Providência

A criação do distrito de Providência foi regulamentada pelo Decreto número 61, de 9 de maio de 1890. O território que constituiu o distrito foi desmembrado de Conceição da Boa Vista e da sede do município. Naquele momento, incluía o que viria a ser, meses depois, o distrito de Santa Izabel, atual Abaíba.

Distrito de Providência, criado em 1890O nome do distrito é o de uma das fazendas ali formadas na década de 1830, em terras doadas à família Monteiro de Barros.

31 opiniões sobre “Providência”

  1. Boa Tarde , meu nome é Lucimary P.L.Passos, estou levantando a trajetória de meus familiares italianos. Em primeiro lugar, quero parabenizar a senhora pelas abrangentes pesquisas. Descobri no Arquivo Histórico Mineiro,, que meu Trisavô Domenico Luise veio para o Brasil com seus familiares em 1896. Seu filho Narciso Luise ( neu Bisavô tinha 13 anos ).Nunca imaginamos que passaram por Leopoldina, e consta no arquivo que o destino foi “E. Providencia” e que foram chamados por familiares. Gostaria de saber se ha como descobrir pra onde foram e quem eram seus familiares.? Sei que voltaram para Megliadino San Fidenzio, Veneto e que seus filhos futuramente, vieram novamente para o Brasil 13 anos depois, já casados e se fixaram no Estado de SP. Parte da família, que se separou em SP, reencontrei recentemente e mantemos carinhoso contato. Há como me ajudar, descobrindo quem eram seus familiares e pra onde foram em Leopoldina? Sou um apaixonada pela história dos meus antepassados.

    Grata e parabens.

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    1. Obrigada pela apoio, Lucimary. Infelizmente não tenho como ajudar porque não localizamos referências a eles nas fontes pesquisadas. A hipótese é de que os nomes teriam sido aportuguesados e que o parentesco citado no livro da hospedaria poderia ser pela mulher de Luigi ou de Domenico. Como eles procediam da região de Montagnana e outros imigrantes de lá foram para Leopoldina, uma tentativa foi pelas outras famílias, sem sucesso. Se vc tiver a data em que voltaram para a Itália será possível circunscrever um período para vasculhar novamente as fontes.

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      1. Ola, agradeço imensamente seu retorno breve. Sou encantada no levantamento das minhas origens. O sobrenome Luise, Narciso Luise, se transformou em Luiza (Elvira Luiza, minha avó) e Luiz, meu pai (jose Lopes Luiz). Prometo que vou tentar descobrir quando voltaram para Italia. Na segunda vez, vieram em 1912 por Santos e se estabeleceram em Nova Granada SP. A coisa mais gostosa do mundo foi encontrar parte da familia que nao sabiamos estar no Brasil. Eu os reencontrei e hoje sou muito amiga. Achei alguns descendente da familia Luise agora na cidadezinha, mas assustados, nao quiseram manter contato. Não tiro a razão desse mundo perverso…

        quero muito encontrar tambem algo sobre meus antepassados maternos (PRADO), em Carangola,MG , mas nuuuunca consegui nada.

        Grata e prazer falar contigo.Encantatda!!!!!!!

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  2. Que maravilha esse trabalho, pesquisadora Nilza Cantoni. Muito obrigada por ele. Estou pesquisando a família Werneck Farani, do casamento de Avelina Pereira Werneck com Carlos de Avellar Farani. Encontrei referências aos pais dela (Manoel Joaquim Pereira e Maria da Gloria Werneck)em seu site. E ele, um advogado nascido no Rio de Janeiro e instalado em Leopoldina no fim do século XIX. Encontrei o casamento deles na cidade em 1895, mas agora busco o nascimento dos filhos entre 1897 e 1901 e não os encontro lá. Alguma dica de onde esses registros podem ter sido feitos?

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      1. Olá, Nilza. Muito obrigada pela resposta. Você pode me dizer em que cartório está o registro de nascimento do Onesíforo? Encontrei 5 filhos do casal. Dois deles nascidos no estado do Rio, mas os 3 primeiros (dentre os quais o Onesíforo) são indicados como nascidos em Minas Gerais.

        Você sabe me dizer quando Carlos transferiu para Cabo Frio o seu domicílio eleitoral?

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      2. Corrigindo – Onesforo. Estou solicitando pesquisa aos cartórios de todos os distritos. Se você puder informar em que cartório e data está o registro, facitará a busca para eles. E talvez os dos outros irmãos esteja na mesma serventia. Novamente, muito obrigada.

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  3. Olá, boa tarde. Estou pesquisando a história dos meus antepassados e cheguei até um casamento que ao que me parece aconteceu em Providencia, entre Octavio Paschoal Pezarine e Georgina Ferreira da Silva, teria algo em seu acervo? Ou ainda algo sobre os pais do Octavio Paschoal, Augusto Pezarini e Jacomini Fazolata?
    Desde já muito obrigado.

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    1. Leonardo: encontrei o casamento de Agostino Pesarini e Giacomina Fasolato no livro paroquial de casamento nr 3 de Leopoldina. No entanto, como é um livro transcrito e o original foi descartado, não posso afirmar que tenha sido na sede municipal ou em algum distrito. Não tenho o filho mencionado que provavelmente se casou após o final do recorte temporal do levantamento que fiz.

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      1. Muito obrigado! Tem outra localidade em MG com mesmo nome e agora tenho certeza de que essa é a correta. Devo conseguir mais informações no cartório certo? Amanhã bem cedo entrarei em contato e possivelmente irei até o distrito tentar achar mais coisas. Novamente, obrigado! Um abraço

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      2. Leonardo te mandei mensagem no whats.
        Meu pai é neto de Augusto Pesarini e Jacomina Fazolata pela parte de sua mãe Gertrudes Pezarini

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      1. Olá Tatiane, acredito que sonos primos então. Me mande um WhatsApp se puder, estou a procura de informações e documentos deles.
        22998058584

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  4. Parabéns por todo o trabalho e obrigado por torná-lo público.
    Tenho rastreado a trajetória de um antepassado: Augusto Zagotto, um primo de meu bisavô.
    Augusto Zagotto (viuvo) e os filhos Sante, Angela, Luigi, Attilio e Octavia, deram entrada na hospedaria de Juiz de fora em 16/2/1895 [segundo reg. no Arquivo de Estado de Minas Gerais – http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/imigrantesdocs/photo.php?lid=715%5D .

    Tal registro menciona que o destino final era a cidade de Leopoldina, lugar Providência e não consigo ler o nome do contrante. O fato é que tenho evidencias documentais de que Augusto rertou para a Italia, falecendo em 1921 em sua cidade natal. Assim como tenho documentos de Sante, Luigi, Attilio e Octavia na Italia.

    Não encontrei sinal algum de Angela, o que fortalece a tese de que ela (tinha 18 anos em 1895) tenha falecido no Brasil.

    É certo que Augusto, Sante, Luigi, Attilio e Octavia retornaram para a Italia. Estou tentando encontrar pistas sobre o que aconteceu com Angela e tambem de quando e como o resto da familia deixou a região para voltar para a Itália. Gostaria de perguntar a Sra. Cantoni, e por extensão a qualquer leitor, por alguma dica de onde procurar pela saída de imigrantes da região.

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    1. Olá, Ricardo. O nome do contratante que vc não conseguiu entender é Antonio Belisandro dos Reis Meireles e o destino da família foi a propriedade dele no distrito de Rio Pardo, hoje o município de Argirita. Uma das hipóteses para o registro da Hospedaria informar Providência como destino pode ter sido escolha do contratante, já que não havia estação do distrito do Rio Pardo e existia um caminho alternativo saindo de Providência.
      Além do registro da Hospedaria, nada mais encontrei sobre a família. Há alguns anos, um visitante do site informou que eles haviam retornado para a Italia mas não indicou datas ou fontes a respeito. O retorno ocorreu com diveras outras famílias que passaram por Leopoldina. Parece que conseguiam embarcar no trem de volta, alguns faziam baldeação para chegar novamente até a Hospedaria de Juiz de Fora que os encaminhava para o Porto do Rio de Janeiro. Outros iam para a Hospedaria do Pinheiro que os encaminhava para o Rio. Tais hipóteses não foram commprovadas pela falta de registros a respeito.
      Em 1897 chegou outra família de sobrenome Zagotto em Leopoldina. Eram de Rovigo e foram contratados por um fazendeiro do distrito de Santa Izabel, hoje Abaíba. Também não foram encontradas outras referências deles no município.

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      1. Muito obrigado pela rápida resposta. Li sobre o Antonio Belizandro Dos Reis Meirelles aqui no blog.
        Quanto a Angela, por coincidencia, a comune italiana respondeu meu email no dia seguinte da minha postagem aqui. A Angela tambem voltou e passou a vida na Italia. Inclusive ela se casou em 1904 e faleceu em 1968.
        O Augusto Zagotto tinha um filha,mais velha, que residia em Porto Alegre-RS, chamada Alessandra. Como era comum na epoca, ela seguiu os passos no marido na imigracao: logo apos o casamento em 1892 eles embarcaram para o Brasil.
        Mantenho a hipotese de que Augusto tinha cartas da filha informando sobre a possibilidade de receberem terras no Brasil, como foi no RS e que uma vez no Brasil, Augusto teria descoberto que a politica de colonização em Leopoldina era diferente daquela reportada pela filha. Mas isso é apenas uma hipotese.
        O fato é que Augusto e os filhos aparecem na lista de entradas da hospedaria de Juiz de Fora em 1895 e em mais nenhum outro documento. O arquivo nacional tem registros de entrada do navio Arno em Santos, em 16/12/1895, mas nao do desembarque dias antes no porto do Rio de Janeiro, onde muito provavelmente a familia desembarcou. O proximo registro que tenho sobre essa familia e sobre o Attilio embarcando a partir de Genova em direcao a Nova Iorque em 1901.
        Alguma ideia de onde conseguir registros de retornos para a Italia ?
        Quanto ao outro registro de 1897, embora o registro da hospedaria de Juiz de Fora mostre claramente o sobrenome Zagotto, tratava-se de Zagatto (Francesco, Enrica, Ferrucio eo nenem Amico que faleceu abordo).
        Muito obrigado pela a atencao.

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      2. Olá, Ricardo. Quero fazer algumas observações. A primeira é que a política de imigração mudou no país todo e não numa cidade ou regiâo específica. Na época em que o Augusto chegou não havia doação de terras e o sistema de financiamento da passagem dos imigrantes também era mais restrito.
        Só posso comentar os casos que consegui rastrear de imigrantes que estiveram em Leopoldina e a segunda observação é sobre o destino. Eles viajavam sem ter ideia do tamanho do país de destino e, muitas vezes, com informações distorcidas. Quem os trazia não informava qual província financiava a passagem naquele momento ou se havia restrição de entrada em algum porto.
        Quanto ao retorno para a Itália, geralmente conseguiam embarcar num trem de volta para a Hospedaria que os encaminhava para o Porto do Rio e de lá embarcavam para a Europa, nem sempre de imediato. Se fosse época favorável à navegação de retorno, poderiam encontrar vaga num vapor que tivesse chegado por aqui há pouco tempo. Caso contrário, poderia haver uma longa espera.
        Encontrei um caso em que a família não foi para a Hospedaria de Juiz de Fora, por onde havia chegado. Provavelmente na baldeação em Três Rios, pegaram o trem para a Hospedaria do Pinheiro, no “entroncamento” para São Paulo. Foram, então, para São Paulo, e não consegui descobrir quando voltaram para a Europa. Apenas tenho referência de que três anos depois embarcaram em Gênova pensando que estavam a caminho dos Estados Unidos e vieram novamente para o Brasil.
        Ressalto que deduzi a trajetória deles pela comparação entre a memória dos descendentes, morte de um membro da família no intervalo em que estiveram na Itália, notícias da imprensa periódica e uma boa dose de paciência para filtrar as lendas.

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  5. Visitei esse lugar na minha infância.
    Eu morava num lugarejo próximo chamado São Martinho.
    Minha avó nos levava à pé para assistir as festas, com muitos fogos.
    Eu tinha medo dos fogos.
    Hei de voltar a esse lugar antes de morrer…

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