25 de fevereiro de 2021, às 19 horas: lançamento no Centro Cultural Mauro de Almeida Pereira, Leopoldina, MG.
Categoria: Livro
Funchal Garcia: Leopoldinense de Letras e Artes
Pela Academia Leopoldinense de Letras e Artes, acaba de ser lançado o mais recente trabalho dos acadêmicos Luja Machado e Nilza Cantoni.
Ensaio biográfico sobre o pintor Funchal Garcia, natural de Leopoldina-MG, escrito para a série Personagens Leopoldinenses. O artista foi também professor, ator, escritor e jornalista e é patrono de uma cadeira da ALLA.
O produto da venda desta obra será integralmente revertido para o patrocínio das atividades culturais promovidas pela ALLA. Imagem da capa: paisagem espanhola pintada por Funchal Garcia. Acervo Teófilo José Machado Rodrigues.
Autores Leopoldinenses na Flileo
D. Leopoldina: a história não contada
Em comemoração aos 200 anos da chegada da arquiduquesa Leopoldina de Habsburgo ao Brasil, e ao seu posterior casamento com o Príncipe Dom Pedro de Alcântara e Bragança, o escritor Paulo Rezzutti lança o livro D. Leopoldina: a história não contada.
Foi em homenagem à Imperatriz Leopoldina que seu filho, o Imperador Pedro II, deu o nome à segunda filha, Princesa Dona Leopoldina que, por sua vez, é a homenageada com o nome da cidade de Leopoldina, MG.
Lançamento: “O índio virou pó de café?”
15 de julho de 2016, de 18 às 20h, na Casa da Ciência da UFRJ, Rua Lauro Muller nº 3, Botafogo, Rio de Janeiro.
18 h – Abertura com a Exposição “Retirando o índio do pó de café”.
18:30 h – Debate: A presença indígena no Vale do Paraíba, no século XIX. Com Marco Morel – Doutor em História, professor da UERJ e do Conselho Editorial da Paco Editorial; Marcelo Sant’ Ana Lemos – Mestre em História e autor do livro “O Índio virou pó de café?”; e José Ribamar Bessa Freire – Doutor em Letras, professor da Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-Rio) .
19:00 h – Lançamento do livro “O Índio virou pó de café? Resistência Indígena frente a expansão cafeeira no Vale do Paraíba” com sessão de autógrafos.
Releituras: Sérgio Buarque de Hollanda
Bastou falar em livros e alguns seguidores deste blog escreveram pedindo sugestões. Então, hoje indico um pequeno livro da coleção Sabor Literário, editora José Olympio.
Refiro-me a Vale do Paraíba: velhas fazendas, de Sérgio Buarque de Hollanda, com desenhos de Tom Maia. A primeira edição saiu em 1975 pela Companhia Editora Nacional. Este que acabo de reler foi publicado em 2010.
E como sempre faço quando indico livros, seguem dois trechos:
“Segundo a versão mais geralmente acreditada, do café que por volta de 1760 levou do Maranhão ao Rio de Janeiro o desembargador João Alberto Castelo Branco, procedem as plantações do padre João Lopes e depois do padre Antônio do Couto, na fazenda do Mendanha, situada na freguesia de Campo Grande”. (pag. 59-60)
“O pintor Rugendas, que conhecia bem essa província [São Paulo], escreveu, com efeito, que já podiam então ser consideradas importantes as fazendas com 34 escravos e outros tantos cavalos e bois”. (pag. 68)
Considerando que o período abordado é o século XIX, ressalto que em alguns municípios da zona da mata mineira, na mesma época, fazendas importantes contavam com quantidade semelhante de escravos. E quanto à origem do café, a referência ao Maranhão consta em alguns estudos recentes, posteriores à primeira edição desta obra de Sérgio Buarque de Hollanda. Antes, em obras históricas sobre a zona da mata sul, constava que as sementes vieram diretamente de outros países para o Vale do Paraíba e dali adentraram o território mineiro.
Viagem Proibida: um livro interessante
No início de dezembro li A Viagem Proibida: nas trilhas do ouro, de Mary del Priore. Trata-se de um conto infanto juvenil que a editora Planeta publicou em 2013, coleção Aventuras na História. Gostei tanto que resolvi comprar para presentear um pré-adolescente daquele tipo que os pais dizem não saber mais como controlar. Agora, ao receber mensagem do garoto, resolvi comentar aqui no blog porque de vez em quando recebo pedidos de sugestão de livros.
Chamou a minha atenção a relativa velocidade com que o menino decidiu folhear o livro. Foi um presente de natal mas a família viajou logo em seguida, retornando no último dia 20. Até onde eu saiba, o presenteado não é propriamente um leitor e eu dei o livro justamente pensando em estimular o interesse. Mas a tia foi logo dizendo que ele nem abriria o presente.
Também me surpreendi com o comentário de que não encontrou outra coisa interessante na Bibliografia. Oras, eu não imaginava que alguém de 12 anos iria procurar algo mais na lista de obras utilizadas pela autora. Depois entendi que ele estava procurando outras obras da mesma coleção.
Disse-me o amiguinho que não quer falar nada no “face” porque os colegas vão “pilhar de besta”. Mas que eu tinha que saber que ele gostou muito. E acrescentou: “livro de história não é chato sempre, né?”
Sendo assim, deixo aqui meu recado: quando você estiver pensando em presentear alguém, não hesite em passar por uma livraria.
Conhecimento, Opressão, Corrupção: temas de ontem e de hoje
“Os habitantes parecem saber bem pouco acerca dos requintes da vida, passando a maior parte do tempo na mais completa indolência e lendo pouquíssimos livros, pois o conhecimento não está no rol de suas preocupações. É política assente do governo manter o povo na ignorância, já que isso o faz aceitar com mais docilidade as arbitrariedades do poder.
[…] a educação em geral [inspira] num povo uma altivez de pensamento muito hostil a qualquer modo de opressão.
[…]
A corrupção no estado é, invariavelmente, seguida pela corrupção do povo. A maioria dos habitantes daqui é movida muito mais pelo medo do que pelo sentimento de
honra; e quanto maior a dificuldade que encontram para obter justiça, maior a sua inclinação à astúcia e à desonestidade”.
Carta da viajante inglesa Jemima Kindersley, de São Salvador da Bahia, em agosto de 1764. Publicada em FRANÇA, Jean Marcel Carvalho. Mulheres viajantes no Brasil (1764-1820). Rio de Janeiro: José Olympio, 2008. p. 45-46
Nossas Ruas, Nossa Gente: Logradouros Públicos de Leopoldina
Livro publicado em 2004, traz o resultado de pesquisa realizada por José Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni sobre os Logradouros Públicos de Leopoldina.
Nossas Ruas, Nossa Gente
Lançado no último dia 4 de agosto de 2004, o livro Nossas ruas Nossa Gente pode ser lido neste endereço.