini indica a Campania como origem do povo Savini que posteriormente migrou para o Lazio.

Assim como há divergência entre o ponto de origem e de dispersão do povo antigo por parte dos estudiosos, também a grafia adotada como sobrenome, séculos depois, não é unívoca. Nos livros de registros civis do século XIX, encontra-se a forma Sabino na Puglia e na Sicilia. Na Campania e no Lazio, a grafia é Savino. Mas especificamente para a família estudada, todas as fontes italianas a que se teve acesso trazem a forma SAVINO, razão porque foi adotada para os que de lá migraram para Leopoldina.

Com estas explicações fica, então, concluída a apresentação da família italiana do escritor Fernando Sabino. Na próxima edição iniciaremos nova viagem do Trem de História. Até lá!


Bibliografia Consultada:

1 – MIORANZA, Ciro. Filius Quondam. 2.ed. São Paulo: Larousse, 2009 e Dicionário dos Sobrenomes Italianos v.1 São Paulo: Escala, 1977

2 – DEVOTO, Giacomo e OLI, Gian Carlo. Il Dizionario della Lingua Italiana. Firenze-TO: Le Monnier, 2000.

3 – FISCHER, Steven Roger. Uma breve história da linguagem. Osasco-SP, Novo Século, 2009.

4 – ORLANDINI, Attilio Zuccagni. Corografia fisica, storica e statistica dell’Italia e sue Isole. v.2 Firenze-TO: s.nº.

Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA

Publicado na edição 347 no jornal Leopoldinense de 16 de janeiro de 2018

93 – Savino # Sabino – Segundo casamento de Nicola Savino

Seguindo os passos de Nicola Savino, hoje o Trem de História conta mais um capítulo: o do segundo casamento dele.

Algum tempo depois da morte da primeira esposa, em 1891, Nicola viajou para a Itália. Não se sabe se levou os filhos. Mas é certo que eles tiveram seus batismos transcritos em livro de registros de Ispani em 1893.

Também não foi possível apurar se ele se casou pela segunda vez na Itália ou somente ao retornar ao Brasil. O que se sabe é que Nicola teve outros sete filhos, em Leopoldina, com Rosa Ana Giudice, filha dos italianos Rocco Giudice e Angela Savino. E não há notícia de que os pais de Rosa tenham viajado para o Brasil.

Mas considerando que Nicola estava de volta a Leopoldina em agosto de 1895, e que o filho mais velho dele com Rosa Ana nasceu em 1901, é de se supor que o segundo casamento tenha sido realizado no Brasil.

Registre-se, por oportuno, que em Casaleto Spartano, comune próximo a Ispani, foram encontrados vários usuários do sobrenome Giudice, incluindo alguns de nome Rocco. Por esta razão, foram feitas algumas buscas naquela localidade, sem sucesso.

Por outro lado, pouco se sabe sobre os filhos de Nicola e Rosa. Segundo informações orais, após a morte dele em 1914, a esposa teria se transferido com os filhos para o Rio de Janeiro ou Belo Horizonte. Uma mudança que pode ter sido estimulada por Domingos, o filho mais velho de Nicola, porque naquela época era comum que ao falecer o patriarca, o primogênito assumisse seu lugar. De todo modo, pelo menos um dos filhos ainda permanecia em Leopoldina na década de 1930.

Existem, ainda, divergências entre datas de nascimento informadas por familiares e as encontradas em fontes de Leopoldina. Em alguns casos, o registro civil mencionado por parentes indica data de nascimento posterior à data de batismo. Mas tais registros não foram localizados em Leopoldina e, por não se saber onde e quando foram feitos, não foi possível consultá-los. Sendo assim, pode-se apenas informar que:

7) José nasceu a 03 de março de 1901 em Leopoldina, onde foi batizado no dia 30 de setembro do mesmo ano;

8) Brígida teria nascido dia 02 de fevereiro de 1902 em Leopoldina, onde teria falecido solteira no dia 06 de outubro de 1967, conforme informações e datas fornecidas por parentes e não localizadas nos respectivos livros;

9) Angela teria nascido aos 15 de maio de 1903 em Leopoldina, onde não foi encontrado seu batismo nem o registro civil;

10) Umberto nasceu no dia 01 de junho de 1907 em Leopoldina, onde foi batizado no dia 13 de setembro do mesmo ano;

Sobre este filho há uma curiosidade. Seus padrinhos de batismo foram seu irmão João Batista, então com 20 anos e a futura sogra dele, Filomena Vargas. Ocorre que um irmão de Filomena, de nome Olímpio Vargas Corrêa, migrou para Manhuaçu na primeira década dos novecentos, estabelecendo-se na atual reserva particular Monte Alverne que permanece como propriedade de seus descendentes. Mais tarde Olímpio teria atraído outros parentes para a região, incluindo um jovem de sobrenome Sabino que seria seu afilhado e nascido em Leopoldina. Este mesmo jovem é referido por descendentes de outro irmão de Filomena que migrou para Faria Lemos. Nenhum dos informantes, no entanto, soube dizer o nome. Seria Umberto?

11) Nicolau Cataldo nasceu no dia 10 de março de 1908 em Leopoldina, onde foi batizado no dia 02 de janeiro de 1909, embora em seu registro civil conste que seu nascimento ocorreu no dia 11 de maio de 1905. Casou-se aos 06 de fevereiro de 1932, em Leopoldina, com Antonieta Andebert, natural de Paraíba do Sul, RJ, filha de Domingos Pinto Rezende e Gabriela Andebert;

12) Maria do Carmo teria nascido em Leopoldina em 1908, segundo informações de parentes;

13) Eugenio nasceu dia 05 de setembro de 1911 em Leopoldina, onde foi batizado no dia 20 de setembro do mesmo ano.

Aqui se encerra a história dos SAVINO # SABINO, da família do escritor Fernando Sabino, descendente de imigrantes italianos que residiram em Leopoldina. Mas para fechar o assunto, mais um artigo se faz necessário e ele virá na próxima edição do Jornal, para explicar a grafia do sobrenome e a razão pela qual foram adotadas as duas formas SAVINO e SABINO nos títulos desta série de artigos. Aguardem!


Fontes consultadas:

Arquivo da Diocese de Leopoldina, lv 09 bat fls 47v termo 391; lv 11 bat fls 79 termo 253; lv 12 bat fls 26 termo 2; lv 16 bat fls 2 termo 463 e lv 7 cas fls 22 termo 7.

Gazeta de Leopoldina 29.08.1895 ed 19 p.2.

Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA

Publicado na edição 346 no jornal Leopoldinense de 1 de janeiro de 2018

92 – Savino # Sabino – Primeiro casamento de Nicola Savino

Nicola Savino casou-se a primeira vez com Angela Maria Grazia Appratto, filha de Vincenzo Appratto e Antonia Pagano, com quem teve seis filhos nascidos em Leopoldina. Após o falecimento da esposa, em 1891, Nicola viajou à Itália onde mandou transcrever os registros de batismo dos seis filhos e foram estes os registros encontrados nos livros do Tribunal de Sala Consilina no início das buscas para este trabalho.

Não se sabe se foi durante a estadia na Itália que Nicola se casou em segundas núpcias com Rosa Ana Giudice, com quem teve outros sete filhos, também nascidos em Leopoldina ou, se esta união se efetivou no Brasil após o retorno. Fato é que Nicola Savino faleceu em Leopoldina em 1914 deixando a viúva Rosa Ana com os seus sete filhos.

E como foi lembrado por seu neto, ele foi proprietário de um bar sobre o qual declarou Botelho:

“bar do Nicolau Sabino, o mais categorizado […] a fina sociedade ali se reunia […] O velho Nicolau Sabino era auxiliado pelos seus filhos […] Havia no bar uma taboleta que dizia assim; Perdute tuta esperanza quelle che entrata senza dinaro”(3)

Na relação de contribuintes de impostos no Município de Leopoldina para o exercício de 1897, publicada no jornal O Mediador, Nicola Savino aparece como proprietário de prédio urbano, hotel e oficina de sapateiro. O jornal O Arame acrescenta que existia um Tiro ao Alvo no Salão Recreio, de propriedade de Savino.

De sua primeira união, com Angela Maria Grazia Appratto, Nicola Savino deixou os seguintes filhos:

1) Domingos, nascido aos 18.04.1881 em Leopoldina, que se casou em Belo Horizonte, no dia 06 de setembro de 1913, com Odete Lacerda Tavares, nascida em 02.05.1891 em Leopoldina. Ela era filha de Fernando Pinheiro de Souza Tavares e Maria da Glória Lacerda, sendo descendente dos Lacerda e Werneck, antigas famílias de Leopoldina.

Odete formou-se na Escola Normal do Ginásio Leopoldinense em 1909 e, segundo o Laemmert, era professora da Escola Estadual do distrito de Abaíba em 1911. Foi também professora do Grupo Escolar de Leopoldina que mais tarde recebeu o nome de Ribeiro Junqueira, onde ficou até 1913, quando se mudou para Belo Horizonte. Em 1917 foi nomeada Auxiliar da Diretora do Grupo Escolar Silviano Brandão de Belo Horizonte.

Domingos foi aluno de escola pública do Professor José Maria Tesson, no então distrito de Argirita. Em 1904 lançou uma fábrica de águas minerais em Leopoldina, que pode ser o empreendimento citado por seu neto Fernando Sabino como “fábrica de Soda e de Água de Selters”. Em 1909 mudou-se para Belo Horizonte para dirigir o escritório da Companhia Brasileira de Eletricidade Siemens Schuckerverke. No ano seguinte, trabalhou no Rio de Janeiro retornando em 1911 para a direção do escritório da empresa em Belo Horizonte.

Em 1926 Domingos era representante da Metropolitan-Vickers Electrical Export Company Limited. Segundo Laemmert, em 1930 pertencia ao quadro de servidores da Chimica Industrial Bayer Meister Lucius em Belo Horizonte, MG. Faleceu em São Lourenço, MG, em 1948.

Domingos e Odete foram pais de Luiza (1914-2001), Gerson (1915-1998), Marilia (1916-?), Maria da Conceição (1918-?), Antonio (1919-?), Berenice (1920-1978) e Fernando Tavares Sabino (1923-2004).

2) Vicente Miguel, o segundo filho de Nicola e Ângela Maria, nasceu em 05.06.1883 em Leopoldina. Casou-se no Rio de Janeiro, em 27.06.1914, com Silvia Micaela Bianca Petrola, nascida por volta de 1893, em Leopoldina, filha dos italianos Nicola Petrola e Margherita Cazzolino. Vicente faleceu no Rio de Janeiro em dezembro de 1930.

3) Maria Antonia nasceu em 05.12.1886 em Leopoldina.

4) João Baptista nasceu em 04.08.1887 em Leopoldina onde se casou com Maria das Dores Levasseur, filha de Benjamim Levasseur de Vasconcelos e Filomena Vargas Corrêa. Ela, nascida em 05.07.1889 em Leopoldina onde faleceu em 14.05.1969. Maria das Dores era neta paterna de Antoine Urbain Levasseur e por sua mãe descendia dos povoadores do Feijão Cru, Antonio Rodrigues Gomes e Manoel Antonio de Almeida.

Segundo Freitas, João Baptista e Maria das Dores residiram na Praça Gama Cerqueira onde vivia a família Levasseur que cultivava o gosto pelo piano. Maria das Dores se formou na Escola Normal do Ginásio Leopoldinense em 1909 e foi professora no Grupo Escolar Ribeiro Junqueira.

5) Deolinda nasceu em 12.10.1888 em Leopoldina.

6) Ernane nasceu em 10.04.1891 em Leopoldina.

Como ficou dito no início deste artigo, após o falecimento da primeira esposa, em 1891, Nicola se casou com Rosa Ana Giudice, com quem teve outros sete filhos, também nascidos em Leopoldina. Mas por uma questão de espaço este segundo casamento será abordado na próxima viagem do Trem de História. Até lá!


Fontes Consultadas:

Archivio di Stato di Sala Consilina, Salerno; Arquivo da Diocese de Leopoldina; Igreja de São José, Belo Horizonte; Cartórios de Notas e de Registro Civil do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte, com a colaboração Eliana Sabino, Mariana Estill Sabino e Stanley Savoretti; Cemitério do Bonfim, Belo Horizonte, e Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Leopoldina, MG.

Imprensa Periódica: A Imprensa (Rio de Janeiro); A Noite (Rio); Gazeta de Leopoldina; Gazeta de Notícias (Rio); O Arame (Leopoldina); O Jornal (Rio); O Leopoldinense; O Mediador (Leopoldina); O Paiz (Rio) e O Pharol (Juiz de Fora).

BOTELHO, Luiz Rosseau. Dos 8 aos 80. Belo Horizonte: Vega, 1979.

FREITAS, Mário de. Leopoldina do Meu Tempo. Belo Horizonte: Página, 1985.

LAEMMERT, Eduardo e Henrique. Almanak Laemmert. Rio de Janeiro: 1911.

Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA

Publicado na edição 345 no jornal Leopoldinense de 16 de dezembro de 2017

I Seminário Mineiro de Genealogia

No dia 18 de novembro de 2017, no Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, foi apresentado o trabalho “Savino de Ispani para Leopoldina – A origem italiana de Fernando Sabino”.

Ilustrações.

88 – Savino # Sabino – Imigrantes Italianos em Leopoldina

Esta viagem do Trem de História toma novo ramal para encontrar o autor de “O Grande Mentecapto”, o escritor Fernando Sabino. E a viagem necessariamente passará pela imigração italiana em Leopoldina para contar que, a partir de 1998, foram escritos diversos artigos com o objetivo de prestar uma justa homenagem aos imigrantes italianos que se instalaram no município a partir de 1880, aos que viveram na Colônia Agrícola da Constança e a todo oriundi que ajudou a transformar a economia da cidade, abalada pelo fim da escravidão.

De início vale recordar que o interesse inicial pelo assunto surgiu no decorrer de um estudo sobre as antigas famílias leopoldinenses quando se observou, nos livros das paróquias, uma grande incidência de sobrenomes não portugueses entre noivos, pais e padrinhos de crianças batizadas. Constatou-se que 10% dos noivos do período de 1890 a 1930 eram imigrantes e, destes, 9% eram italianos e os demais, portugueses, espanhóis, sírios, açorianos, franceses, egípcios e nativos das Ilhas Canárias.

Percebeu-se, então, que um contingente significativo de habitantes estava carente de um estudo melhor sobre suas vidas e importância para o município, estatisticamente com forte presença de descendentes daqueles que, chegados ao Brasil no último quartel do século XIX, aqui se estabeleceram e muito contribuíram para o desenvolvimento econômico e social, sem que se tivesse notícia de qualquer movimento permanente no sentido de manter viva a memória daqueles conterrâneos por adoção.

Na verdade constatou-se que há poucas fontes de consulta para a época em que chegaram os personagens que serão abordados. Ainda não haviam sido implantadas as hospedarias e nem todos os manifestos de vapores foram preservados.

Assim, algumas pistas vieram de intérpretes daquele momento, incluindo a informação de que os italianos procedentes do vêneto eram mais afeitos à agricultura e que os toscanos e os meridionais procuravam as cidades para se estabelecerem com atividade comercial.

Este artigo tratará de um grupo procedente da Campania, mais especificamente da província de Salerno. Mas antes de detalhar suas características, é importante ressaltar que seria impossível compreendê-lo analisando-o de forma isolada, ainda que seus componentes pertencessem a diferentes famílias nucleares, tivessem idade diversa e possivelmente habilidades produtivas também variadas.

É importante, também, relembrar algumas informações sobre a Itália.

Como se sabe, antes da unificação a Campania pertencia ao Reino das Duas Sicílias e estava dividida em quatro províncias: Napoli, Terra di Lavoro (Caserta), Principato Citeriore (Salerno) e Principato Ulteriore (Avellino). Cada província era dividida em distritos e no Principato Citeriore os distritos eram Salerno, Sala, Campagna e Vallo.

Capa do livro Provincia di Principato Citeriore, publicado em 1843

Fonte: https://www.maremagnum.com/stampe/provincia-di-principato-citeriore/130340733

É preciso, também, ressaltar que a unificação foi um processo paulatino e que as trocas comerciais não se modificaram abruptamente com a proclamação do Reino da Itália. Por consequência, o trânsito interdistrital permaneceu e seria contraproducente definir o local de origem do grupo pelos estritos limites geográficos, porque sabe-se que as divisas são artificiais e nem sempre se preocupam com a personalidade histórica ou as práticas dos habitantes de uma localidade.

Com estas considerações, partiu-se para a busca de referências aos sobrenomes Appratto, Cazzolino, Eboli, Pagano, Polito, Petrola, Savino e Tambasco, grupo da Campania identificado em Leopoldina, cujos nomes muitas vezes estão grafados de forma diferente nas fontes paroquiais e civis aqui no Brasil.

Foram encontrados diversos vínculos entre alguns deles na documentação do Tribunal de Sala Consilina, disponíveis em microfilme da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. E o comune de Ispani surgiu como provável centro de difusão das famílias pesquisadas. Mas não havia microfilmes dos lugares mencionados naquela documentação e consultas epistolares não trouxeram o retorno esperado. Somente alguns anos depois começaram a surgir outras fontes, como alistamento militar e registros civis, publicadas em sites de arquivos provinciais, permitindo coletar mais informações.

Enquanto isso, a busca por fontes aqui no Brasil continuava. Até que no último ano, com a colaboração de Stanley Savoretti, foi possível fechar o estudo de uma das famílias. Antes, porém, é interessante refletir um pouco sobre o movimento de saída dos imigrantes de sua terra natal. Mas isto será assunto para o artigo da próxima quinzena. Até lá.

Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA

Publicado na edição 341 no jornal Leopoldinense de 16 de outubro de 2017

Centenário de Nascimento

Nascidos no município de Leopoldina

01 mar 1917

Maria

Pai:                          Francisco Ferreira de Almeida

Mãe:                        Julieta Magdalena de Moraes


06 mar 1917

Maria

Pai:                          José Claudino da Silva

Mãe:                        Rosa Moraes Lima

João

Pai:                          Braz Schettino de Souza

Mãe:                        Maria Ramos de Melo

José Fanni

Pai:                          Giuseppino Fanni

Mãe:                        Maria Antonia de Jesus


08 mar 1917

Idalina Fofano

Pai:                          Paschoal Domenico Fofano

Mãe:                        Oliva Meneghetti


10 mar 1917

Iramira Machado de Almeida

Pai:                          João Antonio de Almeida

Mãe:                        Vitalina Machado da Silva


11 mar 1917

Antenor Lomba

Pai:                          Romão Lomba

Mãe:                        Eugenia Baqueca


13 mar 1917

José

Pai:                          Aniceto Teixeira Gomes

Mãe:                        Otilia Nogueira


14 mar 1917

Maria Aparecida

Pai:                          Julio Figueiredo Sabino Damasceno

Mãe:                        Francisca Antunes Barbosa


26 mar 1917

José Ermini

Pai:                          Agostino Ermini

Mãe:                        Luigia Giuliani


27 mar 1917

Maria Bonin

Pai:                          Valentino Bonin

Mãe:                        Lucia Mantuani

Olga Lammoglia

Pai:                          Francisco Alves Lammoglia

Mãe:     Luiza Guerzoni

Leopoldinenses nascidos em agosto de 1912

NASCIMENTO
PAI
MÃE
Orlando Levasseur Sabino
1 Agosto
João Baptista Sabino
Maria das Dores Levasseur
Amélia Bedin
2 Agosto
Gioacchino Bedin
Angelina Sardi
Rosa
5 Agosto
Giuseppe Pittano
Antonia Bergamasso
Maria
6 Agosto
Antonio Rodrigues Machado
Esmeraldina Ignacia de Moraes
Osvaldo José
9 Agosto
Everaldo de Bastos Freire
Sofia Gama de Castro Lacerda
Sebastião Rodrigues Barbosa
11 Agosto
Feliciano José Barbosa
Nelsina Augusto Rodrigues
Enedina
15 Agosto
Sebastião Lopes da Rocha
Maria Luiza de Oliveira
Maria da Conceição
24 Agosto
Joaquim Gama de Castro Lacerda
Maria da Conceição Monteiro de Barros
Filomena Lammoglia
29 Agosto
Antonio Lammoglia
Margaretha Lorenzetto

Alistamento Militar de 1875

O antigo Curato de Santana do Pirapetinga foi elevado à categoria de distrito através da Lei nº 1.240 de 29 de agosto de 1864, em território desmembrado do distrito de Conceição da Boa Vista, município de Leopoldina. Na época as divisas foram definidas a partir do rio Pirapetinga pelas fazendas de José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros, Mateus Herculano Monteiro de Castro e Jacinto Manoel Monteiro de Castro, até atingir as divisas do distrito de Angustura que também estava subordinado a Leopoldina.

No mesmo mês de agosto de 1864 a freguesia de São José do Paraíba, hoje Além Paraíba, foi desmembrada de Leopoldina e incorporada a Mar de Espanha, aí permanecendo até novembro de 1880 quando, através da Lei nº 2678, foi emancipada. Para a formação do novo município, Leopoldina perdeu o distrito de Pirapetinga.

No Arquivo da Câmara Municipal de Leopoldina podem ser encontrados alguns documentos sobre Pirapetinga relativos ao período de  16 anos de subordinação. Entre eles, o Alistamento Militar de 1875, do qual foram extraídas as informações abaixo.

* eleitor idade filiação nascimento
E Adriano Martins Carius 19 Joaquim José Carius, falecido e Maria Rosa de Oliveira Pirapetinga
E Afonso de Castro Teixeira Pena 25 Domingos José Teixeira Pena e Ana Augusta de Castro Pirapetinga
E Agostinho Daniel 24 Daniel José Azevedo e Candida S.J.Rio Preto
E Agostinho José de Lima 24 B. José de Lima e Joaquina S.Rita do Rio Negro
E Alexandre Simplício 25 Brigida Vassouras
I Antonio Alves de Lima 29 Manoel Alves de Lima e Bernardina Angu
E Antonio Basilio da Costa 19 Joaquim Geraldo e Maria S.J.Nepomuceno
I Antonio Candido da Costa Brabo 23 Manoel da Costa Brabo e Maria José Clementina Bomfim
Antônio Gomes da Costa 27 João Delfino e Gertrudes Aparecida
Antonio Inácio Santiago 25 Felício Inácio e Joaquina Rosa província do Rio
E Antonio Januario de C. e Castro 21 Sebastião José de Castro e Souza e Tereza Angu
Antonio José de Souza 26 José Francisco de Souza e Ana Maria da Conceição
E Antonio José dos Santos Júnior 24 Antonio José dos Santos, septuagenário e Maria Rosa da Conceição, falecida Paquequer
E Antonio José Esteves 29 João Esteves Gonçalves e Maria Joaquina Santa Cruz do Descalvado
E Antonio Martins de Campos 20 José Martins e Teresa Cantagalo
E Antonio Nunes Machado 22 Joaquim Manoel Machado e Delfina
I Antonio Pedro de Miranda Monteiro de Barros 19 José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros e Maria Leonor, já falecidos C.BoaVista
E Antonio Stolé 28 João Stolé e Joaquina Cantagalo
Apolinário Israel da Silveira 19 Manoel Inácio da Silveira e Hipólita província de Minas
E Augusto Francisco Ribeiro 24 Isabel Cantagalo
I Belarmino Pereira Lima 24 Tomaz de Aquino Pereira Leite e Sabina Abre Campo
E Benedito Manoel de Oliveira 19 João Lemos e Balbina Santa Cruz de Monte Alegre
I Benjamin José dos Reis 23 Manoel José Pereira e Maria Cantagalo
Bruno Teixeira de Andrade 20 Francisco Teixeira de Andrade e Maria Carolina província de Minas
E Camilo Dias C. 22 Manoel Dias Pilucia e Mariana, já falecidos Ubá
I Candido Cardoso Pereira 23 Antonio Cardoso Bomfim
I Candido do Nascimento 20
E Candido José Soares 26 José Antonio e Rita S.Franc.Paula, Minas
E Carlos de Abreu Guimarães 24 José Antonio de Abreu Guimarães Piraí
I Cassiano Tomaz da Silva 24 Maria Luiza Pirapetinga
Clementino Ferreira Ramos 29 Maria Quintiliana província de Minas
I Custódio Augusto do Couto Godinho 26 Augusto do Couto Godinho, falecido, e Custódia S.J.Além Paraíba
I Custódio Galvão de França Teixeira 22 Antonio Galvão e Ana Eufrosina, já falecida Barra Mansa
E Domiciano Augusto Monteiro de Barros 24 José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros e Maria Leonor, já falecidos Pirapetinga
I Domiciano Rodrigues da Silva 22 Maria Luiza de Jesus Pirapetinga
I Domingos de Paula 26 Francisco de Paula Ribeiro e Maria Porto Alegre
I Domingos Martins 26 Domiciano e Inês Pirapetinga
E Estêvão de Abreu Guimarães 26 José Antonio de Abreu Guimarães Piraí
E Estêvão José de Oliveira e Silva 30 José Antônio de Oliveira e Maria Joaquina Piraí
Estêvão Rodrigues da Silva 27 incógnitos Minas
E Fernando José de Souza Pereira 30 Manoel José de Souza Pereira e Maria Augusta Cantagalo
I Fernando Neto Souza Coutinho 22 Reinaldo Neto Souza Coutinho e Teolinda Clariana Itabira
I Firmino Correa Gomes 20 Antonio Correa Gomes S.Rita do Turvo
I Firmino Pedro de Oliveira 24 Pedro José de Oliveira e Maria Arrozal
E Francisco Alves Guimarães 30 Manoel Alves Guimarães e Francisca Pirapetinga
I Francisco Antonio do Amaral 23 João José do Amaral e Deolina Cantagalo
E Francisco de Paula de Assis Júnior 23 Francisco de Paula de Assis e Isabel Cecilia da Fonseca Rio de Janeiro
I Francisco de Souza Menezes 25 Valeriano e Josefa Barra Mansa
E Francisco Dias Ribeiro Júnior 26 Francisco Dias Ribeiro e Ana Luiza Cantagalo
I Francisco do Couto Godinho 22 Antonio do Couto Godinho, já falecido e Custódia S.J.Além Paraíba
E Francisco dos Santos Pimentel 25 Manoel dos Santos Pimentel e Ana Joaquina S.José das Queimadas
E Francisco José Coelho 26 Constança Marcolina de Jesus Brumado
E Francisco José de Lemos 26 Francisco Lemos do Prado S.A.Aventureiro
E Francisco José de Magalhães Lacerda 19 José Inácio de Magalhães Lacerda Pirapetinga
E Francisco José Lopes 23 Emidio José Lopes e Maria Joaquina N.S.Monte do Carmo
I Francisco Machado de Azevedo 24 Manoel Machado de Azevedo e Sabina Pirapetinga
E Francisco Matias 22 Teresa C.BoaVista
E Francisco Peixoto da Fonseca 21 Manoel Peixoto da Fonseca e Emília Pirapetinga
I Francisco Pinto de Carvalho 28 Luiz Pinto de Carvalho e Maria, já falecidos Barra Mansa
I Francisco Rangel 29 incógnitos Barra Mansa
Francisco Sabino 27 Francisco Teixeira de Andrade e Maria Carolina Minas
E Jeronimo Oliveira de Souza Gomes 19 Antonio Oliveira de Souza Gomes e Maria de Jesus Oliveira Cantagalo
I João 23
E João Caetano da Silva 25 João Caetano da Silva, viúvo C.BoaVista
I João da Costa Pereira 28 Manoel da Costa Pereira e Inácia Rio de Janeiro
I João da Silva 20 Pacífico da Silva Velho e Francisca Barra Mansa
E João de Abreu Guimarães 19 José Antonio de Abreu Guimarães Piraí
I João Francisco de Araújo 20 Manoel Francisco de Araújo e Maria Luiza Rio de Janeiro
I João Gregório Santiago 24 Manoel Felipe Santiago Vassouras
I João Ramalho 20 Francisco Ramalho e Sebastiana, já falecidos Pirapetinga
I João Ribeiro da Silva 22 Joaquim Ribeiro da Silva Campelo e Maria Barra Mansa
E João Rodrigues de Oliveira 22 Joaquim Rodrigues de Oliveira e Carolina Maria da Conceição Pirapetinga
I João Sena 19 Bernardino Sena S.J.Além Paraíba
E João Simplício 20 Simplicio José e Ponciana Pirapetinga
E João Solidâneo Teixeira de Carvalho 23 José Teixeira de Carvalho Sobrinho e Rosa Pirapetinga
I João Tomaz da Silva 20 Luciano Tomaz da Silva e Carolina Pirapetinga
I Joaquim de Castro Souza Lobo 23 Francisco de Castro Souza e Josefina S.Maria Madalena
I Joaquim Dias Coelho 20 Manoel Dias Coelho e Mariana Felícia Minas
E Joaquim Fernandes do Espirito Santo 25 Joaquim F. do Espírito Santo e Fortunata de Oliveira Serra Cantagalo
I Joaquim Manoel de Souza 24 Francisco Marinques e Bárbara S.J.Rei
E Joaquim Peixoto da Fonseca 22 Manoel Peixoto da Fonseca e Emília Pirapetinga
I José Antonio de Magalhães 21 Manoel José de Magalhães e Carolina Brumado de Sta.Barbara
E José Antonio Stolé 24 João Stolé e Joaquina S.Rita do Rio Negro, Cantagalo
I José Augusto do Couto Godinho 25 José Augusto do Couto Godinho, falecido, e Custódia S.J.Além Paraíba
José Bento Pereira 28 Bento Pereira e Bárbara província do Rio
I José Cantídio de Souza 20 Custódia Francisca dos Santos Pirapetinga
I José Correia de Meireles 22 Antonio Correia de Meireles e Ana Rosa Pirapetinga
E José Coutinho Pereira Leite 21 José Coutinho da Silva Pereira e Francisca Maria das Chagas Pirapetinga
E José da Silva 25 Pacífico da Silva Velho Barra Mansa
José da Silveira Azevedo 21 Zeferino Silveira província do Rio
E José de Faria Lima 27 Firmino Antonio de Lima e Constança Rio Pardo
I José de Souza Freitas 24 José de Freitas e Leopoldina Pirapetinga
I José de Souza Moura 28 Valeriano e Josefa Barra Mansa
E José Dias Ferreira Júnior 25 José Dias Ferreira e Ana Maria Dias Rio de Janeiro
I José Domingues da Silva 28 Domingos Leme da Silva C.BoaVista
I José Felismino de Moura 25 Felismino de Moura e Joaquina Pirapetinga
E José Francisco da Costa 21 Manoel José da Costa e Balbina Pirapetinga
I José Francisco de Araújo 26 Manoel Francisco de Araújo e Maria Luiza Rio de Janeiro
I José Francisco dos Santos 20 Manoel Francisco dos Santos e Florisbela Minas
E José Galvão de França 24 Antonio Galvão de França e Ana Barra Mansa
E José Joaquim Machado 24 Joaquim Manoel Machado Piraí
I José Justino da Costa Brabo 19 Manoel da Costa Brabo e Maria José Bomfim
I José Luiz Cláudio 21
E José Machado de Azevedo 25 Manoel Machado de Azevedo e Sabina Pirapetinga
E José Manoel de Magalhães 20 José Inácio de Magalhães Lacerda e Josefa, falecida Barra Mansa
I José Maria de Oliveira 22 Maria Joaquina Cachoeira do Campo
E José Querino 20 Antonio F… Carmo do Cantagalo
E José Veríssimo 20 Antonio Veríssimo Pirapetinga
E Júlio José de Lima 25 B. José de Lima e Joaquina S.Rita do Rio Negro
Juvêncio José Rodrigues dos Santos 27 João Reis dos Santos e Joana província de Minas
I Lauriano José da Silva 26 Domingos Leme da Silva C.BoaVista
I Laurindo Antonio Pereira 25 Floriana Maria de Jesus Calambao
I Liberato Rodrigues 22 Bento Antunes Pirapetinga
E Lourenço Bueno de Camargo 20 Manoel Bueno de Camargo Barra Mansa
E Lourenço Jacinto da Silva 28 Flávio Antonio Jacinto e Candida Rio Preto
I Manoel Alves Pereira 19 Francisco Marinques e Bárbara Rio de Janeiro
I Manoel Alves Pimenta 19 Fortunato Alves Pimenta e Balbina
I Manoel Antonio da Costa 22 Leonardo e Inácia Rio de Janeiro
E Manoel Bento Tomaz da Silva 19 Bento Tomaz da Silva Pirapetinga
I Manoel Bernardes da Silva 20 Manoel Bernardes da Silva e Claudina Pirapetinga
Manoel Candido de Aguiar 20 José Francisco de Souza e Maria Caetana província do Rio
E Manoel Correa Dias 20 Lourenço Correa Dias e Joana Cantagalo
I Manoel de Jesus Filho 20 Manoel de Jesus Cantagalo
I Manoel José de Oliveira 24 Desiderio e Luiza Barra Mansa
I Manoel José do Amaral 20 João José do Amaral e Deolina Carmo do Cantagalo
I Manoel José Henriques Júnior 26 Manoel José Henriques e Ana Mendes
E Manoel Rodrigues da Costa 26 Manoel José da Costa e Balbina Pirapetinga
I Marciliano Honorato Alves 21 Rita Maria da Conceição S.Rita do Turvo
I Miguel Pinto de Miranda 23 Antonio Joaquim dos Santos e Faustina S.J.Rio Preto
Nicolau da Rosa Pereira 20 Francisco Rosa Pereira e Marciana Inácia província de Minas
I Nicolau José Soares 20 José Antonio e Rita Candida S.F.Paula, Minas
I Olímpio Gonçalves Soares 21 Joaquim Gonçalves Soares e Gertrudes Mar de Espanha
I Pedro, enteado de Jeronimo Siqueira 19 Silvestre José da Silva Minas
E Perciliano Lopes da Conceição 19 Manoel Lopes da Conceição e Luscedia C.BoaVista
I Raimundo José da Silva 25 José da Silva Pinheiro Aparecida
I Raimundo Vitor Ramos 19 José Vitor Ramos e Maria Moreira Minas
I Romualdo Ferreira de Mendonça Monteiro de Barros 21 José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros e Maria Leonor, já falecidos Pirapetinga
E Sebastião de Abreu Guimarães 20 José Antonio de Abreu Guimarães Piraí
E Sebastião José do Amaral 27 João José do Amaral e Candida Aparecida
Silvestre Alves 24 Maria Francisca da Conceição província de Minas
I Simplício Gonçalves Soares 19 Joaquim Gonçalves Soares e Gertrudes Angu
I Teodoro José Soares 22 Manoel Vicente Pontes Cantagalo
I Teófilo Francisco Araújo 19 Manoel Francisco de Araújo e Maria Luiza Rio de Janeiro
E Tibúrcio Alves Pereira 26 Eduardo Alves Pereira e Jeronima Rio de Janeiro
E Urbano Joaquim Saldanha Marinho 20 Caetano Saldanha Marinho e Ana Maria Valença
I Vicente Correia de Meireles 19 Antonio Correia de Meireles e Ana Rosa Porto Alegre
E Vicente de Paula Ferreira 27 Francisco Antonio Soares e Francisca Izidora Santa Cruz do Descalvado
I Virgolino José Antonio Alves 21 José Antonio Alves e Idelminda Bananal, SP

* – E = Excluído

* – I = Incluído

Fonte: Livro de Alistamento Militar do arquivo da Câmara Municipal de Leopoldina