Maria Augusta de Freitas Malta

Relembrando os mais antigos professores de Leopoldina, informamos que Maria Auigusta de Freitas Malta é citada como professora pública já em 1869. Conforme pode ser lido na matéria a seguir, em 1874 ela foi convocada para prestar exames de qualificação.

Professora Maria Augusta de Freitas Malta

No ano seguinte é mencionada no Almanaque Administrativo, Civil e Industrial da Província de Minas Gerais (Ouro Preto: s.n., 1875 fls 451) e continuou a exercer a função por mais alguns anos. É o que declara Wander José Neder, em sua obra Primeiro Centenário da Visita do Imperador a Leopoldina, edição particular de 1981. Na página 5 de seu livro, Neder informa que Maria Augusta era a professora do Colégio Nossa Senhora do Amparo que foi visitado pelo Imperador Pedro II.

No Diário do Imperador encontramos a seguinte declaração relativa à visita que fez à escola de meninas existente em Leopoldina: “Colégio de meninas que não me pareceu mau, tendo a mestra fisionomia inteligente.”

Outras notícias sobre a professora Maria Augusta podem ser lidas nos seguintes textos:

  • Antigos Professores de Leopoldina
  • Escolas para o Sexo Feminino

A professora Maria Augusta foi mais um personagem da história de Leopoldina que contribuiu para que a cidade viesse a ser chamada de Atenas da Zona da Mata.

 

O Jornal e o Ensino de História

Artigo publicado na Revista Historien (Petrolina). ano 4 , n. 9. Jul/Dez 2013: 113 – 129 sob o título O Jornal como suporte documental e/ou recurso didático para aliar transmissão e produção de conhecimento no ensino de História.

Autor: Luciano Everton Costa Teles

Resumo:

Recentemente, a ideia de um ensino de história assentado estritamente na transmissão de conteúdo tem sido alvo de críticas ferrenhas. Tais críticas têm buscado romper com esta perspectiva que percebe a educação básica, seja ela pública ou privada, como espaço por excelência da reprodução do conhecimento, destacando as possibilidades e potencialidades da produção do conhecimento neste âmbito do ensino. Buscando contribuir com esta discussão, o presente artigo tem como objetivo demonstrar como os jornais podem ser utilizados no processo de ensino/aprendizagem como suporte documental e/ou recurso didático para promoção de um ensino de história inovador, pautado num entrelaçamento entre transmissão e produção de conhecimento.

Leia mais

A Manipulação dos saberes na construção de uma História Local

Artigo de Iranilson Pereira de Melo publicado na Revista Historien (Petrolina). ano 4, n. 9. Jul/Dez 2013: 158 – 169.

Resumo:

O presente trabalho teve por objetivo discutir como a história da cidade de João Câmara vem sendo apresentada na sociedade camaraense, seja ela no legislativo, nas esquinas, e principalmente, nas escolas, que após a institucionalização (obrigatoriedade) do ensino de história local na rede municipal de ensino da cidade regida pela Lei nº 283/2009; tomam como base para a construção dos discursos, as escritas memorialistas, com predominância do autor Aldo Torquato da Silva com três livros publicados e aproximadamente 3 mil obras em circulação; sendo entendidas como verdades absolutas, verdadeiros manuais sobre a história da cidade. Conclui-se, então, que a utilização destes livros sem que haja uma problematização do seu conteúdo, rompem com os princípios que norteiam o ato de se pensar e ensinar história que se propõem a construção de conhecimento crítico reflexivo, que possibilitaria a compreensão e intervenção do indivíduo na sociedade.

Leia o artigo na íntegra aqui.