Falta de informação sobre professores e escolas leopoldinenses

A inexistência de um Arquivo Público Municipal organizado dificulta enormemente a pesquisa. A maioria dos livros antigos não teve um tratamento adequado e possivelmente muitos já se perderam. Sendo assim, na falta de acesso aos registros oficiais, uma das fontes utilizadas foram os jornais e a literatura publicada, o que reduz enormemente o espectro porque o mais antigo jornal da cidade é de 1879 e os livros de memórias só apareceram no século XX.

Como exemplo, citamos a notícia abaixo que é uma transcrição de sessão da Câmara Municipal publicada pelo jornal O Leopoldinense. Naturalmente que os denominados Atos do Agente Executivo foram encaminhados ao jornal em algum suporte. Não nos parece viável que tenham sido repassados oralmente. Teriam os livros de Atas sido levados à oficina tipográfica para serem copiados e depois devolvidos à Câmara?

Reiterando a enorme dificuldade da pesquisa, deixamos aqui registrados os nomes de mais dois professores públicos:

Do primeiro não temos outras informações, nem tampouco desta escola localizada no Córrego do Moinho. Já o segundo foi Gustavo Augusto Pereira Pinto, nascido em Leopoldina aos 13 de abril de 1868, filho de Francisco de Paula Pereira Pinto e Carolina Rosa de São José.

Aos 13 anos Gustavo cursava a instrução secundária e aos 20 se tornou professor em Conceição da Boa Vista, onde casou-se em 9 de junho de 1894 com sua sobrinha Amélia Eloyna de Almeida, nascida em Leopoldina no dia 1 de dezembro de 1870.

Um de seus irmãos foi Emílio Augusto Pereira Pinto que durante algum tempo foi secretário gerente da Gazeta de Leopoldina.  Emílio foi pai, entre outros, do escrivão Milton Ramos Pinto e do professor Emílio Ramos Pinto, este último tendo sido diretor do Grupo Escolar Ribeiro Junqueira.

No início dos anos de 1900 Gustavo transferiu-se com a família para Leopoldina, onde foi comerciante antes de se tornar Secretário do Gymnasio Leopoldinense, instituição na qual trabalhou até falecer aos 31 de agosto de 1940.

2 opiniões sobre “Falta de informação sobre professores e escolas leopoldinenses”

  1. Olá,
    parabéns pelo belo trabalho.
    Gostaria, se possível, conhecer mais sobre a família Machado. Meu nome é Márcia Machado. E minha família vem de Leopoldina. Meu avô Manoel Machado, segundo meu pai, era professor (ou diretor) de grupo escolar. Meus tios-avós, Antenor Machado (professor da Faculdade de Farmácia de Leopoldina, farmacêutico, encontrei trabalhos seus na Fiocruz, e seu nome como vice presidente e um dos fundadores da Academia Brasileira de Farmácia, trabalhou junto ao governo nas epidemias do começo do século no Rio de Janeiro, não se casou) e José Alves de Souza Machado (farmacêutico também, casou com Ester N. Machado, morou na Borda da Mata e teve 2 filhas). Minhas tias avós também eram chamadas de professorinhas, e tinham de pegar o trem para irem trabalhar. Só sei o nome de uma delas, Carlota, mas não a conheci.
    Minha avó Blandina de Oliveira Machado, natural de Recreio, foi aluna de meu avô. Eles tiveram 5 filhos. Meu pai, Gilson Machado nasceu em Abaíba. Morou em Angustura também.
    Desde já agradeço.
    Atenciosamente

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    1. Olá, Márcia Lúcia. Estou encaminhando suas informações para outro pesquisador porque não tenho a família em meu banco de dados. Há alguns troncos de Machados em Leopoldina, sem parentesco entre si. Se conseguir identificar os seus, darei notícia.

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