Em 1906, com a reunião das “aulas públicas” em um grupo, surgiu o primeiro Grupo Escolar de Leopoldina. Funcionava em um casarão situado na esquina formada pela Rua Sete de Setembro e a parte baixa da Rua Tiradentes na atual Praça Gama Cerqueira. Em 1914 o poeta Augusto dos Anjos foi nomeado seu diretor, transferindo residência para Leopoldina onde faleceu meses depois, em novembro de 1914. A escola tinha recebido o nome de Grupo Escolar Ribeiro Junqueira, instituição sobre a qual escreveu CAPRI, Roberto. Minas Gerais e seus Municípios. São Paulo: Pocai Weiss & Cia,, 1916 p. 237-262
"O Grupo Escolar “Ribeiro Junqueira”, funccionando em duas turmas e com 8 cadeiras. O turno da manhã é frequentado por meninos, e o da tarde por meninas. A matricula do corrente ano (1916) é de 482 alumnos, sendo 255 do sexo masculino e 225 do feminino, com a frequencia média annual é de 320 alumnos. É seu director o Prof. José Barroso Lintz. No Grupo existe uma Caixa Escolar, cujo presidente é o Dr. Custodio Junqueira, para o fornecimento de roupas e merendas aos alumnos pobres."


Por volta de 1920 a família Ribeiro Junqueira vendeu um terreno para o poder público que contratou a Companhia Zona da Mata, de propriedade da família, para a construção de um prédio para o Grupo Escolar, na confluência entre as atuais ruas José Peres e Gabriel Andrade Junqueira.

Olá! Existem listas de alunos do Grupo Escolar da década de 20? Acredito que minha avó – Olivia da Silva – tenha estudado em algum ponto desse lapso de tempo. Existem outros registros fotográficos além desses publicados? Obrigada!
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Prezada Lilian, obrigada pela visita. Encontrei algumas informações sobre alunos na imprensa periódica. Não fiz levantamento exaustivo sobre o assunto no século XX e não sei se alguma das instituições guarda tais registros. Quanto a registros fotográficos, publicamos uma foto de alunos da escola da Colônia Agrícola da Constança em https://cantoni.pro.br/2020/04/30/147-imigrantes-italianos-em-leopoldina-escolas-e-escolaridade/
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Agradeço demais a rápida resposta! Vocês têm algum levantamento sobre as fazendas de café e seus escravos?
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Lilian: não fizemos tal tipo de busca.
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