Primeiros batismos em Piacatuba – E

27 opiniões sobre “Primeiros batismos em Piacatuba – E”

1. Etelvina, filha de Joaquim Tavares Nepomuceno e Maria Tavares, deve ser a minha bizavó. Ela teria se casado com João Francisco Pereira? Gostaria de saber mais. Meu avô nasceu em Piacatuba, em 1908.

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   1. Sim, Etelvina se casou com João e tiveram 16 filhos. Qual deles foi o seu avô?

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      1. Gente, a senhora me respondeu e eu só vi agora. Fiquei até emocionada!
         Meu avô era o Tanier Pereira Nepomuceno. Eu conheci alguns dos irmãos. A Nair, o Geraldo e a Lêga. Queria muito saber mais sobre eles.

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      2. Tanier Tavares Nepomuceno é o nome que aparece no inventário do pai dele. Foi o 12º filho de João Francisco Pereira e Etelvina Tavares Pereira Pinto. Nasceu a 24.10.1907 em Piacatuba onde residia até 1933. Não tenho outras informações sobre ele.
         O pai foi agricultor em Piacatuba e não descobri a filiação. Faleceu a 19.04.1914. A mãe foi batizada a 16.11.1873 em Piacatuba onde continuava em 1933. Filhos do casal viveram em Itamarati de Minas que faz divisa com Piacatuba.

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      3. Obrigada, Nilza. Meu avô contava que o pai era um homem muito rígido e que tinha uma propriedade de uns 40 alqueires. A mãe dava aulas para as crianças dessa fazenda. Acho curioso a escolha dos nomes franceses para os filhos. E vi na internet um documento que cita o Joaquim Tavares como cotista da fábrica de tecidos em Cataguases.
         Outra curiosidade é que a minha bisavó Etelvina, em uma daquelas relações dos batismos é identificada como Etelvina Tavares da Silva Pinto. Isso no registro do Aristides. Seria ela integrante daquela família tradicional da região?

         Como eu faço para ter acesso a esse inventário?

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      4. Olá. É muito comum encontrar variadas formas de nomes para a mesma pessoa porque não há regra para isso. E se você se refere à família Silva Pinto, não descarto a hipótese, mas não encontrei a filiação dela. Se o casal teve terras, não foram citadas no inventário de Maria. Dependendo do tipo de documento que você encontrou na internet, pode ser possível verificar a qual dos homônimos se refere.

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      5. Solicitei a documentação do inventário ao TJMG. Estou curiosa do que mais pode aparecer. Sobre as histórias da família, são lembranças do que eu meu avô me contou sobre os pais João Francisco Pereira e Etelvina Tavares, esta filha de Joaquim Tavares Nepomuceno e Maria Tavares Silva Pinto. Meu avô me contou sobre a pequena fazenda e que a mãe dava aulas de alfabetização para as crianças. Citou também que muitos dos irmãos, e ele mesmo, tocavam instrumentos. Sigo na busca do passado perdido.

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      6. Muito bom recolher as memórias de nossos parentes. Em Leopoldina o sobrenome Nepomuceno remete a Marciliano que foi diretor de banda de música e autor da polka “Olha o Arame”.

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      7. É uma pista. Imagino que os Nepomucenos não eram muitos na região que, há época, não devia ser muito populosa. Sempre pode ter a possibilidade de um parentesco. Mas, como era nome de uma cidade, pode ser que os escravizados adotassem esse tipo de sobrenome… enfim, hipóteses. Pedi acesso aos arquivos e vou ver o que surge. Recentemente achei na internet um recorte de jornal de 1876 que citava Joaquim Tavares Nepomuceno como um dos “eleitores especiais” do Curato da Piedade. A postagem relacionava12 eleitores e ele era o último citado. Seria um homônimo?

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      8. Pois é, eu já publiquei algo sobre a notícia que vc encontrou, do jornal A Reforma: Órgão Democrático de 26 nov 1878 p.3 col. 5, que se refere aos eleitores especiais. Joaquim Tavares era avô de Joaquim Pereira. Joaquim Tavares nasceu antes de 1850 e se estabeleceu em Piacatuba em 1871. Joaquim Pereira nasceu em Piacatuba, em 1891. A família do Nepomuceno que foi músico viveu inicialmente em distrito do outro extremo do município de Leopoldina. Não tenho informação sobre parentesco entre os dois grupos.

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      9. Olá Nilza. Consegui acesso ao inventário de 255 páginas da Maria Tavares. Fiquei achando que tinham alguma espécie de comércio local, já que boa parte da herança era de fazendas, roupas, sapatos, chapéus. Há ainda citação sobre dois escravizados… E havia uma extensa lista de devedores/credores. No fim das contas, os menores dividiram algo em torno de 20 contos e uns quebrados. Não tenho ideia do que era à epoca. Fiquei curiosa porque, entre os listados estava já o futuro marido da única filha de Maria… a Etelvina, minha bisavó, de apenas 12 anos. Meu avó me contou que ela se casou aos 14. Talvez fosse comum naquele tempo. No inventário só fala sobre valores. Não há informação sobre o que ocorreu com os menores após a morte da mãe. O mais novo tinha apenas 1 ano. Fico imaginando se alguém ficou com as crianças.

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      10. Olá. Sei apenas que o pai de Etelvina se habilitou para ser tutor dos filhos menores. Se o futuro marido dela tinha negócios com ele, pode ser que ali tenham sido iniciadas as tratativas para o casamento. Era comum providenciar o casamento das meninas órfãs bem cedo.

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      11. Curioso… Talvez seja o mesmo Joaquim Tavares Nepomuceno… a filha do meu trisavô – Etelvina se casou com João Francisco Pereira, mas não sei se tem um filho Joaquim Pereira… Estou pedindo o inventário dela, mas ainda não chegou. Fiz conta no Family Search e estou investigando lá também. Obrigada mais uma vez pela atenção.

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      12. Etelvina e João Francisco tiveram o filho Joaquim em 1891, batizado no distrito de Piacatuba.

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      13. Outro achado: Joaquim Tavares Nepomuceno figura entre os acionistas de Cataguases, imagino que seja a fábrica de tecidos. https://www.chica.org.br/wp-content/uploads/2018/11/007_claudia.pdf

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      14. Creio que vc observou que a listagem é de 1910 e o pai da Etelvina havia falecido em 1908 em distrito que ficava no outro extremo do município.

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      15. Olá Nilza, boa tarde. Peço aqui uma ajuda. Como eu posso ter acesso ao texto do inventário do meu trisavô Joaquim Tavares Nepomuceno? Pelas informações que a senhora me forneceu, imagino que tenha algum arquivo ou saiba como acessá-lo. Desde já, agradeço muitíssimo a atenção e as informações que já me foram passadas pela senhora.

          Att, Flávia Duarte Pereira

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      16. Olá, Flávia. Eu consultei o inventário da Maria, esposa dele, que se encontrava na Coordenação de Arquivos Permanentes do TJMG. Talvez já esteja disponível do Family Search ou em https://acervominasjustica.tjmg.jus.br/

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   2. Nilza, tudo bem contigo? Pode me passar mais uma ajuda?

      Existe ainda na cidade de Piacatuba alguma referência à Fazenda Capoeirão? Era a fazenda do meu bisavô. Vou tent ser algo na prefeitura, saber se há fotos antigas ou vestígios do antigo imóvel, que tenha sido preservado. recebi o inventário da Etelvina.

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      1. E eu ainda não tenho o inventário da Etelvina. Quanto ao imóvel denominado Capoeirão, pela citação de 1929 na divisão da antiga fazenda Engenho, estava localizado na divisa entre os então distritos de Piacatuba (Leopoldina) e Itamarati (na época distrito de Cataguases e emancipado em 1962 como Itamarati de Minas). Se existiu algum registro do sítio Capoeirão, pode ter sido feito em Cataguases. Desconheço referências em Leopoldina, mas você pode pedir levantamento no Cartório de Registro de Imóveis.

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2. Nilza, obrigado pelas informações.

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3. Boa tarde Nilza,

   estou buscando informações sobre Raphael Alves Cortes e Porcina Alves Cortes.

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   1. Olá, André. Por favor, informe em que época eles viveram em Leopoldina para que possamos fazer uma busca.

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      1. Eles aparecem nessa lista como pais de Ernestina, batizada em 1875. A informação que tenho é que são na verdade são os avós.

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      2. André: do casal Rafael Alves Cortes e Porcina Candida Meireles temos apenas os batismos dos filhos, conforme livros paroquiais de Piacatuba. Ernestina nascida 1875, João em 1885 e Alberina em 1893. Temos também a filha Cecilia Alves Cortes casada em Piacatuba no dia 30 de julho de 1892.

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      3. Nilza, boa noite.

         Você teria algum registro de Alberico Alves cortes nascido por volta de 1888?

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      4. Não, André. Mas sugiro observar a criança nascida em 1893, em cujo batismo consta o nome Alberina. Como se trata de uma transcrição do livro original, pode ter havido engano de quem copiou.

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