Homenagem a uma professora que deixou saudades. Em nosso trabalho Nossas Ruas, Nossa Gente, publicado pela Felizcidade, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público sediada em Leopoldina, um dos verbetes é o da rua Aline Monteiro Gomes, localizada no bairro Dona Euzébia, e que recebeu este nome através da lei nº 3.391, de 26.12.2001. A tia Aline, como era carinhosamente conhecida, era filha de José Gonçalves Gomes e Francisca Monteiro Lobo. Por sua atuação à frente do Jardim de Infância que em tantos leopoldinenses mirins despertou a sensibilidade e a criatividade, foi uma professora dinâmica e inovadora. Entre manifestações de antigos alunos da tia Aline, destacamos um trecho da entrevista concedida por Maria Georgina Albuquerque a Vânia Diniz[i]
Tia Aline mantinha o seu Jardim de Infância no mesmo endereço onde residia, na rua Custódio Junqueira, junto de suas irmãs Corina e Ondina. Outra de suas irmãs, Sebastiana Monteiro Gomes (apelido Babá), foi casada com o farmacêutico Guanahyro Fraga Mota. Dos irmãos de tia Aline temos ainda a informação de que em 1938 o João residia em Caratinga, MG e que o Osmar era farmacêutico. De Rita temos apenas o nome citado na Genealogia Mineira.[ii] O pai da tia Aline, José Gonçalves Gomes, foi hoteleiro em Leopoldina. A mãe da tia Aline, Dona Francisca pertencia à tradicional família Monteiro Lobo que já foi objeto de nossos estudos. Casada a primeira vez com seu primo José Augusto Monteiro da Silva Filho, de cujo consórcio não houve descendência, Dona Francisca era filha de Marcos Monteiro da Silva e Maria da Conceição Lobo, cuja ascendência encontra-se no citado estudo [i] Maria Georgina Albuquerque, psicóloga, radicada em Brasília, nascida em Leopoldina, filha de Wilson Albuquerque e Odívia Carrano. Textos publicados na Usina de Letras onde também se encontram textos de seu irmão, Pedro Wilson Carrano Albuquerque. Entrevista a Vânia Moreira Diniz. [ii] REZENDE, Arthur Vieira de, Genealogia Mineira, (Belo Horizonte, Imprensa Oficial, 1937), volume 2 – 2ª parte – fls 119 e seguintes. |
Categoria: Educação
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Efemérides Leopoldinenses: Junho
Memorial Diário da História de Leopoldina, com acontecimentos do mês de junho.
1 de junho 183101.06 e 20.11.1831 – Joaquim Ferreira de Brito doa terras para constituição do patrimônio de São Sebastião.[1] 2 de junho1876Vila de Cataguases permanece subordinada à Comarca de Leopoldina até que seja criada a Comarca de Ubá.[2] 6 de junho1881Posturas Municipais: normas para as calçadas e atividades proibidas na área urbana. Veja. 8 de junho1858Criação do distrito de Taruaçu em território pertencente à Vila Leopoldina. Veja. 9 de junho1858Lei Mineira número 921, de 9 de junho de 1858, criou em Leopoldina as cadeiras de Latim e Francês. 1881Pedida a criação de Escola Pública em Tebas. Veja. 19 de junho1866Um dos mais antigos ocupantes do cargo de Juiz Municipal e de Órfãos da Vila Leopoldina, Martiniano de Souza Lintz foi nomeado por Decreto Imperial de 18 de maio de 1866. 20 de junho1873Concurso para professores públicos inclui seis vagas no Município de Leopoldina. 21 de junho1881Professor Fortunato Serafim Pereira Gomes inaugurou uma escola particular na Fazenda dos Vitaes, em Piacatuba. Leia mais. 24 de junho1881Criada uma escola noturna da Sociedade Musical Philarmonica Leopoldinense. Veja. 26 de junho1879Comprada, de José Romeiro da Rocha e sua mulher, uma casa em Santana do Pirapetinga para funcionar como Recebedoria. Nesta época, parte da “exportação” de produtos agrícolas do município de Leopoldina para o Rio de Janeiro era escoada através de porto fluvial no Rio Pomba. [3] 27 de junho1890Criação do Distrito de Recreio DECRETO 123, DE 27/06/1890 Notas: [1] BARROSO JÚNIOR, Leopoldina e seus primórdios. Rio Branco: Gráfica Império, 1943. Notas da página 61 [2] Lei Mineira nr. 2208 de 2 de junho de 1876 [3] Relatório de Antonio Gonçalves Chaves para a Assembléia Provincial de Minas em 2 de agosto de 1883, pag. 156 |