Segundo Roberto Capri. Minas Gerais e seus Municípios. São Paulo: Pocai Weiss & Cia, 1916 p. 237-262
"A Matriz é consagrada a S. Sebastião. É esse um templo magestoso e solemne que eleva-se, ostentando ao céu a sua symbolica cruz, sobre bella e romântica eminência que domina toda a cidade, tendo na frente gracioso e lindo jardim com largas alamedas que cruzam-se entre si, um caprichoso repuxo d'agua, e no centro uma grande Cruz, symbolo de paz e de amor. O interior desta Matriz é ricamente decorado tendo do estatuas de alto valor. No altar-mór erguem-se as estatuas do Coração de Jesus e de N. S. das Dores. Os altares lateraes são consagrados a S. Geraldo e S. Rita de Cássia e de frente ao Baptistério vê-se Nosso Senhor dos Passos. A Gruta de Lourdes é maravilhosamente bella; visitando-a a alma se esquece dos prazeres fugazes deste mundo e se eleva ao Céu, toda absorvida em Deus. Esta Egreja, Casa de Deus, fica sempre aberta, noite e dia, e nella se pratica a adoração perpetua; todo o anno ha bênçãos com cânticos e grande solemnidade, e, 3 vezes por dia, rosario com todos os mystérios. Esse templo, o mais bello desta região da Matta, é ricamente iluminado por 103 lâmpadas eléctricas de 100 e 50 velas."

Imagem rara, nela se observa a gruta de Santa Rita que teria sido construída em local mencionado por antigos moradores como o da primeira Igreja do Feijão Cru. Esta matriz foi demolida na década de 1920 e pelo menos um de seus altares foi transferido para a Capela do Colégio Imaculada que estava em construção um pouco mais abaixo, do lado esquerdo.


Embora identificada como Catedral nas duas fotos acima, somente em 1942 Leopoldina tornou-se sede de Diocese.




