Estudo sobre uma das famílias povoadoras dos atuais municípios de Recreio e Leopoldina
Município vizinho a Leopoldina, do qual foi distrito até 1938.
Estudo sobre uma das famílias povoadoras dos atuais municípios de Recreio e Leopoldina
Segundo o Relatório do Presidente da Província Francisco Diogo Pereira de Vasconcellos, em 25 de março de 1855, no ano de sua emancipação administrativa Leopoldina contava com 3 igrejas matrizes e 1 capela. Na descrição constante da página 18 do relatório, informa-se que “uma das matrizes precisa de reparos orçados em 4.000$000; uma está quase a desmoronar-se, e da outra não há informações”.
Analisando diversas fontes, com destaque para os livros paroquiais ainda existentes, é lícito supor que a matriz necessitando de reparos seria a da sede municipal. Dela temos apenas vagas referências sobre a localização no então denominado Morro da Matriz. A mais antiga imagem que encontramos já é do segundo prédio, conforme consta no livro de Roberto Capri, publicado em 1916.
Talvez a matriz que se encontrasse em pior estado fosse a de Nossa Senhora da Piedade, no atual distrito de Piacatuba, uma vez que na década seguinte teria sido reconstruída.
Na época da emancipação administrativa, estavam também subordinadas à então Freguesia de São Sebastião da Leopoldina a Matriz do Senhor Bom Jesus do Rio Pardo, no atual município de Argirita, e a Capela de Nossa Senhora da Conceição da Boa Vista, no atual distrito do mesmo nome, município de Recreio, das quais não temos imagens ou dados precisos. Além disto, os demais distritos que compuseram o novo município também contavam com suas capelas e matrizes, não citadas no relatório de 1855.
O mês de outubro na história de Leopoldina.
Resultado do Recenseamento de 1872.
Publicados os Estatutos da Sociedade Anônima Arcádia Leopoldinense, destinada à instrução da mocidade.
8 de outubro
A Assembleia Legislativa Provincial de Minas decreta que o Curato do Rio Pardo torna-se Freguesia. A Lei Mineira n. 2027, de 1 de dezembro do mesmo ano, em seu artigo 3º confirma a decisão.
Lei Mineira nº 2027, Coleção de Leis Mineiras do Arquivo Público Mineiro.
Na mesma data a Assembleia autoriza a presidência da província a contribuir com a construção de uma estrada de rodagem entre a estação ferroviária de Santa Izabel (hoje Abaíba) e Dores do Pomba (hoje Itapiruçu).

1874
Inauguração das primeiras estações da Estrada de Ferro Leopoldina: Porto Novo (Além Paraíba), Pântano (depois Antônio Carlos, atual Fernando Lobo) e Volta Grande. A estação de São José, localizada entre a Porto Novo e a Pântano, só foi construída mais tarde, com o objetivo de desafogar a estação Porto Novo que era o ponto de ligação da Estrada de Ferro Pedro II com a Leopoldina.
Fonte: Jornal do Commercio, 10 de outubro de 1874, edição 281, pag. 3
Encaminhada para o governo provincial a primeira contagem populacional com moradores do Feijão Cru.
José Feijó Monteiro de Rezende vende prédio do Bairro da Grama para a Casa de Caridade.
Criação de novos distritos que em 1854 viriam a compor o território da Vila Leopoldina.
Companhia Estrada de Ferro Leopoldina, obtém concessão para a construção de uma linha de bitola de um metro, ligando Porto Novo do Cunha a Leopoldina. Posteriormente houve mudança na concessão e a Estrada de Ferro Leopoldina passou a ligar Porto Novo ao Meia Pataca, com o ramal Vista Alegre dando acesso à sede do município de Leopoldina.
Lei Mineira nº 1826, Coleção de Leis Mineiras, Arquivo Público Mineiro
Primeira Sede do Colégio Imaculada Conceição.
Morre o Padre Muniz, sacerdote que dedicou seus últimos anos de vida aos paroquianos da Piedade, hoje Piacatuba.
Concedida a Fernando Affonso Correia de Lacerda, uma sesmaria com limite no Córrego do Feijão Cru, Distrito de Santo Antônio do Porto do Ubá, Termo de Barbacena.
Concedida a Jeronimo Pinheiro de Lacerda, uma sesmaria também com limite no Córrego do Feijão Cru, Distrito de Santo Antônio do Porto de Ubá, Termo de Barbacena.
Leopoldina é elevada a Categoria de Cidade pela Lei Mineira nº 1166.
Acervo da Câmara Municipal de Leopoldina: patrimônio cultural desaparecido.
Criação do distrito do Tapirussu que havia sido criado como distrito policial um ano antes.
Criadas duas cadeiras de instrução primária em Thebas, sendo uma para o sexo feminino e outra para o masculino
Lei Mineira nº 3127, Coleção de Leis Mineiras do Arquivo Público Mineiro
A Secretaria da Presidência de Minas Gerais oficiou ao Ministério da Guerra, pedindo informações sobre a morte, na Guerra do Paraguai, do voluntário Candido Silva Brandão que ocupava o ofício de 2º tabelião em Leopoldina.
Diário de Minas, 9 de janeiro de 1867, edição 160, pag 1
Criada outra escola de instrução primária para o sexo masculino
Lei Mineira nº 2902, Coleção de Leis Mineiras do Arquivo Público Mineiro
23 de outubro
Cedido território do então distrito da Piedade, hoje Piacatuba, para ampliar o território de Cataguases.
Lei Mineira nº 3049, Coleção de Leis Mineiras do Arquivo Público Mineiro
O então “districto dos Thebas, município de Leopoldina”, é elevado à categoria de Freguesia.
Lei Mineira nº 2848, Coleção de Leis Mineiras do Arquivo Público Mineiro
O empresário Custódio José Martins da Costa Cruz obtém concessão de privilégio para construção, uso e gozo de uma estrada de ferro entre Recreio e São Francisco do Glória.
Lei Mineira nº 2452, Coleção de Leis Mineiras do Arquivo Público Mineiro
Fuga de criminosos na Cadeia de Leopoldina, envolvendo o assassino de João José de Souza Lima, crime ocorrido em maio de 1874 na Freguesia do Espírito Santo do Empoçado, atual Cataguarino, distrito de Cataguases.

Artigo de Leonardo Ribeiro da Silva em que analisa as páginas do jornal “O Verbo” durante o período de 1939 a 1946, período que marca primeira administração do município de Recreio, relatando os percalços, os esforços e os ideais desta administração e da população na elevação do nome da cidade.
| Memorial Diário da História de Leopoldina, com acontecimentos do mês de junho.
1 de junho 183101.06 e 20.11.1831 – Joaquim Ferreira de Brito doa terras para constituição do patrimônio de São Sebastião.[1] 2 de junho1876Vila de Cataguases permanece subordinada à Comarca de Leopoldina até que seja criada a Comarca de Ubá.[2] 6 de junho1881Posturas Municipais: normas para as calçadas e atividades proibidas na área urbana. Veja. 8 de junho1858Criação do distrito de Taruaçu em território pertencente à Vila Leopoldina. Veja. 9 de junho1858Lei Mineira número 921, de 9 de junho de 1858, criou em Leopoldina as cadeiras de Latim e Francês.
1881Pedida a criação de Escola Pública em Tebas. Veja. 19 de junho1866Um dos mais antigos ocupantes do cargo de Juiz Municipal e de Órfãos da Vila Leopoldina, Martiniano de Souza Lintz foi nomeado por Decreto Imperial de 18 de maio de 1866.
20 de junho1873Concurso para professores públicos inclui seis vagas no Município de Leopoldina.
21 de junho1881Professor Fortunato Serafim Pereira Gomes inaugurou uma escola particular na Fazenda dos Vitaes, em Piacatuba. Leia mais. 24 de junho1881Criada uma escola noturna da Sociedade Musical Philarmonica Leopoldinense. Veja. 26 de junho1879Comprada, de José Romeiro da Rocha e sua mulher, uma casa em Santana do Pirapetinga para funcionar como Recebedoria. Nesta época, parte da “exportação” de produtos agrícolas do município de Leopoldina para o Rio de Janeiro era escoada através de porto fluvial no Rio Pomba. [3] 27 de junho1890Criação do Distrito de Recreio DECRETO 123, DE 27/06/1890 Notas: [1] BARROSO JÚNIOR, Leopoldina e seus primórdios. Rio Branco: Gráfica Império, 1943. Notas da página 61 [2] Lei Mineira nr. 2208 de 2 de junho de 1876 [3] Relatório de Antonio Gonçalves Chaves para a Assembléia Provincial de Minas em 2 de agosto de 1883, pag. 156 |