No início do século XIX, na região de Mercês do Pomba, vivia um açoriano de nome João Caetano Bittencourt que viera da Ilha Terceira em 1772. Um de seus filhos teria sido o avô paterno do homônimo que nasceu em Leopoldina no dia 16 de julho de 1867: João Caetano Bittencourt era filho de outro do mesmo nome e de Rosalina Luiza do Carmo, referida em algumas fontes como Rosaline Louise do Espírito Santo.
Por ocasião da Exposição Regional de 1897, em Leopoldina, foi aberto um livro de Inscrições dos Expositores onde encontramos o registro de João Bittencourt Filho que iria expor Chapéus de Cipó e Tinta Vegetal. Segundo informações orais, trata-se do marido de Rosalina que vivera em Leopoldina até 1871, passara pouco mais de dois anos em Mercês do Pomba e em 1873 voltara para Leopoldina. De fato, o filho mais novo do casal declarou, ao casar-se, que nascera em Mercês do Pomba. Os demais foram batizados em Leopoldina.
O João Caetano nascido em 1867 era carpinteiro e residia no terceiro quarteirão de Leopoldina quando foi feito seu alistamento militar em 1890. Segundo a divisão implantada pelo subdelegado de polícia naquele ano, o terceiro quarteirão iniciava-se na “casa de Olívio de Vargas Corrêa, seguia pela Rua Primeiro de Março e subia até o alto da matriz”. Esta rua então denominada Primeiro de Março abrangia as atuais ruas Gabriel Magalhães e Lucas Augusto e Olívio parece ser o filho de Custódio de Vargas Corrêa que tinha residência nas proximidades do cemitério atual.
Em 1899 João Caetano casou-se com Luiza Rodriguez Gonzalez, nascida em 1867 em El Rozal, Pontevedra, Espanha, filha de Manoel Rodriguez e Joana Gomes Gonzalez. O casal teve, pelo menos, os filhos Zulmira (1900), Belmira (1904), Helena (1905), Maria José (1907), João (1908) e Marciano Caetano Bittencourt.

Muito obrigado, vou tentar achar estes registros de terras, este primeiro João Caetano Bittencourt deve ser parente dos Caetano de Bittencourt que foram para freguesia de Queluz, tem uma árvore de lá com a linhagem até a freguesia nas Ilhas dos Açores onde haviam vários do sobrenome.
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Pode ser a mesma família, dada a proximidade dos lugares. Onde está a árvore?
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Olá, vi por esta árvore no Geneaminas feita pelo amigo Rodrigo Guerra de Araujo
https://www.geneaminas.com.br/genealogia-mineira/restrita/enlace.asp?codenlace=1463780
Tem essa árvore da ilha da Graciosa :que achei alguns registros:
https://www.familysearch.org/tree/person/family/GTBQ-BTY
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Vagner: no trabalho publicado no Family Search há algumas fontes que nos permitem acompanhar o assunto. Já o trabalho do seu amigo não indica fontes, o que não nos permite utilizá-lo. Sugiro que entre em contato com ele e peça as fontes que ele deve ter no programa que utiliza.
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Minha esposa descende de João e Rosália, através de seu filho José Caetano de Bittencourt, seu neto Balbino Caetano de Bittencourt e seu bisneto Ramiro Caetano de Bittencourt que era bisavô dela.
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Olá, Vagner. Onde sua esposa nasceu? Não tenho informações dos troncos que saíram da zona da mata mineira.
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Saudações sra. Nilza, nasceu no Rio, o pai dela é natural de Juiz de Fora, e a avó filha de Ramiro Caetano Bitencourt era natural de Paiva, e Ramiro de Mercês, vou tentar achar agora a origem de João Caetano Bittencourt e Rosalina Luiza do Carmo, pentavós dela.
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Por favor, faça-me saber dos seus progressos. Tenho muito interesse na família.
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Boa noite, a informação do primeiro João Caetano Bittencourt que veio dos Açores em 1772 está nos livros de Nossa Senhora das Mercês?
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Desculpe-me pela demora, Vagner. Seu comentário foi para a caixa de spam.
A informação está em documento do Arquivo Público Mineiro sobre propriedade de terras de descendentes dele em meados do século seguinte.
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