Leopoldinenses nascidos em outubro de 1912

NASCIMENTO
PAI
MÃE
Florentino
1 Outubro
Teodorico Joaquim Barbosa
Maria da Conceição
Domingos Schettini
6 Outubro
Biaggio Schettini
Maria Rosa Lammoglia
Sebastião
6 Outubro
Francisco Vargas Corrêa Filho
Geralcina de Vargas Neto
Marcos
7 Outubro
Braz Bispo Batista
Rosa Pedroni
Maria Gottardo
8 Outubro
Domenico Giuseppe Gottardo
Avelina Carolina de Jesus
Guilhermina
18 Outubro
Afonso José Nogueira
Adelaide Tavares de Lacerda
Maria de Lourdes
19 Outubro
Antonio José Ferreira
Maria Madalena Noronha
Andrelino
20 Outubro
Satyro José de Moraes
Maria Luiza das Dores
Heraldo
21 Outubro
João dos Reis Coutinho
Amelia de Oliveira Martins
Nadir Gonçalves Neto
22 Outubro
Etelvino Gonçalves Neto
Rita Esméria de Vargas
Altina
25 Outubro
Virgilio de Souza Nogueira
Suzana Narcisa de Jesus
Aurelia
25 Outubro
Adolfo de Freitas
Rosa Gonçalves
José Bastos de Faria Freire
26 Outubro
Durval de Bastos Freire
Antonieta de Faria e Melo
Rafael Meneghetti
28 Outubro
Felice Augusto Meneghetti
Ida de Angelis

Condições de vida do italiano no exterior

O livro The Italian Emigration of our times, de Robert Foerster, publicado em Cambridge em 1919, traz algumas informações sobre a vida dos italianos no Brasil, nos capítulos XV e XVI. Embora mencione algumas colônias brasileiras, não há dados específicos sobre Minas Gerais. De todo modo, é uma obra importante para conhecer a visão de estudiosos do início do século XX sobre o assunto.

É de Foerster a informação a respeito da diminuição do número de proprietários na Basilicata, Calabria e Sicilia entre 1882 e 1901, época em que os pequenos vendiam seu patrimônio para buscar melhores condições no exterior. Esta informação está presente na memória familiar dos Lamarca, Lammoglia e Schettini que vieram para Leopoldina.

De igual modo, o desconhecimento da língua como causa de dificuldades variadas é perceptível em nossos estudos. Mas não podemos afirmar, como fez Foerster, que seria a causa do rebaixamento das condições sociais dos imigrantes italianos e de inúmeros acidentes de trabalho.

Diga-se, aliás, que o Documenti di Vita Italiana, publicado em Roma na década de 1950 pela Presidenza del Consiglio dei Ministri, relaciona os países que repatriaram imigrantes italianos por problemas de saúde, incluindo o Brasil. Para períodos mais remotos, temos informação de procedimento desta natureza anteriores a 1927, segundo Estatística do Comissariado, que inclui os números daqueles que foram rejeitados nos portos de desembarque. Em nossas buscas nos livros da Hospedaria Horta Barbosa, encontramos sim, repatriações, mas não por problemas de saúde. Os poucos casos ali registrados referem-se a “desordeiros”, sem especificar que tipo de tumulto teriam causado.

Italianos da Basilicata em Leopoldina

Nem todos os imigrantes procedentes da Basilicata foram colonos. Entretanto, os descendentes das famílias procedentes desta região italiana estão hoje vinculados a muitos dos antigos moradores da Colônia Agrícola da Constança.

Arleo, Bianco, Brando, Campagna, Conti, Cunto, Damiani, Domarco, Esposito, Falabella, Gesualdi, Iennaco, Lamarca, Lammoglia, Lingordo, Maciello, Marchetti, Panza, Rinaldi, Schettini e Viola são sobrenomes de ancestrais de muitos leopoldinenses.