Sociedade Musical Lira Leopoldinense

Fundada há 115 em Leopoldina, esta é mais uma instituição musical que existiu na cidade. Seu presidente e maestro era natural de Conceição da Boa Vista, filho de Marciliano Vieira Nepomuceno e Laurinda Matilde da Conceição. O maestro casou-se em 1899 com Alcina Cândida Jendiroba, natural de Cabaceiras do Paraguaçu, Bahia.

Philarmonica Leopoldinense

Há 132 anos esta sociedade musical instalava uma escola noturna na rua da Boa Vista, número 15, conforme anúncio mandado publicar n’O Leopoldinense pelo seu diretor, João Afonso Viana.

Em Leopoldina existiram dois logradouros com o nome Boa Vista, conforme publicamos no livro Nossas Ruas, Nossa Gente. Uma delas estava localizada no Bairro do Cemitério. A outra ligava a atual Sebastião Pereira Bela à praça Professor Ângelo, formando com a rua Manoel Lobato um caminho para os tropeiros procedentes dos lados do bairro da Onça ou, que para lá se destinavam. Atualmente um trecho desta rua chama-se João Neto e outro recebeu o nome de Joaquim Garcia de Oliveira.

Há 148 anos nascia Lino Montes

No dia 20 de maio de 1865 nasceu em Leopoldina o filho de João Rodrigues de Rezende Montes e Deolinda Clara Valadão que se tornaria professor, pintor e retratista. Esclareça-se que retratista significava, no final do século XIX, a arte de desenhar e pintar imagens das pessoas.

Lino Montes era neto de Bernardo José Gonçalves Montes e Maria Antônia de Jesus, pioneiros moradores do então Feijão Cru. Nasceu provavelmente na Fazenda Sossego, de seu avô, o primeiro proprietário local a declarar produzir café.

Ser Noivo, poema de Dilermando Cruz

Em março de 1899 o compositor de tipos da Gazeta de Leopoldina, Ricardo José de Oliveira Martins, acabara de ajustar casamento com Nelsionila Pinheiro, cujas núpcias vieram a realizar-se no dia 18 de novembro do mesmo ano.

Seu amigo e colega de trabalho, Dilermando Cruz, dedicou-lhe o poema abaixo.