Categoria: Efemérides
Acontecimentos, fatos ou passagens que se relacionam à história de Leopoldina, Minas Gerais.
Abril de 1918
Nascimentos em Leopoldina:
3 Abr 1918,
Francisco João Colle
pais: Francesco Colle e Pierina Galasso
9 Abr 1918,
João Batista
pais: Agostino Abele Moroni e Ema Metilde Lupatini
17 Abr 1918,
João Lacerda Rodrigues
pais: Teodolindo Augusto Rodrigues e Maria Lacerda de Castro
20 Abr 1918,
Ormeu Ramos Cerqueira
pais: Garibaldi Cerqueira e Laura Ramos
cônjuge: Feliciana Barbosa
24 Abr 1918,
Maria Amalia
pais: Pedro Rodrigues de Oliveira e America Lima
Março de 1918
Nascimentos em Leopoldina
10 Mar 1918,
Alice
pais: Teodorico Joaquim Barbosa e Maria da Conceição
11 Mar 1918,
José
pais: Vitorino Nogueira de Castro Penido e Maria Ferreira Pires
15 Mar 1918,
Dinah
pais: Olimpio Machado de Almeida e Maria da Conceição Almeida
Osvaldo
pais: Joaquim Dias Neto e Rosa Lazzaroni
24 Mar 1918,
Emilio Lustosa
pais: Custódio de Almeida Lustosa e Maria das Dores de Freitas
27 Mar 1918,
Geraldo Ponticelli
pais: Vicente Ponticelli e Josina Maria de Cerqueira
Janeiro de 1918
Nasceram em Leopoldina:
3 Jan 1918,
Helena Meneghetti
pais: Giuseppe Meneghetti e Amalia Fofano
5 Jan 1918,
Maria das Dores
pais: Pedro da Cruz Nogueira e Carolina Maria Cazzarini
11 Jan 1918,
Joaquim
pais: Sérgio Teixeira Dutra e Georgina Teixeira Cortes
13 Jan 1918, Ribeiro Junqueira,
Jacira Lammoglia
pais: Francisco Alves Lammoglia e Luiza Guerzoni
cônjuge: Sebastião Bedin
19 Jan 1918,
Sebastião Bedin
pais: Giovacchino Bedin e Angelina Sardi
cônjuge: Jacira Lammoglia
Sebastião Machado Dias
pais: Pedro Machado Dias e Maria Garcia de Matos
cônjuge: Maria José Almeida
Azilda Freire
pais: Izolino de Macedo Freire e Maria Cipriana de Carvalho
20 Jan 1918,
Maria da Gloria
pais: João Evangelista Ferreira Neto e Francisca Ramos de Melo
cônjuge: Waldelino Jacob Clemente
Sebastião Machado Neto
pais: Antonio Izidoro Vargas Neto e Rita de Cássia Machado
21 Jan 1918,
Antonio Santo Gallito
pais: Pedro Gallito e Maria Meneghetti
23 Jan 1918,
Joana
pais: Joaquim Mariano e Albertina Guarda
25 Jan 1918,
Nelson Sobrino
pais: José Maria Alonso e Serafina Sobrino Rodrigues
26 Jan 1918,
João Zenobi
pais: Ramiro Zenobi e Maria de Jesus Pereira Barbosa
30 Jan 1918,
Pedro Rodriguez
pais: Rafael Rodrigues Y Rodriguez e Maria Gottardo
Cônjuge: Amélia1
150 anos de Moysés de Rezende Montes
Nascido no dia 12 de dezembro de 1867, Moysés era filho de Tereza Joaquina de Jesus e José de Rezende Montes, sendo neto paterno de Bernardo José Gonçalves Montes e Maria Antonia de Jesus. Este casal é constantemente citado em nossos trabalhos por constituir, provavelmente, a primeira família moradora do território que mais tarde formaria o Curato de São Sebastião do Feijão Cru. Isto porque, ao casar-se em Prados, no dia 18 de setembro de 1822, Bernardo tomou posse do dote recebido de seu sogro, Antonio Francisco Coelho, constando de duas sesmarias oficializadas por Carta de 1818. Uma destas sesmarias foi mais tarde vendida a Antonio José Monteiro de Barros que nela formou a Fazenda Paraíso e, no início do século seguinte, uma parte integrou a Colônia Agrícola da Constança.
Bernardo e Maria Antonia trocaram parte das terras por outras nas proximidades do atual povoado de São Lourenço, onde formaram a Fazenda Sossego
Moysés casou-se com Baldoina Brasilina de Oliveira, filha de João Salustiano de Oliveira e Inacia Presciliana de Rezende.
Moysés e Baldoina tiveram, pelo menos, dez filhos nascidos em Leopoldina: Maria das Dores (1893), Ercilia (1895), Aristóbolo (1898), Julieta (1900), Francisca (1902), Irineu (1908), Luiza (1911), Geraldina (1914), Mogarino (1916) e Dinalda (1919)
Sesquicentenário de Nascimento
No dia 1 de dezembro de 1867 nasceu em Leopoldina mais uma descendente do “comendador” Manoel Antonio de Almeida: Marieta Rodrigues de Almeida, filha de Francisco Martins de Almeida e Rita Garcia da Natividade.
Mais tarde seus pais transferiram residência para o distrito de Aracati, em Cataguases, onde Francisco Martins faleceu em dezembro de 1915. Em 1873 ele havia adquirido um pequeno lote da Fazenda Monte Redondo que, segundo a pesquisadora Joana Capela, localizava-se em Santana de Cataguases.
Além de Marieta, Francisco e Rita Garcia foram pais de outros treze filhos, todos com grande descendência. Alguns destes filhos também fixaram residência na margem esquerda do Rio Pomba, seja em Aracati ou em Vista Alegre, ambos distritos de Cataguases.
Os avós paternos de Marieta foram Maria Constança de Jesus e Antonio de Almeida Ramos, filho de Manoel Antonio de Almeida e Rita Esméria de Jesus. Os avós maternos foram José Joaquim Pereira Garcia e Mariana Esméria da Natividade, ambos provenientes de famílias da Serra da Ibitipoca.
Marieta casou-se com Honório Rodrigues de Lacerda, filho de Generosa Teodora de Jesus e de Ezaú Antonio de Lacerda, neto paterno de José Ferreira Brito e Mariana Paz de Lacerda. O casal teve, pelo menos, outros dez filhos, alguns deles nascidos e batizados em Leopoldina.
Maria das Dores Neto: 150 anos
No dia 13 de novembro de 1867 nasceu Maria das Dores Neto, filha de Maria Luiza ou Bernarda da Silva e de Pedro Machado Neto, neta paterna de Joaquim Machado Neto e Ana Tereza de Jesus.
Seu pai era proprietário de lote nas proximidades de onde mais tarde foi construída a Capela de Santo Antonio de Pádua, ou Capela da Onça, sede da Colônia Agrícola da Constança.
Aos 15 anos Maria das Dores casou-se com José Gonçalves da Fonseca, filho de Severo José Galdino da Fonseca e Ana Custódia Tereza de Jesus, sendo neto paterno de Bernardo José da Fonseca, o povoador que formou a Fazenda da Grama, ao sopé do Morro do Cruzeiro. Pela avó paterna Ana de Souza da Guarda, José Gonçalves era bisneto de Ana e Alvaro Pinheiro Corrêa de Lacerda, ancestrais de muitos leopoldinenses.
Embora tenha sido encontrado um batismo de filho de Maria das Dores e José Gonçalves, ao que tudo indica o menino de nome Estêvão, nascido em setembro de 1883, faleceu antes de setembro de 1887 quando Maria das Dores casou-se pela segunda vez. Seu marido, Julius Dietz, nascido em Petrópolis em dezembro de 1860, era filho dos alemães Philipp Dietz e Philippina Katharina Deubert, proprietários de um sítio cortado pelo então caminho que levava ao distrito de Tebas, onde Philipp tinha uma oficina de ferreiro. Julius faleceu nove anos depois, sem deixar geração.
Por volta de 1898, Maria das Dores casou-se pela terceira vez, com Lino Gonçalves, nascido em 1873 em El Rozal, Pontevedra, Espanha, filho de Francisco Gonçalves e Maria Tereza Alvarez. Residiram numa divisão da Fazenda Purys que, segundo a escritura de venda feita em 1924, foi a herança que Maria das Dores recebeu do segundo marido, Julius Dietz. Deste terceiro casamento também não houve geração.
Após vender as terras que a esposa herdara, Lino estabeleceu-se no Alto da Ventania, onde ajudou muitos imigrantes que passavam por dificuldades. Com o arruamento surgido em sua propriedade, o local passou a ser conhecido como Bairro Lino Gonçalves, mais tarde pertencente ao Bairro Praça da Bandeira. A Lei Municipal nr 948, de 17/10/1973, dá o nome de Lino Gonçalves à uma rua que liga a Rua Marechal Deodoro da Fonseca à Rua Antonio de Almeida Ramos, no Bairro Praça da Bandeira.
Sesquicentenário de Nascimento
Filomena Francisca de Oliveira Ramos nasceu em Leopoldina no dia 11 de setembro de 1867. Seu pai, Francisco de Oliveira Ramos, mestre em cantaria, residia no atual Bairro da Onça e era filho de Manoel Domingos de Oliveira e Joana Teodora. Sua mãe, Francisca das Chagas de Nazareth, era filha de Manoel Rodrigues Coelho e Maria de Nazareth, casal estabelecido no Feijão Cru desde 1831, tendo logo depois adquirido um pequeno lote de terras da Fazenda da Cachoeira, então propriedade de Joaquim Ferreira Brito.
Filomena casou-se, em outubro de 1890, com o açoriano Manoel Botelho Falcão, filho de Francisco Botelho Falcão Sobrinho, de cuja família nos ocupamos numa das séries publicadas no jornal Leopoldinense no ano passado.
Filomena e Manoel tiveram nove filhos: Manoel (1891), Manoel (1892), Maria (1894), Antonio (1896), José (1901), Americo (1902), Rita (1904). João (1907) e Filomena (1909).
Sesquicentenário de Nascimento de Sergio Dutra
Sergio Teixeira Dutra, filho de José Tomaz Dutra e Maria do Carmo Teixeira Marinho, nasceu em Leopoldina no dia 9 de setembro de 1867. Neto paterno de Antonio José Dutra e Mariana Teresa Duarte, por esta era bisneto de Antonio Pereira da Cunha e Teresa Maria Duarte.
Mariana Teresa, também citada como Mariana Luiza Pereira Duarte, sobreviveu ao marido Antonio e foi responsável pela direção da então denominada Fazenda Recreio, que muitos julgam ser a origem do atual município. Entretanto, pelo que pudemos apurar nos Registros de Terras de 1856, a fazenda formada por Mariana e Antonio localizava-se em território que hoje pertence ao distrito de Ribeiro Junqueira. Era uma das grandes propriedades da época, com mais de quatrocentos alqueires mineiros.
A avó materna de Sérgio foi Maria Teresa Duarte, provavelmente irmã de Mariana Teresa Duarte acima citada. O avô materno foi João Teixeira Marinho que residia em território que mais tarde veio a formar o distrito de Providência.
Sergio é citado em fontes orais como tendo sido administrador das terras herdadas de seus pais. Foi casado duas vezes. A primeira com Georgina Teixeira Cortes com quem teve nove filhos nascidos entre 1896 e 1920, alguns batizados em Leopoldina e outros em Angustura. Casou-se pela segunda vez com Dulce de Castro Montes, filha de Maria das Dores de Castro e Lino Rodrigues Montes, professor e “desenhista de retratos” como se identificava, na época, o artista que pintava rostos e paisagens. Lino era neto paterno de Bernardo José Gonçalves Montes, provavelmente o mais antigo ocupante de terras do Feijão Cru, já que recebeu do sogro as duas sesmarias que ele, Antonio Francisco Teixeira Coelho, ganhara em 1818.
Dulce, nascida em 1898, casara-se aos 17 anos com Manoel Mendes de Oliveira, filho de Francisco Mendes de Oliveira e Ana Antonia Celestina de Jesus com quem teve, pelo menos, a filha Maria José de Oliveira Vale. Do casamento de Sérgio com Dulce foram gerados seis filhos. Portanto, além de administrar grande extensão de terras, Sérgio Teixeira Dutra formou também uma grande família com 15 filhos.
150 anos de Valério Rezende
Valério Barbosa de Rezende nasceu em Leopoldina no dia 7 de setembro de 1867, filho de Francisco de Paula Ferreira de Rezende e de Inácia Luiza Barbosa.
Geralmente o pai de Valério é lembrado, por ter sido o memorialista autor da conhecida obra Minhas Recordações, em que relata passagens de sua vida incluindo a temporada que viveu em Leopoldina.
Mas o filho Valério continuou vivendo em Leopoldina mesmo depois que o pai se transferiu para o Rio e veio a falecer em 1893. Bacharel em Direito como o pai, Valério foi Juiz Substituto nomeado em 1892, sócio da Sociedade Anonyma Arcádia Leopoldinense e sócio e redator do jornal O Leopoldinense a partir de 1894.





