Artigo sobre a viagem de Spix e Martius ao Brasil

De Kalina Vanderlei Silva, publicado na Revista Eletrônica do Tempo Presente, trata-se de interessante texto sobre a obra destes viajantes alemães.

“Em 1831 era publicado, em Munique, o terceiro e último volume de Reise in Brasilien auf Befehl Sr. Majestät Maximilian Joseph I, Königs von Baiern in den Jahren 1817-1820, dos naturalistas bávaros Johann Baptiste von Spix e Karl Friedrich von Martius. Uma obra que ficaria conhecida no Brasil como Viagem pelo Brasil entre os Anos de 1817 e 1820, e que, desde que foi traduzida pela primeira vez para português em 1938, tem servido de fonte para incontáveis estudos e historiadores.”

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A população no passado colonial brasileiro

Com o subtítuto Mobilidade versus estabilidade, o artigo de Sérgio Odilon Nadalin “apresenta diretrizes teóricas da história da população da América lusa colonial tendo como eixo narrativo – sem resvalar numa história regional – os habitantes dos campos paranaenses, no quadro cronológico do século XVIII”.

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Uma nobre, difícil e útil empresa: o ethos do historiador oitocentista

Rodrigo Turin

Resumo

O artigo analisa a formação do ethos que modelou o trabalho de escrita do historiador oitocentista a partir de três topoi que se tornaram recorrentes nos textos historiográficos do século XIX: a sinceridade, a cientificidade e a utilidade. Estes elementos fizeram parte da formalização da prática historiográfica, indo ao encontro do tipo de relação estabelecida entre o historiador, a história e o projeto de nação que se procurava instaurar. Após um breve retorno à tradição historiográfica imperial, tomando como exemplos von Martius e Varnhagen, procuro delimitar algumas continuidades e rupturas no modelo de enunciaçãohistórica de Sílvio Romero.

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