Instalação da Villa Leopoldina

Há 160 anos a então Vila Leopoldina foi solenemente instalada no dia 20 de janeiro de 1855, data religiosa que homenageia São Sebastião, padroeiro do município.

No primeiro Livro de Atas da Câmara Municipal temos o

~ Auto da installação da Villa Leopoldina ~

Aos vinte dias do mez de Janeiro do Anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil oitocentos e cincoenta e cinco, trigesimo quarto da Independencia e do Imperio, na sala destinada para as Sessões da Camara Municipal da Villa Leopoldina, creada pela Lei Provincial numero seiscentos e sessenta e seis, de vinte e sete de Abril do anno proximo passado, achando-se o Doutor Domiciano Matheus Monteiro de Castro, vereador, servindo de Presidente da Camara Municipal da Villa do Mar d’Hespanha, comigo Secretario da mesma Camara, e reunidos os vereadores eleitos, o Capitão Manoel José Monteiro de Castro, Doutor José Joaquim Ferreira Monteiro de Barros, Francisco José de Freitas Lima, Major João Vidal Leite Ribeiro, Capitão João Gualberto Ferreira Britto, e José Vieira de Resende e Silva, o mesmo Presidente, em cumprimento do Decreto de treze de Novembro de mil oitocentos e trinta e dous, e da Portaria do Excellentissimo Presidente da Provincia de vinte e cinco de Novembro de mil oitocentos e cincoenta e quatro, deferio-lhes juramento, e deo posse, não tendo comparecido o Vereador eleito Custodio Teixeira Leite, ficando assim installada a referida Villa Leopoldina. Para constar mandou o mesmo Presidente lavrar este Auto, em que se assigna com os mencionados Vereadores empossados. Eu José de Souza Lima, Secretario, o escrevi.

Instalação do Município de Leopoldina

Criado pela Lei Provincial número 666, de 27 de abril de 1854, o município de Leopoldina foi solenemente instalado no dia 20 de janeiro de 1855, data religiosa que homenageia São Sebastião, padroeiro da localidade. 

Portanto hoje, 20 de janeiro de 2011, Leopoldina está em festa comemorando seu padroeiro e também os 156 anos do dia em que os órgãos públicos locais começaram a funcionar de maneira autônoma, atendendo uma expectativa que já se arrastava por três décadas. Os migrantes mineiros que se transferiram do centro da província para o Feijão Cru, organizando um arraial  e construindo uma capela em honra de São Sebastião, muito trabalharam para que em apenas nove meses os equipamentos necessários estivessem prontos para funcionar.