Curato de Nossa Senhora da Piedade

Através de notícia publicada na Gazeta de Leopoldina, a 09.10.1923, verificamos que o nome Piacatuba foi uma sugestão do Senador Basílio de Magalhães, que em carta a Custódio Lustosa, explicava a origem do nome. Usando termos indígenas, para homenagear os Índios Puris que ali habitavam quando da chegada do homem branco, o nome tem o seguinte significado: pia = coração + catu = bom + ba = lugar.

Piacatuba é pois, Lugar de Bom Coração ou Lugar de Gente de Bom Coração. O distrito de Piacatuba, cuja extensão territorial é maior que a de alguns municípios vizinhos a Leopoldina, recebeu o homem branco no início do século dezenove.

Era então o

Curato de Nossa Senhora da Piedade

Por escritura de 23 de agosto de 1844, Domingos de Oliveira Alves fez doação de terras para a formação do patrimônio de Nossa Senhora da Piedade. O primeiro cura designado para a capela, cuja construção ocorreu entre 1844 e 1850, foi o Padre Francisco Ferreira Monteiro. A partir de 27 de abril de 1854, com a elevação à Freguesia da antiga vila do Feijão Cru, fica o Curato da Piedade sendo filial da então denominada Freguesia de São Sebastião da Leopoldina. Pertencia ao Bispado do Rio de Janeiro. O Curato de Nossa Senhora da Piedade, que em alguns registros aparece como Curato de Nossa Senhora da Piedade do Rio Pardo, teve seu primeiro assento realizado em 20.04.1851. Por Lei Mineira de 01.12.1873, foi criada a Paróquia da Piedade. E a Lei Mineira nº 3.798, de 17.09.1889, elevou à Freguesia. Segundo Efemérides Mineiras, foi a última criação paroquial feita na Província pelo poder civil, cuja competência cessou com o estabelecimento da República. Pelo Decreto Pontifício de 16.07.1897, foi transferido para a Diocese de Mariana.

* Este texto é uma revisão do que foi inicialmente publicado em 1999.

2 opiniões sobre “Curato de Nossa Senhora da Piedade”

  1. Sou do Rio de Janeiro e estou fazendo uma pesquisa genealógica para reconhecimento de cidadania. Preciso que o senhor me envie a certidão de batismo de: Maria José Fazolato, nascida em 1918, falecida em 1996; filha de Santos Fazolato (Sante – italiano) e Maria Emília de Jesus (Maria Rodrigues Fazolato).

    Cordialmente,

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