Economia e Sociedade em Minas Gerais

Artigo de Francisco Vidal Luna para a Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo.
“Com relação aos proprietários de escravos, evidenciou-se um predomínio de indivíduos com um número reduzido de cativos (entre um e quatro escravos), sendo raros os grande senhores de escravos. Dentre os milhares de mineiros estudados, poucos registraram-se com mais de quatro dezenas de escravos e apenas um ultrapassou a centena. Para cada uma das localidades estudadas, o número médio de escravos por proprietário – que variou entre 3,7 e 6,5 – revelou relativa estabilidade, apesar de refletirem tanto épocas de ascensão da atividade (1718 a 1738) como de decadência da faina aurífera (1804).”

Leia o texto na íntegra:
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Minas Gerais: A vida quotidiana em julgamento.

“Dos livros manuscritos com os quais estamos a trabalhar, pertencentes ao acervo da Cúria Metropolitana de Mariana e referentes a grande parte das devassas levadas a cabo nas Gerais, selecionamos, a título ilustrativo, os concernentes a devassas efetuadas na primeira metade do século XVIII. Tais fontes primárias podem ser agrupadas em quatro categorias distintas: edital e “interrogatórios da visita”, depoimentos, pronunciações e lavratura de termos dos culpados da visita.”
Artigo de Francisco Vidal Luna e Iraci del Neto da Costa disponível em:

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Análise da Carta Geográfica da Capitania de Minas Gerais -1804

Por Jorge Pimentel Cintra

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Cartografia e Ocupação do território: a zona da mata mineira

Artigo de Josarlete Magalhães Soares

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A Capitania de Minas Gerais no início dos oitocentos

Por Márcia Maria Duarte Santos, Jorge Pimentel Cintra e Antonio Gilberto Costa

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Motivação Toponímica da Comarca do Serro do Frio

Por Márcia Maria Duarte dos Santos e  Maria Cândida Trindade da Costa Seabra

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Obras de preservação? em Fazenda do Registro Velho

Se as obras emergenciais foram realizadas para proteger a Fazenda do Registro Velho das intempéries do tempo; se as chuvas torrenciais são esperadas nesta época; seria um argumento válido dizer que a estrutura não resistiu por conta das chuvas?

Fazenda do Registro Velho em janeiro de 2012
Fazenda do Registro Velho em janeiro de 2012

 

 

Esta é a pergunta do autor do blog Fazenda do Registro Velho, de Barbacena, ilustradas pela imagem ao lado e diversas outras.

Leiam a matéria completa:

 

Obras de preservação? « Fazenda do Registro Velho.

Vida cotidiana numa vila mineira setecentista

“O que podemos inferir com a leitura dos inventários post-mortem é que a posse de objetos mais “refinados” esteve diretamente relacionada ao status socioeconômico dos indivíduos, ou seja, tendencialmente os objetos de luxo foram encontrados em inventários de militares, homens de negócios, eclesiásticos etc.”

Sob o título Lençóis de linho, pratos da Índia e brincos de filigrana”: vida cotidiana numa vila mineira setecentista, foi publicado um artigo de Ana Luiza Castro Pereira na Revista Estudos Históricos, volume 24, número 48, jul./dez.2011

RESUMO pela autora: Este artigo versa sobre a intensa circulação de objetos na época das navegações portuguesas e sobre a capacidade de homens e mulheres introduzirem bens do Império Português no seu viver cotidiano. O consumo e a cultura material têm sido amplamente analisados visando compreender o significado que a posse de objetos representou na vida cotidiana ao longo da História, bem como a maneira como os bens materiais foram vivenciados no cotidiano. Foram consultados inventários post-mortem dos moradores da vila de Sabará para perceber que África, Ásia, América e Europa se fizeram notar nas mesas de Sabará.

Leia o texto na íntegra.

A Imprensa em Minas Gerais

POSTAGEM REPUBLICADA

Na Revista do Arquivo Público Mineiro, volume 1, páginas 169 a 239, encontra-se um artigo sem indicação de autoria, historiando os primeiros tempos deste meio de comunicação em terras mineiras. Na primeira página o autor informa tratar-se de uma “refusão” de monografia publicada em 1894 e atualizada para aquele número da Revista. A revisão foi concluída em dezembro de 1897.
Através deste artigo ficamos sabendo que o primeiro órgão de imprensa, denominado Abelha do Itaculumy, circulou em Ouro Preto e era impresso na Officina Patricio de Barbosa & Comp. O primeiro número saiu no dia 14 de janeiro de 1824 e, a partir daí, era publicado três vezes por semana.
A segunda localidade a contar com um órgão de imprensa foi São João d’El Rei, onde a 20 de novembro de 1827 apareceu a folha Astro de Minas. Ressalta o autor que, no final da primeira década após o surgimento do Abelha do Itaculumy, apenas dez localidades mineiras haviam criado e desenvolvido o jornalismo. Já no final de 1878 haviam sido fundados 69 órgãos de imprensa no estado, sendo que alguns tiveram vida curta seja por terem encerrado as atividades ou por terem sido substituídos por periódicos com outra denominação.
Em Leopoldina e municípios vizinhos as folhas mais antigas foram:
1 – O Operário, 19 de maio de 1877 em Além Paraíba;
2 – O Leopoldinense, 1879 em Leopoldina;
3 – O Tentamen, 1882 em Mar de Espanha;
4 – A Folha de Minas, 9 de novembro de 1884 em Cataguases;
5 – O Municipio, 1887 em São João Nepomuceno;
6 – O Guarará, 15 de maio de 1892 em Guarará; e,
7 – Correio da Palma, 29 de maio de 1892 em Palma.
Quando fez a revisão de sua monografia, o autor constatou que, entre estes pioneiros locais, apenas os jornais O Leopoldinense (de Leopoldina), O Guarará (de Guarará) e Correio da Palma (de Palma) continuavam circulando. Os demais deixaram de existir, sendo substituídos por outras folhas. Entretanto, haviam sido criados novos órgãos informativos que são apresentadas pela data de lançamento. Para o município de Leopoldina, foram registrados os seguintes:
1 – O Leopoldinense – 1879
2 – O Princípio da Vida – 1885
3 – O Povo – Campo Limpo, 18 de novembro de 1885
4 – O Passaro – 1886
5 – Estrela de Minas – 29 de julho 1887
6 – A Ideia Nova – 1887
7 – Irradiação – 25 de fevereiro de 1888
8 – Gazeta do Leste – 1890
9 – A Voz Mineira – Na Estação do Recreio, 1890
10 – A Leopoldina – 1892
11 – Voz de Thebas – No arraial desse nome, 1894
12 – A Phalena – 1894
13 – Correio da Leopoldina – 1895
14 – Gazeta da Leopoldina – 1895
15 – Mediador – 1895
16 – Tiradentes – No arraial de Vista Alegre, 1897
Na conclusão do trabalho consta que:
Como se vê, dos 123 municípios do Estado de Minas […] 68 têm imprensa periodica, com 119 orgãos […]
Entre esses municipios contão-se treze que tem orgãos de imprensa nas respectivas sedes e também em simples arraiaes ou povoados.[…]
Registramos o facto porque elle revela que até em localidades pequenas ou de categoria administrativa secundaria, já é a imprensa apreciada como elemento de progresso e indiscutivel necessidade social.
Temos, assim, mais uma fonte de informação para o surgimento da imprensa em Recreio no ano de 1890. Acreditamos, entretanto, que o autor do artigo seja o mesmo Xavier da Veiga que organizou o Efemérides Mineiras, obra na qual nos baseamos em postagens anteriores sobre a imprensa em Recreio.

Ibertioga, MG

Ibertioga, local onde viveram alguns povoadores de Leopoldina.