O texto da doutoranda Sônia Barreto de Novaes, publicado no nr. 12 da Contemporâneos -Revista de Artes e Humanidades, aborda uma preocupação que aflige pensadores de várias pequenas cidades brasileiras: o encolhimento das atividades culturais, muitas vezes definidos como sendo a morte da cidade.
Novaes analisa o caso de Piracaia, SP, focando nas memórias como propulsoras da legitimação dos espaços. O resumo do artigo informa:
“Em pesquisa que está sendo realizada em uma cidade do interior paulista estamos entendendo o estreito elo entre memória e desenvolvimento cultural. Esse estreitamento é, por vezes, tão ínfimo que mal nos damos conta que o desenvolvimento do local como um todo, mas principalmente da cultura, não ocorre porque não valorizamos nossas memórias, colocando-as como mero depósito de onde podemos extrair recursos, sem, no entanto, alimentá-las. Percebemos também que, estas memórias estão nas narrativas e, o registro destas subleva sentimentos de pertencimento e permite aflorar o ser enquanto cidadão dialógico nos diferentes espaços que ocupa. Dentre as questões pautadas no dia a dia estão àquelas relacionadas ao patrimônio material e imaterial como forma de representação perene diante das imbricações desenvolvimentistas que a Cidade vem tomando. “
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