Em atenção a Silvanis Brito, trago um estudo provisório sobre esta antiga família de Leopoldina.
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Sobrenome de família leopoldinense.
185 – A família de Francisco da Silva Barbosa

Francisco da Silva Barbosa, proprietário da Fazenda Boa Vista dos Barbosa, nasceu em 1782 em São Mateus do Bunheiro, Porto, Portugal e faleceu no dia 20.09.1860. Casou-se em Bocaina de Minas, em 1812, com Ana Josefa da Silva, filha de José Gonçalves Neto e Ana Custódia da Cunha. Francisco já morava no Feijão Cru em 1831 com a mulher e sete filhos.
Ressalte-se que José Gonçalves Neto se casou com Ana Custódia da Cunha aos 08.11.1790 e o casal teve outros descendentes entre os pioneiros de Leopoldina. José era filho de Manoel Machado Neto e Ana Maria do Espírito Santo e nasceu na Vila Inhomirim, Magé, RJ.
Em 1835 a família de Francisco foi recenseada no 3º quarteirão do Feijão Cru que incluía a área onde formou a fazenda Boa Vista, registrada em 1856.
O casal Francisco e Ana Josefa teve os sete filhos a seguir discriminados.
1 – Ana Francisca, também conhecida por Ana Josefa da Silva, que teve três filhos: Vicência, que foi casada com Francisco da Costa Muniz; Carolina que se casou com Elias Carlos da Paixão; e, Domiciano, que se casou com Balbina Carolina de Jesus, filha de José Casemiro da Costa.
2 – Joaquina Francisca de Jesus se casou com Severino José de Santana com quem teve, pelo menos, os filhos José e Manoel.
3 – Maria do Rosário Neto se casou com Joaquim Luiz de Medeiros ou de Santana, filho de José Luiz de Medeiros e Ana Silvéria de São José. Ele faleceu a 06.08.1863 em Leopoldina. O casal teve dez filhos: Maria Messias do Espírito Santo cc Antônio Silveira Garcia; João Gualberto Luiz de Medeiros cc Maria Flausina de Jesus; José Maria de Medeiros cc Antônia Rita de Jesus; Francisco Luiz de Medeiros cc Ignacia Rosa Lina de Lacerda; Manoel Luiz de Medeiros cc Elidia Carolina de Lacerda; Rita Esméria da Conceição cc o italiano Felicio Bello; Umbelina Emiliana de Jesus casada primeira vez com Vicente Antonio de Rezende e segunda com Bento José Oliveira; Carlos, n. 05.10.1855 e f. 1864; Antonio Luiz de Medeiros cc Senhorinha Luiza da Conceição; e, Júlia Maria da Trindade casada primeira vez com o italiano Sebastiano Tambasco e segunda vez com Manoel Joaquim Soares, também conhecido como Manoel Carlos Soares.
Registra-se, aqui, os agradecimentos aos descendentes Maria José Ribeiro Queiroz e Rodrigo Fidelis Macedo que contribuíram com informações e documentos para o estudo da família.
4 – Rita Francisca ou Josefa da Silva cc Carlos José Luiz de Santana com quem teve nove filhos: Maria Inácia do Nascimento cc Carlos Machado Neto de Aguiar; Mariana Rita do Espirito Santo cc José de Rezende Barbosa; João Carlos Neto cc Porfiria Maria de Jesus; Antonio Carlos Neto cc Rita Romualda da Silva; Matilde Virginia do Rosario cc Manoel Francisco Barbosa Neto; Rita; José Carlos Neto cc Francisca Teodora de Bem; Carlos José Neto cc Maria Prudenciana de Jesus; e, Francisco Carlos Neto cc Laurinda de Souza Neiva.
5 – José Francisco Barbosa Neto cc Maria Antônia de Jesus com quem teve seis filhos: Francisco da Silva Neto cc Brígida Maria da Silva; José Francisco Neto cc Marciana Zeferina de Almeida; Domingos Francisco Neto cc Maria Justina de Jesus; Maria Cândida de Jesus cc José Francisco Ferraz; Barbara Maria de Jesus cc Joaquim Pedro Nolasco; e, Manoel Damasceno Neto cc Mariana Umbelina da Silva.
6 – Antonio Francisco Barbosa Neto casou-se duas vezes. A primeira com Prudenciana Josefa da Silva, filha de José Ferreira Brito Júnior e Brígida Joaquina Custódia da Silva. Ela faleceu em fevereiro de 1865 em Ribeiro Junqueira e Antonio casou segunda vez com Maria Amália de Souza Neiva, filha de Altino José de Souza Neiva e Gertrudes Maria da Conceição. Filhos do primeiro casamento: Manoel Francisco Barbosa Neto cc Matilde Virginia do Rosario; 6.2 – Rita Romualda da Silva cc Antonio Carlos Neto; 6.3 – Francisco Barbosa Neto; José Amaro Neto cc Maria Vidal Ferreira; Antonio José Neto cc Rita Francisca da Conceição; Maria Prudenciana de Jesus cc Carlos José Neto; e, Custódio Ferreira Neto cc Maria Ângela de Jesus. Filhos do segundo casamento: Maria Amélia de Souza Neto cc Alfredo de Souza Neiva; Francisca Amelia Neto cc José Nepomuceno Ferreira; Albino José de Souza Neiva; Gertrudes Maria da Conceição cc Augusto José de Souza Neiva; Laurinda Maria da Conceição cc Sebastião Carlos Neto; José Neiva; Cecilia Neiva; Sebastião; Pedro; Adelaide; e, Ana.
7 – Matilde, a última filha de Francisco da Silva Barbosa e Ana Josefa da Silva, faleceu antes de seu pai.
Uma questão interessante a respeito do grupo em análise adveio do sobrenome dos filhos do casal Francisco e Ana Josefa. Em Leopoldina, é bastante difícil separar as pessoas que usam Neto por sobrenome das que utilizam como partícula para se referir a um avô. Como foi dito, Ana Josefa era filha de José Gonçalves Neto e seus filhos, assim como os descendentes do pioneiro João Gonçalves Neto, adotaram Neto por sobrenome. Houve casamentos entre descendentes de Francisco e Ana Josefa com descendentes dos Ferreira Brito que, por serem homônimos de um avô, usavam Ferreira Neto como sobrenome.
Eventualmente se comenta que existe diferença entre Neto e Netto. No entanto, esta diferença não os distingue pelo simples fato de que até 1911, quando a língua portuguesa teve seu primeiro Vocabulário Ortográfico, usava-se indistintamente letra simples ou dobrada. E considerando o pequeno estoque de nomes próprios aprovados pela igreja, pode-se imaginar a quantidade de Anas ou Annas, Josefas ou Josephas e, Netos ou Nettos em famílias que aqui viveram na mesma época.
Por hoje o Trem de História fica por aqui. Na próxima viagem um novo pioneiro ocupará este espaço. Até lá.
Luja Machado e Nilza Cantoni - Membros da ALLA Publicado na edição 437 no jornal Leopoldinense, 26 setembro de 2022
Fontes Consultadas:
Arquivo Distrital do Aveiro, Portugal, lv bat 1768-1783 Arquivo Público Mineiro - Mapas da População do Curato de São José do Paraíba – 1831 e do Feijão Cru, 1835 Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Aiuruoca, lv cas 1787-1814 fls 41verso Igreja N. S. da Piedade, Barbacena, MG, lv cas 1808 -1838 fls 43. Inventário de Francisco da Silva Barbosa. Registro de Terras de Leopoldina
174 – Fazenda Recreio

Entre os atuais córregos das Palmeiras e das Virgens, Antonio José Dutra e Mariana Teresa Pereira Duarte formaram a fazenda a que denominaram Recreio, que foi registrada[1] em 1856 pela então viúva, declarando terem sido comprados 417 alqueires sem declarar data ou vendedor.
Antonio José e Mariana se casaram[2] no dia 11 de novembro de 1822 em Barbacena. Ela foi batizada[3] em Ibertioga aos 03 de junho de 1807, sendo filha de Antonio Pereira da Cunha e Teresa Maria Duarte. Teve como madrinha de batismo a sua meia irmã Joaquina Beralda de Santana, mãe de seu futuro marido Antonio José Dutra. No inventário do pai[4] de Mariana, consta que em solteiro ele teve uma filha de nome Joaquina Beralda de Santana que se casou com Manoel José Dutra.
Em 1831 o casal Antonio José e Mariana residia em Santa Rita de Ibitipoca com as filhas Rita (nascida em 1825), Constança (1826) e Maria, além de uma pessoa de nome Joaquina, viúva, que poderia ser a mãe de Antonio José. Não se sabe, ainda, quando se transferiram para o Feijão Cru, pois não aparecem nas contagens populacionais de 1835 e 1843.
Sabe-se que o casal teve, pelo menos, mais três filhos nascidos no Feijão Cru: Ana Eugênia, José Tomaz e João José.
Também não se sabe quando Antonio José faleceu, podendo-se apenas informar que foi antes de novembro de 1854, data da medição[5] e estabelecimento das divisas entre as fazendas Recreio e Santa Cruz, aquela pertencente a Mariana Teresa Pereira Duarte e esta a José Thomaz de Aquino Cabral.
Quanto à localização dessa fazenda sabe-se que ao registrar sua propriedade, Mariana Duarte declarou divisas com a fazenda Santa Cruz, de José Tomaz de Aquino Cabral, com Francisco da Silva Barbosa (Boa Vista), Manoel José de Novaes (Saudades), Antonio Carlos da Silva Teles Faião (Barra das Laranjeiras) e Bento Rodrigues Gomes (Cachoeira do Bagre). No Retombo assinado pelo agrimensor Antonio Jacinto Muniz, aos 22 de novembro de 1874, a localização foi indicada como tendo[6] “vertentes para os córregos Recreio e João Ides”.
É possível que este João Ides tenha alguma relação com João Ides de Nazareth Filho, cuja segunda esposa era filha do pioneiro Joaquim Ferreira Brito. E pode ter sido ele o vendedor das terras adquiridas por Antônio José Dutra, já que sua primeira esposa era sobrinha dos dois beneficiários com as sesmarias doadas em 1818, os irmãos Fernando e Jerônimo Corrêa de Lacerda.
No dia 10 de março de 1877 foram convocadas 65 pessoas, algumas delas acompanhadas dos respectivos cônjuges, para o julgamento da sentença do Retombo[7] das fazendas Santa Cruz e Recreio. O memorial descritivo esclarece que o processo foi iniciado na divisa da Fazenda Recreio com a Fazenda dos Barbosa (Boa Vista), cujo marco era a “junção do córrego dos Barbosa com o ribeirão do Recreio” e seguiu pelo “caminho que vai ao Laranjal”. Cita confrontações com propriedades menores, oriundas de desmembramentos da fazenda Águas Vertentes do Córrego do Moinho e da fazenda Cachoeira Alta do Bagre, até retornar ao ponto de partida da medição.
Para a finalização do trabalho, os interessados entregaram seus títulos de posse e outros documentos probatórios, como escrituras particulares de venda que os herdeiros fizeram de parte de suas legítimas, e o agrimensor declarou que a divisão e demarcação das fazendas Santa Cruz e Recreio resultaram em dois quinhões de 187 alqueires e 3 quartas para Mariana Tereza Pereira Duarte e igual área para José Tomaz de Aquino Cabral.
Muito provavelmente Mariana faleceu pouco tempo depois de encerrado o processo. Embora não tenha sido encontrado seu inventário, a conclusão advém de novo processo para divisão da mesma propriedade, agora entre os herdeiros. Aos 7 de outubro de 1879 o mesmo agrimensor assinou[8] a Derrota da medição amigável da fazenda, tendo encontrado 92 alqueires, indicação de que os herdeiros já haviam vendido partes de suas legítimas.
Os herdeiros citados foram os irmãos João José, José Tomaz e Ana Eugênia e seus respectivos cônjuges. Entre os confrontantes havia herdeiros da Fazenda Boa Vista dos Barbosas, da Águas Vertentes e da Cachoeira do Bagre. Tais propriedades foram citadas desde a declaração de Mariana em 1856, o que demonstra que as partes vendidas da fazenda ficavam ao sul, especialmente nas divisas com a fazenda Santa Cruz.
Em 1883, o que restava da fazenda Recreio voltou a ser objeto de divisão amigável entre dois condôminos: João José Tomaz Dutra, filho dos formadores da propriedade, e Vicente Rodrigues Ferreira, filho do formador da fazenda Cachoeira do Bagre e casado com uma filha do formador da fazenda Águas Vertentes. Naquela altura a propriedade havia encolhido para 73 alqueires[9] e entre os confrontantes estavam os irmãos de João José, José Tomaz Dutra e Ana Eugênia Duarte, que haviam separado seus quinhões após o retombo de 1880.
Menos de dez anos depois, morreu João José Dutra. Sua viúva, Maria Antonina de Castro, casou-se pela segunda vez com um herdeiro da Fazenda Fortaleza. Mas isto é assunto para uma das futuras viagens do Trem de História porque a próxima terá como destino uma das propriedades vizinhas à Fazenda Recreio. Até lá!
Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA
Publicado na edição 426 no jornal Leopoldinense, novembro de 2021
Fontes consultadas: [1] Registro de Terras de Leopoldina (Arquivo Público Mineiro, Seção Colonial, TP 114), nº 66. [2] Igreja N. S. da Piedade, Barbacena, MG, lv cas 1808-1826 fls 173v [3] idem, lv bat 1740-1816 fls 127 [4] Museu Regional de São João del Rei, caixa 43, ordem 20 [5] Divisão amigável das fazendas Recreio e Santa Cruz. Processo 38402027 COARPE - TJMG, img 36. [6] idem, img 37 [7] Idem, imgs 46-53. [8] Divisão amigável da fazenda Recreio. Processo 38402779 COARPE – TJMG, img 9 [9] Divisão amigável da fazenda Recreio. Processo 38403387 COARPE - TJMG, img 73
Dezembro 1918
Nascimentos em Leopoldina:
1 Dez 1918,
Luciana Sangirolami
pais: Egidio Sangirolami e Pierina Mariana Borella
13 Dez 1918,
Luzia Borella
pais: César Augusto Borella e Hercilia Franzone
14 Dez 1918,
Lia
pais: Eduardo de Souza Werneck e Cecilia Pereira Werneck
18 Dez 1918,
Mário Soares Godinho
pais: Climério Duarte Godinho e Maria Soares
cônjuge: Helena Rodrigues de Almeida
Camelia
pais: Cristiano Otoni de Oliveira e Ezaltina Barbosa de Oliveira
22 Dez 1918,
Geraldo
pais: Sebastião Vargas Moraes e Djanira de Almeida Lacerda
31 Dez 1918,
Anastacio
pais: José Vitorino de Almeida e Leonor Pereira de Oliveira
109 – Informações sobre alguns antepassados de Paulino Rodrigues
No artigo anterior o Trem de História trouxe a ascendência paterna de Paulino. A viagem de hoje segue pelos mesmos trilhos e caminhos para trazer um pouco mais sobre estes antepassados que ocuparam as terras das fazendas Purys e da Onça, algumas delas entrelaçadas por uniões matrimoniais que gravitaram pelo entorno destas duas fazendas e da Bela Aurora, mais tarde adquirida pelo Paulino Rodrigues.
A Fazenda Purys, cuja sede ficava às margens do Córrego da Água Espalhada, no atual leito da BR 116, Rio-Bahia, no km 771, nas proximidades da ponte ali existente, pertenceu a Manoel Rodrigues da Silva e Ana Bernardina de Almeida, avós de Paulino.
Recorde-se que Ana era filha de Bernardino José Machado e Maria Rosa de Almeida, proprietários da vizinha fazenda da Onça, que em 1856 contava com cento e cinquenta alqueires de terras[3] que deram origem ao bairro de mesmo nome.
É bom recordar, também, que o casamento de Ana e Manoel foi realizado[1] na Matriz de Santa Rita de Ibitipoca aos 08 de janeiro de 1828 e que em 1843 eles já residiam em terras do então Feijão Cru.
Nestas duas fazendas, por algum tempo viveram ou transitaram os filhos de Bernardino e Maria Rosa [2] listados a seguir:
1) José Bernardino Machado c/c Maria Antonia do Nascimento; 2) Maria Bernardina de Almeida c/c Manoel Lopes da Rocha; 3) Francisco Bernardino Machado c/c/ Maria Candida Souza; 4) Ana Bernardina de Almeida c/c Manoel Rodrigues da Silva; 5) Joaquina Rosa ou, Bernardina c/c José Lopes da Rocha; 6) Rita Bernardina de Almeida c/c Joaquim Garcia de Oliveira; 7) Antonio Bernardino Machado c/c Joaquina Ferreira Brito; 8) Manoel Bernardino Machado; 9) Felicidade Bernardina Machado; 10) Severino José Machado c/c Maria Antonia de Jesus/ 11) Joaquim José Machado c/c Maria da Glória Pereira; e, 12) João Bernardino Machado.
Destes filhos do casal destaque-se Severino José Machado, pai de João José Machado que se casou com Anna Venância da Silva, Mãe Sinhana, irmã de Paulino Augusto Rodrigues, que durante algum tempo residiu em terras da fazenda Purys. Além do filho Severino pelo menos dois outros genros merecem ser lembrados pelos fatos seguintes.
Segundo o Registro de Terras de 1856, quando Bernardino José já havia falecido, a propriedade[3] dele foi registrada por seus genros Manoel Lopes da Rocha e José Lopes da Rocha, que para lá haviam se transferido no final de 1847.
Interessante observar que nesse ano de 1847 a família Lopes da Rocha vendeu[4] a propriedade onde moravam, na região de Piacatuba, para os irmãos Feliciano e José Joaquim Barbosa. Feliciano vem a ser o pai de Feliciano José Barbosa, que se casou com Nelsina Rodrigues, a filha mais velha de Paulino Augusto Rodrigues. E José Joaquim foi pai de Antônio Maurício Barbosa, proprietário das terras onde foi erguida a Usina Maurício, em Piacatuba, geradora da energia elétrica consumida em Leopoldina.
Ainda sobre estes mesmos genros de Bernardino é importante registrar que a primeira esposa de Manoel Lopes da Rocha, Maria Bernardina de Almeida, faleceu antes de 1847, visto que neste ano Manoel Rocha aparece ao lado de sua segunda esposa, Ana Rita de Almeida, filha de Manoel Rodrigues da Silva e Ana Bernardina de Almeida, sobrinha portanto da sua primeira mulher. E deste mesmo Manoel ainda merece registro o fato de que na década de 1870, segundo Fernando Destefani, pesquisador capixaba que descende dos Lopes da Rocha, ele se transferiu com a família para a atual Conceição do Castelo (ES).
José Lopes da Rocha, irmão de Manoel, também no ano de 1847 era casado com Joaquina Euqueria de Jesus, referida em alguns trabalhos como Joaquina Rosa ou Joaquina Bernardina, outra filha de Bernardino José Machado. Joaquina esta que já havia falecido em 1867, quando José Rocha era casado com Maria Candida de Jesus[5].
O Trem de História faz aqui mais uma parada na viagem sobre Paulino Augusto Rodrigues. Mas no próximo Jornal ela continuará. Trará ao conhecimento dos leitores da coluna os irmãos dele que espalharam o sobrenome Rodrigues pela cidade. Até lá.
Fontes de Referência:
[1] Igreja de Santa Rita de Ibitipoca, lv cas 1828-1849 fls 3
[2] FONSECA, Raymundo da. A Saga de Machados e Fonsecas. Valença-RJ: do autor, 2000. p. 49
[3] Registro de Terras de Leopoldina, termo 52
[4] Cartório de Notas de Bom Jesus do Rio Pardo. Lv de compra e venda de Bens de Raiz 1841-1854, folhas 85
[5] Arquivo da Diocese de Leopoldina, lv 2 cas fls 84v termo 34, casamento do filho homônimo.
Luja Machado e Nilza Cantoni – Membros da ALLA
Publicado na edição 361 no jornal Leopoldinense de 16 de agosto de 2018
Agosto de 1918
Nascimentos em Leopoldina;
2 Ago 1918,
Antonieta
pais: Antonio Borges Barcelos e Ana Soares
3 Ago 1918,
Itacy Machado Gouvêa
pais: José Vital de Oliveira e Mariana Custódia de Moraes
cônjuge: Sinval Valverde
Santa Meneghetti
pais: Fortunato Meneghetti e Filomena Bonin
5 Ago 1918,
Pedro
pais: José Cipriano de Carvalho e Adelina Honorata de Brito
9 Ago 1918,
Oswaldo Iennaco
pais: Lorenzo Iennaco e Emma Sparanno
14 Ago 1918,
Carlos
pais: Sebastião Carlos Neto e Laurinda Maria da Conceição
Tereza Fiorenzano
pais: Biagio Fiorenzano e Isabel Dalto
Waldemiro Almeida
pais: Cornélio Antonio de Almeida e Etelvina Caetano de Oliveira
15 Ago 1918,
João
pais: Julio Figueiredo Sabino Damasceno e Francisca Antunes Barbosa
Laerte
pais: Artur Teixeira de Mendonça e Ana de Araújo Porto
16 Ago 1918,
Mauro
pais: José Augusto Monteiro da Silva Filho e Maria da Glória de Aguiar
24 Ago 1918,
Maria de Lourdes
pais: Antonio Mauricio da Silva e Emilia dos Reis Coutinho
25 Ago 1918,
Wanderley
pais: José Antonio Machado e Albertina Zulmira de Moraes
27 Ago 1918,
Maria Bedin
pais: Alessandro Bedin e Celestina Bartoli
28 Ago 1918,
Jorge
pais: Francisco Ferreira de Almeida e Julieta Magdalena de Moraes
30 Ago 1918,
Madalena Rodrigues
pais: Antonio Augusto Rodrigues e Maria Antonia de Oliveira
cônjuge: Odilon Tavares Machado
Julho de 1918
Nascimentos em Leopoldina:
4 Jul 1918,
Antonio Marinato
pais: Paschoal Celeste Marinato e Eugenia Nogueira dos Anjos
5 Jul 1918,
Izaura Rodrigues Vargas
pais: Antonio Vargas Ferreira e Olivia Rodrigues da Silva
cônjuge: Eolo Froes
6 Jul 1918,
Antonio Antunes
pais: João Francisco Antunes filho e Ignacia Maria Vargas
8 Jul 1918,
Maria Aparecida
pais: Luiz Augusto da Silva e Zulmira Bittencourt Rodrigues
9 Jul 1918,
Maria Mercedes Samuel
pais: João Samuel e Henriqueta de Oliveira
15 Jul 1918,
Maria das Dores Barbosa
pais: Feliciano José Barbosa e Nelsina Augusto Rodrigues
cônjuge: Antonio Pires de Oliveira
20 Jul 1918,
José Canton
pais: Luigi Antonio Dal Canton e Luigia Ranieri
21 Jul 1918,
Antonio Dalto
pais: Nicolao Dalto e Edwiges de Souza Reis
23 Jul 1918,
João Conti
pais: Giuseppe Conti e Aristea Regina Meneghelli
i27 Jul 1918,
Luzia Samorè
pais: Paolo Samorè e Carolina Honória de Jesus
Março de 1918
Nascimentos em Leopoldina
10 Mar 1918,
Alice
pais: Teodorico Joaquim Barbosa e Maria da Conceição
11 Mar 1918,
José
pais: Vitorino Nogueira de Castro Penido e Maria Ferreira Pires
15 Mar 1918,
Dinah
pais: Olimpio Machado de Almeida e Maria da Conceição Almeida
Osvaldo
pais: Joaquim Dias Neto e Rosa Lazzaroni
24 Mar 1918,
Emilio Lustosa
pais: Custódio de Almeida Lustosa e Maria das Dores de Freitas
27 Mar 1918,
Geraldo Ponticelli
pais: Vicente Ponticelli e Josina Maria de Cerqueira
Janeiro de 1918
Nasceram em Leopoldina:
3 Jan 1918,
Helena Meneghetti
pais: Giuseppe Meneghetti e Amalia Fofano
5 Jan 1918,
Maria das Dores
pais: Pedro da Cruz Nogueira e Carolina Maria Cazzarini
11 Jan 1918,
Joaquim
pais: Sérgio Teixeira Dutra e Georgina Teixeira Cortes
13 Jan 1918, Ribeiro Junqueira,
Jacira Lammoglia
pais: Francisco Alves Lammoglia e Luiza Guerzoni
cônjuge: Sebastião Bedin
19 Jan 1918,
Sebastião Bedin
pais: Giovacchino Bedin e Angelina Sardi
cônjuge: Jacira Lammoglia
Sebastião Machado Dias
pais: Pedro Machado Dias e Maria Garcia de Matos
cônjuge: Maria José Almeida
Azilda Freire
pais: Izolino de Macedo Freire e Maria Cipriana de Carvalho
20 Jan 1918,
Maria da Gloria
pais: João Evangelista Ferreira Neto e Francisca Ramos de Melo
cônjuge: Waldelino Jacob Clemente
Sebastião Machado Neto
pais: Antonio Izidoro Vargas Neto e Rita de Cássia Machado
21 Jan 1918,
Antonio Santo Gallito
pais: Pedro Gallito e Maria Meneghetti
23 Jan 1918,
Joana
pais: Joaquim Mariano e Albertina Guarda
25 Jan 1918,
Nelson Sobrino
pais: José Maria Alonso e Serafina Sobrino Rodrigues
26 Jan 1918,
João Zenobi
pais: Ramiro Zenobi e Maria de Jesus Pereira Barbosa
30 Jan 1918,
Pedro Rodriguez
pais: Rafael Rodrigues Y Rodriguez e Maria Gottardo
Cônjuge: Amélia1
Leopoldinenses nascidos em outubro de 1917
Dia 18
Amaro Fofano, filho de Giuseppe Fofano e Maria Rosa Marcatto
Dia 22
José, filho de Silvano Barbosa da Rocha e Ana de Melo Gouvêa
Dia 24
Geraldo, filho de José Botelho Falcão e Ondina de Lacerda Moraes
Dia 27
João Cosini, filho de Carlo Cosini e Joaquina Teixeira Aguiar
Dia 30
Maria de Lourdes, filha de Julio Ferreira Neto e Ana Scrivano Ramono







