Arquivo e Educação

No texto O arquivo dentro do novo paradigma informacional: o da educação, Leandra Nascimento Fonseca apresenta informações interessantes para o III Simpósito Baiano de Arquivologia que se realiza entre 26 e 28 de outubro em Salvador, Bahia.
Creio ser interessante para os leopoldinenses refletirem sobre a seguinte afirmação:
“Desta forma o gestor não se vê voltado para o público que é a sociedade em geral, apesar de recomendações para inclusão das unidades de arquivo de acesso público ao repertório de instrumentos auxiliares do ensino, apesar do fato de alguns proeminentes pensadores de nossa área já terem atentado para o fato de que, desde que o patrimônio nacional e de manifestações da cultura passaram do âmbito privado para o público, se torna um dever de gestor público disponibilizar esse acervo para o público, visando assim à difusão desse conhecimento, a serviço do bem público.”
Quando teremos o Arquivo Público Municipal de Leopoldina?
Para ler o arquivo completo, acesse o link

Educação e Desenvolvimento: Erradicação do Analfabetismo no Brasil.

Sinopse
A Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo do Ministério da Educação e Cultura. A precária condição do homem do campo que, sem os meios modernos de produção, é afastado do mercado de trabalho em razão da ausência de formação técnica. Dirigida pelo educador João Roberto Moreira, a Campanha é iniciada na cidade de Leopoldina (MG) com a formação de professores para a área rural e urbana, além da construção de 48 escolas modernas e funcionais, projetadas pelo arquiteto Luiz Moreira. Prontas as escolas, iniciam-se as aulas para centenas de crianças, adolescentes e adultos.

Leituras Perigosas: Rio de Janeiro, em 1794

Mais um episódio da série Histórias do Brasil, exibida pela TV Brasil.

Ensino de Latim e Francês em Leopoldina

A Lei Mineira número 921, de 9 de junho de 1858, criou em Leopoldina as cadeiras de Latim e Francês.

Encarte do Professor – Revista de História da Biblioteca Nacional

Os encartes elaborados “com o objetivo de oferecer sugestões de trabalhos na sala de aula, com propostas de atividades que buscam despertar a curiosidade dos alunos não só pela História do nosso país, como também pela leitura de um modo geral” podem ser acessados neste endereço.

A renovação dos conteúdos e métodos da História ensinada

Muito bom o texto de Crislane Barbosa Azevedo disponível neste endereço. Eis o resumo.

“Conhecimento acerca do campo profissional em que atuamos é imprescindível para planejarmos melhorias em nossas práticas. Partindo dessa premissa e com base em pesquisa bibliográfica, este artigo, de caráter propositivo e analítico, apresenta mudanças e permanências por que passou o ensino de história no Brasil no século 20, possibilidades metodológicas de renovação da História ensinada por meio de um processo de formação docente voltado a práticas de pesquisa, bem como de fontes e bibliografia especializada passíveis de uso pelo professor em suas aulas. A renovação no ensino de História nas escolas básicas de nosso país representa desafios ainda no século 21. Evidenciamos que, para mudanças de maior monta, requer-se solidez teórico-metodológica no planejamento docente.”

Qual a mensagem deste livro?

Há não muito tempo, era prática nas instituições escolares a famigerada Ficha de Leitura. Entre outras coisas, o aluno deveria responder a pergunta semelhante ao título desta postagem. Mas será que os professores das outras disciplinas pensavam no conteúdo ideológico presente nos livros com que trabalhavam?
A lembrança daquela tarefa escolar veio forte ao final do leitura do artigo O discurso histórico presente no livro didático: uma abordagem ideológica e historiográfica. As autoras Natalia Aparecida Tiezzi Martins dos Santos e Dolores Pereira Ribeiro Coutinho apresentam o trabalho informando como objetivo “tratar o discurso histórico presente em livros didáticos de História demonstrando os conteúdos reais das mensagens ideológicas que são veiculadas pelos mesmos.”
Além de apresentar um panorama sobre o papel do historiador e sua postura como cientista social, Natalia Santos e Dolores Coutinho falam do papel do professor e a mediação que exerce ao apresentar os conteúdos para seus alunos.
Prosseguimos, com este texto, nossa prática de indicar leituras que possam contribuir para o crescimento de cada leitor. O texto completo pode ser lido aqui.

Curso Online – Escrevendo nossa História – Pré-cadastro

O curso Escrevendo nossa História, tem como objetivo promover o desenvolvimento de projetos didáticos com foco no estudo da história local.

Curso Online – Escrevendo nossa História – Pré-cadastro

Música na produção de conhecimento

É sempre um prazer descobrir novos textos que sugerem alternativas para o ensino da história. Assim aconteceu com o artigo O uso das fontes históricas como ferramentas na produção de conhecimento histórico: a canção como mediador. Nele, Erica da Silva Xavier menciona a “possibilidade de se pensar a utilização da canção enquanto documento histórico durante as aulas, pois são produções culturais carregadas de significados, tanto de forma implícita, quanto explícita”.
E não só pensando na prática de sala de aula, mas também na maneira como cada um de nós atua em sociedade, já que somos, cada um a seu modo, ensinantes e aprendentes, convidamos para a leitura do texto completo neste endereço.

Desafios da Educação: multidisciplinaridade entre Literatura e História

O artigo de Raquel Alvarenga Sena Venera, Jonas Felisberto e Cristina Rachadel, disponível neste endereço, sugere um caminho para pensar o ensino no mundo contemporâneo.

“Este artigo é uma reflexão acerca dos cruzamentos multidisciplinares entre a Literatura e o Ensino de História levando em consideração o contexto contemporâneo da Educação no Brasil. Um momento em que o consumo da mídia não pode ser desconsiderado, bem como as demandas de um tempo furtivo recortado de informações em redes globais. Esse contexto que exige da cultura escolar a subjetivação de cidadãos críticos, conscientes e participativos demarca um local de ambiguidades entre o imaginário de redenção pela Educação e os limites do Estado. O Ensino de História responde a essas demandas a partir da interpretação das diferentes linguagens em sala de aula. Entre elas, a Literatura é o exemplo recortado neste artigo. O diálogo entre as várias áreas do conhecimento marca este tempo contemporâneo e aponta uma flecha para um futuro que se pretende – cidadãos com pensamentos múltiplos, autônomos, capazes de interpretar contextos e situações diversas.”