99 – Costa Cruz – Raimundo, Armando e Antônio Martins da Costa Cruz

Para encerrar a apresentação da família de Joaquim José da Costa Cruz e Ana Joaquina Martins da Costa, o Trem de História aborda os dois últimos filhos do casal.

Raimundo Martins da Costa Cruz é o nono filho do casal Joaquim José e Ana Joaquina. Nasceu[1] em Leopoldina em 1864. Casou-se com Tereza de Souza Lima, filha de João José de Souza Lima e Carlota Raquel de Souza Barroso, em 09.05.1885, em Cataguarino, Cataguases[2].

Em novembro de 1888 Raimundo aparece como proprietário do Engenho Central Raymundo Cruz & Comp. em Leopoldina[3]. Com as pesquisas realizadas até agora não foi possível apurar se tal empresa seria uma das fornecedoras do Engenho Central Aracaty, cujos sócios majoritários eram seu irmão Custódio José e seu cunhado Teófilo Ribeiro.

Raimundo era eleitor em Leopoldina em 1892 e na ata de qualificação é mencionado como lavrador. Em 1897 foi nomeado[4] Capitão da 2ª Cia do 70º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional.

Segundo o pesquisador Luiz Hisse, Raimundo Martins da Costa Cruz teve uma filha de nome Maria Delfim Cruz que foi a segunda esposa de Fernando de Freitas Pacheco, filho de Honório de Freitas Pacheco e Candida Josefina de Avila Meireles. Do casamento de Maria Delfim com Fernando de Freitas Pacheco são os filhos: Jaime, Vicente, Cândida, Teresinha e Eugênia da Cruz Pacheco.

 Em nossas buscas foram encontrados os seguintes filhos de Raimundo Martins da Costa Cruz e Tereza de Souza Lima, todos eles nascidos em Leopoldina: 1 – Guiomar (n.1886)[5], casou-se com seu primo Artur Martins da Costa Cruz. Segundo Joana Capella, o Cel. Arthur era proprietário da fazenda Retiro, em Cataguarino. Arthur era filho de Antonio Martins da Costa Cruz (irmão de Raymundo) e Barbara Rodrigues, filha de Manoel Affonso Rodrigues Junior. Manoel Affonso era de Leopoldina e foi para Cataguarino com o pai e irmãos. Foi dono da fazenda Cachoeira do Funil; 2 – José (n.1888)[6]. Casou-se com Augusta de Souza Pinto. O casal teve pelo menos a filha Josefina, nascida[7] em 1925, em Leopoldina; 3 – Maria José (n.1892)[8]; 4 – Silvio (n.1894) [9[; e, 5 – Custódio (n.1896)[10].

Armando Martins da Costa Cruz é o décimo filho do casal Joaquim José e Ana Joaquina. Nasceu em Leopoldina em janeiro de 1865. Dele não se tem mais notícias.

Antônio Martins da Costa Cruz é o filho caçula do casal Joaquim José e Ana Joaquina. Casou-se com Rita e, em segundas núpcias, com Carlota Rodrigues com quem teve os filhos: 1 – Cornélia, nascida em Cataguases, casou-se [11] com seu primo Joaquim Martins Guerra, filho de João Batista Martins Guerra e Teresa Martins da Costa Cruz, já citados nesta série; 2 – Manoel Olímpio casou-se com Laudelina Martins Guerra, irmã de seu cunhado João Batista. Tiveram dois filhos: Eduardo e Joaquim Martins da Costa Cruz, este nascido em 1898, casado com Lúcia Santos e, conforme Pedro Maciel Vidigal foi prefeito de Cataguases; e, 3 – Artur, casado com sua prima Guiomar de Lima da Costa Cruz, primeira das filhas de seus tios Raimundo Martins da Costa Cruz e Tereza de Souza Lima, citados anteriormente.

Registre-se que no livro de matrículas do Colégio Caraça de 1900 consta um Joaquim Martins da Costa Cruz, filho de Antonio Martins da Costa Cruz, matriculado no dia 09 de fevereiro sob nº 3163, que poderia ser, então, o quarto filho do casal Antonio e Rita. Mas surge uma dúvida porque tal aluno residiria na Estação Dona Euzébia e, segundo o pesquisador Luiz Hisse, já citado noutro ponto deste trabalho sobre a família Costa Cruz, teria existido um outro Arthur Martins da Costa Cruz. Este, filho de Dino Costa Cruz, proprietário da fazenda Retiro, na serra da Onça, localizada entre Dona Euzébia e Guidoval, MG.

Diante disto torna-se necessário o aprofundamento das pesquisas para que se esclareça em definitivo a verdadeira paternidade do aluno do Colégio Caraça. Mas esta missão de deslindar o “mistério” ficará para outra oportunidade ou, para outro pesquisador. Porque, com este artigo, o Trem de História encerrará a série sobre a família Costa Cruz.

Em Leopoldina, a família foi iniciada com Joaquim José da Costa Cruz, nascido por volta de 1816 e falecido em 24.06.1881, em Leopoldina. Casado com Ana Joaquina Martins da Costa, filha de Manoel Martins da Costa Neto e Teresa Maria de Jesus. Neta paterna de Manoel Martins da Costa Filho e Maria do Carmo Ferreira Cabral.

A família Costa Cruz deu origem ao notável jornalista, escritor e poeta brilhante, Dilermando Martins da Costa Cruz, nascido em Leopoldina em 1879 e falecido em Juiz de Fora em 1935. Dilermando foi um dos fundadores da Academia Mineira de Letras e é patrono da cadeira nº 15 da Academia Leopoldinense de Letras e Artes – ALLA, hoje ocupada por Natania Nogueira.

No próximo Jornal outro assunto ou personagem será içado do passado para os dias atuais. Até lá!


Fontes Consultadas:

[1] Arquivo da Diocese de Leopoldina, lv 01 bat fls 118 termo 628.

[2] Pesquisa de Joana Capella nos livros paroquiais da Igreja de Santa Rita, Cataguases.

[3] Irradiação (Leopoldina, MG, 14 nov 1888, ed 39 p 4.

[4] Diário Oficial da União, 10 dez 1897 seção 1 p 4.

[5] Arquivo da Diocese de Leopoldina, lv 02 bat fls 157v termo 1501.

[6] idem, lv 03 bat fls 58 termo ordem 555.

[7] idem, lv 21 bat fls 71v termo 278

[8] idem, lv 04 bat fls 79v termo 938

[9] idem, lv 05 bat fls 43 termo 106

[10] idem, lv 06 bat fls 100 termo 37

[11] Gazeta de Leopoldina, 6 nov 1898 ed 60 p 1

Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA

Publicado na edição 352 no jornal Leopoldinense de 01 de abril de 2018

Setembro de 1916

Há 100 anos, nasceram em Leopoldina:

2 set 1916: Otavio   filho de Flavio dos Santos Lisboa e de Antonia Laudelina de Paula

3 set 1916: Irene Ladeira   filha de Jovencio José de Oliveira e de Alice Garcia de Matos

7 set 1916: Herondina Domingues   filha de Rafael Domingues e de Idalina Narcisa Gomes

14 set 1916: Maria Crisafi   filha de Antonio Crisafi e de Constança Serpa

15 set 1916: Antonio   filho de Domenico Zamboni e de Assunta Campana

16 set 1916: Angelina   filha de Virgilio de Souza Nogueira e de Suzana Narcisa de Jesus

17 set 1916: Geraldo   filho de Cornelio Lopes da Rocha e de Joana de Oliveira Ramos

18 set 1916:

Nilo Barbosa de Oliveira   filho de Juvenal Barbosa de Oliveira e de Ermelinda de Freitas Lima;

Noemia Ferreira Souza   filha de Carlos de Souza Guerra e de Alice Ferreira Neto; e,

Dorvina   filha de Carlos José de Souza e de Maria José da Glória.

22 set 1916: Cizete   filha de Luiz Eugênio Botelho e de Cynira Capdeville

29 set 1916: Dinorah   filha de Waldemar Fajardo de Melo e de Rita

30 set 1916:

Luiz Antonelli   filho de Sante Antonelli e de Maria Rosa Richardelli, e

Luiz Samorè   filho de Paolo Samorè e de Carolina Honória de Jesus

Junho de 1916

Há 100 anos, nasceram em Leopoldina:

5 jun 1916

Lea

filha de Lauro Teixeira Lopes Guimarães e de Marieta

8 jun 1916

Jacira Gouvêa

filha de Antonio Caetano Gomes e de Leniria Moraes Gouvêa

11 jun 1916

Raimundo Antinarelli

filho de Alfredo Antinarelli e de Carmen Franzone

22 jun 1916

Manoel

filho de Alfredo Gomes da Silva e de Cecília Pimentel

25 jun 1916

Abilio Conti

filho de Giuseppe Conti e de Aristea Regina Meneghelli

27 jun 1916

João Batista de Freitas Lustosa

filho de Custódio de Almeida Lustosa e de Maria das Dores de Freitas

30 jun 1916

Clemente Batista Maragna

filho de Silvio Maragna e de Elisa Fazzolo

17 – A Leopoldina

A Leopoldina é o nome do periódico de hoje no Trem de História. Um periódico de existência curta, mas que teve importância em razão dos seus sócios e redatores.

Sua primeira edição data de 16.02.1893, embora Xavier da Veiga, em Efemérides Mineiras, informe que este jornal teria sido lançado em 1892.

Dele, no Arquivo Público Mineiro não foram encontradas edições. Já no acervo da Biblioteca Nacional existem dois exemplares, sendo um deles o de número 1, onde se constata a data de lançamento.

Era propriedade de Galdino & Coura e seus redatores eram os sócios: Galdino Vieira de Freitas e Jorge Rodrigues Coura. Suas oficinas localizavam-se na Rua Cotegipe nº 13 e as edições eram lançadas nas quintas-feiras.

Diferentemente de outros jornais da época, este não trazia subtítulo e não indicava valor de número avulso. Só informava o preço da assinatura anual, do que se depreende ser o valor cobrado de moradores de Leopoldina. Não se sabe se havia assinantes de fora da cidade.

Sobre seus sócios e redatores, apurou-se que ocupavam cargo de Escrivão desde 1891 e os dois provinham de Rio Pomba-MG. Galdino Vieira de Freitas casou-se em Leopoldina, em 1886, com Elisa Delfim Gama, filha de Francisco Joaquim de Almeida Gama e Guilhermina Rosa Delfim. Viúvo, contraiu segundas núpcias aos 31 de março de 1894, com Luiza Fernandes que residia na casa onde o Imperador Pedro II almoçou quando esteve em Leopoldina em 1881. Era filha de Francisco de Paula P. Fernandes e Luiza Amélia Cerqueira. Luiza era irmã de Adelaide casada com Alberto Moretzshon Monteiro de Barros e de Maria Leonor casada com Paulino Delfim da Gama e Silva.

Importante lembrar que Alberto Moretzshon era advogado, cujos anúncios em jornal indicam como endereço a Rua Octavio Otoni mas provavelmente o endereço era rua Teófilo Otoni, atual Lucas Augusto. Este advogado foi redator e proprietário do jornal O Mediador e teria lançado o Correio de Leopoldina em 1895, segundo Luiz Eugênio Botelho em “Leopoldina de Outrora”, Entretanto, esta última informação não parece adequada porque o redator e proprietário do Correio de Leopoldina, lançado em 1894 e não 1895, foi Henrique Cancio.

O segundo redator de “A Leopoldina” era Jorge Rodrigues Coura, que foi editor e proprietário do jornal O Bocayú lançado em Rio Pomba no ano de 1882. Curiosamente, este jornal contava com um colaborador que escrevia para diversos jornais mineiros, entre eles o Liberal Mineiro, A Província de Minas e Correio de Leopoldina, chamado Jacobino Freire. Jacobino era poeta, jornalista e professor do Atheneu Leopoldinense. Um literato cuja trajetória confirma as palavras de Nélson Sodré a respeito da carreira jornalística de nomes da literatura nacional. Teria sido, também, um dos redatores de um jornal leopoldinense de nome A República, órgão do partido republicano, ao lado de Theophilo Domingos Alves Ribeiro, Américo Lobo Leite Pereira e Werneck de Lacerda.

No editorial da primeira edição de A Leopoldina, em 16 de fevereiro de 1893, está a informação de que “o marasmo que a epidemia produziu” teve como reação “as múltiplas iniciativas que por todos os lados despontam” e que entre estas iniciativas estava o desejo dos editores de lançar um jornal “moderno, variado, tanto quanto possível noticioso, estranho à politicagem, acima de grupos e de personalidades”.

Na verdade, quase o mesmo tom utilizado por Coura no lançamento do jornal de Rio Pomba, apenas com a referência à epidemia de febre amarela que causou muitas perdas humanas em Leopoldina no ano anterior, sendo determinante para a mudança temporária da administração municipal para Tebas.

A outra edição de A Leopoldina a que se teve acesso foi a de número 10, datada de 21 de abril do mesmo ano de 1893, toda ela em homenagem ao “mártir da Independência”, com textos de diversos autores, incluindo poema. Mas esta não teria sido a derradeira porque O Leopoldinense, edição 28 de 25.11.1894, página 2, publicou uma reclamação de Manoel Joaquim Taveira Júnior contra o jornal A Leopoldina que, na edição de 16 daquele mês, teria atribuído ao Pastor Becker intenções e atos indignos.

Conforme se verifica, a história de um periódico de Leopoldina sempre traz à tona outros órgãos da imprensa local, deixando claro que além das interligações havia um constante movimento em prol da disseminação das informações, fossem elas de qualquer corrente.

O Trem de História de hoje dedicou espaço a um jornal com nome da sede do município, Leopoldina. Como naquela época, provisoriamente, esta sede se transferiu para o distrito de Tebas, no próximo número se dará vez ao periódico chamado A Voz de Thebas. Até lá.

Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA
Publicado no jornal Leopoldinense de 01 de fevereiro de 2015

Parte XIII de A Imprensa em Leopoldina (MG) entre 1879 e 1899

Há 100 anos

Leopoldinenses nascidos em 1914

José 8-set filho de Antonio José Ferreira e de Maria Madalena Noronha
Jonas 11-set filho de Sebastião Damasceno Neto e de Maria José Ferreira
Maria Octavia Gottardo 12-set filha de Michele Arcangelo Gottardo e de Vitalina Duana
Elpidio 14-set filho de Antonio Rodrigues d Oliveira e de Delfina de Moraes Machado
Vicente 15-set filho de José Carlos de Oliveira Ramos e de Geraldina de Freitas
Artur Maragna 24-set filho de Artur Maragna e de Idalina Perillo
Maria Lammoglia 26-set filha de Antonio Lammoglia e de Margaretha Lorenzetto

Antigos Professores de Leopoldina

Continuando com o assunto de hoje – a Educação em Leopoldina – queremos pedir a colaboração dos leitores que possam nos ajudar com informações sobre os professores que trabalharam em Leopoldina no século XIX.

Segundo Roberto Capri, no livro Minas Gerais e seus Municípios, publicado em 1916,

“Leopoldina se pode considerar a Athenas da Zona da Matta. A instrucção publica, principal propulsor da civilisação d’um povo é aqui largamente administrada, como attestam os seus estabelecimentos de ensino e a grande frequencia dos seus alumnos.”

Pois bem: a seguir apresentamos a relação dos antigos professores mencionados na documentação disponível, como livros de matrículas, relatórios provinciais, livros da Câmara Municipal e notícias em periódicos. Ao lado de cada nome indicamos o ano mais remoto em que é citado.

Adolfo Gustavo Guilherme Hufnagel – 1881

Alberto Jackson – 1895

Alda Ramos da Fonseca [ou de Bustamante] – 1895

Américo Lobo Leite Preira – 1881

Ângelo de Souza Nogueira – 1885

Ângelo Lopes dos Reis – 1869

Antônia Carolina Pereira Pinto – 1880

Antônio Alves Cordeiro – 1882

Antônio Carlos da Costa Carvalho – 1881

Antônio de Moura Freitas – 1896

Antônio Diogo Vieira – 1883

Antônio Felício de Miranda – 1855

Antônio Maximiano de Oliveira Leite – 1864

Bento Bernardes Castanheira – 1892

Carlos Ribeiro Franco – 1895

Castorina de Rezende Montes – 1898

Clara Sofia Adolphina Gaëde de Carvalho – 1882

Dilermando Martins da Costa Cruz – 1899

Eduardo Magalhães – 1881

Estevam José Cardoso de Oliveira – 1877

Fortunato Serafim Pereira Gomes – 1881

Francisco Raimundo – 1899

Francisco Xavier Vieira – 1900

Gustavo Augusto Pereira Pinto – 1895

Idalina Feu de Carvalho – 1883

Ismael Otaviano Cardoso – 1895

Izabel Augusta Guedes – 1895

João Afonso Viana – 1881

João Alves de Souza Machado – 1882

João Ferreira de Carvalho – 1895

João Xavier Lopes – 1895

José de Souza Duarte – 1880

José de Souza Soares Filho – 1881                         

José Maria Tesson – 1895

Lino Montes – 1899

Luiz Teixeira de Carvalho – 1896

Maria Augusta de Freitas Malta – 1869

Maria Brígida de Medeiros [ou Castanheira] – 1896

Maria Carlota da Gama – 1864

Maria da Trindade Freitas – 1896

Mathilde Marguerite de Barros – 1881

Miguel Teixeira Júnior [ou Taveira] – 1899

Olímpio Clementino de Paula Corrêa – 1880

Pedro Frutuoso da Silva Pires – 1895

Sebastião Fernandes de Andrade Silva – 1896

Sinfrônio Mauricio Cardoso – 1882

Teófilo Ribeiro – 1881

Zeneida Keb Kab – 1898

Zulmira Jackson – 1895

 

Há 100 anos

Leopoldinenses nascidos em dezembro de 1913

Dia 1

Arminda filha de Manoel Ferreira do Couto e de Maria Carolina de Jesus

Ana Maria filha de Antonio Carlos de Almeida Ramos e de Etelvina de Freitas

Dia 6

Mario filho de Honorio Luiz da Silva e de Leonor Ferreira

Dia 9

Maria Aparecida filha de João Pacheco de Carvalho e de Emilia Vasconcelos Pereira

Dia 17

Francisca Antonia Panza filha de Francesco Panza e de Maria Lammoglia

Dia 20

Luiz filho de João do Carmo Ribeiro e de Sofia Capdeville

Paulina filha de Francisco Marques Dideco e de Amelia Rezende Viveiros

Dia 25

Tereza Barbosa filha de Abílio José Barbosa e de Maria Augusta Matos

Dia 28

Maria Luzia Moroni filha de Raffaele Moroni e de Santina Lupatini

Dia 30

Geraldo filho de Manoel Rodrigues de Oliveira e de Rosa Rodrigues Vale

Leopoldinenses nascidos em novembro de 1913

Dia 3

Maria Aparecida Barbosa filha de Juvenal Barbosa de Oliveira e de Ermelinda de Freitas Lima

Dia 4

Maria Fofano filha de Carlo Batista Fofano e de Amabile Stefani

Dia 6

João Batista Gottardo filho de Giovanni Battista Gottardo e de Costantina Meneghetti

Dia 9

Francisco filho de Firmino Gonçalves Neto e de Maria Cecília da Silva

Luiz Augusto Rodrigues filho de Paulino Augusto Rodrigues e de Umbelina Cândida Gouvêa

Dia 18

João Batista Carraro filho de Emilio Carraro e de Maria Farinazzo

Dia 24

Geraldo filho de José de Sales Nogueira e de Júlia de Vargas Ferreira Brito

Leopoldinenses nascidos em janeiro de 1912

NASCIMENTO
PAI
MÃE
Liberalina
12 Janeiro
Francisco Marques Dideco
Amelia Rezende Viveiros
Nicoleta
15 Janeiro
José Antonio Ferreira
Olivia Ormezinda Vieira
Eugenia Maimeri
28 Janeiro
Luigi Maimeri
Carolina Rancan
Milton
31 Janeiro
Antonio Carlos de Almeida Ramos
Etelvina de Freitas

Celia Lima e João Locci: centenário de nascimento

No dia 14 de outubro de 1910, nasceram em Leopoldina:
Célia, filha de Custódio de Freitas Lima e Teresa Martins Vargas
João Locci, filho dos italianos Luigi Locci e Vicencia Deios
A identificação das duas crianças foi dificultada pela mesma causa comum a tantos outros casos: o livro original de batismos foi transcrito pelo Padre Aristides na década de 1920, sem que tenha sido realizada uma conferência. O original foi descartado.
No caso de Celia, a identificação foi um pouco mais fácil porque sua mãe descendia de vários povoadores e o trabalho de Mauro de Almeida Pereira ofereceu pistas que permitiram ampliar o conhecimento da família. Teresa Martins Vargas era bisneta de Antonio Rodrigues Gomes, Bento Rodrigues Gomes e Francisco de Vargas, sendo terceira neta, por parte de pai e mãe, de Manoel Antônio de Almeida.
Já a identificação de João Locci foi bem mais complicada, em virtude do sobrenome ter sofrido alterações e no município de Leopoldina terem vivido as famílias Sotti ou Zotti e Locci, cujos registros foram muitas vezes realizados com a mesma ortografia, levando-nos a acreditar que se tratava da mesma família. Entretanto, ao analisar a imigração da família Locci, procedente de San Vito, Cagliari, foi possível observar que não havia relação direta de parentesco com os Sotti. Todavia, é possível que em tempos remotos os Sotti e os Locci fizessem parte do mesmo tronco.