Migrações internas: A família Farinazzo

Localizar a chegada de imigrantes não é tarefa simples. Mesmo com informações bastante precisas, nem sempre é possível encontrar a entrada da embarcação no Rio de Janeiro, nem tampouco o registro nas hospedarias. Uma das dificuldades é a data de chegada que, mesmo sendo extraída do carimbo aposto no passaporte do imigrante, não corresponde aos respectivos registros.

Um exemplo desta situação ocorreu com a família Farinazzo. Segundo o mencionado carimbo, teriam sido registrados na Hospedaria da Ilha das Flores no dia 19 de janeiro de 1887. Isto significaria que desembarcaram no Porto do Rio naquele dia ou na véspera, e dali teriam sido transferidos em embarcação menor para a hospedaria, onde ficariam aguardando definição do destino final. Entretanto, observamos que naqueles dias o movimento apresentou características variáveis.

Num dos casos, 459 imigrantes italianos chegaram pelo vapor Adria, no dia 13 de janeiro de 1887, ao Lazareto da Ilha Grande. No dia 16 foram transferidos, pelo paquete Rio Apa para o Porto do Rio. A listagem de passageiros do Rio Apa informa que aportou no Rio no dia 25 de janeiro, transportando imigrantes chegados da Europa em diversos vapores. Observamos que contém 53 nomes destinados à província de Minas Gerais. Donde perguntamos: o paquete era realmente pequeno e não transportou todos os passageiros do Adria? Ou a listagem é apenas dos chegados em outras embarcações? Ou o Adria deixou na Ilha Grande somente os passageiros destinados a Minas e seguiu com os demais para outro porto ao sul do país?

Perguntas até o momento sem as respostas que poderiam esclarecer o motivo pelo qual não encontramos o vapor San George aportando no Rio aos 19 de janeiro de 1887, conforme indica o carimbo aposto no passaporte da família de Luigi Giuseppe Farinazzo. É possível que a embarcação tenha sido uma das que deixou passageiros no Lazareto da Ilha Grande e seguiu viagem com os imigrantes que se estabeleceriam na Colônia Imperial do Grão Pará, atual município de Orleans, SC. Isto ocorreu com diversos imigrantes que mais tarde se estabeleceram em Leopoldina.

A hipótese dos Farinazzo terem tido a primeira residência brasileira em Santa Catarina baseia-se em informações sobre outros grupos que lá estiveram. A primeira delas refere-se a Angela Rinaldi, procedente de Casale di Scodosia, Montagnana, província de Padova, no Veneto. Em 15 de junho de 1889, casou-se em Tubarão, SC, com Giuseppe Lorenzetto, procedente do mesmo comune. Um ano depois o casal estava em Leopoldina. Da mesma forma, a família Pedroni passou ao Brasil em 1877, estabelecendo-se na Colônia Grão Pará em 1883 e em novembro de 1890 havia se transferido para Leopoldina.

Em 1885 foi a vez de chegar àquela colônia catarinense a família de Fortunato Bonini que também estava em Leopoldina em 1890. Observando as relações de compadrio nos assentos paroquiais de Leopoldina, temos os Bonini ampliando a relação de imigrantes que fizeram o mesmo trajeto. Acrescente-se os casamentos realizados dentro deste grupo e os Farinazzo são inseridos nesta hipótese.

Segundo Jucely Lottin, autor do livro Colônia Imperial de Grão-Pará, com quem trocamos correspondências no decorrer de nossas buscas, o modelo daquela organização deixa entrever um planejamento cuidadoso e uma visão de futuro que faltou a outras colônias brasileiras. Localizada às margens de uma estrada de ferro que ligaria minas de carvão ao porto, a Grão Pará forneceria seus produtos agrícolas para consumo dos trabalhadores das minas, garantindo renda aos imigrantes que seriam recrutados em seus países sem quaisquer despesas de transporte.

Acompanhados durante toda a viagem, ao chegarem ao lote colonial escolhido esses imigrantes encontravam um rancho que lhes permitia começar a nova vida. Além disso, “havia um barracão para abrigo coletivo, parte dos lotes já desmatados, alguns possuíam culturas básicas plantadas” e ainda recebiam assistência médica, sementes para o plantio e algum dinheiro para as necessidades urgentes. E, assim como o sistema de financiamento dos lotes da Colônia Agrícola da Constança, de Leopoldina, os gastos antecipados e adiantamentos fornecidos seriam compensados com a produção.

Mas veio o 15 de novembro de 1889 e foi desfeita a Empresa Colonizadora dos Príncipes Imperiais, sendo substituída pela Empresa Colonizadora do Brasil que “suspendeu aquele certo paternalismo implantado no regime monárquico e substituiu o comando sem manter boa parte de seus compromissos”, arremata Lottin. E nós concluímos: seria muito penoso viver numa colônia em formação, longe de um centro urbano já estabelecido, sem contar com o que o autor chamou de paternalismo. Voltando nossos olhos para a Colônia Agrícola da Constança, reconhecemos aí uma de suas vantagens: a poucos quilômetros da estação ferroviária e a meio caminho entre o distrito de Tebas e a cidade de Leopoldina, a Constança oferecia condições satisfatórias para os imigrantes.

Um outro fato levantado por Jucely Lottin foi determinante para a saída de alguns imigrantes. Segundo Relatório daquela Colônia, no ano de 1888 os índios mataram um velho italiano de sobrenome Baschiroto e alguns meses depois foi a vez de um Meneghetti, também desarmado, ser assassinado. Com isto, diz o relatório, 40 famílias italianas fugiram do local.

Mas a Colônia Agrícola da Constança ainda não tinha sido formada. Os imigrantes abandonaram seus lotes em Santa Catarina e, em Leopoldina, tinham a opção de contrato com um fazendeiro ou se instalarem na Colônia Municipal Santo Antônio, cuja história ainda não está bem esclarecida.

Mesmo não contando com informações detalhadas sobre o novo destino desses colonos, acreditamos que a decisão de vir para Leopoldina pode ter sido tomada a partir de referências obtidas com outros companheiros de jornada ou através de orientação obtida nos postos de acolhimento de imigrantes em Santos e no Rio de Janeiro, locais onde fizeram escala.

Seja qual for o pretexto ou o motivo da mudança, a verdade é que logo depois do fim do regime monárquico algumas famílias italianas inteiras, ou apenas descendentes delas, empreenderam uma longa viagem para Leopoldina. São os familiares dos Albertoni, Bonini, Crema, Farinazzo, Lorenzetto, Montagna, Pavanello, Pedroni, Princivale, Rinaldi, Volpato e Zini.

Luigi Giuseppe Farinazzo nasceu por volta de 1838 em Casale di Scodosia. Em dezembro de 1886 obteve passaporte em Montagnana, para viajar ao Brasil com a família. Em abril de 1897 era funcionário da fazenda Paraíso, em Leopoldina, onde dedicava-se ao cultivo do café, conforme se vê no livro caixa daquela propriedade.

Era casado com Giovanna Giacomelle, cujo sobrenome aparece em família imigrada em 1888 e estabelecida em Mar de Espanha. Giovanna faleceu em Leopoldina no dia 21 de fevereiro de 1918.

Luigi e Giovanna tiveram, pelo menos, 4 filhos: Giuseppe, Giovanni, Maria e Giacomo. O mais velho nasceu aos 7 de maio de 1869 em Casale di Scodosia e em Leopoldina casou-se com Stella Lorenzetto, no dia 27 de setembro de 1894. Giovanni Farinazzo, nascido a 27 de setembro de 1872 em Casale di Scodosia, casou-se em Leopoldina, aos 6 de janeiro de 1893, com Teresa Pedroni. A terceira filha, Maria, casou-se aos 3 de fevereiro de 1894, em Leopoldina, com Emilio Carraro. Finalmente, Giacomo Farinazzo, nascido em 1878, casou-se em Leopoldina com Elisabetta Saggioro, no dia 10 de setembro de 1904.

Os primeiros tempos em Leopoldina foram passados na fazenda Paraíso. Mais tarde, quando se organizou a Colônia Agrícola da Constança, alguns filhos de Luigi Farinazzo lá se estabeleceram. Embora nenhum deles tenha conseguido comprar um lote no primeiro momento, viveram como agregados nas propriedades de seus compatriotas. Um deles, Giuseppe Farinazzo, participou ativamente do movimento que arrecadou fundos para comprar um pedaço de terra e nele edificar a Capela de Santo Antônio de Pádua.

Giuseppe Farinazzo e Stella Lorenzetto deixaram numerosa descendência em Leopoldina, através de seus filhos: Carolina casada com Giuseppino Cucco, Natal casado com Sebastiana Regina Pengo, Antonio casado com Porcina Antonio de Oliveira e Santina casada com Pedro Emilio Campana. Além destes, o casal teve também os filhos Luiz José, Maria Magdalena, Jacinto, Angela e Ana Teresa.

Giovanni Farinazzo e Teresa Pedroni tiveram 10 filhos nascidos em Leopoldina entre 1894 e 1915. Mas apenas da mais velha, Josefa Farinazzo, encontramos descendentes de seu casamento com João Marinato. Quanto aos demais, informações orais dão conta de que, não tendo conseguido um pedaço de terra em Leopoldina, migraram para o estado do Rio.

Situação semelhante ocorreu com alguns filhos de Maria Farinazzo e Emilio Carraro. Dos 10 filhos nascidos em Leopoldina entre 1895 e 1913, encontramos descendentes apenas de Antonio Carraro casado com Ana Cunegundes Gonçalves, de José Carraro casado com Rosalina Olivia Fofano e de Joana Carraro casada com Miguel Arcanjo Ceoldo. Entretanto, é possível que os filhos de Maria não tenham saído da região, conforme indicam alguns parentes.

O filho mais novo de Luigi Giuseppe Farinazzo e Giovanna Giacomelle foi Giacomo Farinazzo. De seu casamento com Elisagetta Saggioro localizamos 4 filhos nascidos em Leopoldina entre 1905 e 1914. A mais velha, Joana Maria, nascida na fazenda Paraíso em 1905, casou-se com Sante Lorenzetto em 1922. Vitorio Emanuel Farinazzo, nascido no dia 16 de setembro de 1907, parece ter se transferido para o norte do estado do Rio. O mesmo teria ocorrido com Pedro Farinazzo, nascido aos 19 de maio de 1910. Não temos notícias da mais nova, Rosa, nascida em Leopoldina dia 6 de dezembro de 1914.

Agradecemos a colaboração de Annaroza Farinazzo, de Padova, bem como dos descendentes brasileiros Giarlane Farinazzo, José Raymundo Sobrinho, Larissa Farinazzo, Luiz Farinazio Lacerda, Marco Aurelio Assis Davis, Maria da Conceição Pedroni e Marilia Aparecida de Souza Campana.

 

FONTES:
 
Alistamento Eleitoral em Tebas, 1904, fls 18. 

Archivio storico del Distretto Militare di Padova, Leva Militare delle province di Padova e Rovigo 1846 - 1902. 

Arquivo Nacional, Manifesto do vapor Sud America, 1877, passageiros números 221 a 224. 

Assentos Paroquiais de Leopoldina: Livro 2 cas fls 100 reg. 113, fls 102-v nr 128, fls 111v reg. 187; Livro 3 cas fls 28 nr 56; Livro 5 cas fls 399 termo 6. 
Livro 6 cas termo 10 fls 27v, termo 58 fls 45, termo 65 fls 46v, termo 82 fls 97v; Livro 7 cas fls 30 termo 41. Livro 4 bat fls 35, fls 224 termo; Livro 5 bat fls 40 reg. 85, Livro 6 bat fls 110-verso nr. 120. Livro 7 bat bat fls 57 nr. 1318. Livro 8 bat fls 7v termo 69, fls 67, fls 81 nr 329,. Livro 9 bat fls 45 e 48 termo 381, fls 85 nr. 264, fls 91termo 333, fls 100termo 15; Livro 10 bat fls 55 nr. 238, fls 74-v nr 323, fls 86 nr. 114, fls 96 nr 216; Livro 11 bat fls 13 nr 383, 11 bat fls 25-v nr 75, fls 45 nr 262, fls 86v termo 329; Livro 12 bat fls 12 nr. 208, 25-v nr 335, fls 26-v nr 4, fls 88-v nr 265; Livro 13 bat bat fls 61-v nr 412, fls 45v termo 250, fls 45-v termo 251; Livro 14 bat fls 75 nr 272; Livro 15 bat fls 2v termo 18, fls 15-v nr 148, fls 57-v nr 26; Livro 16 bat fls 4-v nr 498, fls 72v termo 91; Livro 17 bat fls 13 nr 509, fls 26. termo 127; Livro bat 1896-97, fls 125v termo 230, fls 147, termo 404, fls 154v, termo 462. 

 Carteira de Identidade, RG 04480674-3, emitida em 30.04.1984, IFP. 

Cartório de Registro Civil de Barra Mansa, RJ, Livro B-083 de Casamentos, fls 87, termo 6427. 

Cartório de Registro Civil de Leopoldina, MG  - Livro 10 cas fls 26 termo 12, fls 89 termo 61; Livro 11-B cas fls 3 e v, termo 2784, fls 220-221, termo 88; Livro 3 cas fls 168 termo 13; Livro 31-A de Nascimentos, fls 64, termo 3741; Livro 5 cas fls 79-v termo 42; Livro 6 cas fls 82 termo 5, fls 84 termo 7, Livro 6-C fls 78-v termo 6290; Livro 7 cas fls 71 e v termo 8; Livro 8 cas fls 159 termo 40; Livro 9 cas fls 40-v termo 53. 

Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Leopoldina, MG, Livro 2 fls 14 sep. 346 3º plano, fls 57 nr 287, fls 79 nr 114, fls 83 sep. Paraíso. 

Certificato di Famiglia, Carraro, Emitido em Pianiga, 22.07.2000. 

Emigrazione Veneta, http://www.emigrazioneveneta.com/secondo.php acesso 23out08. 

Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias - Microfilme 1.285.227 Leopoldina, item 2 bat fls 70 reg. 487, fls 78verso reg. 16, fls 78verso reg. 17.  Microfilme 1.285.228 Leopoldina, item 4 fls 122 reg. 7, fls 176 reg. 7, fls 311 nr 88 e fls. 313 nr 92, 347 nr 68. 

Livros da Hospedaria Horta Barbosa (Arquivo Público Mineiro), SA-910 fls 98 e SA 920 fls 62. 

Passaporte Italiano, Farinazzo, 06.11.1886. 

Registros de Estrangeiros de 1942. 

LOTTIN, Jucely. Colônia Imperial de Grão-Pará 120 anos. Grão-Pará, SC: Elbert, 2002 

RODRIGUES, José Luiz Machado e CANTONI, Nilza. Nossas Ruas, Nossa Gente. Rio de Janeiro: Fábrica de Livros, 2004. 

72 opiniões sobre “Migrações internas: A família Farinazzo”

  1. Estimada Senhora Nilza Cantoni. Somente hoje vi o agradecimento a mim por alguma humilde colaboração com sua inestimável pesquisa sobre a imigração italiana em Leopoldina. Na realidade, cabe a mim e aos familiares de minha mulher Maria Carmem Saggioro Davis os agradecimento pelo seu inestimável trabalho. No momento, busco a certidão de casamento de Giacomo Farinazzo com Elizabetta Saggioro e a de nascimento de algum de seus filhos ou demais descentes para ajudar no procedimento de nacionalização italiana dos Saggioro. Para isso conto com sua imprescindível ajuda para fazer a ligação entre os ascendentes de Elizabetta com seu irmão Domingos Domenico (assim é
    o assento de nascimento) avô de minha mulher. Na expectativa do seu retorno e desde já agradecendo, atenciosamente, Marco-Aurélio Assis Davis.

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    1. Olá, Marco Aurelio. O casamento religioso de Giacomo e Elizabetta está no Arquivo da Diocese de Leopoldina, lv 3 cas fls 224 termo 38 com diferenças ortográficas. O casamento civil está no Cartório de Registro Civil de Leopoldina, MG, lv 3 fls 168 termo 13 também com alterações. Dos filhos do casal tenho o batismo de Joana no Arquivo da Diocese de Leopoldina, lv 10 bat fls 96 termo 216; de Vitorio lv 11 bat fls 86v termo 329; de Pedro lv 12 bat fls 88v termo 265; e, de Rosa lv 15 bat fls 57v termo 26. Dos filhos do Domenico tenho o batismo de Rosa lv 24 bat fls 2v e notícia do nascimento de José na Gazeta de Leopoldina 9 março 1927 ed 234 pag 4 coluna 5. De Luiz, filho de Domenico, no Obituário 2012 Abril publicado 06.04.2012 no Leopoldinense On Line saiu a data do óbito. Penso já ter informado que o Antonio Saggioro, irmão da Elisabetta, teria nascido em Veronella, Verona, segundo interpretei do Registro de Estrangeiros e do casamento.

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      1. Boa tarde. Somos descendentes da familia FARINAZZO. O nome de minha mãe foi registrada errado por meu avô JULIO FARINAZZO (ANGELINA FALINACIA) e assim por diante com seus filhos.
        Preciso saber quem são os Pais dos meus Tataravós (SANTOS FARINAZZO e URÇULA FARINAZZO) para que eu possa chegar na minha ascendência.
        Sei que possui alguns registros na cidade de Leopoldina. Qualquer informação sobre os Tataravós será de grande valia.

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  2. Emocionante ver tanta história, e conhecer um pouco dos nossos antepassados. Sou bisneta de Giuseppe Farinazzo, meu avô Luis José Farinazzo, minha mãe Helena Farinazzo. Amo! 🥰

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  3. Olá, parabéns pelo trabalho!!!! Ainda depois de tantos anos estamos atrás das pegadas de nossos antepassados no Brasil.
    Estou em busca dos passos dos meus bisavós e encontrei esse blog. Tenho notícias de que o meu bisavô ARISTIDES FARINAZZO se casou (acreditamos que novamente) com FILOMENA FARINAZZO em Juiz de Fora. A Certidão de Óbito dele dizia que ele era filho de ANTONIO FARINAZZO e SEVIRA FARINAZZO e que havia nascido em Juiz de Fora. Mas na certidão de nascimento de minha avó, filha única deles, ARILENE FARINAZZO, dizia que se nascimento, mas casaram em Juiz de Fora. Mas alguns relatos (vagos) diziam que eles se casaram novamente no Brasil, pois teriam vindo da Itália no começo do século passado já casados. O meu bisavô, Aristides, foi para Guarujá, onde teve a minha avó, Arilene. Já a minha avó teve 8 filhos e faleceu em 1974. Você tem notícias dessa linhagem: Antonio e Sevira e/ou Aristides e Filomena? Saberia me dizer onde posso encontrar a certidão de casamento deles ? Como a minha avó nasceu em 1937, deveria ser em algum cartório que existisse na região de Juiz de Fora entre 1904 (seu ano de nascimento) e 1937. O Cartório Cobucci não encontrou nada (ainda).

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      1. Legal. Vou procurar sim. Mas como é a oralidade…. As grafias não estão corretas. Antônio Farinazzo se casou com Cezira Sacchetto e nasceu Aristides Farinazzo em 26/04/1904. Ele se casou em Juiz de Fora com Philomena Nogueira em 15/12/1920. O Antônio faleceu em Juiz de Fora em 28/03/1959 com 84 anos. Quem sabe encontramos algum parente vivo por essas bandas! Saber mais sobre o que ele fazia, sua profissão… Aristides Farinazzo, meu bisavô, ajudou a fundar do Sindicato dos Siderúrgicos e Metalúrgicos da Baixada Santista na década de 30. Ainda hoje, após mais de 32 anos de sua morte, ele é lembrado e exaltado.

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  4. Bom dia, sou bisneto de Luiz José Farinazzo e trineto de Giuseppe Farinazzo(nasci
    7 de maio de 1869 em Casale di Scodosia), gostaria de saber se vocês teriam mais informações sobre datas e local de óbito dos mesmos. Desde já, obrigado.

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    1. Olá Lucas: conforme você deve ter visto no meu site, localizei apenas o nascimento de Giuseppe e da mulher Stella Lorenzetto, bem como o casamento deles. Do filho Luiz José só encontrei o batismo em 1902. Casamento e óbito dele foram posteriores ao final do meu recorte temporal. O óbito de Giuseppe seguramente foi após 1942 quando ele morava na Colônia Agrícola da Constança.

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  5. sou bisneta de José farinazzo,sabemos que trouxe 1 filho chamávamos de tio santinho, o tio santinho era irmão de meu avo, que se casou em Ouro Fino MG. O tio Santinho foi o único que veio da Itália com o biso guiusppe Farinazzo que abrasileiraram para jose farinacio. talvez meu biso seja irmão ou primo deste farinazzo

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      1. Olá eu tenho notícias sobre uma das filhas do casal Giovanni Farinazzo e Tereza Pedroni Antônia casou se com o espanhol José Salmeirão e migraram para a região do estado de SP a maioria ainda moram na região do parque do Guarapiranga e tem uns em Piracicaba esses são meus primos

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  6. Olá, vocês teriam informações sobre:

    Marcos Farinazzo, nascimento aproximado 1853, Itália
    Casado com Luiza Corcine Farinazzo

    Agradeço antecipadamente.

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  7. Sou filho de Maria José Farinazo, filha de Giacomo Farinazzo e Elizabetta Saggioro, minha mãe última de 10 irmãos, faleceu em 02/03/2017, morava em Miracema, irmã mais velha dela Joana Maria , nascida na Fazenda Paraíso em 1905, gostaria de saber se tem alguém no Brasil que tem contato com alguém da família na Itália

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    1. Olá Beatriz: há mais de um imigrante do nome. Por favor, informe a época em que seu antepassado viveu em Leopoldina e nome de esposa ou filho para que seja possível identificá-lo.

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  8. Minha tataravó se chamava Maria Luigia Farinazzo, casada com Marco Busollo, originários de Casale di Scodosia, província de Padova. Embarcaram no Porto de Génova em 22/11/1983 no vapor Scrivia. Se estabeleceram em Orleans/SC.

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    1. Olá Ederson: segundo carimbo no passaporte do genearca, os Farinazzo que viveram em Leopoldina saíram de Genova no vapor San George, a 20/12/1886. Não sabemos se tinham parentesco com os que se estabeleceram na Colônia Grão Pará.

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    1. Orlando: segundo anotações no rodapé do batismo de Antônia Maria, ela se casou no dia 10 de fevereiro de 1927 com José Salmerão. Tentei obter uma cópia do casamento, sem sucesso. Gostaríamos de ampliar o conhecimento sobre a trajetória da família que parece ter deixado Leopoldina em 1918. Não sabemos quais filhos de Giovanni Farinazzo migraram para o estado de São Paulo. Caso você possa colaborar, por favor, escreva-nos.

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  9. Prezados, muito obrigado pela resposta. Consegui achar alguns documentos a partir das informações que vocês forneceram aqui.

    Queria saber se vocês têm alguma notícia da Certidão de Óbito de Thereza Pedroni e Giovanni Farinaccio?

    Att.

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    1. Olá Denis: parece que o casal Giovanni Farinazzo e Maria Teresa Pedroni migrou com toda a família para o interior de São Paulo no início da década de 1920.

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  10. Uau, parabéns pelo trabalho.

    Estou à procura dos documentos de minha bisavó, Antônia Farinacio, filha de João Farinacio e Thereza Pedroni. Fiquei bastante animado porque em seu relato consta o nome de Thereza Pedroni. Talvez minha tataravó.

    Minha bisavó, Antônia Farinacio, nasceu dia 17/03/1911 e casou-se em Presidente Alves. Em sua certidão de casamento consta que o mesmo fora realizado em Termas, acredito que seja Tebas, distrito de Leopoldina.

    Algum registro sobre essas pessoas?

    Muito obrigado.

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  11. Olá!
    Que alegria ver seu relato.
    Possivelmente temos correspondências em nosso DNa. Tenho minha árvore genealógica bem avançada e meus ascendentes são de Casale di Scodosia PD. Antonio Pavanello e Rosa Farinazzo, de Casale di Scodosia são meus tetravós (meados de 1800).

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    1. Olá Divina: de fato, alguns Farinazzo que viveram em Leopoldina procediam de Casale di Scodosia. Lá encontrei o nascimento dos filhos de Luigi e Giovanna Giacomello. Mas não tenho referência ao casal citado por você.

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  12. Boa tarde família consta o nome de meu avô Victorio Manoel farinazzo nascido em Leopoldina MG onde teve seu destino o Norte do estado do rio imigramdo para a cidade de laje do Muriaé rj e depois Miracema rj muito bom esta informações porque esta família e muito grande obrigado.

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    1. Nós é que agradecemos pelo contato, Lindomar. Se for possível, gostaríamos de saber os nomes dos filhos de Vitorio Emanuel Farinazzo. Parece-nos que ele saiu de Leopoldina logo após o casamento, em 1931, e os filhos devem ter nascido no estado do Rio.

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  13. Alguém sabe real data ou ano de Casamento de Emílio Sante Carraro com Maria Farinazzo?E também a data e ano de óbito do Emílio Sante Carraro?

    Sou trineta deles.

    Grata

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    1. Olá, Marlu! Sei que já faz muito tempo que perguntou, porém tenho o registro do casamento religioso e do civil deles. Religioso: 03/02/1894. Civil: 26/02/1916. Também sou trineto deles, bisneto de Antonio Carraro e Ana Conegundes Gonçalves.

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  14. Olá, sou neta de Ivone Farinazzo que é filha de João Farinazzo e Ida Risardi.
    João Farinazzo é filho de Alexandre Farinazzo. Gostaria de saber se tem alguma informação do meu parentesco. Obrigada

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    1. Olá Ana Carolina: não tenho os nones de seu interesse em meu banco de dados. Se os seus viveram em Leopoldina, a cidade que pesquiso, informe a época para que eu possa fazer nova busca.

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  15. Olá! Sou Trineta de Emílio Carraro e Maria Farinazzo. Gostaria de saber se vocês sabem onde foi registrado o casamento dele e o número do Livro, Folha e Termo, se possível!!
    E se vocês sabem onde foi registrado o óbito dele (Emilio).. Desde já, obrigada!!!

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  16. Boa noite, estou em procura incessante por documentos ou locais de onde se encontram sobre meus parentes. No caso sou neto de Genecir Farinazzo, filho de Luiz José Farinazzo, este, que é filho de Giuseppe Farinazzo e Stella Lorenzetto. Teria algum email para contato? Qualquer ajuda seria muito bem vinda.
    Desde já, obrigado

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    1. Alexandre: eu não faço pesquisas por encomenda. Se for de seu interesse, faça um relato das buscas que já fez, indicando quais documentos encontrou com os nomes e datas das pessoas envolvidas. Assim eu poderei fazer uma análise e sugerir os próprios passos.

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    1. Conforme expliquei, minha pesquisa foi feita nos livros paroquiais. Geralmente o registro civil é muito posterior e seria necessário fazer a busca pelos índices.

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    1. No primeiro distrito (cidade), há apenas um Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais. Sugiro começar por ele e só em caso de negativa fazer consultas aos cartórios dos distritos de Leopoldina.

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  17. PRECISO DE INFORMACOES OU MESMO PARENTES.
    MEU AVO SE CHAMAVA JULIO
    OS PAIS DELE MEU BISAVO E BISAVO… ANTONIO FARINAZZO E CAROLINA PERSILIANA ROSA
    OS PAIS DE MEU BISAVO … MEU TATARAVO E TATARAVO SE CHAMAVAM.
    SANTOS FARINAZZO E URSULA FARINAZZO.
    SE PUDER ME AJUDAR OU ALGUEM QUE ESTIVER LENDO ESTE POST PUDER SEREI GRATO.

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    1. Prezado Alexandre: seu bisavô casou-se, no religioso, aos dias 13 de janeiro de 1906, em Leopoldina, MG. No assentamento consta que teria nascido lá mesmo. Sugiro que consulte o Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais.

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  18. Bom dia. Sou Tataraneto de Antonio Farinazzo pai de Julio Farinazzo. De leopoldina MG.
    Gostaria de documentos de Antonio ou mesmo parentesco dele. Se alguém puder me ajudar.

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