Embora o livro trate mais especificamente da imigração posterior à época de nosso interesse, ressaltamos que o capítulo VII O Homem como Mercadoria nos permitiu confirmar a impressão que nos marcou desde o início da nossa pesquisa. Enquanto a literatura que consultávamos, no início da década de 1990, primava por uma visão romântica da imigração, nascia o desejo de conhecer o outro lado da história, ou seja, o contexto prévio que mencionamos inúmeras vezes.
Independente de concordarmos ou não com a integralidade do que escreveu Ianni, foi muito bom saber sobre os “riachos de ouro” que se transformaram em “ribeirão”, subtítulo Os Riachos de Ouro no citado capítulo. Não conhecemos os Annali e a opinião de Corbino, referida pelo autor. De todo modo, se a economia dos emigrados sustentou o desenvolvimento econômico da Itália, é mais um motivo para reverenciarmos aqueles valentes colonos que cruzaram o oceano para vir construir ou readaptar tantas cidades brasileiras, como é o caso de Leopoldina.

Ele foi casado com a meia irmã de meu pai. Não tive praticamente contato com ele, mas os visitamos, quando eles moraram algum tempo em Ubatuba, por causa da saúde dele. Tio Constantino era irmão mais velho do sociólogo Octávio Ianni.
GostarGostar
Pois é, Angeline, gostei mt da indicação do leitor. Acho que obras assim são pouco conhecidas e os leigos permanecem com aquela visão romântica da imigração. Creio que divulgar nossos trabalhos possa contribuir para um melhor entendimento da questão.
GostarGostar
Apesar de não poder incluir em minha lista no momento essa obra, parece se tratar de um ótimo trabalho, p uma avaliação não romântica do contexto da emigração italiana. Os emigrados q procuro e o tempo é relacionado à primeira metade do século XIX e início da segunda.
GostarGostar