É de Foerster a informação a respeito da diminuição do número de proprietários na Basilicata, Calabria e Sicilia entre 1882 e 1901, época em que os pequenos vendiam seu patrimônio para buscar melhores condições no exterior. Esta informação está presente na memória familiar dos Lamarca, Lammoglia e Schettini que vieram para Leopoldina.
De igual modo, o desconhecimento da língua como causa de dificuldades variadas é perceptível em nossos estudos. Mas não podemos afirmar, como fez Foerster, que seria a causa do rebaixamento das condições sociais dos imigrantes italianos e de inúmeros acidentes de trabalho.
Diga-se, aliás, que o Documenti di Vita Italiana, publicado em Roma na década de 1950 pela Presidenza del Consiglio dei Ministri, relaciona os países que repatriaram imigrantes italianos por problemas de saúde, incluindo o Brasil. Para períodos mais remotos, temos informação de procedimento desta natureza anteriores a 1927, segundo Estatística do Comissariado, que inclui os números daqueles que foram rejeitados nos portos de desembarque. Em nossas buscas nos livros da Hospedaria Horta Barbosa, encontramos sim, repatriações, mas não por problemas de saúde. Os poucos casos ali registrados referem-se a “desordeiros”, sem especificar que tipo de tumulto teriam causado.
SOU bisneta de Vicente Macário Schetini e Rosa Apolinário de Souza. Queria ter mas conhecimento da historia.
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Olá Rosimar: Nos registros italianos encontrei o nome apenas como Macario Schettino, nascido em 1851. A data é compatível com o nascimento de seu bisnono?
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