Valério Barbosa de Rezende nasceu em Leopoldina no dia 7 de setembro de 1867, filho de Francisco de Paula Ferreira de Rezende e de Inácia Luiza Barbosa.
Geralmente o pai de Valério é lembrado, por ter sido o memorialista autor da conhecida obra Minhas Recordações, em que relata passagens de sua vida incluindo a temporada que viveu em Leopoldina.
Mas o filho Valério continuou vivendo em Leopoldina mesmo depois que o pai se transferiu para o Rio e veio a falecer em 1893. Bacharel em Direito como o pai, Valério foi Juiz Substituto nomeado em 1892, sócio da Sociedade Anonyma Arcádia Leopoldinense e sócio e redator do jornal O Leopoldinense a partir de 1894.
Publicados os Estatutos da Sociedade Anônima Arcádia Leopoldinense, destinada à instrução da mocidade.
8 de outubro
1873
A Assembleia Legislativa Provincial de Minas decreta que o Curato do Rio Pardo torna-se Freguesia. A Lei Mineira n. 2027, de 1 de dezembro do mesmo ano, em seu artigo 3º confirma a decisão.
Lei Mineira nº 2027, Coleção de Leis Mineiras do Arquivo Público Mineiro.
Na mesma data a Assembleia autoriza a presidência da província a contribuir com a construção de uma estrada de rodagem entre a estação ferroviária de Santa Izabel (hoje Abaíba) e Dores do Pomba (hoje Itapiruçu).
1874
Inauguração das primeiras estações da Estrada de Ferro Leopoldina: Porto Novo (Além Paraíba), Pântano (depois Antônio Carlos, atual Fernando Lobo) e Volta Grande. A estação de São José, localizada entre a Porto Novo e a Pântano, só foi construída mais tarde, com o objetivo de desafogar a estação Porto Novo que era o ponto de ligação da Estrada de Ferro Pedro II com a Leopoldina.
Fonte: Jornal do Commercio, 10 de outubro de 1874, edição 281, pag. 3
9 de outubro
1831
Encaminhada para o governo provincial a primeira contagem populacional com moradores do Feijão Cru.
1895
José Feijó Monteiro de Rezende vende prédio do Bairro da Grama para a Casa de Caridade.
10 de outubro
1851
Criação de novos distritos que em 1854 viriam a compor o território da Vila Leopoldina.
1871
Companhia Estrada de Ferro Leopoldina, obtém concessão para a construção de uma linha de bitola de um metro, ligando Porto Novo do Cunha a Leopoldina. Posteriormente houve mudança na concessão e a Estrada de Ferro Leopoldina passou a ligar Porto Novo ao Meia Pataca, com o ramal Vista Alegre dando acesso à sede do município de Leopoldina.
Lei Mineira nº 1826, Coleção de Leis Mineiras, Arquivo Público Mineiro
1895
Primeira Sede do Colégio Imaculada Conceição.
12 de outubro
1894
Morre o Padre Muniz, sacerdote que dedicou seus últimos anos de vida aos paroquianos da Piedade, hoje Piacatuba.
13 de outubro
1817
Concedida a Fernando Affonso Correia de Lacerda, uma sesmaria com limite no Córrego do Feijão Cru, Distrito de Santo Antônio do Porto do Ubá, Termo de Barbacena.
14 de outubro
1817
Concedida a Jeronimo Pinheiro de Lacerda, uma sesmaria também com limite no Córrego do Feijão Cru, Distrito de Santo Antônio do Porto de Ubá, Termo de Barbacena.
16 de outubro
1861
Leopoldina é elevada a Categoria de Cidade pela Lei Mineira nº 1166.
17 de outubro
1895
Acervo da Câmara Municipal de Leopoldina: patrimônio cultural desaparecido.
18 de outubro
1883
Criação do distrito do Tapirussu que havia sido criado como distrito policial um ano antes.
1883
Criadas duas cadeiras de instrução primária em Thebas, sendo uma para o sexo feminino e outra para o masculino
Lei Mineira nº 3127, Coleção de Leis Mineiras do Arquivo Público Mineiro
19 de outubro
1866
A Secretaria da Presidência de Minas Gerais oficiou ao Ministério da Guerra, pedindo informações sobre a morte, na Guerra do Paraguai, do voluntário Candido Silva Brandão que ocupava o ofício de 2º tabelião em Leopoldina.
Diário de Minas, 9 de janeiro de 1867, edição 160, pag 1
20 de outubro
1882
Criada outra escola de instrução primária para o sexo masculino
Lei Mineira nº 2902, Coleção de Leis Mineiras do Arquivo Público Mineiro
23 de outubro
1882
Cedido território do então distrito da Piedade, hoje Piacatuba, para ampliar o território de Cataguases.
Lei Mineira nº 3049, Coleção de Leis Mineiras do Arquivo Público Mineiro
25 de outubro
1881
O então “districto dos Thebas, município de Leopoldina”, é elevado à categoria de Freguesia.
Lei Mineira nº 2848, Coleção de Leis Mineiras do Arquivo Público Mineiro
28 de outubro
1878
O empresário Custódio José Martins da Costa Cruz obtém concessão de privilégio para construção, uso e gozo de uma estrada de ferro entre Recreio e São Francisco do Glória.
Lei Mineira nº 2452, Coleção de Leis Mineiras do Arquivo Público Mineiro
29 de outubro
1874
Fuga de criminosos na Cadeia de Leopoldina, envolvendo o assassino de João José de Souza Lima, crime ocorrido em maio de 1874 na Freguesia do Espírito Santo do Empoçado, atual Cataguarino, distrito de Cataguases.
Apesar de algumas controvérsias quanto à origem do epíteto de Atenas da Zona da Mata[1], não se pode negar que a população leopoldinense esteve frequentemente envolvida em assuntos escolares e não somente em relação ao ensino público. Especialmente na última década do século XIX, não foram raras as notícias sobre instalação de escolas em Leopoldina. Um exemplo encontra-se na edição número 269 do órgão oficial Minas Geraes, de 5 de outubro de 1893, em cujas páginas 5 a 7 foram publicados os Estatutos da Sociedade Anônima Arcádia Leopoldinense, destinada à instrução da mocidade.
Pelo que foi possível apurar, este colégio particular destinava-se ao ensino intermediário – entre a escolarização básica e o ensino superior. Segundo a notícia abaixo, dois anos depois foi organizado, no mesmo edifício, um internato e externato.
Outras notas sobre o Colégio Nossa Senhora do Rosário:
[1] Citado em CAPRI, Roberto. Minas Gerais e seus Municípios. São Paulo: Pocai Weiss & Cia, 1916. p. 248