Aí está Minas: a mineiridade.

Neste texto de João Guimarães Rosa, publicado no Suplemento Literário do jornal Minas Gerais, em novembro de 1967,   v. 2, n. 65, p. 3, encontramos aquela famosa definição:

Sobre o que, em seu território, ela ajunta de tudo, os extremos, delimita, aproxima, propõe transição, une ou mistura: no clima, na flora, na fauna, nos costumes, na geografia, lá se dão encontro, concordemente, as diferentes partes do Brasil. Seu orbe é uma pequena síntese, uma encruzilhada; pois Minas Gerais é muitas. São, pelo menos, várias Minas.

Leia o texto na íntegra

Zona da Mata Sul em 1842

A Coleção David Rumsey de Cartografia contém uma carta muito interessante: Brazil, de John Arrowsmith, de 1838, publicado em Londres em 1842.

A coleção está disponível neste endereço.

Nos recortes abaixo podemos observar melhor a nossa região.

Da mesma coleção foi extraído o seguinte recorte da Carta produzida por Adrien Hubert Brue em 1826 e publicada em Paris em 1930. Destacamos que o autor marcou, além do Porto do Cunha, a localidade de Padova, atualmente sede do município de Santo Antônio de Pádua.

Evidentemente que a seleção dos pontos marcados numa cartografia é escolha do autor que recorre ao conhecimento produzido até então e depende do espaço disponível. Parece-nos, portanto, que além do Porto do Cunha, conhecido desde o final do século anterior por conta da expedição comandada por Galvão de São Martinho, no percurso final do Rio Pomba não havia outro povoado de destaque. E se observarmos atentamente a linha pontilhada no recorte acima, que marca a divisa entre as províncias, veremos que Santo Antônio de Pádua ficou dentro dos limites de Minas. Sabemos, porém, que o povoado surgiu no ponto em que o Rio Paraíba do Sul recebe o Rio Pomba e que ficava na província fluminense conforme já mencionado no artigo a seguir.

O poder da palavra escrita: os jornais católicos e a difusão dos ideais ultramontanos na diocese de Mariana (1844-1876)

Artigo de Daniela Gonçalves Gomes publicado na Revista de História da UEG

Resumo

“Neste artigo tencionamos trabalhar com as estratégias de propagação dos ideais ultramontanos por meio dos jornais confessionais na diocese de Mariana, no prelado de D. Antônio Ferreira Viçoso, entre os anos de 1844 a 1875. Temos como objetivo, demonstrar que as publicações de caráter confessional se estabeleceram como meio eficaz de divulgação dos ideais ultramontanos no prelado viçosiano. Em nossa abordagem, utilizaremos os três periódicos que circularam na diocese de Mariana no período: o Selecta Chatólica, o O Romano e o O Bom Ladrão. Sugerimos, em nossa análise, que estes jornais auxiliaram a diocese a repensar o prelado em moldes ultramontanos e contribuíram para uma integração moral e lógica da ordem social.”

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Reflexões sobre uma rota pouco conhecida

Comunicação de Marcos Paulo de Souza Miranda no IV Encontro de Pesquisadores do Caminho Novo.

Análise iconológica das imagens do Santuário de Congonhas.

Apresentação de Andréia de Freitas Rodrigues no IV Encontro de Pesquisadores do Caminho Novo. Restauradora da UFJF, abordou as imagens do Santuário de Congonhas.

Por que os monumentos clássicos do barroco mineiro são tão diferentes do resto do Brasil e de Portugal?

Alex Bohrer, professor de História, História da Arte e Iconografia, abordou os monumentos desconhecidos durante o IV Encontro de Pesquisadores do Caminho Novo

Peregrinos e a Estrada Real

Apresentação do Professor Herinaldo Alves, especialista em Cultura e Arte Barroca, no IV Encontro de Pesquisadores do Caminho Novo.

Duas vias de comunicação e povoamento da zona da mata mineira.

Joana Capella e Nilza Cantoni apresentaram um estudo sobre duas vias de comunicação que abriram uma parte dos Sertões do Leste ao povoamento.

Estrada Real e Ferrovia

Estudo comparativo entre as Estradas Reais e Ferroviárias que resultou na publicação da obra Caminhos da História: Estradas Reais e Ferrovias, por Helena Guimarães Campos