A criação do distrito de Providência foi regulamentada pelo Decreto número 61, de 9 de maio de 1890. O território que constituiu o distrito foi desmembrado de Conceição da Boa Vista e da sede do município. Naquele momento, incluía o que viria a ser, meses depois, o distrito de Santa Izabel, atual Abaíba.
O nome do distrito é o de uma das fazendas ali formadas na década de 1830, em terras doadas à família Monteiro de Barros.
Que maravilha esse trabalho, pesquisadora Nilza Cantoni. Muito obrigada por ele. Estou pesquisando a família Werneck Farani, do casamento de Avelina Pereira Werneck com Carlos de Avellar Farani. Encontrei referências aos pais dela (Manoel Joaquim Pereira e Maria da Gloria Werneck)em seu site. E ele, um advogado nascido no Rio de Janeiro e instalado em Leopoldina no fim do século XIX. Encontrei o casamento deles na cidade em 1895, mas agora busco o nascimento dos filhos entre 1897 e 1901 e não os encontro lá. Alguma dica de onde esses registros podem ter sido feitos?
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Olá, Elisabeth. Além do casamento de Carlos e Avelina, tenho apenas o nascimento do filho Onesforo em 1896. Do que foi possível apurar, logo depois ele transferiu o domicílio eleitoral para Cabo Frio, RJ.
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Olá, boa tarde. Estou pesquisando a história dos meus antepassados e cheguei até um casamento que ao que me parece aconteceu em Providencia, entre Octavio Paschoal Pezarine e Georgina Ferreira da Silva, teria algo em seu acervo? Ou ainda algo sobre os pais do Octavio Paschoal, Augusto Pezarini e Jacomini Fazolata?
Desde já muito obrigado.
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Leonardo: encontrei o casamento de Agostino Pesarini e Giacomina Fasolato no livro paroquial de casamento nr 3 de Leopoldina. No entanto, como é um livro transcrito e o original foi descartado, não posso afirmar que tenha sido na sede municipal ou em algum distrito. Não tenho o filho mencionado que provavelmente se casou após o final do recorte temporal do levantamento que fiz.
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Muito obrigado! Tem outra localidade em MG com mesmo nome e agora tenho certeza de que essa é a correta. Devo conseguir mais informações no cartório certo? Amanhã bem cedo entrarei em contato e possivelmente irei até o distrito tentar achar mais coisas. Novamente, obrigado! Um abraço
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Creio que sim, Leonardo. Desejo sucesso em suas buscas.
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Leonardo te mandei mensagem no whats.
Meu pai é neto de Augusto Pesarini e Jacomina Fazolata pela parte de sua mãe Gertrudes Pezarini
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Olá, Tatiane. Só tenho uma filha de Agostino Pesarini e Giacomina Fasolato. Você descendende da Maria, nascida em 1905?
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Meus bisavós paternos são Augusto Pezarini e Jacomina Fazolata.
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Olá, Tatiane. Como é sua ligação com eles? Através de seu pai ou de sua mãe?
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Meu pai João Pesarini.
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Seu pai é neto de Augusto, certo? Quem são os pais de João Pesarini?
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Olá Tatiane, acredito que sonos primos então. Me mande um WhatsApp se puder, estou a procura de informações e documentos deles.
22998058584
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Parabéns por todo o trabalho e obrigado por torná-lo público.
Tenho rastreado a trajetória de um antepassado: Augusto Zagotto, um primo de meu bisavô.
Augusto Zagotto (viuvo) e os filhos Sante, Angela, Luigi, Attilio e Octavia, deram entrada na hospedaria de Juiz de fora em 16/2/1895 [segundo reg. no Arquivo de Estado de Minas Gerais – http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/modules/imigrantesdocs/photo.php?lid=715%5D .
Tal registro menciona que o destino final era a cidade de Leopoldina, lugar Providência e não consigo ler o nome do contrante. O fato é que tenho evidencias documentais de que Augusto rertou para a Italia, falecendo em 1921 em sua cidade natal. Assim como tenho documentos de Sante, Luigi, Attilio e Octavia na Italia.
Não encontrei sinal algum de Angela, o que fortalece a tese de que ela (tinha 18 anos em 1895) tenha falecido no Brasil.
É certo que Augusto, Sante, Luigi, Attilio e Octavia retornaram para a Italia. Estou tentando encontrar pistas sobre o que aconteceu com Angela e tambem de quando e como o resto da familia deixou a região para voltar para a Itália. Gostaria de perguntar a Sra. Cantoni, e por extensão a qualquer leitor, por alguma dica de onde procurar pela saída de imigrantes da região.
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Olá, Ricardo. O nome do contratante que vc não conseguiu entender é Antonio Belisandro dos Reis Meireles e o destino da família foi a propriedade dele no distrito de Rio Pardo, hoje o município de Argirita. Uma das hipóteses para o registro da Hospedaria informar Providência como destino pode ter sido escolha do contratante, já que não havia estação do distrito do Rio Pardo e existia um caminho alternativo saindo de Providência.
Além do registro da Hospedaria, nada mais encontrei sobre a família. Há alguns anos, um visitante do site informou que eles haviam retornado para a Italia mas não indicou datas ou fontes a respeito. O retorno ocorreu com diveras outras famílias que passaram por Leopoldina. Parece que conseguiam embarcar no trem de volta, alguns faziam baldeação para chegar novamente até a Hospedaria de Juiz de Fora que os encaminhava para o Porto do Rio de Janeiro. Outros iam para a Hospedaria do Pinheiro que os encaminhava para o Rio. Tais hipóteses não foram commprovadas pela falta de registros a respeito.
Em 1897 chegou outra família de sobrenome Zagotto em Leopoldina. Eram de Rovigo e foram contratados por um fazendeiro do distrito de Santa Izabel, hoje Abaíba. Também não foram encontradas outras referências deles no município.
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Muito obrigado pela rápida resposta. Li sobre o Antonio Belizandro Dos Reis Meirelles aqui no blog.
Quanto a Angela, por coincidencia, a comune italiana respondeu meu email no dia seguinte da minha postagem aqui. A Angela tambem voltou e passou a vida na Italia. Inclusive ela se casou em 1904 e faleceu em 1968.
O Augusto Zagotto tinha um filha,mais velha, que residia em Porto Alegre-RS, chamada Alessandra. Como era comum na epoca, ela seguiu os passos no marido na imigracao: logo apos o casamento em 1892 eles embarcaram para o Brasil.
Mantenho a hipotese de que Augusto tinha cartas da filha informando sobre a possibilidade de receberem terras no Brasil, como foi no RS e que uma vez no Brasil, Augusto teria descoberto que a politica de colonização em Leopoldina era diferente daquela reportada pela filha. Mas isso é apenas uma hipotese.
O fato é que Augusto e os filhos aparecem na lista de entradas da hospedaria de Juiz de Fora em 1895 e em mais nenhum outro documento. O arquivo nacional tem registros de entrada do navio Arno em Santos, em 16/12/1895, mas nao do desembarque dias antes no porto do Rio de Janeiro, onde muito provavelmente a familia desembarcou. O proximo registro que tenho sobre essa familia e sobre o Attilio embarcando a partir de Genova em direcao a Nova Iorque em 1901.
Alguma ideia de onde conseguir registros de retornos para a Italia ?
Quanto ao outro registro de 1897, embora o registro da hospedaria de Juiz de Fora mostre claramente o sobrenome Zagotto, tratava-se de Zagatto (Francesco, Enrica, Ferrucio eo nenem Amico que faleceu abordo).
Muito obrigado pela a atencao.
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Olá, Ricardo. Quero fazer algumas observações. A primeira é que a política de imigração mudou no país todo e não numa cidade ou regiâo específica. Na época em que o Augusto chegou não havia doação de terras e o sistema de financiamento da passagem dos imigrantes também era mais restrito.
Só posso comentar os casos que consegui rastrear de imigrantes que estiveram em Leopoldina e a segunda observação é sobre o destino. Eles viajavam sem ter ideia do tamanho do país de destino e, muitas vezes, com informações distorcidas. Quem os trazia não informava qual província financiava a passagem naquele momento ou se havia restrição de entrada em algum porto.
Quanto ao retorno para a Itália, geralmente conseguiam embarcar num trem de volta para a Hospedaria que os encaminhava para o Porto do Rio e de lá embarcavam para a Europa, nem sempre de imediato. Se fosse época favorável à navegação de retorno, poderiam encontrar vaga num vapor que tivesse chegado por aqui há pouco tempo. Caso contrário, poderia haver uma longa espera.
Encontrei um caso em que a família não foi para a Hospedaria de Juiz de Fora, por onde havia chegado. Provavelmente na baldeação em Três Rios, pegaram o trem para a Hospedaria do Pinheiro, no “entroncamento” para São Paulo. Foram, então, para São Paulo, e não consegui descobrir quando voltaram para a Europa. Apenas tenho referência de que três anos depois embarcaram em Gênova pensando que estavam a caminho dos Estados Unidos e vieram novamente para o Brasil.
Ressalto que deduzi a trajetória deles pela comparação entre a memória dos descendentes, morte de um membro da família no intervalo em que estiveram na Itália, notícias da imprensa periódica e uma boa dose de paciência para filtrar as lendas.
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Visitei esse lugar na minha infância.
Eu morava num lugarejo próximo chamado São Martinho.
Minha avó nos levava à pé para assistir as festas, com muitos fogos.
Eu tinha medo dos fogos.
Hei de voltar a esse lugar antes de morrer…
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Olá José Miguel: São Martinho é um arraial em território do distrito de Providência, município de Leopoldina. Há alguns anos estava muito organizado. O distrito de Providência também.
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a foto da construção é minha, cedi ´pra Irene Luzia e na igreja consta como doação dela mas é minha e..
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Prezado Luiz Prado: não entendemos a qual fotografia você se refere, já que na postagem há somente um esboço cartográfico de autoria própria. Não conhecemos a pessoa mencionada.
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