81 – Maria da Glória, filha de Antonio Teodoro de Souza Carneiro

Como ficou dito no artigo anterior, o Trem de História segue viagem pela família de Antonio Teodoro de Souza Carneiro e Amanda Malvina de Andrade. Hoje trazendo a sua filha Maria da Glória Carneiro, nascida na Freguesia de São José do Rio Preto.

Maria da Glória casou-se[1] com o viúvo Achilles Hercules de Miranda, em 14 de outubro 1886 em Leopoldina (MG) e desta união foram testemunhas o Dr. Francisco de Paula Ramos Horta Júnior e Valério Ribeiro de Rezende.

Ele nasceu em Nova Friburgo (RJ) e casou-se em primeiras núpcias com Adelaide Amélia Meira.

As fontes consultadas indicam que em 1877 foi convocado[2] para exame preparatório ao Imperial Colégio Pedro II. Dez anos depois ele aparece como professor do Atheneo Leopoldinense[3] fato que pode indicar ter vivido naquela cidade antes de chegar a Leopoldina.

Mas dúvidas ainda persistem relativamente a este período de sua vida. E uma delas é saber de onde ele teria vindo para Leopoldina.

Há informação de que lecionou no Instituto Lafaiete, no Rio de Janeiro e o Almanak Laemmert[4] registra ter sido ele proprietário do Colégio São Sebastião, em Leopoldina, na década de 1920. Entretanto, sobre esta instituição não se foram encontradas outras referências além do fato de ter existido uma de mesmo nome em um distrito de Palma.

Mas se os fatos não esclarecem as dúvidas, certamente podem indicar ter começado com Achilles a longa ligação de descendentes seus com as áreas da educação e cultura da região, como se verá adiante.

Maria da Gloria Carneiro e Achilles Hercules de Miranda tiveram, em Leopoldina (MG), os filhos:

– Nelson, nascido[5] em 1887, que teve como padrinhos de batismo os avós maternos Antonio Teodoro de Souza Carneiro e Amanda Malvina de Andrade Carneiro;

– Maria, nascida[6] em 1888, cujos padrinhos foram José de Andrade Carneiro e Lucia Amanda Carneiro, sua tia materna;

– Ruy de Miranda, nascido[7] em 1889, tendo como padrinhos João Luiz Guilherme Gaëde e Francisca das Chagas Andrade. João Luiz era irmão de Eugênio do Rosário Gaëde que batizou Achilles, irmão de Ruy. Segundo informação de familiares, Ruy se casou em Cataguases por volta de 1912 com Maria Passeado de Miranda e com ela teve os filhos: Ruymar, Namur, Ruyter e Ruth. Ruymar, que adotou o sobrenome do marido, nasceu em 1913. Era professora e escritora com nome incluído no Dicionário crítico de escritoras brasileiras de Nelly Novaes, publicado pela Academia Mineira de Letras. Casou-se com Joaquim Branco Ribeiro e teve com ele os filhos: Joaquim, Pedro e Aquiles. Os filhos Joaquim e Pedro, também são escritores. Ruy foi escrivão do cartório do crime em Cataguases;

– Achilles, nascido[8] no dia 1901, teve como padrinhos de batismo Eugênio Gaëde e Sophia Georgina Gaëde. Tudo indica que o nome correto do padrinho seria Eugênio do Rosário Gaëde e o da madrinha, provavelmente, Clara Sophia Adolphina Gaëde de Carvalho, uma professora pública em Cataguases que foi transferida[9] para Leopoldina em 1882. O último sobrenome da madrinha seria o de sua própria família e o Gaëde adotado do marido Eugênio; e,

– Dinah, nascida[10] no dia 19.07.1906, teve como padrinhos Martinho Campos Guimarães e Catarina Augusta da Cruz.

Segundo seu neto Joaquim Branco Ribeiro Filho, Achilles Hercules teria deixado outros filhos do primeiro casamento que residiam possivelmente no estado do Rio de Janeiro.

Sabemos, ainda, que Achilles Hercules de Miranda foi alistado como eleitor em Juiz de Fora[11] em 1896 e que em fevereiro de 1900 foi nomeado[12] Diretor Comercial e de Disciplina do Colégio Santa Cruz, ex-Andrés, também em Juiz de Fora. No mesmo ano ele atuou[13] como examinador dos alunos da escola pública do professor Marçal Benigno, em Piau, cidade da qual se retirou em dezembro de 1900 para estabelecer[14] colégio em Leopoldina. Não conseguimos descobrir que colégio teria sido este. Em março de 1902 foi nomeado[15] pelo governo estadual para o cargo de Partidor-Distribuidor da Comarca de Leopoldina.

E o Trem de História faz nova parada. Agora, para reunir carga e trazer um novo personagem leopoldinense que aguarda a vez para sair da gaveta do esquecimento.

Aguardem.


Fontes Consultadas:

1 – Secretaria Paroquial da Matriz do Rosário, Leopoldina, MG, lv 1 cas fls 160 termo 120

2 – Jornal da Tarde, Rio de Janeiro, 11.09.1877, edição 158 p. 2

3 – Cidade de Cataguazes (Cataguases), 31 março 1887,  ed 20 p. 3.

4 – LAEMMERT, Eduardo e Henrique. Almanak Laemmert. Rio de Janeiro: 1916 p. 3147

5 – Secretaria Paroquial da Matriz do Rosário, Leopoldina, MG, lv 2 bat fls 192 termo 1785.

6 – Secretaria Paroquial da Matriz do Rosário, Leopoldina, MG, lv 3 bat fls 42 termo s.nº.

7 – Secretaria Paroquial da Matriz do Rosário, Leopoldina, MG, lv 3 bat fls 135

8 – Secretaria Paroquial da Matriz do Rosário, Leopoldina, MG, lv 9 bat fls 58 termo 9

9 – Relatório de Antônio Gonçalves Chaves para a Assembleia Provincial de Minas em 2 de agosto de 1883, p. 24

10 – Secretaria Paroquial da Matriz do Rosário, Leopoldina, MG, lv 11 bat fls 40v termo 215

11 – Correio de Minas (Juiz de Fora ), 12 julho 1896, ed 49 p. 3.

12 – O Pharol (Juiz de Fora,), 27 fev 1900, ed 203 p. 2.

13 – idem, 30 nov 1900, ed 68 p. 2

14 – idem 30 dez 1900, ed 85 p. 2

15 – Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), 11 de março 1902, ed 70 p. 2.

Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA

Publicado na edição 335 no jornal Leopoldinense de 16 de julho de 2017

 

80 – Juvenal Carneiro, o filho mais conhecido de Antonio Teodoro.

O Trem de História está de volta. E como foi prometido no artigo anterior, trazendo Juvenal Lúcio de Andrade Carneiro ou, simplesmente Juvenal Carneiro, o nome mais conhecido e referenciado dentre os filhos de Antonio Teodoro de Souza Carneiro e Amanda Malvina de Andrade

Segundo Luiz Eugênio Botelho[1], Juvenal era mineiro nascido em São José do Rio Preto em 1871, mesma informação constante do livro Do Lombo de Burro ao Computador, publicado por seu filho Erymá.

Por volta de 1890, foi para o Rio de Janeiro onde fez o curso de guarda-livros no Liceu de Artes e Ofícios. Por esta época, final do século XIX, sua família já estava em Leopoldina para onde ele se transferiu ao terminar o curso.
Em 1896 casou-se[2] em Leopoldina com Honorina Antunes Vieira, filha de Honório Antunes Pereira (1854 – 1936), o criador da Sauvicida Agapeama e, Maria Balbina Vieira de Rezende (1860 – 1932)[3].

Em 1926, Honório Antunes Vieira demonstrou a ação do Sauvicida Agapeama na Quinta da Boa Vista, com a presença do Vice-Presidente da República. Nesta época, a empresa que produzia este defensivo agrícola tinha como sócios, além do inventor do produto, Augusto Ferreira Ramos, Juvenal Carneiro, Carlos Pacheco Filho, Zilda Pires Carneiro e Alvaro Alberto Margarido Pires. [4]

Juvenal é frequentemente lembrado por ter dado aos filhos nomes de forma a que as iniciais homenageassem a província de MINAS GERAES, na grafia da época. Mas a intenção não se concretizou, ficando faltando a última letra S.

São filhos do casal: Moacyr; Ierecê; Nahumá (duas do mesmo nome); Aracy; Suikire; Guaraci; Erymá; Rudá; Apalaís; e, Erundy (as duas últimas, gêmeas).

Sobre estes filhos, Oswaldo de Rezende, em Genealogia dos Resendes informa que Moacyr c.c. Zilda Margarida Pires; Ierecê Carneiro de Almeida c.c. Manoel José da Silva Almeida; Nahumá  c.c. Jeová Batista de Sousa (médico); Araci Antunes Carneiro c.c. Jaci Soares (advogado) natural de Rio Pomba; Suiquire Carneiro (médico) c.c. Neréa Costa; Guaraci c.c. Guaraci Medeiros; Erymá  (advogado) c.c. Diva Mascarenhas (cas.1) e Rose Espíndola (cas.2); Rudá c.c. Ernani Paturi Monteiro; Apalaís; e, Erundi c.c. Ademar Vaz de Carvalho.

Através de outras fontes, sabe-se que o filho Moacyr, nascido[6] em 1896, foi bancário e autor dos livros Octagenário e A Bondade do Meu Avô; Ierecê[7], nascida em 1898, segundo o livro do irmão Erymá foi a primeira moça da pequena burguesia local a trabalhar no comércio, como escriturária do Banco Ribeiro Junqueira; Erymá formou-se em advocacia e contabilidade e foi professor universitário, ex-diretor de Contabilidade do Estado de Minas Gerais, consultor do Sindicato de Contabilistas do Rio de Janeiro, fundador e ex-presidente do Instituto de Organização e Revisão de Contabilidade, conforme Joaquim Custódio Guimarães em seu trabalho sobre os Escritores Leopoldinenses; e, Suikire, médico que exerceu a chefia do ambulatório de crianças do Hospital São João Batista da Lagoa e chefe da enfermaria de crianças do Hospital da Cruz Vermelha. Publicou os livros Roteiro das Mães e, O Cristianismo do Cristo.

Luiz Eugênio Botelho, já citado, declarou que o professor Juvenal Carneiro se tornara figura de destaque nos meios sociais leopoldinenses pela sua honradez, capacidade de trabalho e pelo seu espírito de iniciativa. Foi professor de geografia e de contabilidade comercial no Ginásio Leopoldinense.

Ainda segundo Erymá, Juvenal foi proprietário de duas escolas: Curso Comercial Afonso Vizeu para os rapazes e Curso Comercial Rodolfo de Abreu, para as moças, ambos na Rua Cotegipe, em Leopoldina, quase em frente à residência da família.

Escreveu as seguintes obras: Geografia; Aritmética Comercial e Tratado Prático de Máquinas de Escrever e Calcular, publicado em 1920; O Guarda-Livros Prático; e, Tratado de Contabilidade, em 6 volumes, sendo 4 publicados em vida e 2 póstumos. E, em parceria com o filho Erymá Carneiro, escreveu Do Lombo de Burro ao Computador, e, Contabilidade Bancária.

Foi tenente do 4º Esquadrão do 5º Regimento da Guarda Nacional de Leopoldina[8]. Durante quinze anos trabalhou como contador da Casa Bancária Ribeiro Junqueira, Irmão & Botelho (depois Banco Ribeiro Junqueira)[9] e como guarda-livros da Casa de Caridade Leopoldinense.

Ao transferir-se para o Rio de Janeiro, lecionou no Instituto Lafayete[9] e participou ativamente dos assuntos de interesse dos contabilistas cariocas.

Faleceu, no Rio de Janeiro (RJ) em 1931, sendo sepultado no Cemitério São João Batista.

Hoje, Juvenal Carneiro empresta seu nome a uma via pública de Leopoldina que, partindo da Rua Vinte e Sete de Abril, em frente ao prédio da antiga fábrica de tecidos, segue na direção do Córrego do Feijão Cru e Rua Manoel Lobato.

Por hora a carga está de bom tamanho. O Trem de História faz mais uma parada para reabastecimento, mas promete seguir viagem e trazer uma filha de Antonio Teodoro de Souza Carneiro, Maria da Glória, na próxima edição. Até lá!


Fontes Consultadas:

1 – BOTELHO, Luiz Eugênio. Leopoldina de Hoje… e de Ontem. 1 ed. Leopoldina: do autor, 1967.  p. 134

2 – Secretaria Paroquial da Matriz do Rosário, Leopoldina, MG, lv 2 cas fls 135v termo 20.

3 – REZENDE, Oswaldo. Genealogia das Tradicionais Famílias de Minas. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1969. p. 80 nº 10.

4 – O Paiz (Rio de Janeiro), 10 set 1926, ed 15301 p. 4 e Jornal do Commercio (Rio de Janeiro) 12 dez 1926, ed 355, p. 14

5 – CARNEIRO, Erymá. Do Lombo de Burro ao Computador. Rio de Janeiro, 1976 p.15

6 – Secretaria Paroquial da Matriz do Rosário, Leopoldina, MG, lv 06 bat fls 181v termo 677

7 – Secretaria Paroquial da Matriz do Rosário, Leopoldina, MG, lv 08 bat fls 51v termo 90.

8 – Diário Oficial da União, 1897 10 dez seção 1 p. 4

9 – CARNEIRO, Erymá. Do Lombo de Burro ao Computador. Rio de Janeiro, 1976, p.18 e 56

Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA

Publicado na edição 334 no jornal Leopoldinense de 1 de julho de 2017

Outubro de 1916

Há 100 anos, nasceram em Leopoldina:

2 out 1916

Porcina  filha de Mário Alcântara e de Carolina de Jesus, e

Maria  filha de José Vitorino de Almeida e de Leonor Pereira de Oliveira

3 out 1916

Sebastião  filho de Herculano Rodrigues de Moraes e de Adalgisa da Gama Tavares

8 out 1916

Maria de Lourdes Rodriguez  filha de Rafael Rodrigues Y Rodriguez e de Maria Gottardo

13 out 1916

Duditalino  filho de Pedro de Oliveira Barbosa e de Maria Monteiro de Castro

24 out 1916

Nair Rodrigues Barbosa  filha de Feliciano José Barbosa e de Nelsina Augusto Rodrigues

26 out 1916

Odilon  filho de Sancio Maiello e de Adalgisa Marques Carneiro

28 out 1916

Ursolina  filha de Alfredo Carlos de Souza e de Maria Ferreira de Lacerda

31 out 1916

Nair  filha de Custodio de Vargas Coimbra e de Maria das Dores Fontes

Sesquicentenário de nascimento: outubro

Há 150 anos, nasceram em Leopoldina:

1 out 1866

Ana Cecília da Conceição filha de Francisco Marciano Neto e de Maria Sabina de Moraes

5 out 1866

Filomena filha de Lucas Augusto Monteiro de Barros e de Maria Domiciana Medina Celli

14 out 1866

Leopoldino filho de José Fontoura Carneiro e de Carolina Rosa Machado

15 out 1866

Elisa filha de José Joaquim Pereira Júnior e de Ignacia Maria de Jesus

17 out 1866

José filho de João Francisco Pereira da Silva e de Claudina Celestina de Jesus

31 out 1866

Constança de Freitas Lima filha de Antonio José de Freitas Lima e de Honorina Antonia de Almeida

51 – Filomena Josefina Cândida: a segunda filha de Joaquim Antônio de Almeida Gama

Em razão do volume de informações coletadas, o Trem de História optou por apartar em artigo próprio os dados da segunda filha de Joaquim Antonio e Josefina Cândida.

Assim, a partir de agora se vai falar de Filomena Josefina Cândida da Gama, nascida aos 28.12.1847 e falecida no dia 04.01.1916. Como já informado, ela se casou com Américo Antonio de Castro Lacerda(1), único filho do casamento de Romão Pinheiro Corrêa de Lacerda com a primeira esposa, Ana Severina de Oliveira Castro.

Os dados para este texto foram coletados nos livros 1 a 18 de batismos e 1 a 6 de casamentos de Leopoldina, bem como no livro 2 do Cemitério Nossa Senhora do Carmo e nas lápides dos túmulos e no livro 1 de Registro Civil de Recreio.

Filomena teve, pelo menos, dez filhos nascidos em Leopoldina:

1) Adelaide da Gama de Castro Lacerda, nascida a 30.06.1867, casou-sedia 29.07.1888 com Américo Moretzshon Monteiro Castro, filho de Américo de Oliveira Barros e Joaquina Cândida Moretzshon, sendo neto paterno de Lucas Antonio de Oliveira, irmão de sua avó materna. O casal teve, pelo menos, seis filhos: Maria (1890), Américo (1893), Dinah (1894), Hugo (1895), Jurema (1899) e Alberto, de quem se tem apenas referência ao nome;

2) Alberto Gama de Castro Lacerda, nascido a 09.01.1869, casou-se com Natalia T. Cortes com quem teve cinco filhos: Romão(1901), Virginia (1903), Maria da Conceição (nascida e falecida em 1904), Haydée (1906) e Mirtes (1910);

3) Américo de Castro Lacerda, nascido a 06.11.1870 e falecido a 15.01.1936, casou-se dia 30.07.1909 com Nair da Gama, filha de João Evangelista de Castro Gama e de Rosa da Cândida da Gama, neta paterna de Caetano José de Almeida Gama e Carolina Teodora de Castro e neta materna de Joaquim Antonio de Almeida Gama e Maria Josefina Cândida de Jesus. Deste casal são os cinco filhos: Maria da Conceição (1910) que se casou em 1929 com Mário da Gama Cerqueira, filho de Álvaro da Gama Cerqueira e Carolina da Gama, sendo neto materno de João Evangelista de Castro Gama e Rosa Cândida da Gama, por esta, bisneto de Joaquim Antonio de Almeida Gama e Maria Josefina Cândida de Jesus; Nair (1911); Americo (1912); Filomena(1915) e Dulce (1919);

4) Alzira, nascida dia 30.09.1879;

5) América de Castro Lacerda, nascida dia 03.05.1881 aos 28.12.1912 casou-se com José Alfredo de Carneiro Fontoura Júnior, natural de Natividade do Carangola, RJ, filho de outro do mesmo nome e de Amelia Celestina Bastos;

6) Lucas de Castro Lacerda, nascido dia 18.10.1882, casou-se com Rita de Cassia da Gama, filha de João Evangelista da Gama e Rosa Cândida da Gama, neta materna de Joaquim Antonio de Almeida Gama e Maria Josefina Candida de Jesus;

7) Eduardo da Gama de Castro Lacerda, nascido dia 22.11.1884, casou-se dia 30.03.1910 com Aurelia Monteiro de Barros, filha de Aurélio de Souza Barros e Francisca Carolina Domingues, família que residia no distrito de Providência na última década do século XIX. Em Leopoldina tiveram, pelo menos, o filho Izar, nascido dia 24.11.1911;

8) Joaquim Gama de Castro Lacerda, nascido dia 26.11.1886 e falecido dia 17.11.1920. Em 18.10.1911 ele se casou com Maria da Conceição Monteiro de Barros, irmã de sua cunhada Aurelia Monteiro de Barros acima citada. Deste casal são os dois filhos: Maria da Conceição em 1912 e Joaquim em 1914. A viúva de Joaquim contraiu segundas núpcias no dia 01.07.1922 com Osmar Tavares de Lacerda, filho de José Romão Corrêa de Lacerda e Luiza Augusta Tavares, sendo neto paterno do segundo casamento de Romão Pinheiro Corrêa de Lacerda com Maria de Nazareth Pereira;

9) Maria Josefina da Gama Lacerda casou-se aos 14.08.1891 com Julio César Baldoino da Silva, nascido dia 11.06.1859, filho de Pedro Baldoino da Silva e Francisca de Paula Reis. Na época do casamento o noivo declarou residir em Palma, mas três filhos estão nos livros paroquiais de Leopoldina: Valfrido (1895), Marfisa (1905) e Afonso batizado dia 03.07.1906; e,

10) Sofia Gama de Castro Lacerda casou-se no dia 20.07.1895 com Everaldo de Bastos Freire, nascido em Sergipe, filho de Secundino de Matos ou Macedo Freire e Ana Bastos. De Sofia e Everaldo se encontrou o nascimento dos seguintes filhos: Americo em 1897, Maria em 1898, Everaldo em 1899, Edgard em 1910 e Osvaldo José em 1912. Sofia faleceu e Everaldo casou-se novamente com Alice de Sales Nogueira no dia 14.04.1915, com quem teve, pelo menos, o filho Durval nascido em 1919. Alice nascera em Leopoldina no dia 01.07.1884, filha de Antonio José Nogueira Filho e Altina Josefina.

Na próxima edição a história de Joaquim Antonio de Almeida Gama será concluída com um pouco da genealogia de duas de suas filhas: Rosa Cândida da Gama, que se casou com seu primo João Evangelista de Castro Gama e, Virginia Angélica da Gama, que se casou com Luiz Salgado Lima, o qual empresta seu nome a uma escola da cidade.

Aguardem. É só mais um vagão.

Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA

Publicado no jornal Leopoldinense de 01 de julho de 2016

Sequicentenário de nascimento: maio

Há 150 anos nasceram em Leopoldina:

3 mai 1866

Altina Maria de Jesus filha de Antonio José Lisboa e de Maria Magdalena de Souza

3 mai 1866

Antonio filho de João Vidal Leite Ribeiro e de Maria da Conceição Monteiro

6 mai 1866

Américo Augusto Montes filha de Antonio Rodrigues Montes e de Maria Gabriela Moreira

7 mai 1866

Arminda filha de Venâncio José de Almeida e Costa e de Ana Paula de Sena

7 mai 1866

Delmira de Souza Werneck filha de Joaquim de Souza Werneck e de Maria Felicidade de Jesus

8 mai 1866

Venâncio José de Souza filho de José Egito de Souza e de Custódia Maria Rosada

11 mai 1866

Maria Rita de Andrade filha de Antonio Silvano do Espírito Santo e de Bernardina Dionízia de Andrade

16 mai 1866

Felisbina filha de José Bernardino Machado e de Ana Rosa de Jesus

16 mai 1866

José filho de Galdino José Rodrigues Carneiro e de Bernardina Isabel de São José

22 mai 1866

Olímpio Vargas Corrêa filho de Francisco de Vargas Corrêa [filho] e de Venancia Esméria de Jesus

29 mai 1866

Maximiana filha de José Maria Neves e de Candida Rosa de Jesus

Nascidos em julho de 1855

Há 160 anos nasceram em Leopoldina

Dia 1º

  • Antônio, filho de José Antônio de Moraes e Sebastiana Apolinária do Nascimento;
  • João, filho de Domingos José Rodrigues Carneiro e Ana Lourença de Souza.

Dia 5

  • João Carlos de Almeida, filho de Joaquim Antônio de Almeida Ramos e Maria Tereza de Jesus.

Dia 13

  • Maria Carolina Almeida, filha de Antônio Romualdo de Oliveira e Francisca Carolina.

Há 100 anos

No mês de abril de 1914, nasceram em Leopoldina:

Dia 1

Antonio Marcatto, filho de Luigi Marcatto e de Anna Maria Ceoldo

Dia 5

Angelina Fanni, filha de Marcelo Fanni e de Ana Stora

Dia 6

Ernestina Stefani, filha de Eugenio Stefani e de Carolina Catterina Bolzoni

Dia 14

Silvia Zamagna, filha de Giuseppe Zamagna e de Giudetta Battisaco

Dia 21

José Dietz de Almeida, filho de Carlos José de Almeida e de Guilhermina Dietz

Dia 25

Ivone, filha de Eduardo de Souza Werneck e de Cecilia Pereira Werneck

Dia 26

Silvio, filho de Silvio Maragna e de Elisa Fazzolo

Dia 27

Odilia, filha de Sancio Maiello e de Adalgisa Marques Carneiro

Da 30

Nelson, filho de Feliciano José Barbosa e de Nelsina Augusto Rodrigues

Nossa Senhora das Dores do Monte Alegre do Rio Pomba

Segundo Joaquim Ribeiro Costa, Itapiruçu significa “a grande pedra elevada ou empinada”, resultado da aglutinação de “itá-apira”, ou pedra empinada e “açu”, grande. O “distrito policial de Tapirussú” conforme consta em sua lei de criação pertencia ao município de Leopoldina e permaneceria com as “actuaes divisas”. Ou seja, em 1883 já existia um povoado com o nome de Tapirussú.

No início de 2000 um visitante do site escreveu pedindo informações sobre Itapiruçu, especialmente sobre a família Vieira Pires. Informei que não tinha estudos sobre famílias da região, embora meu grande interesse pelo antigo distrito do Tapiruçu, terra onde viveram alguns de meus antepassados. Do sobrenome citado eu conhecia apenas um nome: Manoel José Vieira Pires, Solicitador em Palma, por volta de 1890. Não era o nome procurado pelo correspondente. Por conta disso trocamos diversas mensagens até que não mais recebi respostas. Daquele contacto ficou a vontade de conhecer a história do lugar.

Itapiruçu, Palma, MG

Segundo a memória familiar o casal Antonio Vicente Ferreira e Ana José Rodriguez vivia no território do distrito de Itapiruçu desde o nascimento. Antonio Vicente nasceu a 13 de junho de 1862 e foi batizado no dia 21 de junho[iv] do mesmo ano. Ana José nasceu no dia 1º de agosto de 1858 e foi batizada no dia 19 de setembro[v] seguinte. Os pais de ambos procediam da região da Serra da Ibitipoca e migraram para a zona da mata por volta de 1830. Vejamos pois, alguns detalhes sobre estas famílias.

José Rodrigues Carneiro Ferreira, também conhecido por José Rodrigues Carneiro de Bem, descendia de Manoel José de Bem e Tereza Maria de Jesus, ela filha da ilhoa Maria Teresa de Jesus e de Inácio Franco. Migrado para a zona da mata ainda criança, radicou-se no território do que veio a se constituir na Freguesia de Conceição da Boa Vista, onde se casou com Mariana Esméria de Sena, filha de João Gualberto Ferreira Brito e Maria Venância de Almeida. José e Mariana tiveram, pelo menos, 4 filhos batizados no Curato de Conceição da Boa Vista. O segundo destes filhos foi Ana José Rodriguez.

Segundo Joaquim Ribeiro Costa[i], Itapiruçu significa “a grande pedra elevada ou empinada”, resultado da aglutinação de “itá-apira”, ou pedra empinada e “açu”, grande. O “distrito policial de Tapirussú” conforme consta em sua lei de criação[ii] pertencia ao município de Leopoldina e permaneceria com as “actuaes divisas”. Ou seja, em 1883 já existia um povoado com o nome de Tapirussú.

De fato podemos comprovar que a antiga Capela das Dores do Monte Alegre do Rio Pomba já é citada em livros paroquiais de Conceição da Boa Vista em data bem anterior à criação do distrito policial. Como exemplo citamos o casamento de Antonio Vicente Ferreira e Ana José Rodriguez, realizado naquela capela no dia 10 de abril de 1875.[iii] Prosseguindo na busca de informações sobre a construção da Igreja de Itapiruçu nos deparamos com dados que podem interessar a todo estudioso da história da região.

Vicente Rodrigues Ferreira era filho de  Bento Rodrigues Gomes e Ana Joaquina de Jesus, tendo migrado de Santana do Garambeo para a zona da mata por volta de 1830. Em Conceição da Boa Vista casou-se com sua prima Luciana Francelina da Anunciação, filha de Antônio Rodrigues Gomes e Mariana Bernardina de São José. O novo casal residia na margem direita do Rio Pomba, a meio caminho entre São Joaquim (hoje Angaturama) e a atual divisa entre Palma e Santo Antônio de Pádua. É ainda a memória familiar que dá notícia da presença de eclesiásticos na fazenda onde residiam, nas diversas visitações realizadas pelo Bispado do Rio de Janeiro àquelas terras. Ainda não localizamos documentos sobre tais visitações, embora alguns autores as mencionem e citem como fonte o Arquivo da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Entre outras referências, Oswaldo Ribeiro[vi] informa que em 1851 Frei Bento, de Santo Antônio de Pádua, obteve provisão para a Capela de São Francisco da Capivara, atualmente Palma. Parece-nos que para atingir seu destino o padre teria forçosamente que passar por Itapiruçu. E provavelmente também visitasse alguns fazendeiros vizinhos ao casal que, segundo contam, seriam os doadores do patrimônio da Capela de Itapiruçu e dos quais falaremos adiante. Importa registrar ainda que os batismos dos 10 filhos de Vicente e Luciana podem ser encontrados nos livros paroquiais de Miracema, Santo Antônio de Pádua e Conceição da Boa Vista. O sétimo destes filhos foi Antônio Vicente Ferreira.

Analisando os mais diferentes documentos a que tivemos acesso, observamos que o antigo distrito de Tapiruçu pode ter ficado relegado pela autoridades em função das disputas ocorridas entre os Minas e Rio de Janeiro. Ou, hipótese levantada por um de nossos correspondentes, ter sido criado justamente para permitir melhor controle do território disputado. É sabido que não foi sem traumas que o atual município de Palma conseguiu firmar-se, havendo registros de desentendimentos do mais variado calibre com os povoados vizinhos. Entre outros transcrevemos parte de uma ata eleitoral que demonstra a dúvida existente entre os moradores do lugar. [vii]

“… Deu o Presidente conhecimento da Portaria do Governo que em seguida vai transcrita. Palácio da Presidência da Província de Minas Gerais Ouro Preto em 13 de Agosto de 1866. 1ª Sessão. Declaro a vossamercê para a devida inteligência e publicidade que essa paroquia criada pela Lei nº 1239 de 1864 deve dar na proxima Eleição se a esse tempo já tiver sido Canonicamente provida, três Eleitores para o território de que se compõe abrange cento e setenta e sete votantes e foi desmembrada da Paróquia da Meia Pataca que deu quinze Eleitores na Legislatura que vai findar e qualificou naquele ano novecentos e cinquenta e oito votantes. Conquanto a Lei citada anexa a essa Freguesia do Distrito do Laranjal devem os votantes nele compreendidos concorrer na Eleição na Freguesia da Meia Pataca, visto pertencer esta e o dito distrito ao Bispado de Mariana, e essa nova Freguesia a do Rio de Janeiro. … Joaquim José de Santa’Ana. Snr. Juiz de Paz mais votado da Paróquia do Capivara….”

Cartão de Visitas

Temos tentado levantar documentos sobre a doação do terreno onde foi construída a primeira Capela de Nossa Senhora das Dores do Monte Alegre do Rio Pomba, com vistas a confirmar ou não as hipóteses formuladas a partir da memória familiar. Consta que o casal Antonio Vicente e Ana José tinha como vizinhos as famílias Amorim, Felix, Melo, Menezes e Vieira. Curiosamente encontramos, dentro do Breviário da Missa que pertenceu a uma nora de Antonio Vicente e Ana José, o cartão de visitas acima, de Manoel José Vieira Pires.

Verso do Cartão de Visitas

Como se pode observar, no verso do cartão é feito um pedido de cópia da escritura de compra de terras realizada pelo Padre Manoel Martins Lopes, em março de 1890. Sabendo que a Capela existia desde pelo menos 1875, procuramos os livros do Cartório de Notas de Itapiruçu em busca de esclarecimentos. Infelizmente só pudemos encontrar um deles, do qual extraímos as seguintes informações:

–         21.03.1887 o Padre Manoel Lopes Martins compra uma sorte de terras anexas ao Patrimônio de Nossa Senhora das Dores [viii]. Vendedor: Antônio José de Menezes.

–         06.04.1887 o mesmo Padre compra terras no Porto das Madeiras[ix]. Vendedores: Francisco Joaquim dos Reis e sua mulher Virgínia Maria da Conceição.

Os vizinhos das terras compradas em março eram Francisco Joaquim dos Reis, José Francisco do Amorim, herdeiros de Luiz de Souza Melo e herdeiros de Nicolau Antonio Lombardo. A compra de abril foi de 2,5 alqueires na divisa com Balbino Teixeira Ramos, Rio Pomba, José Francisco de Amorim, Serafim José da Costa e a Fazenda Cachoeira Alegre. Em outra escritura do mesmo livro, folhas 37, vimos que Balbino Teixeira Ramos e sua mulher Vitalina Maria de Jesus haviam comprado terras de Francisco Joaquim dos Reis no Porto das Madeiras, e as revendem em setembro de 1887. Na escritura consta que os vizinhos eram José Francisco de Amorim, o Rio Pomba, herdeiros de Nicolau Antonio Lombardo e o patrimônio de Nossa Senhora das Dores do Monte Alegre do Rio Pomba.

Portanto, as famílias mencionadas nas memórias familiares estavam realmente presentes no distrito de Itapiruçu na época em que ali viveram Antonio Vicente Ferreira e Ana José Rodriguez. As compras realizadas pelo Padre Manoel Lopes Martins parecem indicar que ele pretendia ampliar as posses da Igreja, deixando claro que já havia um patrimônio regularmente inscrito. Resta-nos encontrar a doação inicial e assim nos aproximarmos da data em que foi construída a primeira Capela de Nossa Senhora das Dores do Monte Alegre do Rio Pomba.


Fontes:

[i] in Toponímia de Minas Gerais, Editora Itatiaia Ltda, 1993, Belo Horizonte, MG, página 262

[ii] Lei n. 3171 de 18.10.1883

[iii] Primeiro Livro de casamentos da Igreja de Conceição da Boa Vista, folhas 70 verso

[iv] Transcrição do Livro de Batismos de Conceição da Boa Vista no Livro 1 de batismos da Matriz de São Sebastião de Leopoldina, folhas 86, termo 464

[v] idem, folhas 38, termo 201

[vi] in História de Santo Antônio de Pádua, Edição do Autor em 1999, página 23

[vii] in Livro de Atas da Freguesia da Capivara, Arquivo da Câmara Municipal de Leopoldina, folhas 1 e verso

[viii] in Livro de Notas do Distrito de Tapirussu, Arquivo da Câmara Municipal de Leopoldina, folhas 9 verso

[ix] idem, folhas 16 verso

Eleitores residentes na Piedade em 1882

Relação dos moradores da Piedade inscritos como eleitores conforme o livro de Alistamento Eleitoral de Leopoldina relativo ao ano de 1882.


  • Adolfo Gustavo Guilherme Hufnagel
  • Agostinho de Souza Campos
  • Antônio Alves Tavares
  • Antônio da Silva Tavares
  • Antônio David Alves Ferreira
  • Antônio de Souza Almada
  • Antônio Fajardo de Melo
  • Antônio Gonçalves de Castro
  • Antônio Gonçalves Filgueiras
  • Antônio Joaquim de Nazareth
  • Antônio Maurício Barbosa
  • Antônio Pereira Valverde
  • Antônio Pinto de Carvalho
  • Antônio Pires Veloso de Sá
  • Antônio Romualdo de Oliveira
  • Antônio Teixeira de Mendonça
  • Antônio Teixeira Reis
  • Antônio Vieira da Silva
  • Bernardo Tolentino Cisneiros da Costa Reis
  • Camilo Alves Ferreira
  • Cândido José Batista
  • Custódio Dias Moreira
  • David Alves Ferreira
  • Domingos Henriques Porto Maia
  • Domingos José Barbosa de Miranda
  • Domingos Vieira da Silva
  • Eleotério Gonçalves Pereira
  • Elias Gonçalves Filgueiras
  • Francisco Antônio Nogueira
  • Francisco Casemiro da Costa Filho
  • Francisco de Paula Ladeira
  • Francisco Esmério de Paiva Campos
  • Francisco Fajardo de Melo
  • Francisco Henriques Porto Maia
  • Francisco José Barbosa de Miranda
  • Francisco Luiz Pereira
  • Francisco Martins Pacheco
  • Francisco Soares Valente Vieira
  • Higino Dutra de Rezende
  • Jacob Antôno Furtado de Mendonça
  • João Antônio da Costa Coimbra
  • João Antônio de Araújo Porto
  • João Antônio Valverde
  • João de Souza Almad
  • João Desidério da Silva Durães
  • João Francisco Vieira da Silva
  • João Henrique da Costa Ramos
  • João José Alves Ferraz
  • João Paulino Barbosa
  • João Pereira Valverde
  • João Rodrigues Gomes
  • Joaquim Constâncio Loures
  • Joaquim de Souza Almada
  • Joaquim Fajardo de Melo
  • Joaquim Fidélis Marques
  • Joaquim Gomes de Araújo Porto
  • Joaquim José Medina
  • Joaquim Rodrigues Gomes Corujinha
  • Joaquim Vieira da Silva
  • Joaquim Wenceslau de Campos
  • José Carlos de Oliveira Pires
  • José de Rezende Montes
  • José Fajardo de Melo
  • José Fajardo de Melo Júnior
  • José Fernandes da Silva
  • José Francisco de Paiva Campos
  • José Francisco Vieira
  • José Furtado de Mendonça
  • José Henriques da Mata
  • José Joaquim Furtado de Mendonça
  • José Justino de Carvalho
  • José Martins Pacheco
  • José Maximiano de Moura e Silva
  • José Rodrigues Barbosa de Miranda
  • José Rodrigues Carneiro de Souza
  • José Rodrigues Gomes
  • José Teixeira de Oliveira Guimarães
  • José Vieira da Silva
  • Laurindo Gonçalves de Castro
  • Luiz Teixeira Machado
  • Manoel Antônio da Mota
  • Manoel Antônio Dutra
  • Manoel Ferreira Ribeiro
  • Manoel Ferreira Ribeiro Filho
  • Manoel Henriques Porto Maia
  • Manoel Henriques Porto Maia Filho
  • Manoel Luiz Pereira
  • Manoel Muniz de Azevedo Coutinho
  • Manoel Rodrigues de Oliveira
  • Mariano Henriques Pereira
  • Olímpio Rodrigues de Mendonça
  • Olímpio Sinfrônio de Souza
  • Pedro Antônio Furtado de Mendonça
  • Pedro Rodrigues Gomes
  • Roberto de Souza Almada
  • Silvério Gomes Filgueiras
  • Silvério José Barbosa de Miranda
  • Teotônio Joaquim de Araújo Porto
  • Urbano Otoni de Andrade Rezende
  • Vicente Alves Ferreira
  • Vital Inácio de Moraes
  • Vital Rodrigues de Oliveira
  • Wenceslau José de Campos
  • Wenceslau Martins Pacheco Filho